20 de jul. de 2010

CONHEÇA A LUCIFERIANA MAÇONARIA



ORIGEM E HISTÓRIA

"1. Etimologicamente, este termo provém do baixo latim machio, `macio', que também se diz provir do alemão metz; `cortador de pedra'; a do francônio manjo, cognato de sânscrito matya `clube', a do inglês mason e do francês maçon `pedreiro'. 2. Um membro da maçonaria operativa ou especulativa."

A exata origem da maçonaria é desconhecida, diz o Dicionário da Maçonaria, de Joaquim Gervásio de Figueiredo: “As origens reais da maçonaria se perdem nas brumas da Antigüidade”. Afirmam que começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão. A maçonaria, como a conhecemos hoje, segundo o já citado dicionário, no verbete Franco-maçonaria, "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres".

A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis a Osíris, Egito; ao culto a Mitra,vindo até a Ordem dos Templários e a Fraternidade Rosa Cruz. Segundo Jesus Hortal, em sua obra Maçonaria e Igreja: Conciliáveis ou Inconciliáveis?, a maçonaria é um desdobramento das antigas corporações de pedreiros surgidas na Idade Média. Estas corporações, com o passar do tempo, chegaram a monopolizar a arte gótica, pois construíram uma multinacional da arquitetura. Seus artistas e pedreiros, que trabalhavam a "pedra franca" ou arenito, cujas marcas podem ser vistas nas grandes catedrais da Espanha, França, Inglaterra e Alemanha.

Em 1717, data reconhecida pela própria maçonaria como a de sua fundação, foi que quando lojas maçônicas de Londres se unificaram e deram origem à Grande Loja da Inglaterra, conhecida como Maçonaria Especulativa ou Franco-Maçonaria. James Anderson, presbiteriano e John Desagulliers, huguenote, lideraram esse movimento. A Grande Loja de Londres é o berço da maçonaria.

Em 1723, James Anderson publicou as Constituições da maçonaria, sendo até hoje documentos universalmente aceitos como base de todas as lojas maçônicas. Essas Constituições foram levemente revisadas quinze anos depois de sua publicação. Em abril de 1738, o papa Clemente XII promulgou a primeira sentença de condenação católica à maçonaria, na bula In Eminenti Apostulatus Specula.


INFLUÊNCIA DA MAÇONARIA



Os maçons desempenharam um papel extraordinário na Revolução Francesa - Queda da Bastilha, isso inspirados nos ideais de liberdade, igualdade a fraternidade, representados nas três cores da bandeira francesa.

Operam nos EUA 15.300 lojas a mais de 33.700 em todo o mundo. A influência deles nos EUA sempre foi muito grande. Catorze presidentes americanos foram maçons, destacando-se entre eles George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield, Howard Taft, Franklin Delano Roosevelt, Harry Truman a Gerald Ford, entre outros4

Na religião, mesmo com a oposição da Igreja Católica, os maçons estão presentes. Por incrível que pareça, até o fundador das Testemunhas de Jeová, Charles Taze Russell, teve ligações com a maçonaria, segundo Fritz Springmeier, em sua obra The Watchtower and the Masons - A Torre de Vigia a os Maçons. Justifica isso pelo fato de Russell haver pregado em lojas maçônicas, haver em seu túmulo uma pirâmide, e o use da cruz dentro da coroa, com logotipo da Sociedade Torre de Vigia, impresso nas edições da revista The Watchtower- a atual A Sentinela até 1930.

Isso também pode ser visto no mormonismo. Ritos a símbolos maçônicos estão presentes ainda hoje na Igreja dos Santos dos Últimos Dias - Igreja Mórmon. No começo "Muitos maçons preeminentes tornaram-se mórmons"

A influência da maçonaria na história do Brasil tem sido grande. Ninguém pode negar os relevantes serviços que a maçonaria tem prestado à nossa nação.

A Inconfidência Mineira. Foi na casa de Silva Avarenga que se formou uma academia literária, que, na verdade, era uma loja maçônica. Nela foi iniciado um moço conhecido como Tiradentes. A bandeira da Inconfidência tinha o dístico libertas quae sera tamem e o triângulo maçônico.

Foi sob inspiração maçônica que a revolução republicana de 1817, em Pernambuco, teve início. Esse movimento fez D. João VI decretar a proibição da Maçonaria.

Gonçalves Ledo a José Bonifácio com outros maçons tramaram a Inconfidência do Brasil. Um mês após proclamar a independência, D. Pedro I foi aclamado Grão-Mestre Geral da Maçonaria no Brasil, e o Marechal Deodoro ocupava esse cargo ao proclamar a República em 1889. A maçonaria esteve presente desde a Independência do Brasil até a Proclamação da República.

Hoje a maçonaria tem influência muito grande no Brasil a no mundo: são cerca de 6 milhões ao todo, em mais de 164 países, sendo cerca de 150 mil no Brasil. Há grande quantidade de parlamentares, altos funcionários do governo, líderes religiosos, muitos empresários e membros de outras elites. Na inauguração do novo Palácio Maçônico de Brasília do Grande Oriente do Brasil, compareceram 120 parlamentares, além do então Ministro da justiça, Maurício Correia.

GRAUS DA MAÇONARIA



É considerado maçom quem passar pelos três primeiros graus: Aprendiz, Companheiro a Mestre. A maçonaria do Rito Escocês tem 32 graus, desde Aprendiz até o Grau do Sublime Príncipe do Real Segredo. O Grau 33 é honorário. Os três primeiros graus são chamados de graus da Loja Azul, pois são comuns a qualquer rito maçônico. Os dois ritos mais conhecidos são o Rito Escocês e o Rito de York. O Rito Egípcio ou de Misraim tem 90 graus.

Os graus do Rito Escocês estão divididos em 4 séries: Graus simbólicos: 1°. ao 3°. ; Graus capitulares: 4°. ao 18°. ; Graus filosóficos: 19°. ao 30°.; a os Graus superiores: 31°. até o Grau 33.
Graus do rito escocês Loja Azul ou Graus Simbólicos Graus Filosóficos 1. Aprendiz 2. Companheiro 3. Mestre Graus Capitulares 4. Mestre Secreto 5. Mestre Perfeito 6. Secretário intimo 7. Chefe a Juiz 8. Superintendente do Edifício 9. Mestre Eleito dos Nove 10. Ilustre Eleito dos Quinze 11. Sublime Mestre Eleito12. Grande Mestre Arquiteto 13. Mestre do Arco Real de Salomão 14. Grande Eleito Maçom15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada 16. Príncipe de Jerusalém 17. Cavaleiro do Leste a Oeste 18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz Graus Filosóficos19. Grande Pontífice20. Grande Ad-Vitam21. Patriarca Noachita ou Prussiano22. Cavaleiro do Machado Real (Príncipe do Líbano)23. Chefe do Tabernáculo24. Príncipe do Tabernáculo25. Cavaleiro da Serpente de Bronze26. Príncipe da Misericórdia27. Comandante do Templo28. Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto29. Cavaleiro de Santo André30. Cavaleiro CadoshGraus Superiores31. Inspetor Inquisidor32. Mestre do Segredo Real33. Grande Soberano Inspetor Geral
Maçonaria e religião

Os maçons e a maçonaria procuram desmentir o fato de que a maçonaria seja uma religião. Quando mostramos na literatura deles, nos mais ilustres autores, características de religião na maçonaria, geralmente respondem: "Isso é interpretação pessoal do autor a não representa a maçonaria". Para evitar esse tipo de problema, John Ankberg a John Weldon escreveram para 50 Grandes lojas dos Estados Unidos, com a seguinte pergunta: "Como um líder maçônico oficial, que livros e autores V. Sa. recomenda como tendo autoridade com relação ao tema maçonaria?"

Eles receberam a resposta de 25 Grandes lojas. Em primeiro lugar ficou Henry Wilson Coil, sua obra Coil's Masonic Encyclopedia: Enciclopédia Maçônica de Coil, com 44%; em terceiro, Albert G. Mackey, obra Mackey's Revised Encyclopedia of Freemasonry: Enciclopédia Revisada da Franco-Maçonaria de Makey, com 32%, a em nono lugar Albert Pike, por sua obra Morals and Dogma: Moral e Dogma, com 16%. Os demais serão citados este artigo, se necessário.
Albert G. Mackey diz: "A Maçonaria pode ser corretamente chamada de instituição religiosa... A tendência de toda verdadeira Maçonaria é com a religião... Veja os antigos Landmarks (doutrinas), suas sublimes cerimônias, seus profundos símbolos a alegorias, tudo focalizando verdadeiros ensinos religiosos a quem pode negar que a Maçonaria é uma instituição eminentemente religiosa?

Além dessa declaração inequívoca, de uma autoridade indiscutível, acrescentamos que a Maçonaria tem todas as características de religião.

Orações na abertura a encerramento de todas as suas cerimônias. Templos ou Lojas: "Consagração (da Loja) é um ato essencialmente místico, esotérico, pois quem dá vida a uma Loja é o Grande Arquiteto do Universo. Segundo o mesmo Dicionário, "na Maçonaria, o tratamento entre os seus adeptos é o de "irmão". Cerimônias fúnebres e enterros maçônicos: "EXÉQUIAS - Significam "funerais"... uma Pompa Fúnebre, obedecendo Ritual apropriado. Batismo de crianças. Doutrinas. código de moral, os Landmarks. Juramentos.

Ministros Oficiantes: "Vinte são os cargos que compõem uma Administração, a cada Oficial usará a seguinte Jóia: Venerável Mestre, 1° Vigilante, 2° Vigilante, Orador, Secretário, Tesoureiro, Chanceler, 1° a 2° Diáconos, Mestre de Cerimônias, 1° Experto,Hospitaleiro, Porta-Estandarte, Porta- Espada, Mestre de Banquetes, Arquiteto, Bibliotecário, Guarda do Templo, Cobridor Externo. Todos os atos litúrgicos maçônicos exigem do maçom, atos sucessivos de Fé. Ceia Mística: "A Ceia realiza-se na Iniciação do novo Cavaleiro Rosacruz a na quinta-feira de endoenças.

Os dogmas sustentados pela Maçonaria: Paternidade de Deus, fraternidade dos homens, imortalidade da alma.

Uma instituição com todos esses ritos a práticas, se não for uma religião, fica difícil saber o que se entende por religião; então os maçons estão brincando de religião dentro da maçonaria. O fato de os maçons insistirem na tese de que não se trata de uma religião, não, invalida os fatos. Não é pelo fato de um grupo de pessoas afirmar que pau é pedra que isso mudará a realidade. Os kardecistas, os rosacruzes e a seita Seicho-No-Iê também negam ser seu movimento uma religião, afirmam que é uma ciência ou filosofia. Como os espíritas e outros, há inúmeros grupos religiosos não ortodoxos que recusam ser considerados "comunidade religiosa".

Por que não se denominam religião? A razão é óbvia. As lojas não terão novos adeptos se todos tomarem conhecimento de que se trata de uma religião de caráter secreto. Nesse caso as pessoas, principalmente as que já pertencem a um segmento religioso, não se interessariam por iniciar-se na maçonaria. Assim, a maçonaria declara-se não ser uma religião, sem interferir na religião de ninguém, ao afirmar, ainda, que uma das razões de sua existência é ajudar diversas igrejas. Com essa aparente neutralidade, a maçonaria consegue a simpatia de membros de diversos segmentos religiosos e até mesmo de alguns pastores evangélicos, que chegam a batizar maçons, sem problema algum.


