13 de dez. de 2009

PROSTITUTOS CULTURAIS

Musicas Gospel

A música cristã deveria ser uma das 'chaves' do reino,
mas se tornou umas das chaves de Satanás para iludir os cristãos.

Eu estava tentando encontrar um adjetivo para qualificar os atuais cantores e pregadores que cobram elevadas somas em dinheiro para pregar ou cantar nas igrejas e em conferências promovidas por evangélicos, e achei que “mercador da fé” não é um adjetivo apropriado, porque é simples demais para nominar tais pessoas. Pois bem. Vejo esses exploradores da boa-fé evangélica como prostitutos cultuais – que é a tradução da versão atualizada – para os que se prostituíam junto aos templos pagãos e que depois passaram a se prostituir diante do templo do Senhor em Jerusalém. Porque os prostitutos (as) cultuais mencionados na Bíblia exploravam os que se dirigiam ao templo para adoração oferecendo-lhes um pouco de orgia – orgia sexual revestida de espiritualidade, como alguns desses a que me refiro que falam línguas, profetizam, oram pelos enfermos, são místicos e super espirituais. .. Mas orgiofantes (como os sacerdotes que prestavam culto a Dionísio).
Os prostitutos e prostitutas cultuais, comuns nos templos pagãos passaram a conviver com os adoradores junto ao templo de Jerusalém, indicativo de uma deformação espiritual da nação de Israel. Não estou afirmando que é comum tais pessoas se prostituir de verdade, em orgias sexuais; estou afirmando, isto sim, que sempre que uma pessoa se afasta de Deus, comete prostituição com outros deuses – fato mencionado pelo próprio Deus em várias passagens do Antigo Testamento. Em Ezequiel 16 ele compara Israel a uma menina, que é cuidada por Deus, adornada e preparada para ser esposa, mas se prostitui com os povos vizinhos.
Deus se antecipou ao que poderia acontecer e recomendou a Moisés: “Das filhas de Israel não haverá quem se prostitua no serviço do templo, nem dos filhos de Israel haverá quem o faça… Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus (Dt 23.17-18). O que se vê hoje no Brasil é uma orgia espiritual, uma masturbação coletiva praticada por cantores e cantoras, pregadores e pregadoras, que não conseguiram fazer sucesso no mundo e encontraram na igreja um filão de negócio; o caminho para o enriquecimento à custa da espiritualidade dos irmãos.
Imagine o Lázaro da Bíblia, que Jesus ressuscitou dos mortos gravando seu cd e saindo pelo mundo a pregar nas igrejas, usando os recursos para comprar bens e imóveis em Atenas, Roma e Jerusalém. Imagine Dorcas, relatando sua ressurreição e insinuando aos irmãos por onde pregava que precisava de dinheiro para comprar máquinas de costura a fim de ajudar os pobres com maior eficácia, lucrando com a bênção alcançada. Eles seriam excluídos do rol de membros do céu pelos apóstolos. Pois sei que esses excrementos espirituais – e não há palavra melhor para descrever tais pessoas – cobram preços exorbitantes para pregar e cantar. Eu estava numa cidade pregando o evangelho e em várias cidades daquele Estado os irmãos se mobilizavam para ouvir o ex (que deve ter fracassado no mundo) cujo preço varia de 20 a 35 mil reais por apresentação. Este cantor que explora a espiritualidade do povo deve ganhar, pelo menos, com a agenda cheia em torno de cem mil reais por semana! Sim, porque fazem sucessos os ex-, sejam ex de quaisquer espécies. Ex que tocou na famosa banda do mundo; ex- que se prostituía com drogas, mas agora se prostitui com dinheiro. Prostituem-se com a fé. Sim, porque quais prostitutos cultuais do AT usam da espiritualidade para fazer orgia com o povo com o fim de levar o povo a se alegrar, enquanto eles ficam ricos.
Uma denominação pentecostal nutriu, alimentou e criou um pregador que cobra o exorbitante preço de quinze mil reais por pregação e nunca tomou uma atitude corretiva e disciplinar quanto a seu enriquecimento e vida pessoal; ao contrário, alimenta o sucesso desse mercador de dons. Balaão se sentiria envergonhado!
Assim, quando viajo pelo Brasil sinto no ar o odor fétido que eles deixam por onde passam; o odor da prostituição espiritual, o cheiro nauseabundo que costumam exalar os espiritualmente mortos. Que se prostituem espiritualmente e que levem pastores, líderes e povo à prostituição com eles é inegável, e não é de se duvidar de que se prostituam literalmente em seus confortáveis quartos de hotel. Pregadores e cantores que fazem exigências incomuns; que não aceitam fazer uma refeição na casa de irmãos; apenas em restaurantes que servem a La Carte. Que não se contentam com os bons hotéis e se não houver os melhores, recusam-se participar de eventos a menos que suas exigências sejam atendidas.
Os culpados são os líderes que atraídos pela ganância financeira esperam obter lucros com os gananciosos. Certamente porque muitos pastores, apóstolos e líderes se prostituíram espiritualmente, empolgados com as riquezas deste mundo, sonhando com mansões no litoral brasileiro e nas famosas cidades dos Estados Unidos.
Que posso dizer? Afirmar que alguns desses pastores que apóiam tais cantores e pregadores, juntamente com estes sejam descendentes de Balaão – que se prostituiu e usou de seus dons para ensinar Balaque a armar ciladas para os filhos de Israel – seria ofender o profeta do Antigo Testamento, que por seu pecado foi morto por Josué. Quem sabe possuem o DNA de Judas, ou são da mesma linhagem espiritual que vendem o nosso Senhor em troca das benesses de Mamom. Pedro e Judas descreveram tais cantores, pregadores e pastores com adjetivos pouco recomendáveis, afirmando que estes “andam em imundas paixões e menosprezam qualquer governo. Atrevidos, arrogantes, não temem difamar autoridades superiores…
Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia, quais nódoas e deformidades, eles se regalam nas suas próprias mistificações, enquanto banqueteiam junto convosco; tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado, engodando almas inconstantes, tendo coração exercitado na avareza, filhos malditos; abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça… Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas”
Por mistificações o apóstolo está se referindo aos que usam dos dons espirituais para se sobrepor aos demais; eles têm dons, são místicos e falam como se uma nuvem de transcendência divina repousasse sobre eles.
Faz-se necessária uma limpeza na igreja, a Casa de Deus, como fizeram Asa e Josafá. Asa tirou de cena sua própria mãe e “removeu os prostitutos cultuais” que usavam o templo como local de prostituição. Josafá ainda precisou intensificar a reforma, porque, de tempos em tempos os aproveitadores da boa vontade do povo; os exploradores da espiritualidade das pessoas, tais como eram os filhos de Eli aparecem na igreja de Deus (1 Rs 15.12; 22.47).
Uma igreja rameira serve de alcova para os exploradores da espiritualidade do povo. E Deus haverá de limpar sua igreja.
By Pastor João A. de Souza filho

1 de dez. de 2009

PROFECIAS MESSIÂNICAS

O remanescente X as doutrinas da besta

A Batalha Final
A Batalha Final

Por muito tempo têm se falado no meio judaico messiânico e cristão sobre o governante que fará o mundo se dobrar diante de seu poderio militar, e com sua fúria tentar destruir o povo santo(kadosh, separado). Será que o tempo já chegou? Será a besta mesmo um único governante, uma nova doutrina, um sistema de valores ou o terrorismo?

O Retorno do Messias(Mashiach)

O Retorno Eminente do Mashiach Yeshua
O Retorno Eminente do Mashiach Yeshua

Profecia do Livro de Zacarias cap. 12 a partir do versículo 4
fala claramento sobre o retorno do Messias e a conversão de Israel.

A misericordia de Deus para com o seu povo Israel. A salvação de Judá que hoje representa a maior parte dos habitantes de Israel e sua expanção para as tribos expalhadas pelo mundo.

Sinais do fim, o mau que vem do norte.

Porque eis que eu convoco todas as famílias dos reinos do norte, diz o SENHOR; e virão, e cada um porá o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, e contra todos os seus muros em redor, e contra todas as cidades de Judá.

Jeremias 1:15

A Volta do Mashiach em Jerusalem

Profecia do livro de Zacarias a respeito da intervenção do Mashiach na luta cruel das nações contra Jerusalem e Israel. Zacarias cap. 14

EIS que vem o dia do SENHOR, em que teus despojos se repartirão no meio de ti. 14:1

Lista de Profecias Cumpridas em Yeshua Hamashiach

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O Filho do Altíssimo
Profecia: Salmo 2:7
Cumprimento: Mateus 3:17

Um Descendente da Tribo de Judah
Profecia: Gênesis 49:10-12
Cumprimento: Mateus 1:2-16; Lucas 3:23-33; Hebreus 7:14

Filho de Davi, da linhagem de Jessé
Profecias: Isaías 11:1,10; Jeremias 23:5; Jeremias 33:14-16
Cumprimentos: Mateus 1:1; Atos 13:22-23; Romanos 1:2-4; Romanos 15:12

Nasceu em Belém

ESTUDOS BIBLICOS

Quando a esperança findou o que devemos fazer?

Nestes últimos tempos da história atual da humanidade, parece que há muito o que se refletir a respeito desta pergunta. Muitos foram açoitados por enfermidade terríveis e estão a beira da morte, outros já até morreram, outros atolados em dívidas como em uma areia movediça que os engole a cada dia.

Quando nasceu o Mashiach Yeshua?

Bem depois de ser questionado já algumas vezes a respeito do nascimento de Yeshua Hamashiach resolvi fazer um pouco de ordem nas poucas pistas que as escrituras nos dão a respeito de quando o nosso Mashiach nasceu.

A Presença do Altíssimo

Há muitas palavras que expressam a presença de Deus.

A Arca da Aliança

A Arca da Aliança
A Arca da Aliança

A Arca da Aliança é talvez o maior símbolo da presença do poder de Deus em um objeto físico. Ela foi construída por ordem direta de Deus a Moisés, veja a referência.

Exôdus

"Depois porás na arca o testemunho, que eu te darei. 25:16
Também farás um propiciatório de ouro puro; o seu comprimento será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio. 25:17"

Este Mundo Tenebroso

Quando Yeshua Hamashiach declara:
"E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. João 3:19"

Submissão Feminina

Por: Márcia Hochmann

Na ótica divina da criação, homem e mulher estão no mesmo nível. Os textos de Gênesis dizem que ambos foram criados à imagem e semelhança de D-us. Ele mandou que crescessem, multiplicassem e cuidassem da terra.

