15 de mai. de 2013

É ESTE O INÍCIO DAS DORES?

 


Enquanto o Senhor Jesus Cristo estava no Monte das Oliveiras, seus discípulos o abordaram em particular querendo saber quando ocorreria Seu retorno e o fim do mundo. Ele respondeu:
"Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores." [Mateus 24:4-8]
Surpreendentemente, as notícias nas primeiras páginas dos jornais hoje espelham essas palavras de advertência proferidas por Jesus cerca de 2.000 anos atrás. A enganação espiritual e a apostasia estão por toda a parte e avançam sob o falso estandarte de Cristianismo. Agitações e rumores de guerras estão ocorrendo por todo o Oriente Médio. A frequência dos grandes terremotos está aumentando — seis deles ocorreram em pouco mais de um ano. Fomes e epidemias estão se propagando por todo o mundo, com milhares de pessoas morrendo diariamente. O Senhor Jesus nos disse para não ficarmos alarmados ao vermos essas coisas, porque elas serão o início de uma sequência de eventos que eventualmente culminará com Seu retorno.
Entretanto, o Senhor também deixou claro que passaremos por tempos muito difíceis entre agora e esse tempo predito:
"Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." [Mateus 24:9-13].
Tendo em vista o momento atual, provavelmente é seguro dizer que o ritmo não irá diminuir — ele somente aumentará até o fim do caminho. Haverá uma onda de engano espiritual entre agora e o fim de 2012, e até mais a seguir, à medida que o cenário para o Anticristo for engenhosamente armado por meio dos ensinos populares do Movimento Interfé e por um crescente fascínio pelo misticismo, por seres extraterrestres (demônios) e pelo ocultismo.
Mais conflito também pode ser esperado no Oriente Médio e em toda a parte à medida que o caminho para uma "nova era" estiver sendo preparado. Além disso, terremotos devastadores certamente atingirão todos os continentes do mundo, com a América do Norte sendo possivelmente o próximo na fila. A Costa Oeste, em especial, poderá ser atingida por um forte abalo. Por quanto tempo mais Deus será misericordioso?

A Revolução Islâmica


De todas as súbitas mudanças que estão ocorrendo no planeta, os acontecimentos no Oriente Médio são os mais intrigantes. No espaço de menos de dois meses, rebelião e violência se propagaram por toda a região. Onde isto tudo terminará? É esse alegado movimento pela democracia genuíno, como a mídia quer que acreditemos? Ou, há uma mão oculta orquestrando os eventos com um propósito diabólico em mente?
Aqui estão algumas coisas a observar nos próximos dias à medida que os eventos continuarem a se desdobrar:
Tome nota especial de: a) Como os protestos estão afetando os cristãos na região; b) Se a hostilidade em relação a Israel e aos judeus aumentará; e c) De que modos esses acontecimentos farão avançar a causa da Nova Ordem Mundial.

Muçulmanos x Cristãos

A maioria dos ocidentais não sabe, mas a perseguição aos cristãos no mundo islâmico está aumentando.
Embora nossos governos e a mídia estejam aplaudindo "o movimento rumo à democracia", o fato é que a revolução islâmica está produzindo maior instabilidade e uma perseguição intensificada contra os cristãos. Uma organização missionária cristã recentemente nos enviou um relatório confidencial sobre a verdadeira situação no Egito. Vamos omitir os nomes dos cristãos para proteger a identidade deles, mas aqui estão alguns excertos do relatório:
"No bairro Giza, no Cairo, nossa equipe ministerial... enfrentou grandes privações nos dois últimos meses. O Natal e o Ano Novo foram marcados por ataques à bomba contra as igrejas. O medo começou a se espalhar nos corações das pessoas e a famosa atmosfera de reavivamento nas igrejas se transformou em lágrimas e tristeza. Em seguida aconteceu a revolução, que trouxe consigo incertezas, mais ataques à bomba contra as igrejas, homicídios e saques, escassez de alimentos, o precipício de um colapso econômico total e um sentimento de falta de esperança..."
"A situação no Egito... mesmo com o estabelecimento de um novo governo controlado pelos militares é nada mais que uma GRANDE CRISE... O Irã, a Al-Qaeda, e a Fraternidade Islâmica são conhecidos como sendo as forças que estão por trás desse levante, bem como da libertação de 15.000 prisioneiros nas ruas do Egito. Os criminosos estão saqueando e estuprando. Uma mulher cristã egípcia foi estuprada na frente de seu marido enquanto eles estavam a caminho da igreja. As igrejas continuam a sofrer ataques à bomba desde o incidente antes do Natal."
"Os protestos, que se alastraram como um incêndio pela Tunísia, Egito, Líbia e outros países islâmicos, representam a tomada do Oriente Médio e de partes da África pelo Islã radical, que tentará propagar seu domínio de forma igualmente violenta por todo o resto do mundo. Ele já atravessou as fronteiras da América."
Recebemos outros relatórios da agressão islâmica contra os cristãos. O seguinte informe de notícias foi encaminhado para nós por um colega cristão que vive em Israel, que o recebeu da agência de notícias INN (Israel National News):
"Muçulmanos massacram duas famílias coptas no Egito: As notícias de um massacre islâmico de duas famílias de cristãos coptas vieram do sul do Egito com o restabelecimento das conexões do país com a Internet, após a interrupção de uma semana imposta pelo regime em crise. O massacre, que não é o primeiro no Egito nas últimas semanas, ocorreu em 30 de janeiro na aldeia de Sharona. De acordo com o relatório, os assassinos islâmicos, ajudados pelos vizinhos islâmicos dos coptas, tomaram de assalto as residências das famílias, chegando ao telhado das casas a partir dos telhados das famílias islâmicas vizinhas. Eles mataram onze pessoas, incluindo crianças, e feriram seriamente mais quatro pessoas." [1].
No início de março, 13 outras pessoas ficaram feridas e 140 foram mortas em lutas que ocorreram no Egito como resultado de uma igreja ser queimada pelos muçulmanos. Surpreendentemente, esse massacre ganhou certa atenção internacional e a CNN apresentou uma rápida cobertura. [2]. Em todos os casos que envolvem conflitos entre muçulmanos e cristãos árabes que conheço, os muçulmanos foram os instigadores e os primeiros agressores.
O evangelista Franklin Graham, que está envolvido em trabalho ministerial em todo o norte da África e tem uma compreensão de primeira mão sobre os objetivos e atrocidades do Islã, advertiu diretamente o povo americano em uma entrevista em 18 de março para o site NewsMax.com:
"— A Fraternidade Muçulmana é muito forte e ativa aqui em nosso país... Temos essas pessoas orientando nossos militares e o Departamento de Estado. Trouxemos muçulmanos para nos dizerem como criar políticas para os países muçulmanos. É como um fazendeiro perguntar para uma raposa "— Como faço para proteger meu galinheiro?"
Quando questionado se o presidente Barack Obama estava fazendo o suficiente para proteger os cristãos no próprio país e no exterior, Graham respondeu:
"— Não, muito pelo contrário. Os muçulmanos são protegidos mais neste país do que os cristãos... O presidente tem feito muitas declarações, mas não as apoia concretamente. Temos de fazer mais para proteger os cristãos no mundo islâmico. As vidas deles estão em perigo."
"— No governo de Hosni Mubarak, no Egito, e na monarquia de Hussein, da Jordânia, e em outros países com líderes moderados, os cristãos estavam sendo protegidos.... Onze milhões de cristãos vivem no Egito e temo por eles, pois se a Fraternidade Muçulmana chegar ao poder, veremos um grande êxodo de cristãos. A mesma coisa na Tunísia e no Líbano. Temo pela igreja porque a Fraternidade Muçulmana será uma coisa muito terrível." [3].

Os Muçulmanos e a Nova Ordem Mundial

Não é necessário olhar para muito longe para descobrir a influência de globalistas proeminentes na Revolução Islâmica. Por exemplo, Mohamed El Baradei, que foi elevado ao topo do movimento de liberação do Egito para se tornar seu principal porta-voz, serviu na diretoria do Grupo de Crises Internacionais (ICG, International Crisis Group) até retornar ao Egito em janeiro para liderar a revolução. O ICG é uma das organizações mais pró-governo mundial que existem. Antes de renunciar, para poder liderar os protestos no Egito, El Baradei trabalhou lado a lado com outros membros da elite do ICG, incluindo George Soros, Zbigniew Brzezinski, Javier Solana (uma das figuras mais poderosas na União Europeia), e Wesley Clark – todos os quais são ferrenhos globalistas. [4].
Segundo Michael D. Evans, autor do livro sucesso de vendas Jimmy Carter: The Liberal Left and World Chaos (Jimmy Carter: A Esquerda Progressista e o Caos Mundial), "El Baradei apareceu no Cairo somente dois dias após o início dos protestos e foi nomeado imediatamente negociador pela Fraternidade Muçulmana." [5]. Se a "Fraternidade" terminar com o maior bloco do poder no Egito — o que é quase certo que acontecerá — as forças da globalização serão capazes de ditar qualquer agenda que elas tenham em mente. Ainda mais perturbador: Entre os árabes existe um ditado que diz: "Para aonde for o Egito, para ali irá também o mundo árabe."
Victor Sharpe, um autor e especialista em Oriente Médio, recentemente analisou a estratégia do Islã radical:
"Seguindo a proposta dos EUA de eleições 'livres' e democráticas em Gaza, um ramo da Fraternidade Muçulmana (o Hamas) usou o processo democrático para chegar ao poder, porém depois, lançou imediatamente fora toda a aparência de democracia ao instituir a opressiva Lei da Sharia e disparar milhares de foguetes contra as cidades e aldeias de Israel." [6].
Agora, Sharpe argumenta, o governo Obama está levando o radicalismo islâmico ao próximo nível. Seu artigo intitulado "Obama Sabe Bem o Caos Que Provocou" não suaviza as palavras ao acusar Obama pela revolução. Ele escreve:
"Obama não é bobo; ele planejou isto... Sob o olhar atento de Obama, a verdadeira revolução democrática contra os mulás no Irã foi suprimida porque o presidente americano se recusou a apoiar os protestos nas ruas de Teerã. Em contraste, o mesmo Obama ordenou que Hosni Mubarak deixasse o cargo e permitisse que os manifestantes no Cairo tivessem eleições livres." [7].
Antes da queda de Mubarak, o chefe do escritório do World Net Daily em Jerusalém, Aaron Klein, reportou:
"O regime de Mubarak acha que Obama está promovendo o avanço da Fraternidade Muçulmana contra os interesses dos EUA... Eles estão genuinamente tentando compreender por que Obama está aparentemente apoiando as manifestações contra o regime." [8].
Victor Sharpe argumenta:
"As políticas grotescas de Obama fizeram o Líbano cair sob a ocupação islâmica. Agora, a marionete iraniana, o Hezbollah, controla o governo libanês. O rei da Jordânia, Abdullah, está sentado sobre um barril de pólvora e seu trono está sob crescente pressão por parte de membros violentos da mesma Fraternidade Muçulmana." [9].
O líder da Fraternidade Muçulmana na Jordânia, Hammam Saeed, confirmou os objetivos de sua organização, afirmando que a instabilidade se propagará por todo o Oriente Médio até que os árabes consigam derrubar os líderes aliados dos EUA e até que o mundo árabe possa destruir totalmente a nação de Israel. [10].