CONFISSÃO DO PRIMEIRO GRAU

No primeiro grau da maçonaria o candidato admite que é profano, que está nas trevas em busca de luz, pois a maçonaria afirma que todos os que não são maçons estão em trevas .

A Palavra "profano" aparece em Hebreus 12.16, com relação à pessoa de Esaú. "Profano" significa um homem secularizado. A Bíblia diz que estávamos em trevas, antes de conhecermos a Jesus (Ef 5.8-12). Jesus, a Luz do Mundo (Jo 8.12; 12.46) nos transportou do reino das trevas para o reino da luz (CI 1.12-14), por isso somos filhos da luz (I Ts 5.4,5). Como podem os cristãos aceitar essa condição de profanos e que estão em trevas, que vão buscar na maçonaria essa luz?

O JURAMENTO INICIÁTICO DA MAÇONARIA



Em cada grau o maçom é submetido a um juramento. As paredes da câmara são completamente negras a têm como decoração alguns esqueletos, cabeças de mortos a lágrimas. A câmara é lugar de purificação, tomada dos antigos mistérios, por meio do elemento terra: "Eu, (cita o seu nome), juro e promete, de minha livre vontade a por minha honra a pela minha fé, em presença do Grande Arquiteto do Universo e perante esta assembléia de maçons solene a sinceramente, nunca revelar qualquer dos mistérios da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um legítimo irmão ou em loja regularmente constituída; nunca os escrever, gravar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado e meu corpo enterrado na areia do mar, onde o fluxo e o refluxo é das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrilégio para com Deus e desonrado para os homens. Amém”.


ANÁLISE DO JURAMENTO À LUZ DA BÍBLIA


Enumeramos algumas objeções contra o citado juramento da maçonaria: É proibido pela Bíblia (Mt 5.34; Tg 5.12; Lv 5.4). Tem caráter profano - nele o cristão declara entregar o seu corpo para ser mutilado por uma sociedade secreta. Nosso corpo pertence a Deus e não estamos autorizados a entregá-lo a uma sociedade mundana. (1 Co 6.19,20). O segredo organizado e sistemático, como é próprio da maçonaria, é contrário ao ensino bíblico (Jo 18.20; o Mt 10.26,27; Mt 5.14,16). Satanás é príncipe das trevas, e as trevas são refúgio do pecado (Jo o 3.19-21; Ef 5.8,11). A sociedade do fiel com o infiel (11 Co 6.14-17). Um juramento terrível estabelece mais do que amizade entre o fiel e infiel: estabelece fraternidade indissolúvel, e a promessa de guardar segredos que ainda se ignoram (Lv 5.4). Tal juramento é uma escravização da consciência. Não devemos, sem infidelidade a Deus, submeter nossa consciência a um poder estranho (II Co 5.10).


A BÍBLIA NA MAÇONARIA

A maçonaria se vangloria de honrar a Bíblia como a Palavra de Deus. Ensina que a Bíblia é a "grande luz da maçonaria", recomendando aos maçons que a estudem regularmente. A maçonaria ensina que as três grandes luzes são: a luz da Bíblia, a luz do esquadro e a luz do compasso. A maçonaria realmente crê na Bíblia, mas somente como um símbolo da vontade de Deus, e não como fonte de ensinamento divino. Disse Coil: "A opinião maçônica prevalecente é que a Bíblia constitui apenas um símbolo da vontade, lei ou revelação divina, a não que seu conteúdo é lei divina, inspirada ou revelada".

Vemos no Dicionário da Maçonaria, p.122, que o emblema da loja maçônica é constituída de "Volume da Ciência Sagrada, o Esquadro e o Compasso". Coloca assim a Bíblia em paridade com outros símbolos, isto é, o "Volume Sagrado" que, além da Bíblia, também pode ser o Alcorão, a Tripitaka, os Vedas, o Livro de Mórmon etc. "Varia segundo a Escritura Sagrada de cada povo". Colocam agora, além dos símbolos da maçonaria, livros de religiões opostas ao cristianismo, no nível das Escrituras Sagradas.

Isso torna evidente que a Bíblia não é usada na maçonaria como regra de fé e prática. A Bíblia, assim como a bandeira, é um símbolo. A bandeira é apenas um pedaço de pano, porém representa coisas importantes para um povo, como a sua liberdade. Para os maçons a Bíblia é apenas um livro sem valor textual, que apenas representa a Palavra de Deus, a isso unicamente nos lugares onde predomina o cristianismo. Se considerarmos, por exemplo, a loja de Utah, EUA, a Palavra de Deus está representada pelo Livro de Mórmon; se considerarmos a Índia, o símbolo é os Vedas; na Arábia o Alcorão, a assim por diante.

Disto se pode ver que o propósito da maçonaria é usar o temor e o reconhecimento de várias Escrituras para obter o juramento de fidelidade à autoridade do livro que o maçom considera sagrado e pelo qual se compromete em obedecer à maçonaria.

Em suma, para a maçonaria a Bíblia é apenas um símbolo, uma peça decorativa em que não deve crer, pois não é a literal vontade de Deus, à qual não se deve obedecer.

Considera ainda que alguns dos relatos bíblicos não passam de lenda: "Sua lenda (Jonas) muito se assemelha à Musarus Oannes, de tradição caldéia, que surgiu do Mar Eritreu e aportou entre os primitivos babilônicos durante o reinado do antediluviano Ammenon.


COMO O CRISTIANISMO HISTÓRICO ORTODOXO RECEBE A BÍBLIA?

O Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no céu e na terra (Mt 28.18), disse que a Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13) e não simplesmente um símbolo ou uma alegoria. Deve-se obedecer à Bíblia como Palavra de Deus (Is 8.20), é um conjunto de livros inspirados por Deus (II Tm 3.16,17) Isto é enfatizado repetidamente nas Santas Escrituras, enquanto a maçonaria nega a Bíblia como literal Palavra de Deus.

Jesus disse mais sobre a Bíblia: "E a Escritura não pode ser anulada" (Jô 10.35). "Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade" (Jô 17.17). "Nem só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus" (Mt 4.4). "Porque lhes dei as palavras que tu me destes; e eles a receberam, e têm verdadeiramente conhecido que saí de ti; e creram que me enviaste" (Jo 17.8). "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.35). "Quem me rejeitar a mim, e não receber as minhas palavras, já tem quem o julgue; a palavra que tenho pregado, essa o há de julgar no último dia" (Jo 12.48)

DEUS


A maçonaria compreende diversas crenças; logo, tem em seu meio diversos deuses. A Maçonaria não desconsidera a crença em um deus; ao contrário, exige que seus seguidores acreditem "num Ser Supremo". É assim que declara o Dicionário da Maçonaria, já citado, no verbete "Profano", onde se indicam os principais requisitos para alguém se tornar maçom, e na página 365, artigo 8° declara: "Crer num Ser Supremo". Logo, um ateu não pode ser maçom.

G.A.D.U.

Embora a maçonaria não procure identificar deus, dá-lhe o nome de G.A.D.U - "Nome pelo qual na maçonaria se designa Allah, Logos, Osíris, Brahma, etc., dos diferentes povos, já que ali se considera o Universo como uma Loja ou Oficina em sua máxima perfeição.

O deus da Maçonaria, como vemos, não é identificável: pode ser aceito pelos cristãos, hindus, budistas, islamitas, judeus, etc.; logo ele não pode ser o mesmo deus.

O Deus da Biblia adorado pelos cristãos é conhecido por vários nomes, como: Adonay - "Senhor" (Is 6.1), Elohim - "Deus" (Gn 1.1), Yahweh - "Jeová, Iavé ou Senhor" (Ex 3.14), El Olam - "Deus Eterno" (Gn 21.33; Is 40.28), El Elyon - "Deus Altíssimo" (Gn 14.19,20), El Shaday - "Deus Todo Poderoso" (Gn 17.1).

O deus do bramanismo é Brahma, que é impessoal, monístico (nem unitário, nem trinitário) ou politeísta. O budismo é politeísta (crê em Buda como se fosse um deus, e há centenas de outros deuses bons e maus) ou simplesmente ateísta, afirmando que não há Deus. O deus do mormonismo é um homem exaltado, entronizado no mais alto céu e que partiu da condição de homem (Adão) até alcançar a divindade (Ensinamento do Profeta Josefh Smith,336).

Então, o que a maçonaria na verdade quer dizer é que não aceita os deuses das religiões, mas muda o deus de cada religião numa forma única: G.A.D.U.

A maçonaria faz imensa confusão de conceitos. Primeiro diz que não se interfere nos princípios religiosos de cada seguidor; depois ensina o único nome pelo qual se deve chamar a Deus, exigindo então uma crença em um "Ser Superior". Alega que se alguém clama por deuses de diferentes nomes é apenas por não os conhecer melhor, por ignorância espiritual.

A maçonaria se propõe então a remover estas trevas revelando que, embora imperfeitos a todos os homens é conferido o direito de adorar o único e verdadeiro Deus. É difícil entender, de uma vez por todas, quem é essa divindade a que se refere a maçonaria: porém, já está claro que não é o Deus da Bíblia. O leitor dos ensinamentos de Alberto Pike sobre Deus, de alto grau na maçonaria, reconhece isso claramente.

A maçonaria se refere à sua divindade, usando nomes para deuses considerados abomináveis na Biblia. A maçonaria não é apenas uma entidade de conceitos pagãos, mas um reavivamento dos antigos cultos pagãos de mistérios.

No grau do Real Arco do Rito de York, o maçom reconhece que o verdadeiro nome de Deus é Jabulon, que até os três primeiros graus de chamou G.A.D.U. Nesse mesmo Real Arco Rito de York, a maçonaria une Yahweh com divindade pagãs como Baal, On e Osíris.

Cada sílaba da palavra Jabulon representa um deus. Segundo Coil, é uma associação de Javeh, Baal ou Bel e Om (Osíris, o deus-sol do Egito). Ja - representa Javé; Bul ou Baal - representa o antigo deus cananita, deus nacional dos fenícios, terra de Hirão, rei de Tiro (II Rs 1.2-4); On representa Osíris, o misterioso egípcio. Ora, se a maçonaria começou com o Templo de Jerusalém, construído por Salomão, então ela se desviou há muito tempo, pois a Bíblia diz que esse Templo foi construído para que nele o nome de um Deus específico e único permanecesse, fato que exclui os demais deuses (I Rs 9.3; II Cr 7.16).

COMPARANDO G.A.D.U. COM DEUS


A Bíblia diz que Deus não aceita outros deuses. (Is 44.6, 8; 45.5). A Bíblia diz que Deus é maior que os falsos profetas adorados pelos homens (II Cr 2.5). A crença maçônica é henoteísta (crença em que o adorador adora a um só Deus, mas admite a existência de outros). "Porque grande é o Senhor, e mui digno de ser louvado, e mais tremendo é do que todos os deuses. Porque todos os deuses das nações são vaidades; porém o Senhor fez os céus" (I Cr 16.25,26). "Ao Senhor teu Deus temerás, e a ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguireis outros deuses, os deuses dos povos que houver à roda de vós, porque o Senhor vosso Deus é um Deus zeloso no meio de ti; para que a ira do Senhor teu Deus se não ascenda contra ti, e te destrua de sobre a face da terra." (Dt 6.13-15).