O Servo fiel

Por: Marcia Hochmann

"Muito bem servo bom e fiel! Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei." (Mt 25,21).

Esta é uma história de um Investidor que confiou os talentos aos servos.

E quanto Adonai investiu em você?

Carne de Porco

Nenhuma coisa abominável comereis. (Deut. 14:3 a 8)

A carne de porco

Estamos na Graça ou na Lei?

Autoria: Márcia Hochmann

Um dos maiores equívocos atualmente da igreja de Yeshua (Jesus Cristo) é com respeito a Torah e a Graça.

Deus sempre salvou e sempre salvará pessoas em todas as épocas e lugares pela Graça, por meio da fé. Em Bereshit (Gênesis) 6.8 - Noé, porém achou GRAÇA aos olhos do Senhor.

· O que é Graça ? O que é: “estar debaixo da Graça de Deus”?

ESTUDOS BIBLICOS

Gog e Magog em direção ao fim

Há quem diga que estamos prestes a uma Terceira Guerra Mundial e há vestígios de que isto é verdade. Os EUA com razão tem ameaçado um possível ataque ao Irã, um país anti-democrata que deseja por em risco a nação de Israel e qualquer uma de suas outras vizinhas querendo impor a chamada Revolução Islâmica dos Aiatolás.

Aquilo que não vai por força vai por mais força ainda.

A importância da Intercessão em momentos críticos.

Ontem ( 02.08.2007 ) ouvi pelas rádios em Israel uma triste notícia, um menino de apenas 8 anos teria sido arrastado por uma corrente no Mar Morto e estava desaparecido, a notícia chegou aos meios de comunicação por volta das 21:30 e o menino já estava desaparecido desde as 21:00 hs.

A Presença de Deus - Shkhináh

Há muitas palavras que expressam a presença de Deus. A principal delas é Shekhiná, esta palavra é utilizada amplamente em toda a Bíblia, o "kh" pode ser pronunciado como "rr" do Rio de Janeiro mais forte mente espirado.

As Quatro Leis Espirituais

Caro leitor, estaremos apresentando nesta matéria as Quatro Leis Espirituais, que podem dar ao homem o conhecimento básico para conhecer a Deus, o propósito que Ele tem para a sua vida e seu plano maravilhoso de redenção para restaurar a cada um de nós. Somente entre neste artigo se você realmente desejar uma aproximação real com Deus.

Escatologia Messiânica

Sinais dos Tempos

Após 2.000 anos de história cenários e personagens bíblicos ficaram completamente fora da história mundial, este foi o tempo dos gentios, mas agora, bem debaixo de nossos narizes estão se revelando cada vez mais evidências do retorno do Mashiach Yeshua.

Revestindo-se de poder - Preparando-se para o Fim

O Mashiach Yeshua nos promete, que nós seus servos, adoradores de Adonai, o Pai, podemos ser revestidos de autoridade e poder afim de cumprir nossas tarefas individuais e coletivas acerca do Reino de Deus, afim de preparar o Mundo para o Reino Milenar do Mashiach Yeshua.

Lucas 24:45-53

Quando a dor é mais forte do que a vitoria כאשר הכאב חזק מהשמחה

O que devemos fazer quando a dor ou o sofrimento que sentimos supera a vitória ou a alegria?

Imposição de Mãos - Recebendo a Cura.

Por muitos anos questionei em minha vida a cerca da operação do Senhor ( Yeshua ) em curar enfermidades na minha vida e na das pessoas que me cercam. Por muito tempo desejei experimentar a cura e muitas vezes me senti frustrado com a lentidão e a fraqueza, mas que no final das contas, esta vinha de uma forma ou de outra, ou seja por intervenção puramente divina ou da medicina.

Carreira Profissional Versus Chamado

Hoje em dia, quase nem se fala em chamado.

Yeshua ( Jesus ), o Messias Divino

"E sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; olharão para mim, a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito, e chorarão por ele, como se chora amargamente pelo primogênito" (Zc 12.10, 500 a. C.).

ESTUDOS BIBLICOS

Estudos Bíblicos

A Lição de Galatas 6:6

“Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui”. 01. O sentido do versículo é que aquele que é instruído na palavra, reparta coisas boas com aquele que o instrui! O discípulo, o aluno, a ovelha em relação ao seu instrutor, ao Mestre, ao Pastor. Pastorear é, basicamente, dar alimento ao rebanho.

MaHanêh e Mil’Hamáh

Guerra na Faixa de Gaza
Guerra na Faixa de Gaza

O Salmo 27, de Davi, constitui um dos mais belos cânticos de fé e um antídoto forte e poderoso contra o medo, o receio, a dúvida, o desânimo, a fraqueza, a insegurança e outros identificados e desafiantes gigantes da alma. De início, o salmista proclama confiantemente: יְהוָה אוֹרִי וְיִשְׁעִי מִמִּי אִירָא

Israel, o ponteiro do relógio de Deus!

Relógio de Sol
Relógio de Sol
Pode-se dizer que o mundo gira, dia e noite, em torno de Israel. Nos acontecimentos do Oriente Médio, Israel – Jerusalém sempre estão em foco e, na perspectiva bíblica, tal posição se intensificará cada vez mais: “farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que carregarem com ela certamente serão despedaçados e ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra.” (Zacarias 12:3).

O meat meat de Deus

O tecido costurado a mão é valorizado de forma especial, pois se constrói ponto a ponto. Os olhos da costureira acompanham, lenta e pausadamente, cada movimento da agulha que, nem por um rápido momento, escorrega da sua mão visto que o propósito está definido na sua mente quanto à tarefa a se executar e, pouco a pouco, gradativamen

Trifena e Trifosa

A familiaridade com os diversos nomes torna-se algo comum para todos nós. Mas, aqui ou acolá, deparamo-nos com nomes estranhos ou mesmo exóticos que nos fazem pensar o porquê deles, especialmente na nossa língua pátria. Se for num idioma estrangeiro, dizemos logo: “é nome estrangeiro” e fica justificado o estranho som aos nossos ouvidos.

A Festa dos Tabernáculos

01. As raízes do cristianismo bíblico, evangélico, está no judaísmo. Deus fez parar por um instante a história de Israel, para criar espaço para os gentios (goim) Romanos 11:25 - Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.

Dois Momentos do "Lembrar" de Deus

Dr. Agnaldo L. Sacramento

Deparamo-nos sempre com a declaração bíblica de que “Deus se lembrou” de algum compromisso da sua parte. Assim, vêm, à tona, declarações como as que se seguem: “lembrou-se Deus de Noé” (Gênesis 8:1), “me lembrarei do meu concerto” (Gênesis 9:15), “Deus se lembrou de Abraão” (Gênesis 19:29), “lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó” (Êxodo 2:24). E, em outro sentido, “e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).

Dar-te-ei dois mil cavalos

A. O INTERVALO ENTRE A PROMESSA E O MILAGRE


Dr. Agnaldo L. Sacramento

“Dar-te-ei dois mil cavalos se tu preparares dois mil cavaleiros para eles” (IsaÍas 36:8). וְאֶתְּנָה לְךָ, אַלְפַּיִם סוּסִים--אִם-תּוּכַל, לָתֶת לְךָ רֹכְבִים עֲלֵיהֶם. (Fonética: “ Vê-Etenâh lê-Há alpâim sussîm, im-tuHal latét lê-Há rêHavim aleihêm). Há um verdadeiro treinamento de fé no espaço ou intervalo entre a promessa e o milagre, o acontecer daquilo que foi prometido. O primeiro exemplo bíblico está na vida de Abraão. Deus o chama de Ur dos Caldeus, da sua terra e parentela e lhe faz promessa. Ele pronta e fielmente obedece. No verso 4 do capítulo 12 de Gênesis, lemos: “Assim partiu, como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de 75 anos, quando saiu de Harã”. A inquietude que sempre mexia no coração de Abraão era o fato de não ter herdeiro e, por consegüinte, já esboçava uma solução: “Eis que não me tens dado semente, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro”, Gênesis 15:1-3. Deus prontamente apresenta-lhe a solução: “mas aquele que de ti será gerado, esse será o herdeiro”(v.4).

Triunidade X Trindade

Muito já foi publicado a respeito da Triunidade ou da Trindade, seria Adonai mais de um contrariando sua própria palavra? De forma alguma, uma simples análise de importantes textos sobre o assunto e uma reflexão pode desfazer toda sombra de dúvida.

Veja o que a própria escritura declara a respeito:

O Tabernáculo

Os hebreus foram sujeitos à escravidão egípcia durante 430 anos. Em Êxodo, capítulo 3, Deus ouve o clamor do seu povo e chama um homem chamado Moisés. Deus fala com Moisés na sarça ardente, e diz para Moisés que vá até Faraó, Rei do Egito e simplesmente lhe falar: “deixe o meu povo ir”. (Ver Ex 3:12).

JUDAISMO

Judaísmo

Muro das Lamentações

O Muro das Lamentações, ou Muro Ocidental, (Kotel HaMa'aravi הכותל המערבי em hebraico), é o local mais sagrado do judaísmo.

Trata-se do único vestígio da esplanada do antigo templo de Herodes, erigido por Herodes o Grande no lugar do Primeiro Templo de Jerusalém inicial que foi destruído por Tito no ano de 70.

Mikveh

Mikveh ( mikvah ou, ambos também escrito sem o termo - "h" ) ( em hebraico: מִקְוֶה ou מקווה, Modern Miqva Tiberian Miqwāh; plural: mikva'ot ou mikves hebraico: מִקְוֶוֹת ou מִקְוָאות) é um banho ritual destinado para a efeitos de imersão ritual do judaísmo.

O Shofar

O Shofar do Templo
O Shofar do Templo
Shofar

Shofar (do hebraico שופר shofar ) é considerado um dos instrumentos musicais e de sopro mais antigos conhecido até o dia de hoje. Somente a flauta do pastor – chamada Ugav, na Bíblia – o iguala em idade (de acordo com algumas opiniões), mas não tem função em serviços religiosos nos dias de hoje como havia no passado.