Muçulmanos x Judeus

Nenhuma outra nação é mais diretamente impactada pela ação dos revolucionários islâmicos do que Israel, cujos cidadãos estão compreensivelmente apreensivos com os acontecimentos nos países vizinhos. Jan Markell, um judeu messiânico e presidente do Olive Tree Ministries, expressa sua preocupação: "Israel tem o Hezbollah e a Síria ao norte, o Hamas ao oeste e poderá ter a Fraternidade Muçulmana ao sul, controlando o Egito. Esta é verdadeiramente uma receita para o desastre." [11].
Markell continua:
"A possibilidade amedrontadora é que em vez de ser uma força para a liberação, esses protestos regionais possam, na verdade, solapar a democracia e colocar em perigo um por um os aliados pró-Ocidente e fertilizar o solo para as facções islâmicas no estilo de Khomeini conquistarem o poder e semearem seus campos de extermínio. Poderemos ver uma repetição da Revolução Iraniana de 1979 nesses países e, se isso acontecer, o cenário será horrível para os interesses ocidentais e israelenses — bem como para as pessoas que se verão vítimas dos banhos de sangue islâmicos que necessariamente ocorrerão em seguida..."
"Exatamente como isto terminará é incerto, e que papel Israel terá também é desconhecido. Como a teoria é que somente haverá paz mundial se os palestinos tiverem seu próprio Estado, talvez a culpa de tudo seja lançada sobre Israel. Milhões de muçulmanos no Oriente Médio que participam nos protestos poderão se voltar contra o Estado Judeu. Com o ânimo da atual administração americana em relação a Israel, a América poderá oferecer pouca ajuda." [12].
O governo Obama tem pressionado Israel desde o momento em que assumiu. O presidente Obama está atualmente pressionando Israel a assinar um acordo de sete anos que fará o Estado Judeu abrir mão de grande parte da Judeia e da Samaria históricas para a Autoridade Palestina. Como uma consolação mínima, Israel terá a permissão de arrendar essas terras da AP durante a duração do acordo.
Esta proposta foi apresentada oficialmente em novembro de 2010, mas as negociações já estavam bem adiantadas antes disso. Aaron Klein publicou um artigo em 1 de setembro de 2010 em que revelou que grandes concessões já estavam sendo oferecidas por Israel. Reportando de Jerusalém, Klein escreveu:
"Antes do início dos encontros de cúpula do Oriente Médio em Washington, o governo israelense reconheceu publicamente que setores de Jerusalém se tornarão parte de um Estado Palestino, enquanto que os sítios sagrados serão governados por um 'regime especial'."
Falando em uma entrevista ao jornal israelense Haaretz, o Ministro da Defesa Ehud Barak delineou um acordo com os palestinos:
"Jerusalém Ocidental e 12 bairros judeus onde residem 200.000 pessoas serão nossos. Os bairros árabes em que cerca de 250.000 palestinos residem serão deles."
"Haverá um regime especial estabelecido junto com acertos realizados na Cidade Velha, o Monte das Oliveiras e a Cidade de Davi', acrescentou Barak." [13].
Os muçulmanos radicais estão conseguindo aplicar pressão sobre Israel de diversas formas, com a ONU como seu aliado mais confiável e arma principal contra o Estado Judeu. Considere os seguintes fatos:
  • Das 175 resoluções do Conselho de Segurança da ONU aprovadas antes de 1990, 97 foram direcionadas contra Israel.
  • Das 690 resoluções da Assembleia-Geral da ONU votadas antes de 1990, 429 foram direcionadas contra Israel. [14].
  • Desde 1990, em situações que envolvem tensão entre Israel e a Autoridade Palestina, ou a OLP, toda resolução foi contra Israel.
  • Nem uma única vez a ONU condenou os palestinos — nem mesmo quando atos de terror foram perpetrados.
Entre os esforços de Barack Obama e a ONU, a pressão adicional que vem da UE e do Vaticano (principalmente por trás dos bastidores) e a intensa pressão que é aplicada pelos países islâmicos, será apenas uma questão de tempo para que um acordo seja alcançado. A única questão é quando, e como?

O Tempo dos Eventos

Em minhas viagens durante as últimas semanas, um tópico de discussão favorito entre os analistas cristãos tem sido sobre o próximo lance de Israel. A revolução que está em marcha conseguirá se lançar como pró-democracia e amante das liberdades ao ponto em que Israel na verdade concordará em assinar um acordo de paz? Ou, irá a revolução levar a uma guerra total com Israel primeiro — seguida por um tratado de paz com o Anticristo? Somente o tempo dirá, mas a maioria acredita que haverá guerra primeiro e que ela terá início em bem pouco tempo (historicamente falando).

O Fundo Carnegie e a Fraternidade Muçulmana

Em 13 de abril de 2011, o Dr. Nathan Brown, do Fundo Carnegie para a Paz Internacional, testificou diante do Comitê de Inteligência de Seleção Permanente da Câmara dos Representantes dos EUA. Sua abordagem foi direta:
A Fraternidade está agora na corrente dominante no Oriente Médio e os EUA deveriam, portanto, tentar ver a Fraternidade como um movimento viável na região. O seguinte é tirado da visão geral do Fundo Carnegie, a partir do testemunho do Dr. Brown:
  • Reconhecer a maturidade política da Fraternidade: Apesar de suas raízes radicais, a Fraternidade Muçulmana tem clara e consistentemente renunciado à violência há décadas e está profundamente comprometida com a transformação política pacífica. A política e a retórica dos EUA deveriam refletir essa realidade.
  • Apoiar a integração política: Os interesses americanos no Egito são melhor servidos por meio do desenvolvimento de um sistema político estável e inclusivo. Para este fim, a Fraternidade deve receber a permissão de organizar um partido político e disputar eleições, se assim desejar.
  • Ter uma visão realista da popularidade da Fraternidade: Embora seja frequentemente descrita como a força política melhor organizada dentro do Egito, a Fraternidade é uma organização cautelosa e conservadora que terá de fazer muitos ajustes para competir com sucesso em eleições livres e honestas.
"Existe toda razão para estarmos interessados na miríade de movimentos (surpreendentemente diversos) da Fraternidade baseados no país, mas não há razão para temê-la como uma rede global ameaçadora", concluiu Brown.
O raciocínio que está por trás disto é que as guerras são eficazes para fazer avançar a causa do governo mundial, porque grandes transformações ocorrem mais facilmente durante os tempos de crise. Por exemplo, a Primeira Guerra Mundial levou à formação da Liga das Nações — o primeiro passo significativo em direção a um governo mundial. A Segunda Guerra Mundial resultou na fundação da Organização das Nações Unidas, que existe hoje na forma de um governo mundial limitado. Se esse padrão se mantiver, então uma Terceira Guerra Mundial poderá ser usada para levar a humanidade para a etapa final: um sistema abrangente de governo global — uma nova ordem mundial política, econômica e religiosa sob a direção do Anticristo.
Poderá a atual revolução islâmica levar a esse tipo de guerra? John McTernan, autor de As America Has Done to Israel, expressa sua opinião sobre a questão:
"Não vejo qualquer interrupção com os eventos... O Islã está crescendo e vai se tornar temível, de forma muito parecida como os nazistas no fim dos anos 1930s. Já adverti antes sobre a possibilidade de os muçulmanos criarem um califado e isto é exatamente o que está em curso agora. Toda esta revolução não tem nada que ver com liberdades ou democracia. Os muçulmanos dirão isto para os esquerdistas e fascistas cegos e obstinados. Os muçulmanos vão se unir e para um propósito: destruir Israel e, provavelmente, destruir também o Ocidente."
Todos os eventos que estamos testemunhando são voltados para a destruição de Israel. Talvez não pareça assim agora, mas Satanás está organizando isto com o objetivo de destruir Israel. Entretanto, Deus está armando uma cilada para os muçulmanos e para Alá.
Parece que os muçulmanos na Europa se levantarão contra o Ocidente e tentarão se unir a esse califado. Isso produzirá um enorme banho de sangue na Europa. Se eles iniciarem na Europa, então, depois, isto se propagará para a América. No fim, vejo o Islã sendo esmagado, mas não sem produzir um incrível número de mortes e muita destruição. Alá é o deus da guerra e não irá ceder sem uma luta feroz.
Ainda acho que a Jihad final iniciará com uma guerra total entre os israelenses e os palestinos. O gatilho será Jerusalém e o Monte do Templo. O vindouro califado islâmico responderá ao conflito e todas as nações em torno de Israel serão atraídas à guerra, para serem destruídas. Esta será a guerra descrita em Obadias e no Salmos 83... O Egito não tomará parte na grande batalha descrita em Ezequiel 38-39, pois será totalmente destruído em uma guerra anterior. Os eventos que estão se desdobrando agora estão preparando o Egito para essa guerra." [15].
Embora existam outras interpretações para esses eventos profetizados, há quase concordância unânime entre meus colegas cristãos que o mundo está prestes a se tornar muito mais violento. A única discordância parece ser a respeito do tempo da guerra e do derramamento de sangue preditos. Eles terão início antes do reinado do Anticristo ou aguardarão até após ele fazer (e romper) seu tratado com Israel? Independente de como a sequência de eventos se desdobrará, acredito que nosso tempo de falar livremente é curto.
A questão então é: o que devem os cristãos fazer?
A resposta: viva sua vida cada dia como se você tivesse somente um mês a mais para viver. Considere suas prioridades. Coloque Deus em primeiro lugar em cada faceta de sua vida. Compartilhe o Evangelho da verdade com seus amigos e familiares queridos que ainda não são salvos e prepare seu coração e mente para enfrentar os tempos difíceis por amor a Cristo. Persevere e permaneça firme até o fim.
"No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes." [Efésios 6:10-13].
"Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam." [Tiago 1:12].
Se você ainda não recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, faça isto agora. Ore as seguintes palavras com fé, e expressando-as com todo o seu coração:
"Senhor Jesus, sou um pecador e preciso de ti. Acredito que és o perfeito Filho de Deus e que morreste na cruz para pagar o preço pelos meus pecados. Eu me arrependo dos meus pecados e te recebo agora como meu Salvador. Graças te dou pelo perdão de meus pecados e pelo dom da vida eterna. Conceda-me o desejo e a força para amar, obedecer e servir ao Senhor. Oro em teu nome. Amém."
Fonte: Espada do Espírito