O REI SALOMÃO E DEUS

Para justificar essa união híbrida entre o Verdadeiro Deus e outros falsos deuses, a maçonaria menciona Salomão: "O rei Salomão se caracterizou por certo espírito eclético. Conforme várias passagens bíblicas, os hebreus também tributavam honras semelhantes a outros deuses, a ponto de os profetas os censurarem (Ez 8.14), e o próprio rei Salomão não era monoteísta ortodoxo. (I Rs 11.5,7), talvez em respeito aos países vizinhos, muitos deles, seus aliados, bem como várias tribos que estavam a seu governo."
A maçonaria exclui, intencionalmente, o versículo 6 de I Rs 11, pois lá se confirma o seguinte: "Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor, e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi seu pai". Embora no seu reinado não houvesse divisão, tal aconteceu no reinado de seu filho Roboão, justamente por causa da apostasia de Salomão.

JESUS CRISTO

A maçonaria afasta o homem de Jesus Cristo, de cinco maneiras:

1ª - Elimina o nome de Jesus de suas orações e citações de suas escrituras. Eis uma fonte de oração recomendada pela Maçonaria: "Eis-nos, Oh! G.A.D.U., em quem reconhecemos o Infinito Poder e a Infinita Misericórdia, humildes e reverentes a teus pés...

Dá-nos que, por nossas obras, nos aproximemos de Ti, que és Uno e subsistes por Ti mesmo...

Presta a esse candidato, agora e sempre, tua proteção e ampara-o com teu braço onipotente em todos os perigos por que vai passar."

Como se lê nessa oração o maçom se aproxima de Deus firmado em suas boas obras, e não no reconhecimento da medição de Cristo (Jo14.13,14; I Tm 2.5).

A maçonaria retira o nome de Cristo de diversos trechos da Bíblia em rituais maçônicos, nas citações etc. I Pd 2.5. O Ritual Maçônico diz: "... para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus...", I Pd 2.5, na Bíblia, diz: "para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo" (grifo nosso). Nessas passagens os maçons não citam o nome de Jesus, como também não o citam, por exemplo, em II Tessalonicenses 3.6; 3.12.

Todo cristão deve saber que a Bíblia é a Palavra de Deus e que, portanto, não pode ser alterada (Dt 4.2; Ap 22.18,19). O maçom não só retira o nome de Jesus da Bíblia, como também proíbe que se façam orações no nome dele. A Bíblia deixa claro que todo cristão ora em nome de Jesus: "E tudo quando pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho". (Jo14.13). "Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu farei." (Jo14.14)

Considere a seguinte declaração apenas como ilustração da proibição de orar em nome de Jesus: "O vigilante chamou-me em particular e repreendeu-me claramente. Ele disse que eu tinha usado o nome de Jesus no encerramento de minha oração. Por isso ele disse que eu poderia ser repreendido... Fui chamado à Secretaria do Rito Escocês para ouvir sobre a maneira imprópria de orar. Ele foi delicado, mas me proibiu encerrar qualquer oração 'em nome de Jesus'. Ele disse: "Faça uma oração universal".

O motivo por que a maçonaria proíbe o nome de Jesus nas suas orações é que alguns maçons não são cristãos, e isso os escandaliza. Será que a maçonaria se envergonha do nome de Jesus? É bom lembrar que Jesus disse que quem se envergonhasse de Seu nome, ele se envergonharia dele diante do Pai. (Mt 10.32,33; I Jo2.23; 4.3,14,15; 5.10-12).
2ª - Requer dos cristãos que desobedeçam a Jesus, proibindo toda a discussão sobre ele nas atividades da Loja. O cristão é ordenado por Jesus para testificar dele a todos os homens, (Mt 28.18-20). Paulo disse que tudo fazia por todos, para, por todos os meios, salvar alguns (I Co 9.16-19; II Tm 4.1-4; Rm 10.11-15).

3ª - Oferece os títulos e ofícios de Cristo a descrentes. Os títulos e ofícios de Cristo são apropriados pelos maçons durante seu ritual e usados nas citações secretas: Eu sou o que Sou, Emanuel, Jeová, Adonai.

4ª - A maçonaria ensina que Jesus foi meramente um homem fundador de uma religião como outros. No verbete "Religião" do Dicionário da Maçonaria, se diz: "Seus imortais fundadores foram todos mensageiros da Verdade Única" e diz ainda... "Todos eles foram unânimes em proclamar a paternidade de Deus e a fraternidade dos homens. Tal foi a mensagem de Vysa, Hermes Trimegistro, Zarathustra, Orfeu, Krisna, Moisés, Pitágoras, Cristo, Maomet e outros. A maçonaria rejeita a Javé-Deus. Permite, ao mesmo tempo, que os deuses do hinduísmo, islamismo, mormonismo, xintoísmo sejam adorados em torno do altar da Loja, de acordo com a idéia de cada indivíduo. Num nível mais alto, a maçonaria define Deus como G.A.D.U.: um vago e absolutamente desconhecido, um inofensivo deus, encorajando todos os homens a adorá-lo.

5ª - Afirma que a mensagem cristã sobre a redenção exclusiva na pessoa de Cristo é meramente um retorno às antigas "histórias pagãs".


A POSIÇÃO DA BÍBLIA, REFERENTE A JESUS

A Bíblia ensina que Jesus é o Salvador. "Nisto está a caridade, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nosso pecados" (I Jo4.10). "E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu filho para Salvador do mundo" (I Jo 4.14).

Outros ensinamentos sobre Jesus na Bíblia. Filho Unigênito de Deus (Jo1.1-14; 3.16); Eterno (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8); Sábio (Lc 2.40,47.52; I Co 1.24; Cl 2.3); Luz do Mundo (Jo1.8;8.12); acima de qualquer outro (Ef 1.20, 21; Jo3.31); Deus Verdadeiro (Jo1.1; Cl 2.9; Tt 2.13; I Jo5.20); Criador (Jo1.1-3; Cl 1.16-18; Hb 1.2,8-10); Juiz (Jo5.22,23; Mt 25.31-34, 41,46).

Os escritores do Novo Testamento, assim como o próprio Jesus, declararam ser ele o Salvador do mundo, cuja morte na cruz pagou a penalidade do pecado do homem. (Jo 1.29; 4.3.16; 6.29;14.6; Mt 16.21-23; 20.28; Jo 3.16; I Tm 2.5,6; At 4.12). Todos os textos citados provam sobejamente que o conceito maçônico quanto a Jesus está errado e não pode ser aceito pelos cristãos. Jesus preveniu: "E por que chamais, Senhor, e não fazeis o que eu digo?" (Lc 6.46). Os rituais maçônicos exigem que primeiro o cristão jure fidelidade à Loja, e não a Jesus. Os juramentos maçons forçam o cristão a desobedecer a Jesus Cristo.

A maçonaria chama o seu deus desconhecido pelo nome secreto de JABULON, que é um ajuntamento de dois deuses pagãos como Javé, o verdadeiro Deus. Devido a essa atitude, a maçonaria tem rejeitado a Deus, revelado no Pai, no Filho e no Espírito Santo. (Mt 28.19; Gn 1.26).

Um cristão não deve ingressar na maçonaria, sabendo que ela o leva a blasfemar contra Deus. Jesus ensinou que ninguém pode servir a dois senhores (Mt 6.24). O cristão não tem possibilidade de ser maçom e cristão ao mesmo tempo e precisa decidir por Cristo ou um politeísmo que envolve Baal e Osíris. É impossível conciliar maçonaria com cristianismo.


OCULTISMO E MAÇONARIA

A maçonaria possui também seu lado oculto. "OCULTISMO: ... é o estudo dos mundos superiores ao físico: o astral, o mental e outros; é o conjunto de métodos ou disciplinas da educação individual. A maçonaria também possui seu lado oculto, que uns sistemas e ritos realçam mais que outros, porém todos têm o mesmo objetivo de aperfeiçoamento moral, intelectual e espiritual do homem, do que decorrem direitos e deveres inalienáveis.

A revista ANO ZERO, nº 18 de outubro de 1992, p. 42, declara: "O esoterismo na Maçonaria é dos elementos que mais fascinam os iniciados e também pessoas que não fazem parte da ordem".


ENSINO BÍBLICO

Em Dt 18.9-12, Deus previne os homens contra as atividades ocultistas, ao declarar serem abomináveis à sua vista tais práticas. Muitos maçons que participam dos rituais não entendem seu sentido ocultista. O fato de que muitos maçons não entendem o sentido oculto dos símbolos é lamentado por Albert G. Mackey, ao dizer: "Muitos dos escritores de grande nomeada entre os maçons desconhecem o conhecimento esotérico da maçonaria".

A maçonaria é, potencialmente, uma religião ocultista e abre a porta para o mundo do ocultista e abre a porta para o mundo do ocultismo. Encoraja a aceitação do ocultismo, de cinco maneiras, basicamente:

1ª - Aceita as premissas da Nova Era e o conceito da moderna parapsicologia, quanto aos poderes latentes dos homens (poderes psíquicos - PSI);
2ª - Apresenta arte mágicas semelhantes a outras entidades;
3ª - Incentiva o maçom a procurar "verdades esotéricas";
4ª - Está integrada no misticismo e incentiva o desenvolvimento do estado "alterado da consciência";

5ª - Muitos maçons estão trabalhando para o desenvolvimento para o despertamento do que se pode denominar "Maçonaria Oculta".

O reverendo Haroldo Reimer falou num culto que a maçonaria teve sua origem na Babilônia. Numa carta dirigida ao referido reverendo (Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1976), um grupo identificado como Pastores e Presbíteros Maçons, Grau 33, tentou rebater essa declaração, concluindo: "O evangelho é do céu. Não se pode compará-lo a cousa alguma da terra. Mas, das coisas terrenas, a mais bela e sublime é a Maçonaria".

Nós temos registros de que maçons nos defenderam no princípio, quando chegaram os pioneiros ao Brasil. Esses maçons chegaram a proteger nossos missionários até de assassínios. Os protegidos não eram maçons, mas pastores que morreram sem sequer saber o que é a maçonaria.

Analisando o aspecto meramente humano, não são eles problema para a sociedade, como o são os grupos religiosos não ortodoxos, antes ao contrário: são benfeitores. São simpáticos, sérios e estão preocupados com a ética. Orgulham-se de ser maçons. Qualquer cidadão de boa reputação se sentiria honrado, se fosse convidado pela maçonaria para fazer parte dela.

O problema é que há na maçonaria práticas que contrariam os princípios cristãos. Apesar do lado positivo da maçonaria, todavia, com relação à fé cristã, somos obrigados a mostrar o lado negativo. Causa-nos, portanto, espanto que uma organização com tantos símbolos ocultistas e satanistas, como o pentagrama, Baphomet, pirâmides e práticas esotéricas, cabalísticas, além das doutrinas nada ortodoxas sobre a Bíblia, Deus, Jesus Cristo e o homem, seja ainda reconhecida por evangélicos como o que há de mais belo e sublime na terra.

Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).

Fonte: rock-white777.blogspot.com/2009

O IMPACTO DA MAÇONARIA NA IGREJA




A permissão para tradução e disponibilização desta série de artigos foi gentilmente cedida por Ephesians5-11.org.

"E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." [Efésios 5:11]

A Natureza Zelosa do Nosso Deus


Nosso Deus é um Deus ciumento; ele detesta a adoração aos deuses falsos. Quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, recebeu instruções específicas de Deus, que se encontram no livro de Êxodo:

"Guarda o que eu te ordeno hoje; eis que eu lançarei fora diante de ti os amorreus, e os cananeus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus e os jebuseus. Guarda-te de fazeres aliança com os moradores da terra aonde hás de entrar; para que não seja por laço no meio de ti. Mas os seus altares derrubareis, e as suas estátuas quebrareis, e os seus bosques cortareis. Porque não te inclinarás diante de outro deus; pois o nome do SENHOR é Zeloso; é um Deus zeloso. Para que não faças alianças com os moradores da terra, e quando eles se prostituírem após os seus deuses, ou sacrificarem aos seus deuses, tu, como convidado deles, comas também dos seus sacrifícios, e tomes mulheres das suas filhas para os teus filhos, e as suas filhas, prostituindo-se com os seus deuses, façam que também teus filhos se prostituam com os seus deuses." [Êxodo 34:11-16].