Calendário Judaico das Festa Biblicas 2008 - 2015

Feriados judaicos, 2008-2015

Aqui estão as datas dos feriados judaicos, incluindo Purim, Pessach, Shavuot, Rosh Hashanah, o Yom Kippur, Sucot, Shemini Atzere

Casamento Judaico.

Alianca de casamento
Alianca de casamento

A Cerimônica do casamento judaico é chamdo de
Hupá veKidusin חופה וקידושין

O termo Hupá veKidushin têm sua orígem na tradição judaica como os pasos que são feitos pelo homem e a mulher, de acordo com a tradição judaica para que sejam conhecidos como casados.

Tshá b'Av - Dia da Queda do Templo

Destruição do Templo
Destruição do Templo

Hoje se lembra em Israel o Tshá be'Av, ou seja o nono dia do mês de Av, dia que segundo a tradição judaica foram destruídos os dois templos de Jerusalém, o primeiro construído por Salomão e o Jerusalem" t

Contribuição para o Midrash sobre a Parashá RÊE – in Devarim

Contribuição para o Midrash sobre a Parashá RÊE – in Devarim (Deuteronômio) 11:26 a 16:17

do Mashiach ou, do Rabi desconhecido

pelo Rav Nardella-Dellova, Pietro

O QUE É UMA CONGREGAÇÃO JUDAICO-MESSIÂNICA

O que é uma Congregação Judaico-Messiânica?

É uma Congregação (Igreja, Assembléia ou Sinagoga) de pessoas crentes (judeus e não-judeus) em Yeshua Há Mashiach (Jesus, o Messias de Israel).
O Judaísmo Messiânico não é um movimento novo, pois, Yeshua e seus discípulos, sendo judeus, iniciaram o anuncio da B´rit Hadashá (Nova Aliança), as Boas Novas ou o Evangelho, sem desprezar os ensinamentos da Tanach, que se compõe da Torá (o pentateuco), dos Neviim (os profetas) e dos Ketuvim (livros históricos e sabedoria), ou seja, o Antigo Testamento.
Assim, como na Igreja primitiva, numa Congregação Judaico-Messiânica, os judeus e seus descendentes vivem como judeus, guardando os ensinamentos e tradições da Tanach e da Nova Aliança. Um dos grandes erros do cristianismo foi forçar os judeus a renunciarem sua fé para se converterem ao cristianismo, pois eles poderiam crer em Yeshua professando sua fé no Antigo Testamento. As Escrituras nos mostram que os judeus podem e devem continuar vivendo como judeus, porém, crendo no Messias Yeshua, como Salvador e Senhor. Por outro lado, os gentios (não judeus) devem crer no Senhor Yeshua, porém continuando a viver na condição de não-judeus, dando a estes a opção quanto ao seu estilo de vida que pode ser messiânico ou não, isto é, de acordo com a Torá.

Em resumo: ESTAMOS DEBAIXO DA GRAÇA, MAS A LEI NOS traz qualidade de vida, segurança, melhor entendimento e plenitude para vivermos pela Graça.

O Judaísmo Messiânico é autenticamente um judaísmo bíblico, pois considera o Pai Abraão, Moisés, David, os profetas e suas profecias se cumprindo através da Pessoa de Yeshua, o Messias de Israel.

A partir do século terceiro é que criou-se um cristianismo distinto e separado radicalmente de suas raízes judaicas, que perseguiu e promulgou ter substituído o povo judeu, como povo escolhido.
A Congregação Judaico-Messiânica Har Tzion é reconhecida pela UMJC (União das Congregações Judaico-Messiânicas) com sede nos EUA, que reúne mais de 100 Congregações espalhadas pelo mundo.

EM QUE CREMOS

Cremos nas Sagradas Escrituras, a Bíblia completa, inteiramente inspirada por D-us, infalível, de suprema autoridade e de suprema fé e conduta; Cremos num único D-us, hierarquicamente, Pai, Filho e Espírito Santo ( Ruach HaKodesh);
Cremos ser Jesus de Nazaré, Filho Unigênito de D-us, nascido de uma virgem em Belém, Israel, como sendo o Messias de Israel, segundo menciona o Novo Testamento, nosso Senhor e Salvador, que veio ao mundo como Ben Yosef, Filho do Homem, único mediador entre o homem e D-us, morreu e ressuscitou, salvando todo aquele que nEle crê e que voltará em breve em Israel como Filho de David, como Rei dos reis, de onde reinará e julgará os homens;
Devido a queda de Adão, criado à imagem e semelhança de D-us, a humanidade tornou-se corrupta e distanciada de D-us. A salvação eterna, dom de D-us, tem sido providenciada ao homem somente pela graça e pela morte vicária de Yeshua, Jesus, O Messias. A fé é o único meio pelo qual o crente se apropria da salvação através da Sua morte. Cremos na unidade e na comunhão da Igreja, como Corpo do Messias, e sua vitória através da santidade, testemunho e fruto do Espírito.

QUAL É A DIFERENÇA DO JUDAÍSMO MESSIÂNICO E O JUDAÍSMO TRADICIONAL?

O Messiânico acredita em Yeshua, como O Messias, Senhor e Salvador, que veio e que voltará, segundo relatam tanto o Novo como o Antigo Testamento. No Judaísmo Messiânico todos costumes e tradições precisam estar fundamentados na Bíblia. O Judaísmo tradicional ensina que além do Tanach (Velho Testamento), o Talmuld também é a Eterna Palavra de D-us, e que a B´rit Hadashah (Novo Testamento) falta esta autoridade e que Yeshua não é o Messias. Além disto, possuem tradições e alguns costumes que não estão fundamentados só nas Escrituras.

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE JUDAÍSMO MESSIÂNICO E O CRISTIANISMO TRADICONAL?

A Bíblia é a mesma, o Messias é o mesmo. Mas, segundo as Escrituras, a Igreja gentílica não substituiu o povo de Israel. Israel continua sendo Israel, povo escolhido, com mandamentos, estatutos e ordenanças específicos e eternos. A Igreja gentílica foi enxertada nesta Oliveira (Israel) e passa a ser co-herdeira das promessas. O judeu messiânico vive debaixo da graça, mas tem a responsabilidade de um estilo de vida de acordo com a Torá, costumes e tradições bíblicas e judaicas, que não foram abolidos nem por Yeshua e nem pelos apóstolos do primeiro século. No início, os gentios viviam juntos com os judeus messiânicos. Mas, nos meados do terceiro século, o cristianismo tradicional rompeu radicalmente com o judaísmo, e até hoje, inclusive no meio evangélico, estes fatos e seu papel junto à nação de Israel são ignorados pela maioria das Igrejas que vivem separadas dos da casa de Israel( Beth Israel ) e muitas vezes alheias às profecias futuras, desconhecendo sua reconexão com este povo e necessidade da restauração dos fundamentos e raízes judaicas da fé cristã.
O judaísmo messiânico tem funcionado como uma "ponte" para unir de novo a Igreja gentílica às suas raízes judaicas. Judeus e gentios crentes juntos é o propósito final de D-us, segundo as Escrituras. O verdadeiro Judaísmo Messiânico prega a unidade e a comunhão com a Igreja gentílica.

PODE UM GENTIO CRENTE FREQÜENTAR UMA CONGREGAÇÃO JUDAICO-MESSIÂNICA?

Sim, pode. Porém, ele tem a opção (não obrigação) de continuar vivendo como gentio, tendo um estilo de vida messiânico ou um chamado para trabalhar com a Casa de Israel( Beth Israel ). O que não deve ocorrer, segundo as escrituras, é um judeu crente viver como gentio, pois ele estaria negando o chamado irrevogável de D-us para os judeus junto às nações.

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23 de nov. de 2009

TRÁGICO ENGANO DE ISRAEL



NOSSO TRÁGICO ENGANO


Escrito por Rachmiel Frydland


Traduzido por Ruth Julieta Pereira da Silva




Os anais da História estão repletos de fatos e estórias de tragédias que aconteceram
como conseqüência de engano de identidade. Nas Escrituras Hebraicas estas tragédias
começaram com a estória de Lameque, que conta para suas esposas sobre um
acontecimento trágico, dizendo: "Ada e Zilá, ouvi-me; vós, mulheres de Lameque,
escutai o que passo a dizer-vos: Matei um homem porque ele me feriu; e um rapaz
porque me pisou" (Gênesis 4:23).

De acordo com as interpretações tradicionais, Lameque foi caçar e em vez de matar o animal,
ele matou, sem querer, seu próprio filho. Que trágico engano de identidade! Então,
temos a estória de José, que foi acusado injustamente pela esposa de Potifar e sofreu
encarceramento durante muitos anos.

Uma tradição judaica, registrada no Targum aramaico, no livro de Ester, conta-nos
que por muitos anos Salomão foi destronado como rei em Jerusalém e um demônio
chamado Ashmadai reinava disfarçado no lugar de Salomão, enquanto o verdadeiro
rei ia de cidade em cidade clamando nas palavras de Eclesiastes 1:12: "Eu, o
pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém". Igualmente, há uma estória popular
do príncipe e do mendigo, que temporariamente disfarçado com as roupas do príncipe,
foi príncipe enquanto o verdadeiro príncipe tornou-se um mendigo.

Uma estória mais recente conta que Fritz Kreisler, o violinista, estava em Hamburgo
uma noite, com uma hora vaga para gastar antes de tomar o navio para Londres,
onde ele teria de tocar na noite seguinte. Então, ele foi até uma loja de instrumentos
musicais. O proprietário pediu para ver o violino que ele carregava sob o braço e então
desapareceu por um momento e voltou com dois policiais. Um deles colocou sua
mão no ombro de Kreisler e disse: "Você está preso!" "Por quê?" perguntou o Sr. Kreisler.
"Você está com o violino de Fritz Kreisler". "Bem, eu sou Fritz Kreisler".
"Vamos, vamos!" disse o policial "Você não pode pull that on us. Vamos para a
delegacia". O Sr. Kreisler se livrou de ser preso ao encontrar um disco com sua
música na loja e pediu para lhe dar seu violino de volta e então ele tocou aquela mesma música.