O DIA DA TERRA (?)

"Mais de seis milhões de canadenses se unirão com 500 milhões de pessoas de 180 países em eventos e projetos para tratar as questões ambientais. Praticamente todas as crianças em idade escolar no Canadá participarão de uma atividade no Dia da Terra. [1].
"A Terra é mais do que apenas uma espaçonave. Ela é nossa Mãe. Ela nos deu a vida. Não temos outro lugar para ir; temos de ficar e amá-la." [2].
Exatamente como nos dias antigos, a Terra se tornou o ponto focal de adoração. Na antiga Grécia, a suprema divindade da Terra era Gaia, também conhecida como a Mãe Universal. Juramentos sagrados eram feitos em seu nome e os adoradores realizavam rituais em sua honra. [3]. Um comentarista nos diz:
"A representação artística clássica de Gaia é uma mulher emergindo da terra até a altura dos seios. A deusa se levanta mas nunca deixa seu corpo planetário. Ritos viscerais, incluindo oferendas de plantas, sacrifícios de animais e, presumivelmente, extáticos sacrifícios humanos, bem como despudoradas cerimônias sexuais eram realizados para adorar a fecundidade de deusa." [4].
Em nossa era contemporânea, o Dia da Terra se tornou a celebração moderna de Gaia. Os participantes desse evento, estejam ou não cientes disso, imitam as antigas crenças pagãs da Mãe Universal. Como os juramentos sagrados feitos em nome da deusa, os celebrantes atuais do Dia da Terra assinam petições a favor do meio ambiente, firmam compromissos e anunciam resoluções em apoio à Mãe Terra. Como nos antigos sacrifícios à deidade, os praticantes atuais do Dia da Terra oferecem sacrifícios de "boas obras" ao planeta. Não somente é a Terra uma divindade a ser venerada, mas a própria Terra — como representante e incorporação da deusa — tem se tornado um ídolo dos dias modernos.
Será se todos os que se envolvem nas festividades do Dia da Terra enxergam as conexões que existem entre esse evento e a antiga deusa pagã? Alguns sim, especialmente aqueles que seguem uma posição neopagã, mas muitos desconhecem, pensando que seja uma oportunidade para as famílias participarem da conservação do meio ambiente (muitas coisas boas são feitas durante o Dia da Terra, como limpar o leito dos rios e plantar árvores — mas o problema não é este). Motivados por boas intenções, centenas de indivíduos (incluindo cristãos professos), participam sem primeiro considerar do que se trata realmente o Dia da Terra ou as filosofias que estão por trás do movimento.
O ator americano James Coburn (falecido em 2002) compreendia esses vínculos com o paganismo. Considere esta sua entrevista, realizada em 1990 com a jornalista Caryl Matrisciana durante o festival Dia da Terra, na praia de Malibu:
"— Sr. Coburn, por que devemos nos preocupar com o Dia da Terra, ou da Mãe Terra?"
"— A Mãe Terra é a Mãe. Ela é a Deusa-Mãe. Deveríamos louvá-la, em vez de estuprá-la. Todas estas pessoas estão aqui hoje por uma razão, porque estão preocupadas com o que está acontecendo com a Terra, com aquilo que a humanidade está fazendo com a Terra."
"Todas as emoções negativas que carregamos por aí também contribuem para o problema. Tudo alimenta a Lua. O que temos de fazer é sermos verdadeiros conosco mesmos; se formos verdadeiros conosco mesmos, seremos verdadeiros com a Mãe Terra."
"A Mãe Terra será generosa. Ela nos dará tudo que necessitarmos. Ela tem feito isso há muito tempo. Perdemos o nosso rumo. Os pagãos sabiam como lidar com a terra e alguns índios ainda se lembram como fazer."
"A Terra é um organismo vivo. Estamos matando a quem mais amamos e quem também nos ama. Temos de louvar nossa Deusa-Mãe!" [5].
Quando o Dia da Terra foi celebrado em 1970, a revista Newsweek chamou o evento de "uma vibrante dança da chuva em âmbito nacional" [6]. O New York Times, entretanto, disse que "o tempo tinha chegado para aquela ideia, porque a vida está chegando ao fim". A Terra e a humanidade necessitavam ser salvas "da intolerável deterioração e da possível extinção" [7].
Agora, quase quarenta anos mais tarde, empresas patrocinadoras pagam pelos eventos comunitários do Dia da Terra. Os governos federal e municipais gastam o dinheiro dos impostos na promoção do dia 22 de abril e uma miríade de organizações de raiz popular acrescentam energia à causa. Ele é um evento que chama a atenção dos canais de notícias locais e nacionais, dos políticos e alimenta a imaginação das crianças em idade escolar em toda a parte. Desde a gigante da indústria automobilística Toyota [8] até cada centro urbano na América do Norte, desde as Nações Unidas até o Conselho Nacional de Igrejas [9] — o Dia da Terra é muito mais do que uma bizarra dança da chuva; é uma plataforma para lealdades à cidadania global e à Terra.

Nasce o Dia da Terra


A ideia do Dia da Terra se originou em 1962 com o senador Gaylord Nelson, do estado americano do Wisconsin. Convencido que as questões ambientais precisavam de uma maior exposição, Nelson sugeriu ao presidente Kennedy que embarcasse em um "circuito de viagens a favor da preservação nacional". No ano seguinte, Kennedy iniciou uma excursão de cinco dias para promover a conservação do meio ambiente, mas aquilo nunca chegou a gerar o interesse político que Nelson esperava. Entretanto, de acordo com o senador, "aquele foi o germe da ideia que posteriormente se transformou no Dia da Terra." [10].
Somente alguns anos mais tarde, durante o auge dos protestos contra a Guerra do Vietnã, o senador Nelson lançou a ideia de um evento educativo em âmbito nacional para criar conscientização sobre o meio ambiente, o "primeiro seminário nacional sobre o meio ambiente". Esse evento, planejado para 22 de abril de 1970, seria estilizado com base no movimento de protestos contra a guerra, e tinha o objetivo de conquistar o interesse e a energia dos jovens — uma geração que estava passando por uma das maiores transformações culturais na história dos Estados Unidos. Sem qualquer surpresa, no primeiro discurso no Dia da Terra, o senador Nelson refletiu essa transição cultural, gloriando-se que 22 de abril seria a "data de nascimento de uma nova ética americana que rejeita a filosofia dos pioneiros da fronteira que o continente está aqui para nós saquearmos..." [11].
Décadas após o evento inicial, o assistente de Nelson que coordenou a campanha educativa nacional do Dia da Terra, Denis Hayes, disse a um entrevistador: "— Conscientemente, partimos para construir um movimento para unir a América e deixar todos sob um guarda-chuva, compartilhando um mesmo conjunto de valores." [12].
Novas éticas e um conjunto comum de valores iriam guiar esse movimento e agir como inspiração para os estudantes universitários em seus grupos de defesa do meio ambiente. Lembre-se, isto aconteceu em 22 de abril de 1970, e os estudantes daquela época representavam um amplo bloco da liderança política, empresarial, acadêmica e religiosa. O senador Nelson compreendia o poder potencial de utilizar a juventude da nação.
Ajudando a tornar esse primeiro Dia da Terra um sucesso, um livro especial de ensaios foi compilado pela organização Amigos da Terra e distribuído em todo o país para os professores dos ensinos fundamental, médio e universitário. Intitulado The Environmental Handbook: Prepared for the First National Environmental Teach-In, April 22, 1970, esse volume introduziu um novo conjunto de ideais sociais que apontariam para um mundo melhor. Dezenas de milhares de exemplares foram distribuídos e 20 milhões de pessoas em todo o país celebraram o que iria se transformar no movimento global do Dia da Terra.