A Penalidade Por Pregar um Falso Evangelho

Os falsos evangelhos não são uma coisa nova; já existiam no primeiro século. Paulo tratou da questão e falou sobre a conseqüência de ensinar um falso evangelho em sua carta aos Gálatas:

"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho, além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim, como também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema." [Galátas 1:8-9].

Considere a Questão da Maçonaria Dentro da Igreja de Duas Perspectivas

Primeiro, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Realmente Sejam Cristãos


Os maçons cristãos fizeram aliança com o povo pagão que adora outro deus, isto é, os hindus, muçulmanos, budistas e todas as outras falsas religiões. Eles se reúnem em volta de um altar estranho, o altar da Maçonaria, e adoram a um deus chamado Grande Arquiteto do Universo (GADU). Se um pagão oferece uma oração na loja ao GADU, está orando ao Deus da Bíblia? É claro que não; está adorando a um demônio. Em 1 Coríntios 10:20, o apóstolo Paulo diz: "Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." A Maçonaria discorda do ensino da Bíblia e afirma que os pagãos estão orando ao mesmo Deus que os cristãos adoram. Somente esse fato demonstra que a Maçonaria não conhece o Deus da Bíblia. Se ela não conhece o Deus da Bíblia, como pode o deus dela, o GADU, ser realmente o Deus da Bíblia? Se o GADU for um demônio, o maçom cristão está se reunindo em torno de um altar estranho para adorar a um deus falso. Ele ficou enlaçado, exatamente como Deus advertiu os israelitas. Nosso artigo A Paternidade de Deus e a Fraternidade dos Homens expõe esse problema.

Continuando com a suposição que os maçons na igreja realmente sejam cristãos, considere o falso plano de salvação que é ensinado no ritual maçônico. Os maçons são levados a acreditar que todos os mestres maçons irão para o céu, incluindo os maçons budistas, hindus e muçulmanos. Os maçons são encorajados a imitar o salvador maçônico, Hirão-Abi, para que possam dar as boas-vindas à morte e serem transportados para o céu. Jesus Cristo não é mencionado no ritual da Loja Azul (os três primeiros graus). Certamente aqueles que conduzem o ritual participam de um grau maior. No entanto, no instante no ritual em que a venda é removida dos olhos do iniciado, todos os presentes batem com os pés no chão e batem as mãos. (Isso é conhecido com o choque da entrada; e surpreende o iniciado.) O maçom cristão está participando na promoção de um falso evangelho. Qual é a questão importante aqui? Importa se o cristão maçom está realmente dependendo da fé em Jesus Cristo para sua própria salvação? Isso salvará a alma do homem que acredita no que aprende no ritual maçônico? Se ele acredita que tem salvação como resultado do evangelho maçônico, é mais ou menos provável que estará aberto a Jesus Cristo em um tempo posterior? Como o testemunho de um maçom cristão é afetado pela sua participação em um ritual que ensina salvação sem Jesus Cristo? O artigo Salvação Sem Jesus expõe o problema.

Segundo, Vamos Assumir Que os Maçons na Igreja Não Sejam Cristãos

Neste caso, todos os cristãos na congregação que permitem aos maçons serem membros fizeram uma aliança com o povo pagão da terra. Eles encorajaram os maçons a ingressar na igreja, mas não exigiram que parassem de adorar o GADU, ou de promover o falso plano maçônico da salvação. Nesse segundo caso, os cristãos na igreja estão em pecado porque não permaneceram separados, mas receberam os pagãos. 2 Coríntios 6:11-17 deixa claro que permanecer separado não é apenas uma idéia do Antigo Testamento. Se você olhar em volta, verá que os filhos e filhas dos maçons estão se casando com as filhas e filhos dos cristãos há várias gerações. A igreja torna-se enlaçada, exatamente como Deus advertiu os israelitas que eles seriam enlaçados. Deus exige que permaneçamos separados para sermos seus filhos. [2 Coríntios 6:17-18].

Como a Presença de Maçons na Congregação Afeta o Que é Dito do Púlpito?

A maioria dos pastores sabe que existem problemas com a Maçonaria; somente uma minoria desconhece os problemas. Muitos desses pastores que estão cientes receiam pregar uma mensagem criticando os ensinos da Maçonaria e evitam o assunto como a lepra. Eles não o discutem em público e, normalmente, não tomam uma posição firme em particular. Se sabem que a Maçonaria é incompatível com o cristianismo, mas refreiam a língua em público e quando estão ocupando o púlpito, podemos ver facilmente que estão contemporizando em seu ministério. Não estão tomando os passos necessários para garantir que outros membros da congregação não sejam enlaçados por meio do casamento com uma família de maçons ou por meio de envolvimento direto na Maçonaria. Se um pastor está ciente da malignidade da Maçonaria e não diz nada aos maçons na congregação, então será responsável diante de Deus, conforme o livro de Ezequiel deixa claro como cristal:

"Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia." [Ezequiel 33:6].

Por Que a Maioria dos Pastores Receia Lidar com a Questão da Maçonaria a Partir do Púlpito?


Os pastores não trabalham no vácuo; eles conversam com outros pastores, até mesmo com colegas de outras denominações. Sempre que um pastor toma uma posição contra a Maçonaria, ou ensina claramente aqueles aspectos do evangelho que se opõem aos ensinos maçônicos, termina com uma tremenda batalha em suas mãos. Os testemunhos dos pastores batistas sulistas, Steward Bedillion, Daniel Carlen, Pierce Dodson e Stoney Shaw oferecem exemplos clássicos. Tudo o que um pastor precisa fazer para receber oposição maçônica é pregar a palavra. Em geral, os maçons não suportam ouvir sobre o Evangelho da Graça, que diz que o homem não pode conquistar seu lugar no céu por meio das boas obras. Se os maçons estiverem presentes em uma congregação e as coisas estiverem correndo tranqüilamente, isso depõe contra o pastor. Se ele estivesse pregando a palavra, a tempo e fora de tempo, sem deixar de corrigir, de repreender e de encorajar, estaria ou enfrentando oposição, ou os maçons estariam deixando a igreja. Em geral, poucos maçons se arrependem — embora alguns se arrependam. Não é responsabilidade do pastor obter o arrependimento. A responsabilidade dele é meramente zelar pelas almas e pregar, pois precisará prestar contas a Deus. Se os homens escolherem sair da igreja quando forem ofendidos pela verdade da palavra de Deus, isso não é problema do pastor.

Satanás Ama a Maçonaria


Veja o que ela faz para ele. Quando a Maçonaria está presente, a igreja está tolerando o ensino de um falso evangelho pelos membros da congregação. Além disso, a Maçonaria enlaça seus participantes na adoração a um falso deus. O acusador dos santos, Satanás, está ganhando terreno dentro da igreja. A batalha pode parecer ser da carne, mas existem forças espirituais poderosas trabalhando atrás dos bastidores. Alguns pastores foram forçados a deixar o púlpito quase que imediatamente após pregarem um sermão criticando a Maçonaria. Outros simplesmente fizeram comentários em conversas particulares e mais tarde, essas conversas particulares vieram ao conhecimento dos maçons na congregação e eles começaram a trabalhar contra o pastor. Os pastores que refreiam sua língua e deixam de falar sobre a Maçonaria fazem isso porque estão temerosos da batalha. Preferem contemporizar a combater o bom combate. Escolhem deixar que os homens vão para o inferno do que arriscar perder o púlpito. Eles ou têm um emprego, e não um chamado, ou não têm fé suficiente que Deus proverá. É uma coisa terrível de dizer, mas é a verdade.

Qual é a Pior Coisa Que Poderia Acontecer em uma Igreja com Relação à Maçonaria?

Alguns acham que o pior cenário possível seria as igrejas cristãs examinarem o evangelho da Maçonaria, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo, e depois escolher adotar e pregar o evangelho maçônico em vez de o evangelho de Jesus Cristo. Para fazer isso, teriam de pregar a imitação a Hirão-Abi como a chave para poder dar as boas-vindas à morte e entrar no céu. Necessariamente negariam a fé em Jesus como o requisito necessário para a salvação. Na verdade, esse cenário não teria nenhum impacto na igreja. Não teria nenhum impacto porque cessaria de ser a igreja e os cristãos reconheceriam o erro imediatamente. A separação ocorreria rapidamente. Muitos permaneceriam, imitando Hirão-Abi, e afirmando serem cristãos. No entanto, aqueles que são selados pelo Espírito Santo não seriam enganados por essas declarações. Esse cenário eliminaria o requisito necessário da Maçonaria: O SEGREDO. Se o segredo, ou a aparência do segredo, não for mantido, a Maçonaria seria rapidamente reconhecida pelo que é.

Outros acreditam que o pior cenário possível que poderia ocorrer seria a igreja cristã examinar o evangelho da Maçonaria em detalhe, compará-lo com o evangelho de Jesus Cristo e depois proclamar do púlpito que examinaram a questão cuidadosamente e concluíram que a participação na Maçonaria não é um problema para o cristão, mas somente uma questão de consciência individual.

A Implicação Desse Segundo Cenário Tem Grande Alcance

Como o deus da Maçonaria é um demônio e um dos propósitos principais da Maçonaria é a adoração, todos os maçons estão envolvidos em idolatria. A Bíblia é clara, os idólatras não herdarão o reino de Deus:

"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus." [1 Coríntios 6:9-10].

As conseqüências de participar na promoção de um falso evangelho, encontradas em Gálatas 1:8-9, foram discutidas anteriormente. Como a Maçonaria envolve o homem na promoção de um falso evangelho, acoplado com a idolatria, é questionável se qualquer maçom será recebido no céu. A única esperança possível é se um homem não sabe com o que está envolvido. O artigo O Quanto Eles Sabem discute essa questão. Poucos poderão alegar ignorância. É muito perigoso ensinar que um homem pode participar na promoção de um falso deus e que ainda assim será recebido nos céus. Esse ensino anula a necessidade de arrependimento. Jesus Cristo deixou pouca dúvida sobre a necessidade de arrependimento:

"Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis." [Lucas 13:5].

Ensinar que um homem pode continuar em uma atividade que é idólatra e que promove um falso evangelho seria desviar-se dos ensinos de Jesus Cristo e dos apóstolos. O que João diz sobre aqueles que não perseverem nos ensinos de Cristo? Ele advertiu que eles podem não ter a Deus:

"Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho." [2 João 9].

Vemos que esse cenário poderia facilmente resultar em uma situação em que Jesus Cristo exige o arrependimento:

"Lembra-te, pois de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres." [Veja Apocalipse 2:5].

O Cenário do Pior Caso Ocorreu na Convenção Batista do Sul dos EUA

Em 1992-1993, a Convenção Batista do Sul dos EUA investigou a Maçonaria e publicou um estudo intitulado A Study on Freemasonry e o relatório A Report on Freemasonry, que continha a seguinte recomendação:

"À luz do fato que muitos dogmas e ensinos da Maçonaria não são compatíveis com o cristianismo e com a doutrina batista sulista, enquanto outros são compatíveis com o cristianismo e com a doutrina batista sulista, recomendamos, portanto, que de acordo com as profundas convicções da nossa denominação com relação ao sacerdócio dos crentes e à autonomia da igreja local, a participação como membro da Ordem Maçônica seja uma questão de consciência individual. Portanto, exortamos os batistas sulistas a avaliarem cuidadosamente a Maçonaria, com muita oração, à luz do senhorio de Cristo, dos ensinos das Escrituras, e das análises deste relatório, sob a direção do Espírito Santo de Deus."