Há muitos incidentes sérios, com tais enganos de identidade, na história do nosso povo.
Um deles, especialmente, foi quando Israel pediu para Arão fazer o bezerro de ouro e
identificá-lo com o D-us de Israel, dizendo: "São estes, ó Israel, os teus deuses,
(ou literalmente "Este é seu D-us"), que te tiraram da terra do Egito". Quinhentos anos
se passaram e uma outra enorme tragédia aconteceu ao nosso povo quando o atraente,
física e mentalmente, Absalão, persuadiu o povo de Israel a segui-lo e a rejeitar seu pai,
o rei Davi. Novamente centenas do nosso povo pereceu por causa deste engano.
A estória completa está registrada nas Escrituras Hebraicas em 2 Samuel capítulos 17 e 18.

O ENGANO SOBRE A IDENTIDADE DO MESSIAS

Será que a maior parte do nosso povo poderia também cometer um engano ao identificar
o Messias? Certamente temos cometido erros a este respeito.

A estória de Simão Bar Kosiba, que alegava ser o Messias em 135 d.C.,
é muito conhecida. Durante muito tempo tínhamos só um conhecimento
fragmentado dele, baseado numas poucas moedas e algumas referências
sobre ele no Talmud. Uma vez que ele também era conhecido como
Bar Kochba, alguns estudantes de História pensaram que este fosse o
seu verdadeiro sobrenome, o qual mais tarde foi mudado para Bar Kosiba,
quando os líderes judeus se convenceram de que ele não era o Messias
(a palavra Kosiba pode estar relacionada à raiz hebraica de koseb ou
kozev, que significa mentira, mentir ou mentiroso). No entanto, com
os novos achados arqueológicos em Israel, incluindo uma quantia de
cartas que Simon Bar Kosiba escreveu a vários comandantes, sabemos
com certeza que seu verdadeiro nome era Simão Bar Kosiba - Simão da
cidade ou município de Kosiba. Os líderes de Israel, no entanto, ficaram
tão impressionados com suas vitórias temporárias sobre os romanos
e com suas perseguições a aqueles judeus que criam em Jesus de
Nazaré, que até mesmo a maior autoridade rabínica daquele tempo,
Rabi Akiba, referiu-se às Escrituras de Números 24:17 a ele, onde
as profecias de Balaão dizem: "Uma estrela procederá de Jacó,
de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e
destruirá todos os filhos de Sete".

A palavra hebraica para estrela é Kochab; conseqüentemente,
os líderes judeus começaram a se referir a este homem como
Simão, a Estrela - Shimeon Bar Kochba. Quão amarga foi a
decepção deles a respeito deste homem a quem tanto admiraram
até mesmo quando ele se vangloriou ao dizer que não precisava
da ajuda de D-us e que tudo o que ele queria de D-us era que
Ele não ajudasse seus inimigos! Somente depois de sua completa
derrota que nossos líderes judeus se deram conta de que o seu
verdadeiro sobrenome, Bar Kosiba, deveria ter sido um aviso para
eles e seus olhos teriam sido abertos para a falsidade de suas
alegações. Talvez o Senhor Jesus o tivesse em mente quando
advertiu Seus discípulos dizendo: "Eu vim em nome de meu Pai,
e não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome,
certamente, o recebereis" (João 5:43).

SERÁ QUE PODEMOS NOS ENGANAR NOVAMENTE?

Sim, podemos estar enganados novamente, especialmente se
preferirmos seguir a visão humana sobre o Messias em vez
da visão revelada de D-us em Sua Palavra. A maioria dos
exegetas judeus ortodoxos segue a visão de Maimonides,
o grande filósofo do século XIII. A visão dele é de que
os sinais do Messias são que Ele irá lutar as batalhas
de Israel e ser vitorioso e irá forçar os judeus a guardarem
a Torah (Lei Mosaica) assim como foi interpretado pelos
rabinos (Halacha). Neste caso, qualquer dos líderes militares
israelitas bem sucedido poderia alegar ser o Messias, sendo religioso.

Mas, não estaremos enganados se aceitarmos o pleno ensinamento
da Palavra de D-us e procurarmos pelos sinais do Messias. Eles são
claros com relação à identidade do Messias. O Messias deve cumprir
a figura que os profetas desenharam dEle. Vamos alistar apenas alguns exemplos:

O Messias deverá ter um nascimento sobrenatural como está registrado em Isaías 7:14:

Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá
e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel (D-us conosco).

O Messias deverá nascer em Belém como foi profetizado por Miquéias em 5:2:

E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá,
de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade.

O Messias deverá realizar obras sobrenaturais como previsto em Isaías 35:5-6:

Então, se abrirão os olhos dos cegos, e se desimpedirão os ouvidos dos
surdos; os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará;
pois águas arrebentarão no deserto, e ribeiros, no ermo.

O Messias deverá morrer como expiação pelo pecado como foi
descrito em Isaías 53:5-8:

Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas
nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele,
e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados
como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez
cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado,
mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha
muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor
foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado
da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido.

As mãos e os pés do Messias deverão ser perfurados como foi profetizado no Salmo 22:16:

Cães me cercam; uma súcia de malfeitores me rodeia;
traspassarem-me as mãos e os pés.

O Messias também deverá ser ressuscitado dentre
os mortos como predito pelo rei Davi que disse:

Pois não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o
teu Santo veja corrupção. Tu me farás ver os caminhos da vida;
na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias
perpetuamente (Salmo 16:10-11).

O Messias deverá vir antes que o Segundo Templo seja destruído
por Tito. O arcanjo Gabriel esclareceu isto a Daniel quando revelou a
ele o que aconteceria depois que o Messias viesse. Então falou a Daniel:

Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará;
e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário (9:26).

Os comentaristas que seguem a exegese de Rashi, onde a
palavra hebraica Moshiach (Messias) se refere ao rei Agripa,
que morreu antes de Tito conquistar e destruir o templo, confirmam
que esta profecia deveria ser cumprida antes de 70 d.C. Mas não
poderia ser o rei Agripa! O arcanjo Gabriel, com certeza, não
o nomearia com o título de Messias. Ele nem mesmo era da
semente de Davi, mas um descendente dos odiados Antipátride
e Herodes, um rei devasso que fazia tudo que podia para agradar aos romanos.

De acordo com as Escrituras, o Messias ganhará a obediência
de grande proporção de não judeus. Portanto, o patriarca Jacó predisse que:

O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés,
até que venha Silo; e a ele obedecerão os povos (gentios) (Gênesis 49:10).

Ele deverá ser uma Luz para os gentios conforme Isaías 49:5-6:

Mas agora diz o Senhor, que me formou desde o ventre
para ser seu servo, para que torne a trazer Jacó... a ele...
Sim, diz ele: Pouco é o seres meu servo, para restaurares
as tribos de Jacó e tornares a trazer os remanescentes
de Israel; também te dei como luz para os gentios, para
seres a minha salvação até à extremidade da terra.

Israel aceitará o Messias, "Aquele que foi traspassado":

E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém
derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para
aquele que traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia
por um unigênito e chorarão por ele como se chora amargamente
pelo primogênito (Zacarias 12:10).

A SOLUÇÃO DE SUA IDENTIDADE

Estas são apenas algumas das marcas de identificação do
Messias descritas pelos profetas e pelos patriarcas. Não
deve haver agora mais nenhuma dúvida em sua mente de
que estas profecias foram totalmente cumpridas em Jesus
de Nazaré. No decurso dos últimos dezenove séculos,
centenas de milhares do nosso povo chegaram a crer em
Sua messianidade por causa destas e outras provas. Milhões
de gentios abandonaram seus ídolos de madeira e pedra e suas
filosofias feitas pelo homem e confiaram no D-us de Israel,
nosso próprio Messias judeu, e creram em nossas Escrituras
judaicas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

Com certeza, este é o momento para nós clamarmos juntos
com Seus primeiros seguidores judeus, dizendo: "ACHAMOS AQUELE
DE QUEM MOISÉS ESCREVEU NA LEI, E A QUEM SE
REFERIRAM OS PROFETAS: JESUS, O NAZARENO, FILHO DE JOSÉ" (João 1:45).

Extraído do site: http://www.beitmashiach.org

4 de nov. de 2009

CHAMADA DA MEIA NOITE

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Se todo esse conceito da Nova Ordem Mundial é novo para você, sugerimos que comece sua leitura pelos seguintes artigos, que são transcrições do nosso antigo programa de rádio:

CE1040, "A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições - Parte 1 de 4"
CE1041, "A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições - Parte 2 de 4"
CE1042, "A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições - Parte 3 de 4"

CE1043, "A Nova Ordem Mundial Lutando Contra as Restrições - Parte 4 de 4"

CE1076, "Compreendendo os Planos Finais da Nova Ordem Mundial"

CE1010, "Nossos Filhos na Nova Ordem Mundial"
CE1086, "Compreendendo os Segredos das Trevas - Proteja seus Filhos"

CE1083, "As Sete Virtudes Pagãs, Segundo a Bíblia Satânica"

CE1087, "A Rápida Degradação Espiritual Indica a Proximidade do Julgamento Físico"

CE1009, "O Paganismo da Maçonaria"

CE1011, "Atividades Satânicas das Sociedades Secretas"

CE1073, "O Vaticano e as Sociedades Secretas em Busca da Nova Ordem Mundial"

CE1008, "A Adoração à Virgem Maria e às Deusas Pagãs"

CE1080, "Ensinos Bíblicos Sobre o Anticristo - Os Planos da N. O. M. Cumprem Esses Ensinos"

Agradecemos sua visita. Sinta-se à vontade para entrar em contato se tiver perguntas sobre este ministério cristão.