Mas, quais eram os valores apresentados por esse livro? Estavam eles baseados nos fundamentos centrais da cosmovisão judaico-cristã do pensamento e do direito ocidentais? Eles suportavam a preservação do meio ambiente com o bom senso? O controle da erosão, a manutenção de uma população silvestre equilibrada, restrições no uso dos poluentes tóxicos ou o controle das espécies invasivas?
O assunto da poluição foi tratado, com uma distorção sobre o controle populacional. O uso da terra também foi discutido, ao vilificar "a criação convencional de gado nas fazendas".
Paul Ehrlich, autor de The Population Bomb (A Bomba Populacional), contribuiu com um cenário sombrio para impressionar as mentes dos jovens: por volta de 1973, a poluição atmosférica iria paralisar as cidades, a nuvem da poluição causaria desastres e o número de mortes chegaria às centenas de milhares — tudo anunciando o advento de um colapso global na qualidade do ar que tornaria o "planeta inabitável" por volta de 1990. Aproximadamente em meados dos anos 1970s, o cinturão produtor de grãos nos EUA se transformaria em um grande deserto no meio-oeste, arrasando os estoque de alimentos. Durante esse período de tempo, Ehrlich especulou, o setor de recursos dos EUA entraria em colapso e um programa nacional de "planejamento familiar" teria de ser estabelecido junto com uma agenda internacional para limitar o crescimento da população humana. Por volta de meados de 1979, os oceanos do mundo estariam mortos e toda vida animal marinha extinta. [13].
Para os alunos do ensino médio e universitário participantes no primeiro Dia da Terra, essas previsões tiveram o efeito de causar arrepios. Como o Sr. Ehrlich explicou: "Um cenário bastante sombrio. Infelizmente, já avançamos muito dentro dele." [14].
Algo disto soa familiar a você? "O aquecimento poderá provocar o colapso da agricultura", assim reportou o Inter-Press Service em 2007. [17]. "Os cardumes poderão desaparecer devido ao aquecimento global", anunciou um artigo da Associated Press em 2008. [16]. O professor John Brignell, um autor e pesquisador sobre temas sociais, publicou em um artigo na Internet suas observações com relação à mudança climática e o medo que está provocando:
"Sofre de um problema qualquer? Lance a culpa sobre o aquecimento global. Desde alergias até a escassez do xarope de groselha, e à febre amarela: aparentemente todos os males contemporâneos são causados pela mudança climática." [17].
A página de Brignell na Internet lista mais de 300 supostos problemas, ou pseudoproblemas, que são atribuídos ao aquecimento global. Essa lista documentada inclui capim, pedra nos rins, inflação na China, invasão de águas-vivas e ostras gigantes, a morte do monstro do lago Ness, o desaparecimento dos peixes, uma vindoura Era do Gelo, conflito com a Rússia, uvas azedas e vinhos mais fortes, falência das fazendas (porém a produção das fazendas cresceu), aumento — ou diminuição — da salinidade do Oceano Atlântico, nuvens de poluição, terrorismo, desmaios e cérebros menores. Tendo a acreditar neste último efeito.
O céu está desabando! O céu está desabando! Esta é uma tática do medo para a transformação global? Considere as seguintes citações:
"Durante qualquer 'ciclo de problema-atenção' nas campanhas sobre o meio ambiente, há uma fase em que o problema precisa ser estrategicamente exagerado de modo a fixá-lo em uma agenda de planos para ação." [18] — Instituto Internacional Pelo Desenvolvimento Sustentável.
"Temos de oferecer cenários aterrorizadores, fazer declarações simplificadas e dramáticas e evitar mencionar quaisquer dúvidas que possamos ter." [19] — Professor Stephen Schneider.
"Independente se a ciência é toda falsificada, existem benefícios ambientais colaterais... a mudança climática fornece a maior chance de trazer a justiça e a igualdade no mundo." [20]. — Christine Stewart, ex-ministra do Meio Ambiente do Canadá.
"Benefícios ambientais colaterais...?" Isto é questionável, no mínimo; mais de 31.000 cientistas assinaram uma petição em que questionavam a tese do aquecimento causada pelo homem e sugeriam abertamente que aumentar o dióxido de carbono na atmosfera pode ter benefícios. [21]. Além disso, "justiça" e "igualdade" são questões sociais — não atmosféricas. Novamente, isto aponta para o cerne da questão: transformação social.
Mas, as táticas de criar medo são eficazes. Elas levam as massas a pensar: "Como pode a humanidade reverter sua iminente destruição pelo meio ambiente? O que pode ser feito para salvar a Mãe Terra?" De acordo como o primeiro Dia da Terra e o Manual do Meio Ambiente, podemos começar lançando a culpa sobre o Cristianismo e os valores ocidentais e, em seguida, adotar uma cosmovisão pagã e soluções socialistas radicais.
Considere as seguintes citações do Manual do Meio Ambiente. Tenha em mente que esse texto estabeleceu os ideais éticos para uma nova realidade na Terra e definiu o tom para o primeiro Dia da Terra e as celebrações subsequentes.
Nota: Os nomes dos autores e os números das páginas estão no fim de cada citação; o texto original continha vários erros ortográficos.
Sobre Religião:
"O Cristianismo, em absoluto contraste com o paganismo antigo e as religiões da Ásia... não somente estabeleceu um dualismo do homem e natureza, mas também insistiu que é a vontade de Deus que o homem explore a natureza para seus próprios fins."
"No nível das pessoas comuns, isso resultou em algo interessante. Na antiguidade, cada árvore, cada fonte, cada ribeiro, cada colina tinha seu próprio gênio local, seu espírito guardião. Esses espíritos podiam ser contactados pelo homem... Antes de alguém cortar uma árvore, iniciar a extração de minérios em uma montanha ou represar um rio, era importante aplacar o espírito responsável por aquela situação em particular e mantê-lo apaziguado. Destruindo o animismo pagão, o Cristianismo tornou possível a exploração da natureza em uma atmosfera de indiferença aos sentimentos dos objetos naturais." [págs. 20-21, Lynn White Jr.].
"O que fazemos com a ecologia depende das nossas ideias do relacionamento homem-natureza. Mais ciência e mais tecnologia não vão nos tirar da presente crise ecológica até que encontremos uma nova religião, ou repensemos nossa antiga religião..." [pág. 24, Lynn White Jr.].
"Nenhum novo conjunto de valores básicos foi aceito em nossa sociedade para desalojar os valores do Cristianismo. Portanto, continuaremos a ter uma crise ecológica que se agrava a cada dia até que rejeitemos o axioma cristão que a natureza não tem razão para existência senão a de servir ao homem." [pág. 25, Lynn White Jr.].
"A ciência e a tecnologia atuais estão ambas tão imbuídas com a arrogância cristã ortodoxa com relação à natureza que nenhuma solução para nossa crise ecológica pode ser esperada delas somente. Como as raízes dos nossos problemas são em grande parte religiosas, a solução também precisa ser essencialmente religiosa, quer a chamemos assim ou não." [pág. 26, Lynn White Jr.].
"O que permitiu que os xamãs esquimós, cujas mentes eram um produto da taiga, da tundra e do mar congelado, viajassem em jornadas espirituais sob o oceano e conversassem com os peixes e os seres potentes que viviam no fundo dos mares? Como os xamãs desenvolveram o poder hipnótico que empregavam em suas sessões espirituais? O que podemos aprender com os xamãs que sobreviveram a respeito da transferência do pensamento e da percepção extrassensorial? As respostas estão nas vastidões desabitadas do Ártico que ainda restaram para nós."
"As vastidões desabitadas são um teste, um padrão de aferição... Novas perspectivas vêm das vastidões desabitadas. Jesus, Zoroastro, Moisés e Maomé foram ao deserto e retornaram com mensagens. Este manual e o seminário para o qual foi escrito, têm seu início nas vastidões desabitadas." [pág. 148, Kenneth Brower].
Sobre População:
"Liberdade para procriar é algo intolerável." [pág. 41, Garrett Hardin].
"Nenhuma solução técnica pode nos resgatar da miséria da superpopulação. A liberdade para procriar trará ruína sobre todos nós... O único modo de podermos preservar a natureza e outras liberdades mais preciosas é abrindo mão da liberdade de procriar." [pág. 49, Garrett Hardin].
"... é pecaminoso para qualquer um ter mais do que dois filhos. Há muito tempo se tornou evidente que a não ser que o canceroso crescimento da população mundial seja interrompido, todos os outros problemas — pobreza, guerra, disputas raciais, cidades inabitáveis, e tudo o mais — estão fora do alcance para solução." [pág. 139, John Fischer].
"Estabilizar a população dos EUA deve ser declarado uma política nacional. Passos imediatos devem ser tomados para: 1. Legalizar o aborto e a esterilização voluntários e fornecer esses serviços gratuitamente. 2. Remover todas as restrições sobre o fornecimento de informações e dispositivos para o controle da natalidade; fornecer esses serviços gratuitamente a todos, incluindo os menores. 3. Tornar a educação sexual disponível em todos os níveis apropriados, enfatizando as práticas de controle da natalidade e a necessidade de estabilizar a população..." [pág. 317-318, Keith Murray].
"Explorar outras estruturas sociais e formas de casamento, tais como o casamento em grupo e o casamento poliândrico, que oferecem vida familiar, mas podem produzir um número menor de crianças. Compartilhar o prazer de criar crianças amplamente, para que nem todos precisem se reproduzir diretamente para usufruir dessa experiência humana básica. Precisamos esperar que nenhuma mulher dê à luz a mais de uma criança." [pág. 324, seção Four Changes (Quatro Mudanças)].
Sobre Nações e Economias:
"As nações... precisam desaparecer de forma gradual e serem substituídas por economias tribais ou regionais autônomas..." [pág. 6, Keith Lampe].
"A interdependência, é claro, pode ser sustentada somente em um contexto de cooperação, de modo que a competição (o capitalismo) precisa desaparecer gradualmente e ser substituído por modelos econômicos cooperativos." [págs. 6-7, Keith Lampe].
"Olhando além das nossas fronteiras, nossos estudantes serão incentivados a fazer perguntas até mais difíceis. São os Estados-nações realmente viáveis, agora que têm o poder de se destruir mutuamente em uma única tarde? Podemos concordar que alguma outra coisa tome o lugar deles, antes que o equilíbrio de terror se torne instável? Que preço a maioria das pessoas estará disposta a pagar por um tipo mais durável de organização humana — mais impostos, abrir mão das bandeiras nacionais, talvez até o sacrifício de algumas das nossas liberdades arduamente conquistadas? [pág. 145, John Fisher].
Sobre a Transformação Global:
"Nada menos que uma transformação total fará muito bem. O que imaginamos é um planeta em que a população humana viva harmoniosa e dinamicamente empregando uma tecnologia sofisticada e não-intrusiva em um ambiente mundial que é 'deixado ao natural'.... O pluralismo cultural e individual, unificado por um tipo de conselho tribal mundial." [pág. 330, seção Four Changes (Quatro Mudanças)].
"Parece evidente que existem em todo o mundo certas forças sociais e religiosas que trabalharam em toda a história para criar um estado de coisas ecológica e culturalmente esclarecido. Que os seguintes sejam incentivados: gnósticos, marxistas dispostos a cooperar, católicos seguidores de Teilhard de Chardin, druídas, taoístas, biólogos, bruxos, iogues, monges budistas, budistas tibetanos, zen-budistas, xamãs, quacres, sufistas, mateiros, índios americanos, polinésios, anarquistas, alquimistas... a lista é longa. Todas as culturas primitivas, todos os movimentos comunitários e ashrams. Como não parece prático ou até desejável pensar que a força sangrenta direta alcançará muita coisa, seria melhor considerar isto uma contínua 'revolução da consciência' que será vencida não por armas, mas tomando as imagens-chave, os mitos, arquétipos, escatologias e êxtases para que pareça que não vale a pena viver, a não ser que a pessoa esteja do lado da energia transformadora." [pág. 331, Four Changes].
A mensagem é clara. De modo a salvar o mundo, precisamos mudar drasticamente nossas atuais estruturas religiosa, política, econômica e social. Precisamos remoldar significativamente a sociedade de acordo com uma cosmovisão de Nova Era em que a natureza tenha supremacia sobre tudo, em que as estruturas políticas e econômicas se metamorfoseiam em um tipo de comunismo ecológico, em que o câncer do crescimento econômico passe por uma cirurgia radical e em que a educação e a religião sejam radicalmente modificadas para servirem à Mãe Terra.
Esta é a essência do Dia da Terra. É a aceitação de enormes transformações religiosas e sociais — o sacrifício da nossa "arrogância cristã ortodoxa", para que Gaia possa ser curada e a humanidade salva. É o toque da trombeta do Mundo Unificado. "O Resgate de Gaia", um projeto do Dia da Terra de 2008, coloca isto em foco:
"Para corrigir este problema, teremos de agir como um planeta, não separadamente como grupos ou países. Será necessário a ajuda de todos os filhos de Gaia para salvá-la dos erros que já cometemos." [22].