O estudo e o relatório foram produzidos pela Junta de Missões Nacionais (Home Missions Board) da Convenção Batista do Sul dos EUA. Os membros da Junta (aproximadamente oitenta pessoas) foram notificados por escrito da existência de um salvador maçônico antes de revisarem o relatório, que continha a recomendação que a participação como membro fosse uma questão de consciência pessoal. Mesmo com a evidência direta que a Maçonaria tem um salvador secreto, os membros da Junta votaram e aprovaram a posição herética. O relatório foi levado diante de toda a Convenção em 1993 e aprovado pelos mensageiros das várias igrejas. Nesse ponto, a Convenção Batista do Sul, como denominação, votou continuar permitindo que os maçons usem as igrejas como uma cobertura enquanto se reúnem em segredo na loja para ensinar salvação com base na imitação de Hirão-Abi. Desde aquele tempo, a Junta foi renomeada como North American Mission Board (Junta de Missões Norte-Americanas). A NAMB distribuiu o relatório emitido pela HMB após a mudança de nome.

A maioria das igrejas que fazem parte da Convenção adotou a posição e continua a permitir que os maçons não somente sejam membros, mas também pastores, diáconos e professores nas congregações. Um número relativamente pequeno discordou do estudo e do relatório e tomou uma posição contrária à Maçonaria. Algumas igrejas excluem os maçons do rol de membros. Outras os excluem dos cargos de liderança, como se fosse aceitável para os membros reunirem-se nas lojas e participarem em rituais que ensinam salvação com base em outro salvador.

A Igreja Batista de Northside, em Indianápolis, é uma congregação representativa da SBC que decidiu apoiar e até mesmo defender a Maçonaria. Ela fez isso, embora tenha visto evidências que substancie a existência de um salvador maçônico. A liderança examinou exemplares dos Monitores Maçônicos, incluindo o Kentucky Monitor, que diz que Jesus é o salvador dos cristãos, enquanto que Hirão-Abi é o salvador dos maçons. A congregação recebeu diversas correspondências que documentavam os fatos. Nosso folheto Devemos Ignorar o Salvador Secreto Deles Para Manter a Unidade na Igreja? foi oferecido àqueles que estavam no cadastro de mala direta da igreja. Além disso, foram oferecidas cópias xerográficas dos Documentos da Grande Loja, que documentavam a existência de um salvador maçônico, Hirão-Abi. Uma carta final foi publicada no nosso boletim informativo e enviada para eles durante o mês de setembro de 1999. Um cópia do Boletim Com Documentos de Apoio, que substancia a natureza luciferiana da Maçonaria e a existência do salvador maçônico pode ser obtida no formato PDF em nosso site. Permitimos a duplicação do documento.

Leia também: Por Que Um Pastor Seria Leniente ou Defenderia a Maçonaria?
Ensinos Maçônicos:
Qualquer rato de igreja tem discernimento suficiente para rejeitá-los.

Fonte: Espada do Espírito

SOCIEDADES SECRETAS




"Existe um poder em algum lugar tão organizado, tão sutil, tão atento, tão entrelaçado, tão completo, tão disseminado e abrangente, que é melhor sempre abaixar muito bem a voz ao dizer qualquer coisa em condenação a ele." (presidente Woodrow Wilson, 1913, citado no livro do Dr. Dennis Cuddy, "Secret Records Revealed" (Registros Secretos Revelados), pág. 24).

"Debaixo das amplas ondas da história humana fluem as ocultas correntes subterrâneas das sociedades secretas, que freqüentemente determinam das profundezas as mudanças que ocorrerão na superfície." — (Autor Arthur Edward Waite, em The Real History of the Rosicrucian Steiner Books (A Verdadeira História dos Livros Rosa-cruzes de Steiner), 1977).

O batimento pulsante e intenso do organismo vivo chamado Elite — aqueles em posições de influência que tomam decisões indesejadas por nós — conseguiu implementar um governo global, também chamado de Nova Ordem Mundial (NOM). Eles usaram todo o seu arsenal e, ao longo de dezenas de anos, e de várias gerações, empurraram a agenda da NOM pela nossa goela abaixo, e nós a aceitamos mansamente.

Eles usaram e continuam usando tanto métodos públicos como secretos para nos fazer aceitar a dissolução da nossa Constituição e, ironicamente, sermos gratos por isso. Eles invadiram nossas igrejas, nossas escolas, nossa cultura, nossa economia, nossa história, nossas fortalezas políticas e até mesmo nossas mentes. E, sem nenhuma lamentação, perdoamos a perda do nosso país, a perda dos nossos valores e costumes, a perda da liberdade de pensamento e a perda do controle de nossas próprias mentes. Eles detêm nossa economia, nosso sistema político, nossos filhos e, acima de tudo, eles nos detêm — nós que, anos atrás, teríamos lutado para impedir a derrubada do nosso querido país e das nossas liberdades.

Alguns dos meios que eles usam para alcançar seus objetivos são grosseiros; outros são camuflados e feitos a portas fechadas, mas independente de como alcançam suas metas, o resultado é sempre o mesmo: eles planejaram bem, implementaram de forma admirável e nos quebrantaram totalmente.

As técnicas deles têm sido variadas e eficientes, mas um dos mais eficazes métodos por trás das cenas é o uso das sociedades secretas.

Você já ouviu falar desse veículo fundamental — as sociedades secretas -, não ouviu? Elas são reais — esses grupos sombrios e sigilosos que controlam o mundo por meio de membros poderosos que escondem a verdade de nós, que exercem uma força maior do que centenas de megatons de bombas. Não há um único artigo ou um único livro que possa cobrir a abrangência total do que as sociedades secretas realmente são, quem são seus membros, o que eles fazem e o que ainda planejam fazer, portanto certamente este pequeno artigo sozinho também não pode abarcar tudo isso. O que sabemos é que seus membros — homens e algumas mulheres de comando da elite rica — detêm poder sobre nós e se enredam pelo topo dos governos nacionais e das escolas para garantir que as pessoas desejadas sejam colocadas nos cargos e a agenda desejada seja implementada. Uma vez que isso não pode ser explicado em apenas um artigo abrangente sobre as sociedades secretas, somente o básico será oferecido aqui.

Não existem dois especialistas que concordem com alguma hierarquia definitiva das sociedades secretas. As informações abaixo servem apenas como uma amostra, mas ao ler o que segue, tenha em mente que "o paganismo e o luciferianismo são as bases de todas as sociedades secretas".

Origens na Antigüidade

Mitos, lendas, sociedades, sinais e símbolos têm suas origens na antiguidade e vêm sendo utilizados há séculos como um modo de identificar os indivíduos e suas funções. A maioria deles é ocultista, com ênfase em deuses e deusas, feitiçaria e outras atividades obscuras e subversivas. Não importa o que um ocultista pratica, é para Lúcifer e não para Deus: "A Bíblia e a igreja condenam todos os tipos de ocultismo com as mais severas palavras e punições porque o ocultismo vem do demônio". [The Occult, J. Dominguez, 2002].

O Dr. J. Dominguez — um especialista em ocultismo — diz:

"Existem 10.000 astrólogos e 40 milhões de pessoas consultam o horóscopo... Na Califórnia, a Igreja Satânica possui 8.000 membros. Existem 20.000 sacerdotes de santeria em Miami e Nova York. Na Inglaterra, existem 9.000 bruxas e, na França, 60.000, com ganhos de cerca de $200 milhões por ano." [Ibidem].

O ocultismo, as trevas, foi elevado e acelerado por autores como George Orwell, H. G. Wells, Kipling, G. B. Shaw, entre outros. Todos eram socialistas fabianos leais, que viam o mundo como um lugar melhor para se viver se os indivíduos abdicassem de seus direitos e privilégios e simplesmente seguissem as ordens daqueles que presumivelmente sabem melhor das coisas. "Os autores de alto nível e os agentes da mídia em geral em todo o mundo — que freqüentemente são membros de sociedades secretas — são usados para trazer à tona as mudanças desejadas pela elite global, e ninguém percebe isso" [5], afirma David Icke, um pesquisador de atividades mundiais. Ele prossegue para acrescentar que "Tudo, desde controle mental em massa, escravidão econômica, controle político, controle da mídia e controle militar, está sendo usado para implementar um programa para concretizar o domínio completo sobre o mundo.".

David Bay, da Cutting Edge Ministries, esclarece que todas essas sociedades secretas compartilham as mesmas características. Ele as intitula como:

1. Orgulho Arrogante — Os membros ostentam um senso de que estão acima e são superiores aos demais, uma classe de elite, e são especificamente escolhidos por seu raro conhecimento inato da "verdade", enquanto o restante do mundo são meros peões. A verdade secreta que acreditam possuir jamais deve ser revelada aos que não são membros. Os cristãos sabem que apenas Deus é onipotente e pode ser arrogante e perfeito, e não os homens, mas isso é tido como verdadeiro pela Elite das sociedades.

2. Dupla Personalidade — Aqueles nas sociedades secretas se comportam de uma forma quando estão com seus colegas membros e depois vestem uma máscara quando estão em público. Mas os cristãos acreditam que Deus é a verdadeira personalidade com três em um — "Deus, o Pai; Cristo, o Filho; e o Espírito Santo, o advogado". Deus sempre é verdadeiro Consigo mesmo e para com os outros. As sociedades, como um todo, não adoram a Deus porque se consideram como a forma elevada de vida... mais elevada do que o homem comum.

3. Ensino — Os membros das sociedades valorizam o ensino de seus caminhos aos novos membros, mas apenas em pequenas quantidades de informação de cada vez, até que o membro preencha os requisitos para fazer parte de um escalão superior da organização. A tradição oral era sagrada, já que apenas por via oral os segredos podiam ser compartilhados sem que se tornassem registros escritos e fossem então publicados.

4. Bondade Inerente — Ao contrário da verdade bíblica, que afirma que o homem é inerentemente mau (por causa do pecado de ter comido o fruto no Éden), as sociedades secretas ensinam o oposto, que o homem é inerentemente bom e deve aprender os segredos por meio da afiliação, garantindo que o iniciado em potencial preencha os critérios para ser considerado digno o bastante para ser um membro da sociedade.

5. O Vindouro Salvador — David Bay afirma que a maioria das religiões ensina que um Rei Redentor virá para liderar o mundo. Os cristãos O conhecem como Cristo, ao passo que os satanistas e os membros das sociedades entendem que ele é o anticristo, embora não seja necessariamente rotulado como tal, e que essas duas antíteses travarão um combate para conquistar o poder sobre a humanidade.

As sociedades secretas não são clubes de adolescentes; pelo contrário, são organizações sérias e medonhas com o objetivo de desarraigar todos os governos e, particularmente, os EUA como o conhecemos, arrancando nossas raízes de liberdade religiosa e direitos soberanos. O presidente Woodrow Wilson disse: "Existe um poder em algum lugar tão organizado, tão sutil, tão atento, tão entrelaçado, tão completo, tão disseminado e abrangente, que é melhor sempre abaixar muito bem a voz ao dizer qualquer coisa em condenação a ele." Para aqueles que não acreditam que as sociedades secretas existam para minar nossa soberania e nossas vidas, assistam aos canais History e Discovery, encomende alguns vídeos, encontre ex-membros desses grupos que falem com você, leia o crescente campo de livros, artigos e panfletos. Pesquise-os; acompanhe-os na mídia, embora a mídia seja o recurso menos confiável, uma vez que pertence ao mesmo grupo de elite que criou as sociedades secretas. Isto é um verdadeiro enigma por si mesmo.