2 de nov. de 2009

BRINCANDO DE IGREJA 2

Pragmatismo na Igreja: Uma Religião Orientada Para Resultados — Uma Apostasia com Propósitos

Brincando de Igreja com o Jogo dos Números — Parte 2: Regras de 1 a 3 no Jogo da Igreja do Novo Paradigma

Ninguém pode negar que o mundo hoje está em um estado de constante mudança. A vida na Terra muda e as pessoas mudam. Algumas mudanças são benéficas, enquanto outras são maléficas. Algumas mudanças prejudicam a humanidade e algumas mudanças beneficiam poucas pessoas. Como se diz, "a única coisa com a qual você pode contar é com a mudança". Entretanto, Deus nunca muda, e a Palavra de Deus nunca muda. Com base nesse fato das Escrituras, os verdadeiros seguidores de Jesus Cristo devem não somente ser muito relutantes para "mudar com os tempos" mas, de acordo com os mandamentos das Escrituras — "andar de forma circunspecta, discernindo os tempos". (1) Isso não implica que a igreja de Jesus Cristo deva rejeitar a tecnologia e viver somente um estilo de vida agrário ou rebelar-se contra as novas realidades do mundo; mas os cristãos são instruídos a avaliarem todas as mudanças culturais à luz da Palavra de Deus. A despeito de qualquer relutância à mudança com base nessas avaliações, não há absolutamente validade alguma na noção que os fundamentalistas são categoricamente "defensores da cultura", como definem os críticos. (2) Bem ao contrário, o cristão de hoje não é menos estranho à cultura atual que os verdadeiros cristãos foram em qualquer tempo na história da igreja. Portanto, o indivíduo nascido de novo nunca assimilará uma cultura terreal; porquanto os cristãos são cidadãos de uma "cidade cujo artíficie e construtor é Deus" (3). Então, se a cidadania do cristão "não é deste mundo", o filho de Deus deve exercer discernimento bíblico em vez de se conformar totalmente à mudança cultural.

Isso é especialmente verdadeiro à luz dos esforços realizados por organizações como a Boa Vontade Mundial. A Boa Vontade Mundial é uma divisão da Lucis Trust, uma organização não governamental registrada nas Nações Unidas. A Lucis Trust foi originalmente organizada como Lucifer Publishing Company e publicou os escritos da teósofa Alice Bailey. Os livros de Alice Bailey (na realidade escritos sob "escrita automática", ditados a ela por seu "espírito-guia" Dhwal Khul) foram posteriormente usados como currículo central para a Escola Arcana — também uma divisão da Lucis Trust. Hoje, a Escola Arcana é o centro de treinamento para os maçons escolhidos para se juntarem ao grupo distingüido de conhecedores a quem são reveladas as verdadeiras crenças da hierarquia maçônica). Indo ao ponto que nos interessa, o Boletim Número 2 do World Goodwill, de 1990, informou que a declaração das Nações Unidas da década de 1988 a 1997 como a "década mundial de desenvolvimento cultural". A Boa Vontade Mundial informou que essa década levaria à criação de uma nova cultura" (4). Em retrospecto, esse intervalo de dez anos foi exatamente o tempo de instabilidade crítica e mudança monumental — mas as mudanças foram feitas tão sutil e enganosamente que poucas pessoas tiveram alguma idéia do que estava acontecendo. Durante essa década, todas as forças que estavam ardendo e borbulhando desde o século XIX vieram a produzir frutos para criar os "tempos trabalhosos" preditos na Palavra de Deus. Os climas religioso, político e secular adotaram a cultura pós-moderna da psicologia e da tolerância — uma combinação mortal. A metodologia exercida por esse esforço que concebeu a atual cultura emergente é reminiscente da posição defendida pelo membro da CFR James Gardner em seu artigo "O Difícil Caminho Para a Ordem Mundial", na edição de abril de 1973 da revista Foreign Affairs, do CFR:

"Em resumo, a 'casa da ordem mundial' terá de ser construída de baixo para cima, em vez de cima para baixo. Ela se parecerá com uma 'grande e ruidosa confusão', para usar a expressão de William Tames... a soberania, erodindo-a parte por parte, fará muito mais do que o assalto frontal fora de moda". (5).

Enquanto essa nova cultura estava real e silenciosamente sendo implementada, a igreja de Jesus Cristo dormia durante todo o tempo. Houve alguns que entraram na guerra para "salvar a cultura" e restaurar a fé dos Pais Fundadores. Houve alguns que lutaram contra o politicamente correto e os grupos radicais gerados pela nova cultura. Houve até alguns que lutaram para salvar o sistema público de ensino da tomada total pelos educadores globalistas, da educação progressiva. A maioria dos que lutaram nessas batalhas foram rotulados como extremistas, fanáticos, intolerantes e uma pletora de outros adjetivos não adequados para consumo popular. Tragicamente, muitas dessas batalhas foram baseadas em valores "sem base bíblica, mal posicionados ou mal-aplicados" desde sua origem; mas a maioria dos que lutaram (e ainda estão lutando) essas batalhas sentiam sinceramente que estavam fazendo um esforço nobre para preservar a "verdade, a justiça e o 'modo americano'". Entretanto, mesmo aqueles que lutaram nessas batalhas estavam, como regra geral, tão ocupados com a batalha que avaliaram mal a estratégia global e o objetivo do inimigo. O objetivo do inimigo em todo esse processo foi (e é) a transição de todo o sistema para uma Sociedade Planetária. Para que a profecia seja cumprida, precisa haver uma transição sistêmica de uma sociedade de estados nacionais individuais para uma sociedade planetária socialista. O principal obstáculo a essa mudança sistêmica é a verdadeira igreja de Jesus Cristo. Os cristãos nascidos de novo que vivem de acordo com os mandamentos da Palavra de Deus não se encaixam nesse novo sistema e, assim, os cristãos verdadeiros se opõem de forma inflexível a tal mudança sistêmica. Portanto, para que a transição sistêmica da cultura seja bem sucedida, ela também precisa incluir a transição bem sucedida da igreja em completa conformidade com a cultura pós-moderna. Se um segmento predominante da igreja militante puder ser sutil e enganosamente transicionada para um estado não combativo, inócuo, pusilânime e contemporizado que se misture na cultura mais ampla, a oposição à transição de todo o sistema se derretará como um cubo de gelo diante de uma tenaz aquecida. Como pode essa transição ser realizada? O fato é que essa transição está ocorrendo com muito sucesso e se tornando uma realidade com o recrutamento de milhares de evangélicos e fundamentalistas para brincarem com o "Jogo da Igreja do Novo Paradigma" — daqui para frente referenciada como Religião Orientada Para Resultados.

Objetivo do Jogo

O Capítulo 8 deste manuscrito definiu os termos para a interpretação apropriada das regras do Jogo da Igreja do Novo Paradigma. Agora que os termos foram definidos, o processo de aprender as regras pode ter início. As regras neste capítulo vêm diretamente da boca de alguns dos principais astros no jogo, e não são o resultado das imaginações ou opiniões do autor. Entretanto, como acontece com qualquer jogo que alguém tente jogar, primeiro precisa haver uma declaração do objetivo do jogo. Uma vez que o objetivo seja definido, pode-se então partir para as regras.

O objetivo do Jogo da Igreja do Novo Paradigma é a total transição da igreja de uma posição tradicional, bíblica e separatista para se tornar mais alinhada e em sintonia com os ditames da cultura pós-moderna — assim iniciando o crescimento exponencial da igreja.

Esse objetivo basicamente afirma o "resultado" na Religião Orientada Para Resultados. Esse resultado é duplo:

1. Alinhamento da igreja com a cultura pós-moderna
2. Crescimento exponencial da igreja.

Os métodos usados para alcançar esse resultado são, na verdade, as regras do jogo. Aqueles que alcançam o objetivo (ou chegam ao resultado) ganham o jogo. As regras desse jogo foram estabelecidas a partir de uma base pragmática. Em outras palavras, se alguém seguir essas regras e jogar bem o jogo — esse indivíduo está seguindo um curso que comprovadamente produz resultados positivos. O Jogo da Igreja do Novo Paradigma está baseado em regras pragmáticas que enganosamente atacam a igreja fundamentalista e separada. Esse é o "novo modo de fazer igreja".

Regra 1

Precisamos "mudar nosso modo de pensar... do que Deus está tentando fazer". (6).

Essa afirmação, feita por um proeminente autor do "Crescimento de Igrejas", é alarmantemente intrigante. Em primeiro lugar, uma mudança no modo de pensar designa uma "mudança de paradigma" (veja o Capítulo 8). Segundo, uma vez que o modo de pensar é mudado, as crenças, atitudes e valores mudam subseqüentemente. Finalmente, o modo de pensar mudado leva a uma percepção modificada da realidade. O resultado final do homem é então tão distante de seu início quanto a luz está das trevas. Isso é melhor exibido seguindo-se a lógica que se o modo de pensar precisa ser alterado, faz sentido concluir que a mudança é necessária por que o modo de pensar daqueles que estão nas igrejas tradicionais ou fundamentalistas está seriamente errado. Isso nos leva a levantar algumas questões:

  1. O que está errado com o processo mental atual?
  2. Esse modo de pensar errado forçou uma mudança no plano original de Deus?
  3. Se tal modo de pensar força a necessidade de uma "mudança de paradigma", não faz sentido concluir que Deus está fazendo algo novo?

A resposta para a questão 1 está na revelação do pensamento passado e presente do plano de Deus. Da perspectiva da Religião Orientada Para Resultados, o modo de pensar do cristianismo fundamentalista e separatista resulta em ações que inibem seriamente o crescimento da igreja. Quais são alguns desses modos de pensar que atrapalham o crescimento?

  1. As igrejas precisam funcionar de acordo com a Palavra de Deus.
  2. Deus e sua Palavra NÃO MUDAM.
  3. Com base no caráter e na natureza de Deus, os membros da igreja devem ser responsáveis diante de Deus a aos seus princípios de santidade e vida correta — separados do mundo.

Se algum indivíduo mantiver essa forma de pensar, nunca ganhará o Jogo da Igreja do Novo Paradigma, pois tal indivíduo pensa teologicamente. De acordo com o novo paradigma, o pensamento teológico significa desastre na cultura pós-moderna. Isso, teoricamente, deve-se ao fato que aqueles a serem alcançados para Cristo não compreendem as ações que resultam do pensamento teológico. Por exemplo, se aquele que busca realização entrar em uma igreja e ouvir a exposição do pensamento teológico, esse buscador não retornará à igreja, pois a mentalidade teológica será estranha à sua cosmovisão.

Portanto, se o pensamento teológico inibe ou ameaça esse indivíduo, o pensador teológico precisa mudar seu processo mental para aquele do pensamento estratégico de modo a alcançar o buscador. Para pensar de forma estratégica, é necessário levar várias coisas em consideração:

  1. O indivíduo perdido que visita a igreja não tem conhecimento algum dos dogmas cristãos.
  2. A igreja precisa adaptar seus métodos para então tornar esse indivíduo mais à vontade (sentindo-se menos inibido e menos ameaçado) quando estiver na igreja.
  3. Uma vez que esse indivíduo estiver se sentindo à vontade, poderá ser alcançado com o evangelho.