Gaia Está Furiosa


Se não corrigirmos nossos erros, se não mudarmos nossos valores, comportamentos, éticas e crenças — a Mãe Terra fará justiça com suas próprias mãos. Esta é a ecofilosofia que atualmente está na moda. Os seres humanos são um flagelo e Gaia irá se purificar, a não ser que nos tornemos bons cidadãos globais e respeitemos a Mãe Universal.
E esta é a mensagem do Dalai Lama:
"Até agora... a Mãe Terra de algum modo tolerou a bagunça na casa. Mas, agora, o uso humano, a população e a tecnologia atingiram aquele estágio em que a Mãe Terra não pode mais aceitar nossa presença em silêncio. De muitos modos ela agora está nos dizendo: 'Meus filhos estão se comportando mal.' Ela está nos advertindo que existem limites para nossas ações..." [23].
Enquanto isso, filmes como O Fim dos Tempos (The Happening) retratam a Mãe Terra reagindo contra a humanidade — induzindo quimicamente os seres humanos a cometerem suicídio de modo a resolverem o problema humano. Outro filme recente, O Dia em Que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still), tem extraterrestres atentos que chegam ao planeta para salvar a cambaleante Mãe Terra do câncer da humanidade. Durante a última parte do filme, os personagens principais chegam à conclusão que precisam evoluir no nível global de modo a evitar o desastre planetário. Muitos outros filmes, documentários e programas de televisão apresentam uma mensagem similar. O homem precisa mudar, ou Gaia lidará severamente conosco.
Este é também o prognóstico do geocientista britânico James Lovelock, que escreveu em 1979 o livro Gaia: A New Look at Life on Earth (este livro gerou a moderna teoria pseudocientífica de que a Terra é uma estrutura viva). Agora, o novo livro de Lovelock, The Revenge of Gaia (A Vingança de Gaia), pinta um quadro de um planeta que sofre com uma febre incapacitante — o Aquecimento Global — e que a Mãe Terra está lutando por sua sobrevivência diante da capacidade destrutiva da humanidade.
Sem qualquer surpresa, essa linha de pensamento pode ser encontrada em toda a ecologia profunda e na comunidade de Gaia na Internet. Artigos publicados em diversos sites proclamam que a Mãe Terra está se tornando mais irada a cada minuto:
"A razão por que existem tantos desastres naturais e severas mudanças climáticas é porque a Mãe Terra está furiosa com as pessoas." [24].
"A Terra está seca. Não existe água suficiente. Os incêndios serão furiosos. Algumas coisas estão fora do controle dos seres humanos. A Mãe Terra está irada, mostrando-nos os limites do nosso poder. Vamos aprender com ela." [25].
Talvez uma pequena festa a torne mais feliz.

Um Feriado Secular?

Ironicamente, o Dia da Terra é considerado "o maior feriado secular no mundo." [26]. Todavia, existe pouca coisa de secular nele. Ao contrário, diversas atividades espirituais ocorrem: desde rituais da Mãe Terra até serviços multifés ao nascer do sol, de encontros interfé da Terra até meditações da primavera (no hemisfério norte) e "Orações à Terra" — como a que é sugerida abaixo:
"Mãe, Pai, Deus, Poder Universal:
Lembra-nos diariamente da santidade de toda a vida.
À medida que nos esforçamos para respeitar todos os seres vivos neste planeta,
Toque nossos corações com a gloriosa unidade de toda a criação.
À medida que nos sintonizamos com o ritmo e o fluir das estações,
Penetre nossas almas com a beleza deste mundo.
Desperta nossas mentes com entendimento para obtermos um mundo em perfeita harmonia.
E conceda-nos a sabedoria para que compreendamos que podemos ter o céu na terra." [27].
Infelizmente, muitas congregações cristãs em toda a América do Norte aderiram ao movimento de transformação do Dia da Terra; algumas por ingenuidade, porém outras com total consentimento e cumplicidade. Um exemplo é a Catedral da Graça, em San Francisco, na Califórnia. Durante o Dia da Terra de 2001, a catedral apresentou uma canção interfé de celebração pelo planeta:
"A música será uma mistura eclética das tradições musicais de todo o mundo. Sinos de um templo tibetano se misturarão com o órgão da catedral. As apresentações vocais irão de cânticos dos índios americanos até cantos islâmicos e música coral evangélica do sul dos EUA. Representantes de uma ampla diversidade de caminhos religiosos participarão nas festividades, incluindo indígenas americanos, islâmicos, hindus, judeus, pagãos e cristãos." [28].
Ao longo dos anos, a Catedral da Graça tem sido um farol para a abrangente transformação religiosa e tem feito muita coisa para promover um modelo de espiritualidade global contemporânea, como ajudar a criar a Iniciativa das Religiões Unidas.

A Igreja Unida do Canadá é outro exemplo. Durante os últimos vinte anos, essa denominação tem sido considerada uma criadora de tendências no pensamento cristão "progressista e esquerdista". A denominação também tem sido vista como um pilar social pelos acadêmicos, figuras políticas e outras personalidades de liderança. Aqui está parte de um leitura responsiva para um serviço de adoração centrado na Terra:
"Falando para a Comunidade da Terra, dizemos: Irmãos e Irmãs na Criação, nós nos comprometemos neste dia — com vocês, com toda a Criação que ainda existirá e com o Criador. Com toda criatura viva e tudo o que contém e sustenta você.
Todos: Com tudo o que há sobre a Terra — e com a própria Terra." [29].
Por mais alarmante que possa ser, parece não importar se o perfil geral da igreja é de "direita" ou de "esquerda". As congregações conservadoras também estão enfocando a Terra como um ponto de serviço.
Em fevereiro de 2009 tive a oportunidade de visitar alguns parentes que participam de uma igreja evangélica que era reconhecida na cidade por sua posição corajosa na proclamação do evangelho. Mas, descobri que as coisas mudaram. Em vez de mensagens que enfoquem as verdades da Palavra de Deus, os sermões estão agora seguindo uma clara preocupação com a ecologia. Embora não estejam promovendo as crenças que têm a Terra como centro, como a Igreja Unida do Canadá está fazendo, os ensinos destacaram típicos temas relacionados com o meio ambiente: aquecimento global, os problemas causados pelo homem, a necessidade de modificar os padrões de consumo e o comportamento social. Isto tudo faz você se lembrar de alguma coisa?
Como centenas de outros pastores e igrejas na América do Norte, a ingenuidade com relação ao verdadeiro propósito da ecologia profunda e sua mensagem de transformação global está solapando os valores cristãos — dentro da própria igreja.
Isto significa que os cristãos não devem se preocupar com o meio ambiente? Absolutamente não. Entretanto, uma abordagem bíblica sadia é necessária — uma abordagem que reconheça o lugar de direito do homem em cuidar, administrar e usar a Terra; não uma abordagem em que o homem serve a um mestre planetário criado à imagem da Organização das Nações Unidas ou de alguma agência ambientalista de ação global. Infelizmente, os pastores e congregações em todo o mundo estão papagueando a mensagem do Dia da Terra e seguindo os líderes da governança ambiental global.
A busca para envolver a comunidade cristã nas celebrações do Dia da Terra é especialmente significativa. Não somente igrejas individuais promovem o Dia da Terra como um evento especial, a Rede do Dia da Terra visa especificamente a "comunidade religiosa" na esperança que os líderes religiosos influentes farão a agenda global avançar. E a Rede do Dia da Terra tem certo poder.
A Rede do Dia da Terra é um grupo que surgiu a partir do Dia da Terra original em 1970. Hoje, o Conselho Internacional da organização é composto por alguns dos globalistas mais influentes do mundo:
  • Lester Brown, Instituto Worldwatch.
  • Gro Harlem Brundtland, diretora da Organização Mundial de Saúde.
  • Robert Kennedy Jr., Promotor de Justiça, trabalha com o Conselho de Defesa dos Recursos Naturais.
  • Gus Speth, ex-funcionário de alto escalão do Programa de Desenvolvimento da ONU.
  • Maurice Strong, presidente do Conselho da Terra e ex-Assessor Especial da ONU.
  • David Suzuki, um dos mais conhecidos ambientalistas canadenses.
  • Klaus Toepfer, diretor-executivo do Programa Ambientalista das Nações Unidas (UNEP). [30].
Atualmente, a Rede trabalha com afinco para promover sua Campanha do Clima nas Comunidades de Fé, uma plataforma educacional do Dia da Terra / Aquecimento Global direcionada para os grupos religiosos. Na verdade, a página na Internet tem o lema "Dia da Terra: Algo em Que Todos Nós Podemos Acreditar". [31]. Em 2007, a Rede do Dia da Terra estendeu uma mão às comunidades cristã, judaica e islâmica criando "12.000 sermões e eventos religiosos" para capacitar os líderes religiosos para os objetivos do Dia da Terra. A Rede do Dia da Terra levou isto um passo adiante durante o Dia da Terra de 2008 ativando "500.000 paroquianos" para apoiarem a legislação sobre a mudança climática. Muitas igrejas também prometeram aderir à Rede do Dia da Terra para o "Domingo do Dia da Terra" em 2008", enfocando a mudança climática e salvando a Terra durante seus serviços dominicais. [32].
Agora, para 2009, a Rede do Dia da Terra está lançando sua campanha Geração Verde, que procura envolver os estudantes, igrejas e a comunidade para pressionar o mundo a adotar um novo tratado global sobre o clima. Além disso, essa campanha está planejada para continuar até 2010 quando está previsto que o mundo testemunhará uma grande celebração da Terra: o quadragésimo aniversário do Dia da Terra.
É paradoxal que aquilo que teve origem como um movimento para intencionalmente colocar a Terra em um pedestal e, ao mesmo tempo, "demonizar" o Cristianismo, o nacionalismo e as populações humanas — tudo com o objetivo de levar a juventude a uma utopia socialista e pagã — foi agora amplamente adotado pelas igrejas. Além disso, realizando e apoiando os serviços interfé centrados na Terra, as igrejas na verdade contribuem para o ataque contra os valores bíblicos.
Gaia deve estar sorrindo.
Fonte: Espada do Espírito