Embora nem todas as sociedades sejam mencionadas aqui, esta lista oferece algumas das principais e mais influentes; outras serão discutidas em detalhes em publicações futuras:

1. Os Bilderbergers

Esse poderoso grupo se reúne secretamente todo ano para discutir planos para cada cidadão da Terra, sobre como estimular e implementar a meta do governo global. Como uma ordem clandestina, cada membro faz votos de não revelar a natureza dos assuntos tratados nos encontros, ou de dar atribuição ao que foi dito. Além disso, os membros dessa organização detêm posições importantes, de alto escalão e influentes em todo o mundo. "Alguns dos que participaram e participam dessas reuniões secretas são Bill Clinton, Walter Mondale, os Rockefellers, Gerald Ford, Tony Blair, Henry Kissinger, Peter Jennings, Colin L. Powell, William McDonough e cerca de 115 pessoas poderosas." [Secret Societies and Their Members, 5/6/02, pág. 2 de 4.].

2. O Conselho de Relações Exteriores (CFR)

A poderosa e ilegal Diretoria da Federal Reserve formou essa organização em 1921, logo após a Primeira Guerra Mundial, para conduzir seus planos para o público incauto, sendo o mais primordial obliterar as fronteiras nacionais e formar um governo global ao qual esse público seja leal. Ele ostenta membros como os Rockefeller, Richard Nixon, Dean Rusk e muitos outros líderes do passado, bem como centenas de figurões da mídia, políticos, educadores e diversos jornalistas atuais. O sigilo é essencial. O CFR tem sua sede na cidade de Nova York.

3. A Comissão Trilateral

Acredita-se que tenha sido fundada em 1973 por Brzezinski, com Jimmy Carter, e imagina-se que essa sombria associação exista para criar um grupo comercial e bancário multinacional por meio do encurralamento do governo norte-americano e da formação de um governo global. Além dos fundadores, outros membros incluem Henry Kissinger, Bill Clinton, Bruce Babbitt, Alan Greenspan, Paul Volcker [8] e muitos outros. A Comissão Trilateral consiste de uma rede global de plutocratas. A vigilância das ações de todo o mundo é uma meta-chave e, com essa finalidade, eles desenvolveram (e continuam desenvolvendo) os mais avançados equipamentos de vigilância que já existiram.

4. Os Illuminati

Esse é o grupo dos donos mundiais do dinheiro que desejam o governo global e estão usando o caos para tornar as pessoas submissas e complacentes por meio da criminalidade, dos problemas monetários, das crianças rebeldes e da tomada da educação e da economia, bem como da religião. David Icke afirma que "os Illuminati, a facção que controla a direção do mundo, são híbridos genéticos, o resultado de cruzamentos fechados... e essa é a razão pela qual as famílias reais e aristocráticas européias realizam casamentos entre si de forma tão obsessiva, assim como as chamadas famílias do Establishment da Costa Leste dos Estados Unidos, que produzem os líderes do país. Cada eleição presidencial desde e incluindo George Washington, em 1789, foi vencida pelo candidato com mais genes europeus." ["Who's Controlling Who?" — Uma entrevista com David Icke, por Joseph Duggan.].

Os Illuminati, afirma o autor da Nova Era, David Icke, são obcecados por simbolismos e rituais. Suas diretrizes primárias (que serão cobertas em artigos futuros) são assustadoras.

5. A Caveira e Ossos

O objetivo dessa organização que existe na Universidade de Yale é ajudar a propagar a sociedade global na esperança de que um de seus membros se torne a cabeça desse sistema. O ex-presidente George Bush, seu pai, Preston, e o filho de Bush, o presidente George W. Bush, são todos membros notórios dessa organização, entre muitos outros renomados membros, como o ex-candidato a presidente John Kerry, que é remotamente aparentado com Bush, sendo ambos remotamente aparentados com a rainha da Inglaterra.

A sociedade pratica a discrição e as artes obscuras, e realiza atos ritualísticos. Um artigo da Conspiracy Nation afirma: "... novas evidências de que a Sociedade Caveira e Ossos e a CIA conspiraram juntas em 1963 para assassinar o presidente John F. Kennedy." [The Skull & Bones Society': BA Stunning Expose.].

6. A Maçonaria

Essa organização fraternal estava originalmente situada na Inglaterra mas depois foi também criada nos EUA. Albert Pike, Grande Comandante da Maçonaria e satanista, afirmou em seu livro Morals and Dogma que a "Maçonaria é uma busca por Luz. [Luz = é Lúcifer.] Essa busca nos leva diretamente de volta... à Cabala." [Pike, Albert, Morals and Dogma; pág. 741].

Além de Pike, outros maçons notórios que também eram satanistas incluem Helena Blavatsky, Alice Bailey, Annie Besant, Manly P. Hall e muitos outros que estão bem vivos e que adoram a Satanás, consciente ou inconscientemente. A discrição é tão encorajada que os próprios membros nos graus mais baixos da Maçonaria não sabem o que realmente se passa nos graus elevados. Embora os maçons afirmem que a organização seja cristã, na verdade ela é o oposto disso.

7. A Federal Reserve

Essa é uma sociedade secreta cruel, pois suas ações e planos são conhecidos apenas por uma parte da Elite — os banqueiros centrais, nacionais e internacionais. Ela existe para acumular mais poder, fama e controle. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o Sistema da Federal Reserve é de propriedade privada, e não pertence ao governo, o que é uma violação à Décima Sexta Emenda da Constituição dos EUA. O sistema foi iniciado pelos Rockefellers, Rothschilds, Warburgs e diversos outros, com o propósito único de obter o poder monetário de todo o mundo. Desde sua criação, eles amealharam tanta riqueza que governam os Estados Unidos, bem como alguns outros países através de seus acordos internacionais. As célebres palavras de Rothschild de que ele poderia governar qualquer país se recebesse o controle da sua economia foram postas em ação por meio do Sistema da Federal Reserve, o dono dos EUA e de seu povo, da sua economia, assim como de suas ideologias e seu pensamento de grupo. Os criadores da Federal Reserve são os fundadores do Conselho de Relações Exteriores (CFR), e ajudaram a iniciar outras sociedades ocultas para seu próprio ganho.

8. Bohemian Grove


O Bohemian Club (fundado em 1872) e o Bohemian Grove alistam os maiores líderes masculinos para atividades sexuais escandalosas e depravadas. "Todos os presidentes democratas desde Herbert Hoover pertenceram... Eis uma pequena amostra de alguns dos membros proeminentes: Stephen Bechtel Jr... Joseph Coors... Entre outros." [Secret Societies and Their Members, pág. 4 de 4.].

De seus quase 3.000 membros, outros participantes incluem (ou incluíram) os Bush, Richard Nixon, George Schultz, Henry Kissinger, Colin Powell, Merv Griffin, Newt Gingrich, Ronald Reagan, Caspar Weinberger, Dick Cheney, Danny Glover, e outros. "… alguns dos homens mais poderosos da Terra cometendo atos sexuais desprezíveis... homens nus e seminus adorando um ídolo gigante de uma coruja em um ritual profundamente ocultista, e o que parecia ser o sacrifício humano real de um homem branco queimando aos berros..."

"E eles escolhem quem poderá concorrer aos altos postos de presidente e vice-presidente dos EUA." ["Expose of the Bohemian Grove", pág. 1; 5/6/02].

9. A Nobreza Negra

Este é um grupo extremamente poderoso que alguns europeus dizem ser o núcleo de todas as sociedades porque eles afirmam possuir "A Verdade" (aquela da Árvore do Conhecimento, do Éden) e por estarem geneticamente ligados a Cristo por meio de sua linhagem sanguínea por meio de Davi, criando a Aliança Davídica, ao passo que aqueles que são descendentes de Abraão pertencem à Aliança Abraâmica, o que indica a diferença entre judeus, cristãos e muçulmanos. Essa organização tem sido capaz de permanecer no poder "por meio da manutenção das linhagens sangüíneas. Por exemplo... a rainha Elizabeth II... carrega a linhagem sangüínea da Nobreza Negra na Alemanha, via Nobreza Negra Veneziana, por meio dos fenícios, dos egípcios aos sumérios e, sem dúvida, da Atlântida. O Príncipe Charles pode rastrear 3.000 anos de origem de Eduardo III... o monarca que formou o grupo de elite da Irmandade Satânica, a Ordem da Jarreteira." ["Who's Controlling Who?" — Uma entrevista com David Icke, por Joseph Duggan.].

David Icke afirma que "[a {ex-}criança desaparecida] Cathy O'Brien foi vítima desse tipo de operação; seu pai a vendeu ao MK-ULTRA e se tornou parte de todo aquele programa." [Ibidem].

Outras crianças, ele afirma, tornam-se o objeto de rituais ou projetos de controle mental ou escravas sexuais..." [Who's Controlling Who?, Joseph Duggan em uma entrevista com David Icke. Citação atribuída a Tend Gunderson., págs. 4/6].

10. O Vaticano

David Bay, da Cutting Edge, diz: "O Vaticano está agora totalmente controlado por essas Sociedades Secretas conforme elas agem para completar a religião da Nova Ordem Mundial, que consideram uma parte indispensável da sua Nova Ordem Mundial... uma religião ocultista, que reavivará a Antiga Religião de Mistérios da Babilônia e do Egito, e que destruirá totalmente o cristianismo. E o Vaticano está agora liderando a iniciativa." [CE1073, "O Vaticano e as Sociedades Secretas em Busca da Nova Ordem Mundial"].

O papa João Paulo II publicou uma bula autorizando a filiação dos católicos às sociedades secretas. Bay diz que o papa era um iluminista, e que ele é o papa mais viajado da história em resposta à doutrina Illuminati de criar uma religião global única. É digno de nota que os Illuminati de fato tomaram a maior parte da Itália entre meados e o final dos anos 800. O atual papa Ratzinger está seguindo os passos de João Paulo II e permitindo a continuação da infiltração pelas sociedades secretas.

11. Wicca

Também é uma organização sombria, uma vez que revela sua verdadeira natureza apenas para os membros que ascendem a um determinado nível. Ao longo dos anos, os wiccanos tentaram legitimar-se fundando escolas satânicas, criando páginas na Internet, presumivelmente promovendo rumores de bruxas brancas versus bruxas negras, e até mesmo negando descaradamente que a bruxaria seja demoníaca. Ao invés disso, afirmam que não acreditam em Deus algum, e que existem para permitir que os homens busquem a verdade por meio de suas práticas.

12. A Távola Redonda

Está associada com o Santo Graal da lenda do rei Artur. A "távola redonda" é a cerimônia ritualística da Ordem da Jarreteira para saudar um Círculo Illuminati mais moderno da Távola Redonda desta era. Icke diz: "A elite interna dessa Távola Redonda nos EUA e no Reino Unido... trabalha em conjunto para engendrar as circunstâncias que levam ao... conflito global. Usando a técnica de 'criar-o-problema-para-depois-oferecer-a-solução', eles pretendem destruir o status quo global com... a guerra e, assim, ter a oportunidade de redesenhar o mundo de acordo com sua agenda quando o conflito termina." [The Round Table-Bilderberg Network, David Icke, pág. 3 de 9, 2002].