Portanto, todo o sistema de como o serviço da igreja é conduzido precisa entrar mais em sintonia com a cultura pós-moderna de modo a alcançar os indivíduos que podem se sentir intimidados por idéias fora de moda como as chamadas ao auto-exame, a culpa associada ao pecado, o chamado ao genuíno arrependimento e a necessidade de transformação do indivíduo com base nas doutrinas fundamentais da Palavra de Deus. Em essência, a mudança no modo de pensar precisa ser sistêmica — não sistemática. De acordo com a teoria do novo paradigma, a igreja que tem obsessão com o pensamento teológico precisa ser completamente transformada, ou não conseguirá alcançar os cidadãos perdidos da cultura atual.

Essa transformação somente pode ocorrer "pensando-se em termos de processo, não de conteúdo". (7) Essa afirmação em si mesma é uma linguagem amedrontadora. Subitamente, o processo estratégico usado para alcançar os perdidos para Cristo passa a ter maior peso que o conteúdo da mensagem. Essa metodologia despreza o aspecto mais importante de alcançar os perdidos para Cristo:

A VERDADEIRA SALVAÇÃO VEM SOMENTE COM A CONVICÇÃO DO ESPÍRITO SANTO CONFORME REVELADO NA PALAVRA DE DEUS. É A PALAVRA DE DEUS QUE CONVENCE DO PECADO; É A PALAVRA DE DEUS QUE REVELA O AMOR DE CRISTO; É A PALAVRA DE DEUS QUE PERSUADE O PECADOR A CONVERTER-SE DE SEUS PECADOS A JESUS CRISTO. "A FÉ VEM PELO OUVIR, E O OUVIR PELA PALAVRA DE DEUS". (8).

Conclusão: A Regra 1 tem um erro sério:
  1. A idéia que Deus está fazendo uma "coisa nova" vem diretamente de uma síntese de conceitos carismáticos incorretos de Deus e da teologia tolerante e aguada da "grande comunidade evangélica" (veja o Capítulo 5). Deus não está fazendo uma coisa nova — o plano de Deus para a igreja foi estabelecido em sua santa e eterna Palavra. O plano de Deus não mudou.

  2. O modo de pensar dos cristãos deve estar enraízado e estabelecido na Palavra de Deus. Se a Palavra de Deus não se alinha com a cultura, da mesma forma não deve o processo mental dos cristãos se alinhar com a cultura.

  3. Os cristãos devem SEMPRE dar prioridade em seu modo de pensar ao conteúdo em vez de ao processo teológico — pois quando o conteúdo do pensamento cristão está baseado na Palavra de Deus, o processo resultante do ministério, por sua vez, será bíblico.

  4. Colocar os processos ou sistemas acima do conteúdo da Palavra de Deus equivale somente à manipulação emocional pelos métodos do homem. A manipulação emocional não é um substituto para a convicção do Espírito Santo e nunca haverá CONVERSÃO GENUÍNA quando se dá prioridade ao método sobre o conteúdo.

Regra 2

"Desenvolva uma Estratégia de Mercado"

Toda a cultura ocidental hoje está sendo manipulada e orientada pelos ditames dos gênios do marketing da indústria da propaganda e não há dúvida alguma que esses sistemas e métodos têm em certa extensão permeado o processo mental de todas as pessoas. Pode-se então concluir que um assalto da metodologia da indústria da propaganda na igreja seria certamente inevitável. Entretanto, o nível em que os proponentes do jogo do novo paradigma utilizaram esses métodos de manipulação é muito maior do que poderia ser imaginado.

O autor deste manuscrito conhece os métodos e tátícas de propaganda e a implementação das táticas do marketing secular na estratégia de crescimento da igreja:

"Possuo um diploma de Bacharel em Marketing pela Universidade Bob Jones e sou sócio em uma empresa que coordena vendas regionais e o marketing de vinte empresas nacionais e multinacionais. Portanto, ao participar de sessões sobre crescimento de igrejas alguns anos atrás, fiquei admirado com as táticas dos livros de marketing que estavam sendo defendidas pelo pastor e fiquei imaginando onde ele tinha obtido conhecimento daquelas informações. Naquele tempo, também raciocinei (pragmaticamente) que se aquelas estratégias funcionavam na minha empresa, por que não empregar esses métodos comprovadamente eficazes no ministério? Entretanto, a situação logo ficou fora de controle. A igreja começou a considerar a contratação de uma firma de consultoria em crescimento de igrejas que prometia que, por meros 40 mil dólares, eles garantiriam que o crescimento no número de membros geraria à igreja 300 mil dólares no segundo ano de implementação do sistema. Todo aquele cenário era muito desconcertante e, com uma rápida pesquisa sobre a firma de consultoria, descobrimos que famosos carismáticos estavam não apenas vinculados àquela organização, mas também faziam parte da sua diretoria. Uma pesquisa adicional rastreou todo o conceito ao Seminário Teológico Fuller."

"A verdade foi logo revelada que o pastor seguia as orientações de Rick Warren e Bill Hybels e jogava o Jogo da Igreja do Novo Paradigma. É desnecessário dizer que não participo mais daquela igreja — uma igreja que começou originalmente como batista fundamentalista e independente e está agora experimentando um crescimento exponencial, ao mesmo tempo em que faz contemporização após contemporização para alcançar o resultado do crescimento da igreja."

Antes de discutir as estratégias de marketing da igreja do novo paradigma, alguns aspectos do marketing precisam ser tratados. Primeiro, deve-se fazer uma definição apropriada de "marketing". Para isso, vamos a um livro-texto padrão de Marketing dos cursos universitários:

"Marketing é um processo de uma sociedade pelo qual a estrutura de demanda ou o desejo por bens e serviços econômicos é previsto, aumentado e satisfeito por meio da concepção, promoção, troca e distribuição física desses bens e serviços". (9).

Usando essa definição como uma linha de base, as seguintes etapas, copiadas das notas deste autor das aulas de Marketing na universidade fornecem um exemplo conciso de uma estratégia detalhada de marketing:

1. Defina um objetivo de longo prazo (resultado) e relacione os detalhes para atingir esse objetivo.
2. Identifique o mercado (os clientes potenciais) para seu produto.
3. Identifique as necessidades dos clientes e desenvolva uma estratégia para atender a essas necessidades. Qual é o problema real?
4. Não entregue um produto tangível, mas um padrão de vida:
  • Conheça os motivos do comprador
  • Anuncie a um mercado-alvo
  • Venda satisfações
  • Venda furiosamente
  • Seja elástico às mudanças
  • Inove
  • Promova a partir do melhor ângulo
5. Selecione cuidadosamente bons vendedores. (10).

A verdade da questão é que qualquer pessoa que leia o livro "Uma Igreja Com Propósitos", de Rick Warren, e também leia as notas deste autor das aulas de Marketing, ficará absolutamente convencido que o Dr. Warren e este autor copiaram as notas um do outro na mesma aula na universidade! Não somente isso, mas cada um dos conceitos de marketing mencionados anteriormente (copiados tintim por tintim do caderno usado por este autor na universidade) espelha os conceitos dos principais proponentes do movimento da igreja do novo paradigma. Portanto, uma discussão ponto por ponto desses conceitos e de como eles se comparam com a filosofia do novo paradigma é bem apropriada.

1. Definição do Objetivo de Longo Prazo

Os líderes do novo paradigma definem o objetivo de longo prazo como uma visão. Essa visão é geralmente o plano do líder da igreja para o crescimento — ou o resultado. Rick Warren descreve esse processo em detalhes, mas um livro complementar, escrito por Dan Southerland, "Transição: Conduzindo Pessoas Através da Mudança", gasta mais de cem páginas descrevendo a preparação, definição, plantação, compartilhamento e implementação da visão para fazer a transição de uma igreja local do modelo bíblico para a metodologia do novo paradigma. (11) Entretanto, tanto o Dr. Warren quanto o pastor Southerland fazem suposições para criar o terreno para essa "visão" que não estão necessariamente baseadas na Palavra de Deus:

  • A suposição 1 pode ser descrita nas palavras do pastor Dan Southerland: "Deus está fazendo algo novo no mundo hoje" (12) — ou — Deus está fazendo uma "coisa nova". Este manuscrito já tocou anteriormente nesse assunto, mas como é uma parte fundamental do modo de pensar do novo paradigma, uma questão que precisa ser perguntada é: "Qual é a origem desse conceito?". A resposta é bem simples para aqueles que leram o Capítulo 5 deste livro. Esse conceito veio diretamente da Terceira Onda do Movimento Carismático, o Movimento dos "Sinais e Maravilhas" criado por John Wimber, Peter Wagner e o Seminário Teológico Fuller. Essa "coisa nova" foi então transicionada dos sinais e maravilhas manifestos do Espírito Santo para serem exemplificados no novo nível de louvor e adoração da música cristã contemporânea e agora, finalmente, no Jogo da Igreja do Novo Paradigma — que utiliza e sintetiza aspectos particulares de seus três predecessores.

  • A suposição 2 diz que a transição para o novo paradigma é a "Visão de Deus Para a Igreja". (13) Todos precisam prontamente concordar que é a vontade de Deus que "nenhum se perca, mas que venham todos ao arrependimento", mas a Bíblia é também muito clara que a vontade de Deus para sua igreja precisa ser acompanhada pelos métodos de Deus. Como mostrado no Capítulo 8, o novo paradigma afronta diretamente os planos de Deus para a igreja local.

  • A suposição 3 está baseada na aceitação da suposição 2. Pois se alguém aceita o fato que o novo paradigma é a "Visão de Deus Para a Igreja" esse indivíduo precisa também aceitar a posição de que a visão pode ainda ser a visão de Deus independente do que a Bíblia ensina. Nesse ponto, as coisas começam realmente a degringolar. A despeito de toda a retórica conservadora, qualquer pastor que baseie seu ministério em métodos ou elementos contrários ao ensino das Escrituras está agora criando uma religião híbrida — a Religião Orientada Para Resultados — uma síntese entre a Palavra de Deus e a cultura pós-moderna.