2 de mai. de 2013

APENAS 144 MIL IRÃO PARA O CÉU?

                                      tj-terra
No livro “Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra” pág.120 no tópico “Quem vai para o céu e por quê?” é explanada a doutrina Rutherfordiana dos 144 mil. É interessante que no início do tópico referido é citado que o céu é real e que “baseados em tais promessas, milhões de pessoas fixaram o coração na vida celestial” - &21. No livro das TJs são citados vários versículos que aludem ao céu; Fil 3.20, Rm 6.5, II Co 5.1-2, Jo 14.1-3, II Tm 2.12, Rev 5.9, Hb 12.22, mas eis que surge a pergunta: “Quantos vão para o Céu?”, e em resposta a essa pergunta citam Apocalípse(Rev.) 7.4-8,14.1. Daí para frente começa a distorção da Palavra de Deus! Todos os versículos citados, em forma de promessas que nos garante o céu são interpretados (lê-se distorcidos) ao gosto jeovista. Sem nenhum embasamento teológico concreto e somente baseado em um único texto do livro de Apocalipse, as TJs erigiram uma doutrina vulgar, infundada e cheia de sofismas. Digo isso, pois para eles os que têm esperança celestial são somente os 144 mil (veja: Poderá Viver… pág.125) e isso é afirmado sem nenhuma razão bíblica concreta. Talvez seja por isso que atualmente, a organização é chamada de apenas “Torre de vigia” e seus templos de “salão do reino” e não “igreja”, pois eles não se consideram como “a Igreja”, se bem que alguns anos atrás ainda traziam este nome. Chegam ao absurdo de dizerem que: “Jó, Davi e João, o batizador… constituirão a nova terra…” (Idém – pág.126 &31 Ou seja, não irão para o céu, ou melhor não foram. Para as TJs, nem um dos santos do V.T. poderam chegar ao céu, porque segundo elas, não fazem parte dos 144 mil. Outro erro grotesco cometido pelas TJs, é concluirem que somente os 144 mil são a Igreja. O que a Bíblia diz e o que eles são na verdade, é um remanescente convertido do povo judeu que pregarão na grande tribulação após o arrebatamento da Igreja: “E ouvi o número dos que foram assinalados com o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben… da tribo de Gade… da tribo de Aser… da tribo de Naftali… da tribo de Manassés… da tribo de Simeão… da tribo de Levi… da tribo de Issacar… da tribo de Zabulom… da tribo de José… da tribo de Benjamim, doze mil assinalados (de cada tribo)” ( Ap 7.4-8 – o grifo é meu)

A BÍBLIA ENSINA QUE VAMOS PARA O CÉU?

A Palavra de Deus elucida a questão quanto a nossa ida para o céu, pois logo após o Livro de Apocalipse falar dos 144 mil judeus convertidos, é mostrado as demais nações, povos, línguas e tribos, juntos ao Cordeiro: “Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e com palmas nas mãos” (Ap.7.9).

MAIS VERSÍCULOS QUE FALAM SOBRE O CÉU

“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.6).

“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.10).
“Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós”(Mt 5.12).
“ Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”(Jo 14.1-3)
“Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” (Mt 5.20).
(“O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo homem é do céu” I Co 15.47).
“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser revestidos da nossa habitação que é do céu,” (II Co 5.1-2).
“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu” (II Co 12.2).
“Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos um Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fl 3.20).
“por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho” (Cl 1.5).
“à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”(Hb 12.23) ainda I Pedro 1.4

DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS

“E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as ameaças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e que para com ele não há acepção de pessoas”
 (Ef 6.9) . Como poderíamos aceitar estes dois aprisco (terrestre e celestial) sem duvidar da imparciabilidade de Deus? Se Ele escolhesse levar um grupo de filhos para o céu e deixasse a maioria em um plano inferior na terra por razões misteriosas que só uns poucos “iluminados” conseguem enxergar ? Que Deus seria esse? A Bíblia é enfática ao dizer que “para com Deus não há acepção de pessoas”, mas acredito que se Ele levar um grupo de seus filhos para o céu e deixar a maioria na terra em um plano inferior, seria um Deus injusto e estaria fazendo acepção.

“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela…” 
(Mt. 16.18).
A palavra grega “ekklesia” (Igreja), literalmente, refere-se à reunião de um povo, por convocação (grego Ekkaleo). No N.T., termo designa o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus (Ef 2.19), com o propósito de adorar a Deus (Jo 4.23-24). A palavra Igreja pode referir-se a uma Igreja local (Mt 18.17, At 15.4) ou à Igreja no sentido universal (At 16.18, At 20.28, Ef 2.21-22). A Igreja é composta por filhos de Deus através de Jesus Cristo (Jo.1:12) que irá morar nos céus com o Ele (Hb 12.23). Veja que o texto de Hebreus diz: “igreja dos primogênitos inscritos nos CÉUS”, a palavra “primogênitos” está no plural indicando que todos os filhos de Deus compõem a Igreja que está arrolado nos Céus.
Louvado seja Deus que nos dará além da nossa primogenitura, que é a nossa filiação, o direito de morar ao Seu lado no céu.

TODOS OS QUE ACEITAM A JESUS COMPÕEM A IGREJA DE CRISTO

“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas”
 (Ef 1.22). Hb 3.6, ITm 3.15.

A IGREJA VAI PARA O CÉU

“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.12)

“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12.22-23)
“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef 1.22). Hb 3.6, ITm 3.15
“…, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade” (I Tm 3.15).
“mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a glória da esperança” (Hb 3.6)

A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Quando você se torna filho se transforma em casa de Deus, em morado do Espírito Santo (I Co 3.16) e sendo “casa de Deus” você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra. Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo 14.1-3, I Ts 4.13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas como disse Paulo; “estaremos com Ele” (Fl 1.23).
Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua “Igreja noiva” (II Co 11.2, Ef 5.23-27).O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo de Deus em duas classes, a única vez que há uma separação é quanto a gentios, judeus e igreja mas sempre subtendendo uma questão de ordem, porém quando ambos se convertem, os dois se tornam parte de um único povo – a igreja. (leia: Rm 16.16, I Co 1.2, I Co 16.19, II Co 1.1, Gl 1.2, Cl 4.15, I Ts 1.1, II Ts 1.1, I Tm 3.5, I Tm 5.16, Fl 1.2). A Igreja de Jesus Cristo não é composta de somente 144 mil judeus, mas de todos os que de coração servem ao Senhor!

A JERUSALÉM CELESTIAL – O CÉU PARA ONDE A IGREJA SERÁ ARREBATADA

A Igreja será arrebatada ao céu que é a mesma coisa que Jerusalém celestial, leiamos: “Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12.22-23).

Nesta cidade celestial viveremos com Jesus por toda a eternidade. O patriarca Abraão tinha essa mesma esperança; “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus” (Hb 11.8-10).
Abraão sabia que a terra que lhe fora prometida, aqui no mundo, não era o fim da sua jornada. Pelo contrário, o fim era bem além, na cidade celestial, que Deus preparara para seus servos fiéis. Abraão serve de exemplo a todo povo de Deus (Gl 3.14); devemos reconhecer que estamos apenas de passagem neste mundo, caminhando para o nosso verdadeiro lar no céu. Não devemos pensar em segurança plena neste mundo, nem ficar fascinado por ele como fazem os pecadores (Hb 11.13). Devemos nos considerar estrangeiros e exilados na terra. Esta não é a nossa pátria, mas território estrangeiro; o fim da nossa peregrinação será uma pátria melhor (Hb 11.16, Fl 3.20), a Jerusalém Celestial (Hb 12.22) e a cidade permanente (Hb 13.14).