13. Majestic Twelve

William Cooper, que teve acesso a documentos militares altamente confidenciais, afirma que um grupo de pessoas tem planejado há tempos a destruição dos EUA para formar um governo socialista e totalitário referido como "Majestytwelve" (sem espaço; e "MAJIC" e "MJ12") que faz paralelo com os doze discípulos. Que essas pessoas ajudarão a iniciar uma ordem global com um ditador já torna esse líder a antítese de Cristo, e que todas as nossas liberdades serão suprimidas. Isso poderá ser alcançado por meio de falsos alienígenas e uma campanha paralela de óvnis. A introdução de alienígenas, bruxaria, Wicca, satanismo, entretenimento e publicações com temas tenebrosos é usada para preparar o mundo para o que está por vir.

14. Outras Sociedades Secretas

Outros grupos secretos existem e impactam nossas vidas tanto quanto os Illuminati, a Maçonaria, a Comissão Trilateral, os Bilderbergs, a Caveira e Ossos e o Conselho das Relações Exteriores. Exemplos de alguns desses grupos de elite menos conhecidos são: o Clube de Roma; o Comitê dos 300 (controla as finanças, as seguradoras, o tráfico de drogas, a política, a indústria, e a religião); os Filósofos de Fogo; o Grupo dos Oito (G-8); o programa Acadêmicos Rhodes; Loja Negra; Instituto Aspen; Cavaleiros de Malta; Federalistas Mundiais; o Círculo dos Iniciados; os Nove Homens Desconhecidos; Lucis Trust; Instituto Tavistock; Quator Coronati Britânico; Grupo Mumma; Príncipes Nasi; Grupo Milner-Távola Redonda; Fórum Econômico Mundial; Opus Dei; Ordem Hermética da Aurora Dourada; Sociedade Rosa-cruz; Ordem dos Cavaleiros da Jarreteira; o Priorado de Sião (que acreditam ser da linhagem sangüínea de Jesus); o príncipe Charles e a Nobreza Negra Européia [20]; a Sociedade de Thule — baseada em uma quinta dimensão; Sociedade Teosófica; Sociedade Antroposófica; a Liga das Bruxas Para a Conscientização do Público; os Guardiões; Fraternidade Key; Irmandade da Serpente; e diversos outros não listados aqui devido às limitações de espaço.

Os artigos futuros tratarão dessas e outras sociedades em maiores detalhes, porém certamente você deveria estar se perguntando: "O que significa tudo isso? Como tudo está interligado?" De acordo com William Cooper:

"A Terceira Guerra Mundial está sendo travada AGORA. Está sendo travada com a "guerrilha de informação" usando diversos tipos de armamentos já discutidos e técnicas sofisticadas de controle mental, propaganda, desinformação, intimidação, manipulação... para que a antiga ordem seja... destruída completamente antes da "nova ordem", a Terceira Onda, a Terceira Via. [Behold A Pale Horse, pág. 21; leia a resenha].

É tarefa de cada um de nós, como indivíduos, estarmos cientes da existência desses grupos sombrios e protegermos nossas liberdades civis, mantermos nosso país livre e soberano, e forçarmos as autoridades eleitas para a chefia do governo a refletirem nossas visões e promulgarem uma legislatura que respeite a Constituição, em vez de as visões deles. Da mesma forma, qualquer lei existente criada pela Elite, ou aqueles mandatos prestes a vigorar devem ser eliminados.

Apenas nós podemos agir para salvar a nós mesmos.

Fonte: Espada do Espírito

12 de jul. de 2010



"E lhe disseram: Não! Iremos contigo ao teu povo. Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas! Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no ventre filhos, para que vos sejam por maridos? Tornai, filhas minhas! Ide-vos embora, porque sou velha demais para ter marido. Ainda quando eu dissesse: tenho esperança ou ainda que esta noite tivesse marido e houvesse filhos, esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Abster-vos-íeis de tomardes maridos? Não, filhas minhas! Porque, por vossa causa, a mim me amarga o ter o Senhor descarregado contra mim a sua mão. Então, de novo choraram em voz alta; Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela. Disse Noemi: Eis que tua cunhada voltou ao seu povo e aos seus deuses; também tu, volta após a tua cunhada. Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti. Vendo, pois, Noemi que de todo estava resolvida a acompanhá-la, deixou de insistir com ela" (Rt 1.10-18).

As motivações se revelam

Na vida dessas duas moabitas, Orfa e Rute, o Senhor nos dá simbolicamente uma visão profunda do Plano de Salvação, desde o passado até os dias de hoje. Rute e Orfa são, segundo meu entendimento, representações do cristianismo verdadeiro e do falso cristianismo. No versículo 10, ambas ainda afirmaram: "...iremos contigo ao teu povo." Mas, depois que Noemi lhes respondeu, lemos: "Então, de novo, choraram em voz alta; Orfa, com um beijo, se despediu de sua sogra, porém Rute se apegou a ela. Disse Noemi: Eis que tua cunhada voltou ao seu povo" (vv.14-15). Pois Orfa significa "a teimosa" ou "a que mostra a nuca". A nuca, a cerviz, é uma ilustração de dureza, de teimosia, de não querer obedecer. Não pretendemos julgar esse cristianismo obstinado, mas é evidente que se trata apenas de piedade nominal, uma vez que tais pessoas não conhecem outra coisa e nem compreendem o desígnio de Deus para suas vidas e para Seu povo. Também não pretendemos julgar Orfa, pois ela não teve entendimento mais profundo. Simplesmente, sem refletir e sem se preocupar, ela voltou ao seu povo e aos seus deuses. Essa foi uma atitude muito trágica! Ela seguiu o seu caminho sem Noemi. Esse é o motivo porque creio que Orfa seja uma figura do cristianismo apóstata dos tempos finais, uma ilustração muito apropriada da cristandade que se afasta continuamente da Bíblia e de tudo que é precioso aos olhos de Deus. Na verdade, Orfa acompanhou Noemi por um trecho do caminho, mas assustou-se quando começou a perceber a realidade: ela "mostrou a nuca", endureceu seu coração e perdeu a gloriosa herança que lhe estava destinada. Orfa representa os muitos cristãos que só chegam até a fronteira e, no momento do desafio decisivo, desviam-se e mostram a dureza do seu coração, voltando atrás e abandonando aquilo que seguiram por certo tempo.

Chama a atenção nessa história que a fidelidade ou a infidelidade das noras só tornou-se manifesta quando Noemi, a judia, partiu para Israel. Antes disso, a postura interior de ambas não podia ser percebida. Não era possível ver o que cada uma delas tinha em seu coração. Mas então, na hora da decisão, a motivação de seus corações foi revelada.

Fidelidade ao povo de Deus

Já dissemos que Noemi é uma figura profética do remanescente de Israel, que desde 1948 volta da Dispersão (Diáspora) para a Terra Prometida. Com esse retorno começou o tempo que a Bíblia chama de tempo do fim. Quando Noemi retornou para sua terra, era o tempo da colheita, o tempo apropriado para Rute encontrar Boaz. Desde 1948 vivemos no tempo do fim, a época em que Deus reconduz Seu povo Israel de volta para sua terra – para que o Senhor Jesus possa voltar e tornar-se o pão da vida para ele. Justamente nessa época será manifesta a fidelidade ou a infidelidade de muitos cristãos: "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé..." (1 Tm 4.1). A infidelidade a Deus também torna-se evidente na infidelidade para com Israel. Deus identificou-se de tal maneira com Israel, que é impossível separá-lO do Seu povo. Rute, o "deleite", o "refrigério", não se separou de Israel e do Deus de Israel, mas testemunhou claramente: "...o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus" (Rt 1.16).

A fase final do tempo do fim começou com o retorno de Israel à sua terra. Por isso, vivemos hoje numa época em que se revela mais e mais o que realmente há no coração das pessoas, em que há separação por causa de Israel, do mesmo modo como Rute e Orfa se separaram diante de Noemi. No último momento, Orfa não quis se agregar ao povo e ao Deus de Noemi. Através desse exemplo, reconhecemos que não pode haver atitude neutra em relação ao povo de Israel e ao Deus vivo. Ou se é a favor, ou se é contra o Senhor. Ele diz com grande seriedade: "Quem não é por mim é contra mim" (Mt 12.30). É absolutamente impossível permanecer neutro em relação ao Senhor, e quem não toma uma atitude positiva diante de Israel também não terá posicionamento correto em relação a Deus. Rute decidiu-se conscientemente pelo povo e pelo Deus de Noemi. Também para nós é muito importante estar ao lado de Israel, pois, em última análise, assim torna-se visível nossa atitude para com Deus. Orfa voltou para o seu povo e para seus deuses. O deus dos moabitas era Quemos (ou Camos), e ele é chamado de "abominação" em 1 Reis 11.7. Desse modo, Orfa é o símbolo de muitas pessoas, infelizmente também de muitos cristãos nominais, que chegam apenas até a divisa, que param no meio do caminho por não terem a coragem de seguir até o fim. Orfa beijou sua sogra e retornou. Como é terrível quando filhos de Deus retornam para o mundo! Mas Rute apegou-se a Noemi. São poucos os cristãos que têm a coragem de atravessar a fronteira – espiritualmente – e de seguir adiante, orando como Jabez: "...e me alargues as fronteiras" (veja 1 Cr 4.10).

Rejeitando a Israel

Procuremos nos colocar no lugar de Orfa, para entender o que aconteceu em seu íntimo quando ela decidiu não ir com Noemi em direção a Israel. Quanto mais perto elas chegavam da fronteira, mais inquieta e insegura ela ficava. Suas dúvidas eram cada vez maiores e em seu íntimo amadurecia a decisão de não atravessar a fronteira. No último momento ela deu meia-volta, "mostrou a nuca", e voltou para seu povo e seus deuses. Quantos cristãos atuais vão só até certo ponto em seu posicionamento diante de Israel. Mas justamente essa atitude é levada muito a sério nas Escrituras. Através de muitos exemplos na Bíblia, fica claro que, por ocasião da volta do Senhor Jesus Cristo, até os povos serão avaliados e julgados conforme sua posição a respeito de Israel. Apesar de muitos não serem inimigos declarados de Israel, eles não são seus amigos de verdade. Do ponto de vista bíblico não existe neutralidade a esse respeito. Embora Orfa tenha beijado Noemi, ela retornou ao seu povo e aos seus deuses. E essa sua atitude teve conseqüências desastrosas. Da mesma forma, poucos cristãos permanecem decididamente ao lado de Israel desde a fundação do Estado e desde o início do retorno dos judeus à sua terra, e poucos reconhecem que é tempo de colheita. Ao invés disso, muitos cristãos apegam-se aos costumes e às tradições. Eles assimilaram os conceitos enganosos e antibíblicos que dizem: Israel foi repudiado eternamente e agora a Igreja está ocupando seu lugar. Essa idéia está tão arraigada nas mentes de muitos cristãos, que eles não têm coragem de se posicionar a favor de Israel. A conseqüência do comportamento de Orfa foi que ela caiu no esquecimento e perdeu sua herança. Rute, ao contrário, por posicionar-se publicamente a favor de Israel, tornou-se a bisavó de Davi e, assim, entrou na genealogia de Jesus. Alguns estudiosos da Bíblia acham que Orfa foi a bisavó de Golias, que anos mais tarde escarneceu e difamou publicamente o povo e o Deus de Israel, querendo destruir Israel, mas depois foi morto por Davi. Porém, não há provas dessa suposição. Na verdade, somente nas gerações seguintes é que se vê a tragédia da decisão de Orfa em relação a Israel e ao Deus de Israel.