Em termos simples, o objetivo de longo prazo da igreja do novo paradigma é essa síntese que tornará a igreja mais confortável e menos ameaçadora àqueles que negam Jesus Cristo. O objetivo declarado dessa síntese é trazer os perdidos à igreja, alimentá-los com o evangelho, convertê-los a Cristo, e alcançar o crescimento exponencial da igreja. Entretanto, deve-se fazer as seguintes perguntas: O que essa síntese produz? A síntese preservará a integridade da obra de Deus? Poderá haver um chamado ao auto-exame e ao verdadeiro arrependimento do pecado quando se opera sob essa síntese?

2. Identifique o Mercado Para Seu Produto

Este aspecto do jogo da igreja do novo paradigma soa como um paradoxo e uma autocontradição. Os participantes nesse jogo da igreja do novo paradigma insistem que um determinado segmento da população deve ser visado como o alvo preferencial para uma determinada igreja local. Eles podem dizer que estão cumprindo a Grande Comissão, mas não têm a menor intenção de ir "a todo o mundo e pregar o evangelho", como Jesus mandou. Em vez disso, a regra do jogo da igreja do novo paradigma é que "você vá ao seu mercado-alvo estrategicamente identificado".

O pastor Rick Warren é muito específico quando fala de planejamento estratégico e usa as Escrituras para defender sua posição de visar especificamente os "residentes jovens e de colarinho branco do Vale de Saddleback". Entretanto, a defesa que ele faz com as Escrituras chega a ser incrível. Ele defende a posição que Jesus visou estrategicamente certo segmento populacional e pregou o evangelho do reino somente aos judeus, ignorando os gentios em seu ministério terreno. Ele também afirma que Jesus enviou seus discípulos "às ovelhas perdidas da casa de Israel" em vez de aos samaritanos e aos gentios por que os judeus eram o povo que os discípulos mais provavelmente alcançariam." (14) Além disso, Rick Warren também diz que Jesus estava "sendo estratégico, não preconceituoso" ao implementar esse ministério. (15). A resposta perfeita ao Dr. Warren a essa afirmação seria o velho adágio "Posso ser novo, mas não nasci ontem". Não somente as afirmações de Rick Warren descaradamente insultam a inteligência dos leitores de seu livro, mas também ignoram todo o Antigo Testamento, desconsideram todas as profecias messiânicas e diminuem a deidade do Deus encarnado. Rick Warren também ofusca a questão da deidade de Cristo quando diz, "Freqüentemente, Jesus sabia o que os outros estavam pensando." (16).

A verdade bíblica é que Jesus não foi preconceituoso nem estratégico. Além disso, Ele conhecia exatamente aqueles que seus discípulos alcançariam, e sempre sabia o que os outros estavam pensando — pois Jesus Cristo é Deus em carne. Jesus fez o que fez por que é Deus. Ele agiu em justiça impecável em seu plano eterno e de acordo com as promessas para seu povo escolhido, Israel. O fato é que Jesus veio em cumprimento às promessas messiânicas de estabelecer o reino hebreu, conforme revelado a Davi. Se o Messias fosse aos gentios, estaria contradizendo o propósito de sua vinda para estabelecer o reino. Será se o Dr. Warren não compreende isso? Reduzir as ações de Jesus a pensamento estratégico e limitar seu conhecimento dos pensamentos dos corações não somente põe em questão a divindade de Cristo como também o caráter espiritual e os motivos do indivíduo que faz tais afirmações questionáveis e teologicamente blasfemas. Que tipo de estratégia de marketing — ou melhor ainda, que conjunto de prioridades levaria alguém a defender essa posição?

3. Identifique as Necessidades do Cliente e Desenvolva uma Estratégica Para Atender Essas Necessidades

É com este princípio do marketing que o "pneu pega a estrada" no Jogo da Igreja do Novo Paradigma. Essa é a questão que trouxe Bill Hybels e a Igreja da Comunidade de Willow Creek à linha de frente do Movimento de Crescimento de Igrejas e é a questão que tornou a Igreja da Comunidade de Saddleback a força que é hoje. A essência disso deve-se ao fato que "... as pessoas hoje estão sedentas não pela salvação pessoal... mas pela ilusão momentânea de bem-estar pessoal, saúde, e segurança psicológica." (16) Com base nisso, a igreja do novo paradigma trará pessoas pela porta da frente aos milhões e eles continuam a convencer as pessoas que Cristo morreu para atender às necessidades delas. É preciso admitir que essa é realmente uma excelente estratégia de marketing. A pesquisa feita na Igreja da Comunidade de Willow Creek indica que 80% dos americanos estão em busca da realização pessoal, (17) e que a igreja tradicional falhou miseravelmente em atender a essas necessidades associadas. Bill Hybels, o fundador da Igreja da Comunidade de Willow Creek, afirma ainda que o pecado "é uma estratégia falha para obter realização." (18) Ele insiste que enquanto a igreja tradicional e outras religiões falharam em suas tentativas de entregar essa elusiva borboleta da realização pessoal, a variedade de "cristianismo" de Willow Creek funciona e entrega o que promete. Essa abordagem pragmática ao ministério é ecoada pela Igreja de Saddleback e todo o Movimento da Igreja do Novo Paradigma e forma a plataforma básica para a nova estratégia de marketing do novo paradigma. Portanto, o jogo da Igreja do Novo Paradigma põe uma ênfase em atender às necessidades sentidas dos sem-igreja como um modo de trazê-los ao aprisco. Isso não é muito diferente dos políticos que conseguem se eleger distribuindo brindes e fazendo promessas aos eleitores como um modo enganoso de ganhar seus votos.

Na política e no Jogo da Igreja do Novo Paradigma, a verdade precisa ser sacrificada para forçar esse tipo de manipulação das massas. Isso é evidenciado no jogo da igreja por uma falta distinta de ênfase na teologia. Lembre-se, o "Henrique sem-igreja" não pode ser convencido que suas necessidades humanistas e auto-sentidas serão incondicionalmente atendidas se ele for defrontado com o auto-exame, o chamado ao arrependimento, ou à humildade diante de um Deus santo. Robert Schuller, o autoproclamado pai do Movimento de Crescimento de Igrejas diz, "Devemos nos concentrar nas necessidades das pessoas, em vez de na verdade teológica." (19) Como resultado, a verdade teológica e o pensamento teológico são subordinados à manipulação emocional e ao pensamento estratégico.

Rick Warren defende essa posição fazendo interpretações más, distorcidas e fora do contexto. Ele defende a posição que "muitos poucos vieram a Jesus buscando a verdade, eles estavam procurando alívio, de modo que Jesus atendia a essas necessidades sentidas." (20) É realmente verdade que a maioria dos que vieram a Jesus estavam em busca de cura ou de outras necessidades físicas. Também é verdade que por amor e compaixão, Jesus atendeu a muitas dessas necessidades. Entretanto, a aplicação desse aspecto ao ministério da Igreja do Novo Testamento é totalmente risível. Durante o primeiro advento de Jesus Cristo, a verdade de Deus foi somente revelada àqueles de fé que vieram em busca da verdade e dispostos a fazer um compromisso de seguir a Jesus. (É preciso lembrar que isso foi antes do Pentecostes, e não havia a habitação permanente do Espírito Santo naquele tempo.) O atendimento das necessidades físicas somente nunca se traduziu em transformação espiritual, a não ser que Jesus perdoasse os pecados do indivíduo ao mesmo tempo. Entretanto, aqueles que vieram a Cristo em humildade, em arrependimento pelos pecados, reconhecendo e adorando sua divindade, receberam a chave para os "mistérios do Reino de Deus". Como resultado, muitos receberam o derramamento do amor de Deus por meio do atendimento de suas necessidades físicas temporárias, mas relativamente poucos receberam o dom espiritual eterno conforme exercido pela fé no próprio Messias — o Filho de Deus. Se esse era o caso no ministério do Filho de Deus encarnado, qual possível base aqueles que brincam com o Jogo da Igreja do Novo Paradigma têm em acreditar que podem forçar transformações eternas nas almas dos homens operando uma estratégia de filosofias mundanas e pragmáticas que baseiam seu sucesso na manipulação emocional?

4. Não Entregue um Produto Tangível, Mas um Padrão de Vida

Este brilhante princípio do marketing afetou de alguma maneira toda a vida na sociedade ocidental. (Por exemplo, uma pessoa não compra um carro, compra aquilo que a propaganda do carro retrata — felicidade, apelo sexual, status social, etc.) Toda a cultura foi afetada por essa tática da indústria da propaganda e agora a igreja de Jesus Cristo está sob o assalto pelos provocadores dentro de suas próprias fileiras que querem tornar o evangelho de Jesus Cristo um item de consumo. O padrão de vida de auto-realização que está sendo promovido pela igreja do novo paradigma é uma ilusão. Essa ilusão é gerada por táticas furiosas de propaganda sutil e persuasiva que tentam transformar a pregação da cruz de Jesus Cristo de "loucura para os que perecem", para uma panacéia para todas as necessidades sentidas — imaginárias, carnais, ou o que for. No marketing, a percepção do público é 90% da batalha para alcançar o sucesso, mas esse sucesso é no máximo temporário. Em contraste, a Palavra de Deus oferece verdades espirituais que mudam eternamente a posição do homem diante de um Deus santo. Se a embalagem for mudada para tornar o produto mais apelativo, o produto também precisará ser alterado para fazer o consumidor retornar em busca de mais. A seguinte pergunta torna-se então apropriada neste momento: "Se o Henrique sem-igreja for atraído à igreja para receber e satisfazer a sua carne, será se estará por perto se um dia for chamado para dar sua vida por amor a Cristo?" (21).

5. Cuidadosamente, Selecione os Melhores Vendedores

Este aspecto da estratégia de marketing será tratado posteriomente no "Salão da Fama do Novo Paradigma".

Conclusão: Problemas sérios com a Regra 2:

O problema geral com a Regra 2 é o simples fato que os participantes no Jogo da Igreja do Novo Paradigma estão tentando converter o sistema estrutural da igreja em uma entidade baseada mais nos princípios do mundo empresarial do que nas instruções da Palavra de Deus. Como resultado, a igreja começa a operar mais como uma empresa e o pastor emula a personalidade de um executivo presidente de uma empresa. Quando a igreja opera com base nos princípios empresariais e não nas orientações da Bíblia, a tendência é tornar-se mais preocupada com os aspectos do crescimento das operações do que na prioridade bíblica de fidelidade à verdade da Palavra de Deus. À medida que a necessidade para financiar a estrutura e a pressão por especialização financeira aumentam com o crescimento resultante, a porta é então aberta para indivíduos poderosos que têm muito a ganhar fazendo a transição da igreja de sua posição separada, que militantemente desafia o sistema de valores globalista do novo milênio (veja o Capítulo 7), para uma participante disposta, altamente motivada e que se sente obrigada a fazer alguma coisa na cultura pós-moderna. Como será discutido em detalhes em um capítulo posterior, o dinheiro e a especialização para financiar o Jogo da Igreja do Novo Paradigma tem sido fornecido e subscrito por alguns benfeitores muito surpreendentes, mas a motivação para tal transição da igreja pode ser compreendida conhecendo-se o cenário orientado para resultados.