O TAMANHO DA CIDADE CELESTIAL – A NOVA JERUSALÉM

Diz o doutor e pastor Dario Salas em uma observação sobra à Nova Jerusalém: “A Nova Jerusalém é um cubo perfeito, por ser totalmente quadrada. É a cidade que Deus tem preparado para sua Igreja (Hb 12.22-23). A Nova Jerusalém tem doze mil estádios por cada lado (Ap 21.16). Cada milha tem oito estádios, portanto a Nova Jerusalém tem mil e quinhentas milhas por cada lado, ou seja, a nova Jerusalém, tem quase três mil quilômetros de altura, três mil de comprimentos e três mil de largura. Nessa cidade daria para construir 15 bilhões de casas de ouro puro. Em outras palavras, haveria três casas para cada pessoa da terra (cuja população chega a casa dos 6 bilhões). Bem disse Jesus: “Na casa de meu Pai há muitas moradas…” (Jo 14.1-3)”

MAS OS SANTOS NÃO HERDARÃO A TERRA?

É argumentado pelas TJs em seu Livro “Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra” (Pág.7-15) que o homem herdará a terra e não o céu. Os versículos usados são os seguintes; Sl 37.29, Mt 5.5. Esses textos falam sobre uma herança e é dito que esta herança é a terra, mas que terra será essa? Apesar dos vários versículos citados a respeito da nossa ida para o céu, gostaríamos de esclarecer mais alguns pontos:
1) Se somente os mansos e justos herdarão a terra, significa isso que os “ungidos” não são nem mansos e nem justos? Afinal de contas é uma promessa imperativa; “Os justos herdarão a terra” e pelo texto de Apocalipse cap.14 é dito que os 144 mil são realmente justos. Como entenderemos isso? Das duas, uma: ou eles também vão herdar terra ou então todos os justos vão para o céu.
2) A Bíblia também nos mostra a destruição dessa terra por completo e no livro de Apocalipse (ou Revelação) é mostrado um novo céu e uma nova terra totalmente diferente do argumentado pelas TJs (confira na Bíblia: Ml 4.1, II Pe 3.7, Ap 21.1-8, Ap 22.1-5). O estado final de tudo pregado pelas TJs é o citado pelo texto de Is 65 e 66, mas uma ligeira comparação e ver-se-á que as profecias são diferente e para outras épocas e circunstâncias. Tanto é que no texto de Isaías fala de morte, de dias e noites, de guarda sabática, etc…Mas no texto de Apocalipse há um nítido contraste; ali fala de eternidade sem morte, que não existe mais o mar de água e sim um mar de vidro, não há dia nem noite, não há fome ou sede, etc…, Concluímos então que as profecias são totalmente diferentes. Isaias aponta para o milênio (que não é o estado eterno) e João fala do estado eterno do mundo, o que vemos em Apocalipse é um único lugar, lindo e maravilhoso, chamado de o “Novo Céu e Nova Terra”, no qual iremos morar eternamente!

Fatos sobre a palavra “Terra”

1)Terra significa: “Lugar ou planeta onde habitamos”;
2) Solo sobre o qual se anda;
3) Parti sólida da superfície;
4) Localidade, pátria (Dicionário da Língua Portuguesa – Carvalho).
Pelo que vemos sobre a palavra “Terra” não há nada demais se declaramos; “A nossa Terra está no céu” (Cl 3.20). É interessante notarmos que há terra no céu, é isso mesmo eu n&o estou brincando está na Bíblia, vejamos; “Estão chegando desde a terra longínqua, desde a extremidade do céu. Jeová e as armas de sua verberação, para estragar toda a terra” (Is 13.5 – TNM). Depreendemos pelo texto em lida que há uma terra celestial. Abraão sabia dessa terra celestial e lá esperava um dia morar. A palavra de Deus nos mostra que, embora o Senhor houvesse dito que a descendência de Abraão herdaria a terra da Palestina, Abraão não se interessava pelo terreno, mas aguardava o celestial (Hb 11.16).
Pelos textos que falam do céu, pela prova Bíblica que há uma terra celestial corroborados pelas explicações acima, podemos concluir que a terra prometida para os filhos de Deus é a celestial!
Vejam explicação da Bíblia Apologética para a argumentação Jeovista sobre o Salmo 37:

“Quando esses versículos são analisados dentro do seu próprio contexto, apresentam um quadro completamente diferente da crença das Testemunhas de Jeová. O Salmo 37 fala sobre a prosperidade aparente dos ímpios, que é passageira. Somente os justos serão felizes. Embora alguns teólogos entendam que essa passagem se refira ao milênio, parece que o Salmo não descreve um tempo futuro. O que se espera ver no presente é que os mansos prosperem sob a bênção de Deus, e os ímpios paguem um alto preço. Por exemplo, os versículos 1 e 2 recomendam que não nos indignemos por causa dos malfeitores. No versículo 25 o salmista descreve o que observou na sua vida, e o mesmo ocorre com os demais versículos. Concluímos que o Salmo 37 fala de eventos que aconteceram durante a vida de Davi. Quando analisamos o Salmo em seu contexto, podemos entender que diz respeito aos benefícios imediatos da boa conduta, e ao fim infeliz dos ímpios. O alvo de Israel era manter os limites geopolíticos de sua nação, isso somente seria possível através da graça de Deus: os mansos herdarão a terra. Aqueles que fossem submissos a Deus, continuariam na terra prometida”.