O mesmo acontece freqüentemente em nossa vida: pecados nem sempre têm conseqüências imediatas. Quando não nos arrependemos no momento em que pecamos, muitas vezes só vamos notar mais tarde que aqueles pecados tiveram conseqüências que se farão sentir em toda a sua dureza. O cristianismo morno e apóstata de nossos dias, constituído principalmente de velhas tradições e que, por meio do ecumenismo, volta-se para deuses estranhos – abrindo espaço para idéias budistas, hinduístas, islâmicas e outros ensinos pagãos! – provavelmente produzirá logo o grande "Golias", o anticristo. Mas, a seu tempo, ele será derrotado pelo grande Filho de Davi, por Jesus!

Abraão e Abimeleque

Quantos cristãos se deixam intimidar pela mídia e por informações falsas, recusando-se a atravessar a fronteira para um posicionamento em favor de Israel! Por exemplo, Arafat proclamou em alta voz que Jesus era palestino – sem que isso levasse a protestos enérgicos por parte dos povos chamados cristãos ou dos dirigentes das igrejas cristãs. Pesquisando toda a Bíblia, constataremos que as pessoas que se posicionaram publicamente a favor de Israel, atravessando a "fronteira", foram extraordinariamente abençoadas. O Senhor sempre foi a favor delas. A história de Abraão e Abimeleque mostra isso de maneira muito clara. Na verdade, Abraão tornou-se culpado para com Abimeleque porque disse ser Sara sua irmã, sendo ela sua esposa. Abimeleque não sabia nada sobre a verdadeira situação de Sara e quis tomá-la por mulher. Mas isso não lhe trouxe bênçãos – pelo contrário. Somente quando ele devolveu-a a Abraão, a bênção voltou a fluir. Lemos em Gênesis 20.14-18: "Então, Abimeleque tomou ovelhas e bois, e servos e servas e os deu a Abraão; e lhe restituiu a Sara, sua mulher. Disse Abimeleque: A minha terra está diante de ti; habita onde melhor te parecer. E a Sara disse: Dei mil siclos de prata a teu irmão; será isto compensação por tudo quanto se deu contigo; e perante todos estás justificada. E, orando Abraão, sarou Deus Abimeleque, sua mulher e suas servas, de sorte que elas pudessem ter filhos; porque o SENHOR havia tornado estéreis todas as mulheres da casa de Abimeleque, por causa de Sara, mulher de Abraão."

Jesus e o centurião

Outro exemplo é o centurião de Cafarnaum, sobre quem lemos no Novo Testamento. "Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um centurião, a quem este muito estimava, estava doente, quase à morte. Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, pedindo-lhe que viesse curar o seu servo. Estes, chegando-se a Jesus, com instância lhe suplicaram, dizendo: Ele é digno de que lhe faças isto; porque é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga. Então, Jesus foi com eles. E, já perto da casa, o centurião enviou-lhe amigos para lhe dizer: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres em minha casa" (Lc 7.1-6). Esse centurião romano atravessou a fronteira, posicionando-se de maneira positiva em relação a Israel. Aprendamos através do seu exemplo! Atravessemos também nós a fronteira, posicionemo-nos publicamente a favor de Israel, em favor do seu Deus. Com nosso apoio e nossa ajuda prática a Israel, reconhecemos seu direito à existência, pois Deus lhe deu promessas para o futuro.

A hesitação de muitos

Muitos cristãos também hesitam em atravessar a fronteira no que diz respeito ao pecado. Eles não rompem totalmente com as coisas erradas em suas vidas. Muitos batalham e travam uma luta corpo-a-corpo com o pecado mas, ao mesmo tempo, ficam presos a ele. Eles permanecem indecisos entre o mundo e uma vida que agrade a Deus. Não ousam dar o passo decisivo para a obediência incondicional ao Senhor, deixando sempre aberta uma portinhola atrás de si por onde podem voltar. Eles, como Orfa, não conseguem se decidir, e por isso ficam para trás. Orfa voltou para a velha vida. Na verdade houve o beijo, a simpatia para com Noemi, mas não a verdadeira entrega do coração; faltou a decisão firme de ficar ao seu lado.

O pecado sempre tem conseqüências. Em Oséias 2.6 o Senhor diz a respeito do pecado de Israel: "Portanto, eis que cercarei o seu caminho com espinhos; e levantarei um muro contra ela, para que ela não ache as suas veredas". O pecado restringe nosso caminhar com o Senhor; muralhas erguem-se diante de nós, tirando-nos a visão para seguir adiante. Deus o permite para que deixemos o pecado e nos voltemos a Ele: "Irei e tornarei para o meu primeiro marido, porque melhor me ia então do que agora" (Os 2.7b). Podemos ler em Oséias o que o pecado faz: "Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas não se multiplicarão, porque ao Senhor deixaram de adorar. A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento. O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus" (Os 4.10-12). O pecado pode tirar nosso entendimento, impedindo-nos de pensar claramente, e sem discernimento entre o certo e o errado não vemos mais as coisas de maneira objetiva. O pecado altera as emoções e o raciocínio. A Bíblia nos ensina: "Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força" (Mc 12.30). O envolvimento com o pecado pode chegar até ao ponto de nos levar a amar mais o pecado do que a Deus. Alguém o formulou da seguinte maneira: "O que você olha passa a ter poder sobre você." Que grande verdade! Aquele que procura a Jesus na Palavra de Deus, na Bíblia, olha para Ele e O segue em obediência, é transformado cada vez mais na imagem de Jesus. É assim que crescemos no conhecimento de Jesus. Ao contrário, os que se ocupam com o pecado e o praticam, experimentam uma transformação negativa, pois são marcados pelo pecado e assumem a índole do pecado: "...porque ao Senhor deixaram de adorar" (Os 4.10b). Por isso, quem vive em pecado acaba sem forças para retornar. Em Oséias 5.4 e 8 está escrito: "O seu proceder não lhes permite voltar para o seu Deus, porque um espírito de prostituição está no meio deles, e não conhecem ao Senhor... Cuidado, Benjamim!" Tais pessoas são dominadas pelo pecado de tal maneira, que não têm forças suficientes para abandoná-lo. O inimigo tornou-se demasiadamente poderoso em suas vidas. Oséias 7.2 continua: "Não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os seus próprios feitos os cercam; acham-se diante da minha face". Nos versículos 10-11 está escrito: "A soberba de Israel, abertamente, o acusa; todavia, não voltam para o Senhor, seu Deus, nem o buscam em tudo isto. Porque Efraim é como uma pomba enganada, sem entendimento..." Tudo isso acontece quando não atravessamos a fronteira da entrega total. Orfa tinha o coração dividido. Ela não estava disposta a assumir as conseqüências, e errou o alvo. No grego a palavra pecado significa "errar o alvo". Pecado não significa apenas comportamento errado, mas uma maneira errada de viver, uma predisposição em errar o alvo. O normal e o natural do ser humano é seguir pelo caminho errado. Seria catastrófico se no fim da nossa vida tivéssemos de confessar – só porque nunca nos decidimos a atravessar a fronteira –, que em última análise erramos o alvo que Deus tinha para nossa existência!

Que caminho você está seguindo? O salmista diz: "Dá-me a conhecer, Senhor, o meu fim e qual a soma dos meus dias, para que eu reconheça a minha fragilidade" (Sl 39.4). Devemos ser gratos a Deus por Ele nos mostrar toda a tragicidade e conseqüência do nosso pecado, e, através do perdão, oferecer-nos uma saída! Ele atravessou a fronteira em nossa direção e veio ao nosso encontro por meio de Jesus Cristo e Sua obra consumada na cruz. Ainda vivemos no tempo da graça, e Deus nos oferece restauração em Jesus. Mas nós também devemos estar dispostos a atravessar a fronteira em direção a Ele, realmente colocando em prática nossa decisão. O Senhor adverte: "Volta, ó Israel, para o Senhor, teu Deus, porque, pelos teus pecados, estás caído. Tende convosco palavras de arrependimento e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Perdoa toda iniqüidade, aceita o que é bom e, em vez de novilhos, os sacrifícios dos nossos lábios" (Os 14.1-2). E nos versículos 4-5 Ele faz a grandiosa oferta de amor: "Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles. Serei para Israel como orvalho, ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o cedro do Líbano."

Deus não pode fazer outra coisa do que amar também a você, prezado leitor. Portanto, volte para Ele! Atravesse a fronteira! Em Oséias 10.12 está escrito: "Semeai para vós outros em justiça, ceifai segundo a misericórdia; arai o campo de pousio; porque é tempo de buscar ao Senhor, até que ele venha, e chova a justiça sobre vós." É isso que Deus tem preparado para Israel. O mesmo Ele tem preparado também para você, se você tiver ânimo de atravessar a fronteira, deixando o pecado e indo em direção a Jesus.

Da estreiteza de nossa incredulidade ao espaço ilimitado da fé

Muitas pessoas vão só até a fronteira e não dão um passo a mais para assumir o trabalho missionário. Justamente pessoas jovens freqüentemente não têm coragem de dar esse passo, isto é, elas não têm ousadia de obedecer à ordem do Senhor: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16.15). Participar de trabalho missionário, porém, nem sempre significa ir para o exterior. Muitas vezes, é preciso abandonar primeiro certos hábitos e costumes e atravessar a fronteira em direção a Deus, fazendo a Sua vontade. E "todo o mundo" começa diante da porta da nossa casa!

Muitos também não vão além da fronteira na hora de se aventurar a dar um passo de fé. Outros não têm o ânimo de realizar pela fé o propósito que Deus colocou em seus corações. Abraão foi um homem que ultrapassou seus limites pela fé: "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia" (Hb 11.8). Uma ousadia – mas ele a realizou pela fé! Por meio dessa fé a Terra Prometida tornou-se possessão sua. De uma vez por todas devemos sair da estreiteza da nossa incredulidade para ocupar os espaços ilimitados da fé. Lembremo-nos mais uma vez de Jabez, que suplicou ao seu Deus, o Deus de Israel: "Oh! Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido" (1 Cr 4.10).

É muito importante que atravessemos a fronteira e olhemos concretamente para o alvo. Orfa não conseguiu fazer isso. Na verdade, ela tinha dito o mesmo que Rute: "Não! Iremos contigo ao teu povo" (Rt 1.10). Mas, ao contrário de Rute, faltou-lhe a força necessária para seguir em frente. A dificuldade em nossas vidas é que muitas vezes realmente desejamos fazer alguma coisa, mas não estamos firmemente decididos a concretizá-la. Temos o desejo de abandonar o pecado, mas não estamos dispostos a fazê-lo de fato. Gostaríamos de ir para o campo missionário para sermos usados pelo Senhor, mas não estamos firmemente decididos a dar esse passo e tomar as providências necessárias. Sabemos de certas barreiras em nossa vida, mas não estamos dispostos a vencer as resistências pela fé. Sabemos o caminho que devemos seguir, que devemos tomar certas decisões, mas não o fazemos. No reino de Deus só pode acontecer algo concreto se decididamente tomarmos certas atitudes e agirmos pela fé. Comecemos a atravessar a fronteira no verdadeiro sentido bíblico e sigamos por todo o caminho com Jesus. Certamente o Senhor tem algo bem definido para você. Você deveria dar esse passo: confessar ao Senhor e depois abandonar os pecados escondidos em sua vida. Se você ainda não é renascido, dê esse passo para além da fronteira o mais breve possível! Atravesse a fronteira, agora que você se deu conta de que ela existe, e siga adiante segurando a mão de Jesus! (Norbert Lieth - www.chamada.com.br)