O crescimento exponencial é então o resultado natural do cenário orientado para resultados, mas todo o processo está seriamente furado:

  1. Uma premissa furada: "Embora possamos fazer o marketing da igreja, não podemos fazer o marketing de Cristo, do evangelho, do caráter cristão e do significado da vida." (22)
  2. Um enfoque errado: "Enfoque aquilo que o consumidor deseja, ou pensa que deseja, em vez de aquilo que a Bíblia diz."
  3. Uma definição errada: "Permita que o mundo defina a igreja, em vez de a Palavra de Deus". (24)
  4. Uma fé errada: "Precisamos da Fé das Épocas em vez de uma fé comercialmente inspirada" (25)
  5. A conclusão: "Precisamos parar de reduzir o Deus do universo a algo que possamos vender." (26).

Regra 3

Construa Relacionamentos de Integridade Com Aqueles Que Estão Sem Igreja

Esta não somente é outra abordagem não ortodoxa ao ministério da Palavra de Deus, mas quando executada até suas conclusões lógicas, essa metodologia é possivelmente a força mais destrutiva contra a qual o cristianismo se defronta atualmente. O modo de pensar do novo paradigma diz que os homens e mulheres mais provavelmente serão alcançados para Cristo por um indivíduo que eles conhecem e em quem confiam. Um pastor definiu o exemplo nessa arena ingressando em uma liga esportiva para construir esses relacionamentos. A idéia dele era participar da liga esportiva, não contar a ninguém sobre seu pastorado e tornar-se amigo daqueles que não participavam de nenhuma igreja. Esses métodos certamente não deixam de ter seus méritos, mas ao mesmo tempo, essa abordagem é a aplicação dos livros-texto de "Relacionamento e Vendas". Essa é uma metodologia de marketing comumente utilizada por muitas empresas na área secular (incluindo a empresa que pertence a este autor) e, a partir de um ponto de vista pragmático, realmente funciona. A posição defendida pelos expoentes do jogo do novo paradigma é que o cristianismo tradicional falhou na Grande Comissão por que os membros das igrejas tradicionais se separaram do mundo até o ponto em que a maioria dos cristãos não conhece pessoas sem-igreja que poderiam ser alcançadas com o evangelho. Essa teoria pode ter certa credibilidade limitada para os pastores e outras pessoas que não trabalham na área secular, mas para a maior parte de nós, a teoria está baseada em uma idéia incorreta ou desinformada. Em primeiro lugar, todo cristão tem relacionamentos no trabalho, na família e na vizinhança com os assim-chamados sem-igreja. Existem muitos poucos cristãos que ainda não têm "relacionamentos de integridade" com muitas outras pessoas nesse segmento da população. Se esse então é o caso, qual é a base real para enfatizar o desenvolvimento desses relacionamentos em particular?

Ao analisar a abrangência total do jogo do novo paradigma, existem vários aspectos que devem ser considerados:

  1. O chamado para estabelecer relacionamentos de integridade é um ataque não tão sutil à doutrina da separação bíblica.

  2. Aqueles que estão envolvidos na Religião Orientada Para Resultados acreditam que os obstáculos para alcançar os sem-igreja são sociais, não teológicos. Portanto, o envolvimento social entre o cristão que participa de uma igreja e os sem-igreja, se tornarão baseados em terreno comum entre as duas partes. Historicamente, isso resulta no enfraquecimento do mais forte dos dois indivíduos.

  3. A construção de relacionamentos torna-se então o foco interno principal da igreja.

  4. À medida que mais tempo na igreja é dedicado à construção de relacionamentos, o pastor transforma-se em um "facilitador de relacionamentos" (27).

A partir de uma perspectiva de marketing estratégico, a construção de relacionamentos é uma fórmula para o sucesso numérico. Ela é muito similar aos conceitos de marketing de pirâmide em que um indivíduo constrói um relacionamento bem próximo com três outras pessoas, que constroem um relacionamento próximo com três outras, e a cadeia de relacionamentos é construída sobre si mesma por meio de uma série de pequenos grupos de relacionamento dentro da igreja até que essa "meta-igreja" (28) torne-se uma mega-igreja. O pastor-facilitador deve então transferir sua visão para a igreja (29) por meio de indivíduos estrategicamente colocados dentro dos grupos pequenos até que todos dos grupos estejam construíndo novos relacionamentos com base na visão do facilitador para a igreja. Como essa visão inicia-se com o pastor, o pastor-facilitador neste ponto está agindo como um agente de transformação para trazer o corpo da congregação a compartilhar e participar em avançar essa sua visão para a igreja. O processo então cria-se sobre si mesmo e resulta no resultado enfocado — o crescimento exponencial da igreja.

Essa estratégia está bem comprovada e funciona — a igreja cresce. Entretanto, o terreno de prova, os "efeitos colaterais" subseqüentes e a ameaça de longo prazo ao cristianismo bíblico são absolutamente aterrorizadores. Como foi afirmado no capítulo anterior, o termo "agente de transformação" (ou "agente de mudança") teve sua origem no mundo do comunismo e foi adotado pelos socialistas, globalistas, educadores progressivos na concepção da Educação Orientada Para Resultados (ou Educação Pragmática). Com essa estratégia, a terminologia desses mesmos indivíduos é levada à igreja, e agora a igreja está marchando ao som dos mesmos tambores que o decadente sistema público de ensino. Isso é claramente evidente na terminologia e metodologia da estratégia para crescimento da igreja. Por exemplo, não somente o termo agente de transformação foi tirado do glossário socialista, mas na Educação Orientada Para Resultados, os alunos são separados em grupos pequenos e recebem problemas controversos para solucionar dentro do grupo. O resultado ou resposta ao problema é predeterminado e o professor é o "facilitador" (essa é a terminologia exata usada nesses programas) para que o grupo alcance a conclusão preconcebida pelo professor. O grupo alcança essa conclusão via consenso sob a influência da manipulação do facilitador. Em todos os casos, o problema precisa ser solucionado em um nível significativamente mais baixo que o nível mais alto (moral ou intelectual) por que a resposta precisa ser aceitável no nível mais baixo do grupo, o menor denominador comum. Na Educação Orientada Para Resultados, o termo comum para esse processo é "emburrecimento", mas na terminologia oficial chama-se "Aprendizado Cooperativo". Na Religião Orientada Para Resultados, esse processo é oficialmente chamado "Construção de Relacionamentos", mas em essência não é nada mais do que inicialmente contemporizar e posteriormente destruir a fé na Palavra de Deus.

A partir de um ponto de vista prático, o seguinte é o cenário "da vida real" desse processo:

  1. Os indivíduos com igreja no grupo crêem que a Bíblia é a inerrante e verbalmente inspirada Palavra de Deus.

  2. Os indivíduos "sem-igreja" no grupo acreditam que a Bíblia é um bom livro com boas lições morais, mas que contém mitos e contradições.

  3. O desafio do facilitador é fazer os membros desse grupo pequeno chegar a um consenso em que todos possam concordar, trazer os "sem-igreja" para dentro da igreja, e evitar que aqueles que já estão na igreja saiam dessa igreja em particular.

  4. O facilitador então torna-se um agente de mudança, pois precisa mudar todos no grupo para uma posição de consenso de modo a alcançar uma síntese.

  5. O facilitador manipula o grupo para a posição que a Bíblia é inspirada mas somente inerrante nas passagens que tratam da salvação. (Essa é exatamente a posição sobre as Escrituras adotada pelo Seminário Teológico Fuller — o principal centro de treinamento para o modo de pensar do novo paradigma.).

  6. Todos no grupo concordam e o número de pessoas que freqüentam a igreja aumenta.

Entretanto, o que realmente aconteceu nesse exercício?

  1. Uma síntese foi alcançada.
  2. Houve uma contemporização no elevado terreno doutrinário.
  3. O caráter espiritual da igreja foi "emburrecido".

Para melhor ilustrar, esse processo pode ser escrito como uma fórmula matemática:


Outra terminologia sinônima para o processo seria esta:

Com igreja = Tese
Sem-igreja = Antítese
Facilitador = Agente de Transformação
Dinâmica de Grupo = Democracia, Consenso, ou Terreno Comum

Resultado = Resultado manipulado e predeterminado, ou síntese

Neste caso, há um resultado duplo:

  1. Crescimento exponencial da igreja
  2. A pura mensagem bíblica não se aplica à cultura atual, de modo que a Bíblia precisa ser interpretada à luz da cultura.

Se esse processo for examinado atentamente, não é nada mais que a Dialética Hegeliana, conforme proposta por Karl Marx e Lênin — agora sendo implementada dentro das igrejas. (30). À medida que esse processo é repetido, enfraquece ou elimina completamente o cristianismo fundamentalista ao longo das duas próximas gerações.

Conclusão: A implementação completa da Regra 3 é potencialmente letal ao verdadeiro cristianismo.

Não é intenção deste autor acusar os proponentes mais conhecidos do jogo do novo paradigma de destruir intencionalmente o cristianismo fundamentalista. Entretanto, o curso irrestrito de suas ações tem o potencial de resultar na eliminação não somente do fundamentalismo, mas também de todo o verdadeiro cristianismo dentro de duas gerações. A implementação maciça do programa hegeliano resultará naturalmente no "emburrecimento" da verdade bíblica ao ponto que a única "verdade" doutrinária dos membros da organização do novo paradigma será a da tolerância. Isso novamente ilustra o princípio do "funcionalismo gradual" que erodirá a verdade uma pequena etapa de cada vez até que toda a verdade absoluta tenha sido absorvida no grande mar de tolerância e relativismo.

As regras 4-6 serão discutidas no próximo capítulo.

Pr. Romivaldo Yeshua Menezes