As TJs estão equivocadas mais uma vez!
Fonte:CACP

O EVANGELHO DE MÁRCION

                                          escritosmarcion
O escritor do livro de Eclesiastes declara que não existe nada de novo debaixo do sol. “O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós” ( Ec 1.9-10 ).
Infelizmente, doutrinas que no passado foram condenadas com heréticas estão ressurgindo, em certas igrejas que se dizem evangélicas, como revelações dadas por Deus para os nossos dias. É caso do reaparecimento do marcionismo, um outro evangelho de que fala Paulo em Gálatas 1. 8-9. O “Evangelho de Márcion” era uma forma modificada do evangelho de Lucas com cortes do que ele ( Márcion ) não aceitava e acréscimos do que ele bem quis.
Márcion de Sinope
Nascido em Sinope, no ponto, Ásia Menor, Márcion foi um influente mestres cristão fundador de uma escola gnóstica rival do cristianismo. Foi excluído 144 A. D. Seu movimento desapareceu, no Ocidente, no século IV A.D., aproximadamente. Mas, no Ocidente, persistiu até o século VII A.D. Embora a data de seu nascimento seja desconhecida, a de seu falecimento não: cerca do ano 165 A.D. A seguir, algumas idéias heréticas pregadas por Márcion que hoje são aceitas como novas revelações:
a ) Márcion rejeitava o Antigo testamento como se o mesmo tivesse sido produzido pelo “demiurgo”, um deus justo iracundo que pôs o seu povo sob o império da lei. Esse demiurgo, em nenhuma hipótese, seria o poder divino mas alto, somente o Deus do Antigo Testamento. E este mundo, como sua criação, naturalmente tinha seus problemas, porquanto não fora criado pelo poder divino maior. O Deus do Antigo Testamento, segundo Márcion, precisa ser distinguido do Deus mais alto e desconhecido da revelação neotestamentária.
b ) O Deus mais alto do Novo Testamento, ao observar a miserabilidade do homem, enviou seu Filho para redimir a raça humana. Mas o “demiungo”, o Deus do Antigo Testamento, irado, cuidou para que Cristo fosse crucificado.
c ) Paulo seria o único verdadeiro apóstolo de Cristo; e sobre Paulo repousa toda a autoridade escriturística. Paulo pregou o verdadeiro evangelho, fazendo contraste com a versão judaizante dos outros pseudo-apóstolos. Márcion autonomeou-se representante de Paulo para levar avante a sua obra.
d ) Márcion pregava que a salvação vem mediante a renúncia quanto ao demiurgo e seu tipo de mensagem contida na ira e na lei mosaica. O Deus bom do Novo Testamento agiu de modo inteiramente diferente. Ele opera através da graça, por meio de seu Filho. A vida cristã sincera é melhor cumprida quando o indivíduo segue o ascetismo. É recomendável não só que o homem evite a sensualidade, mas também o casamento que, inevitavelmente, é corruptor.
e ) O cânon marcionista consistia em dez epístolas paulinas e em uma forma modificada do evangelho de Lucas. Nesse evangelho, Cristo simplesmente teria aparecido, e não nascido. De fato, esse foi o mais primitivo cânon cristão do Novo Testamento.
f ) O batismo pelos mortos foi praticado pela primeira vez entre os marcionistas.
O Deus irado do Antigo Testamento
Esse ensino de Márcion repete-se hoje entre os espíritas. O codificador do espiritismo, Allan Kardec, escreveu o seguinte: ” A parte mais importante da revelação do Cristo, por ser a fonte primitiva, a pedra angular de toda a sua doutrina, é o ponto de vista inteiramente novo sob o qual ele faz encarar a divindade. Não é mais o deus terrível, ciumento, vingativo, de Moisés; o deus cruel e implacável, que rega a terra com o sangue humano, que ornamenta a tortura e o extermínio dos povos, sem exterminar as mulheres, as crianças e os velhos, e que castiga aqueles que poupam as vitimas; o Deus que Jesus nos revela não é mais o deus injusto, que pune um povo inteiro pela falta do seu chefe, que se vinga do culpado na pessoa do inocente, que fere os filhos pelas faltas dos pais; mas Deus clemente , soberanamente justo e bom, cheio de mansidão e misericórdia, que perdoa ao pecador arrependido e dá a cada um segundo as obras; não é mais o Deus de um povo privilegiado, o Deus dos exércitos, presidindo aos combates para sustentes a sua própria causa contra o Deus dos outros povos ; mas o Pai comum do gênero humano, que estende a sua proteção por sobre todos os seus filhos e os chama a todos a si…” …”Mas era possível amar o Deus de Moisés? Não; só se podia temê-lo” (A Gêneses, p.908, Allan Kardec, Obras Completas, 2ª edição, 1985, Opus Editora Ltda.) O espiritismo de Kardec se coloca na mesma posição de Márcion quanto à existência de dois deuses: Um dos deuses é o ” Deus terrível, ciumento, vingativo, de Moisés ” ; “o deus cruel e implacável que rega a terra com o sangue humano, que ordena a tortura e o extermínio dos povos, sem excetuar as mulheres, as crianças e os velhos, e que castiga aqueles que poupam as vítimas…”. Esse “Deus de Moisés” jamais era possível amar, pois só podia ser temido. Já o Deus que Jesus revela “não é mais o deus injusto”. Antes, é “o Pai comum do gênero humano, que estende a sua proteção por sobre todos os seus filhos e os chama a todos a si…”.Essas duas representações de Deus são incompatíveis. O caráter de Deus revelado na Bíblia é coerente do principio ao fim. O Antigo Testamento não descreve um deus injusto, terrível, iracundo, que tem prazer em destruir seu povo. O Novo Testamento também não apresenta um Deus de amor que se recusa a julgar o pecado. O livro de Hebreus 10.31, declara: “Horrenda coisa é cair nas mãos dos Deus vivo”. Quando lemos o livro de Mateus, encontramos o Senhor Jesus se dirigindo aos fariseus e doutores da lei de modo severo: “Serpentes, raça de víbora! Como escapareis da condenação do inferno” ( Mt 23.33 ). Paulo escreveu aos tessalonicenses: “E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder” (2 Ts 1. 7-9). Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos fazem uma descrição coerente de Deus. Seu amor e compaixão, bem como seu julgamento, podem ser encontrados no Antigo Testamento, enquanto o julgamento do pecado, a compaixão de Deus e o seu amor são claramente evidenciados no Novo Testamento (103 perguntas que as pessoas mais fazem sobre Deus, pp. 117-118, 5ª edição, Juerp ) Jeová, falso Deus?
Seguindo a mesma linha de Márcion, surge um livro controvertido que tem escandalizado os meios evangélicos brasileiros. Trata-se da obra intitulada “Jeová, falso Deus? “. Não é uma afirmação, certamente. Mas, lendo-a, ficamos espantados com a arrogância de seus autores ao responderem à pergunta do título com a enfática afirmação de que realmente existem dois deuses: o do Antigo Testamento, identificado como um deus falso e cruel com o nome de Jeová, e o do Novo Testamento, conhecido como o Pai de Jesus. Consideraremos, em primeiro lugar, as declarações do autor ou autores anônimos do citado livro. No texto da contracapa, eles afirmam: ” Durante 40 anos de leituras, pesquisas e debates fomos estudando cada trecho das Sagradas Escrituras, o que resultou neste livro que escrevemos sob o título Jeová, falso Deus ? “… ” Este livro é o resultado de uma minuciosa e demorada pesquisa dos textos bíblicos do Velho e do Novo Testamentos. Pesquisa esta feita por estudiosos associados à ABIP e fornecida à Editora Códice para publicação “.
Declarações comprometedoras do livro
As Testemunhas de Jeová tratam o Senhor Jesus como um segundo deus, inferior ao Pai, cujo nome, para elas, é Jeová. Segundo as Testemunhas de Jeová, o nome Jeová aparece quase sete mil vezes nas Escrituras hebraicas; ou seja, no nosso Antigo Testamento:” 6.827 o tetragrama foi vertido para Jeová; 146 vezes de restabelecimentos adicionais, num total de 6.973 vezes “. As Testemunhas de Jeová preocupam-se tanto com o nome Jeová que o transferiram nada menos do que 237 vezes para a “Tradução do Novo Mundo”, versão da Bíblia usada por essa seita. E fizeram isto onde aparecem as palavras gregas Kurios e Theos quando relacionadas com o texto do Antigo Testamento que traz o tetragrama JHVH. Esse grupo religioso, a fim de rebaixar o Senhor Jesus Cristo, interpreta erradamente os nomes Apolion e Abadon (citados em Ap 9.11 como o anjo do abismo, com aplicação corretíssima a Satanás) como sendo aplicados ao Senhor Jesus. Tal interpretação é encontrada no livro Revelação, seu grandioso clímax está próximo!, p.148 (STV), que diz: “Jesus, como ‘anjos do abismo ‘ e ‘destruidor’, deveras soltara um aí atormentador sobre a cristandade “. À luz da Bíblia, identificamos Satanás como sendo esse anjo do abismo, e não Cristo, porque Apolion ou Abadon significam destruidor, aquele que veio para matar, roubar e destruir. O Senhor Jesus Cristo não, Ele veio para dar vida, e vida com abundância (Jo 10.10). Jesus veio para desfazer as obras do diabo (1Jo 3.8-10). Além disso, Apocalipse 9.1declara : ” vi uma estrela que do céu caiu na terra… “. Essa estrela que caiu do céu foi Lúcifer (Is 14.12-14; Ez 28.14-16). O livro Jeová, falso Deus ? identifica Apolion ou Abadon como sendo o Jeová do Antigo Testamento. Vejamos o que afirma nas páginas 96 e 97: “O apóstolo João conta que uma estrela caiu do céu na terra e foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Aberto esse poço do abismo, subiu fumo, como de um grande fornalha, de tal maneira que escureceu o ar e o sol. Do fumo vieram gafanhotos atormentadores, cujo poder era como o dos escorpiões para atormentar os homens de tal forma que eles busquem a morte. Esses gafanhotos tinham coras nas cabeças e rostos como de homens, e cabelos como mulheres, e tinham poder para atormentar os homens por cinco meses. O pior de tudo é que tinham sobre si um rei, cujo o nome é Abadom, em hebraico, e, em grego, Apoliom, que se traduz por perdição. Pois é fantástico e inconcebível que Jeová se declara Rei neste abismo de perdição. O que complica a mente de quem estuda as Escrituras é o fato de Jeová proclamar-se Deus e reinar sobre uma terra assolada pelo diabo. Jesus afirma que o Pai só vai reinar após o juízo final… ” ” Entendemos que o Pai não é Jeová “. Quando lemos tais declarações nos lembramos da expressão de Apocalipse 16.11: ” blasfemaram do Deus do céu “. O livro não pára por aí. Na página 99, prossegue em seus absurdos: ” E o escritor aos Hebreus nos alerta dizendo que nós, os cristãos, nada temos a ver com aquele negócio de Jeová “. Essa declaração é leviana e sem fundamento bíblico. Na verdade, encontramos no livro de Hebreus constantes declarações sobre o Antigo Testamento atribuídas a Jeová como sendo o mesmo Deus revelado no Novo Testamento. Algumas dessas referências de Hebreus são transferidas pelos os escritores do Novo Testamento ao Senhor Jesus Cristo, identificando-o como sendo o Deus Jeová.
Primeiro exemplo
Hebreus 1.5 é um repetição do Salmo 2.7, que diz: ” Proclamarei o decreto: o SENHOR (JHVH) me disse: Tu és meu filho, eu hoje te gerei “. “… eu hoje te gerei ” é uma expressão de Jeová, pois no texto aparece o tetragrama onde em nossa Bíblia lemos a palavra SENHOR. E ele, o SENHOR, é o Pai de Jesus Cristo.
Segundo exemplo
Em Hebreus 1.6, lemos: ” E outra vez, quando introduz no mundo o primogênito, diz: E todos os anjos de Deus o adorem”. Esse texto é uma citação do Salmo 97.7, que declara: “Confundidos sejam todos os que servem imagens de escultura, que se gloriam de ídolos; prostrai-vos diante dele todo os deuses “. Aqui a adoração se aplica a Jeová Deus, como afirma o primeiro versículo: “O SENHOR (JHVH) reina; regozije-se a terra; alegrem-se as muitas ilhas “. Em Hebreus1.6 esta adoração é aplicada a Jesus. O Pai de Jesus é Jeová, e ambos merecem adoração. Terceiro exemplo
Em Hebreus 1.8, lemos: “Mas, do filho, diz: Ó Deus, o teu trono subsiste pelos séculos dos séculos; cetro de equidade é o cetro do teu reino”, que nada mais é do que uma citação do Salmo 45.6, que diz: “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade”. Esse texto é aplicado a Jesus. O Deus Jeová do Antigo Testamento chama o seu Filho Jesus de “Ó Deus” ! O Pai de Jesus é Jeová. Jesus e Jeová são Deus, mas duas pessoas distintas:”…e o Verbo estava com Deus” (Jo 1.1). “Eu e o Pai somos um “(Jo 10.30-33).
Quarto exemplo
“Tu, Senhor, no princípio fundaste a terra. E os céus são obra de tuas mãos. Eles perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como roupa, envelhecerão, e como um manto os enrolarás, e serão mudados. Mas tu és o mesmo, e os teus anos não se acabarão ” (Hb 1.10-12). Essas palavras são uma citação do Salmo 102.25-27, que afirma: “Desde a antigüidade fundaste a terra, e os céus são obra das tuas mãos. Quinto exemplo
“Mas este com juramento por aquele que lhe disse :Jurou o Senhor, e não se arrependerá; tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hb 7.21). Vemos, aqui, mais uma citação dos Salmos, desta feita o 110.4, que diz: “Jurou o SENHOR (JHVH), e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque”. O Senhor que jurou nesse Salmo é o Deus Jeová que indica seu Filho Jesus como sacerdote eterno da ordem de Melquisedeque. Como vimos, Jeová é o Pai de Jesus. Os dois são o mesmo Deus, embora sejam pessoas distintas. Como afirmar então que “nós, os cristãos, nada temos a ver com aquele negócio de Jeová”?
Exemplos fora do livro de hebreus
Primeiro exemplo
Como Deus Jeová pode ser um falso Deus se Jesus ensinou que o maior de todos os mandamento é amá-lo: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento” (Mt 22.37). E cita Deuteronômio 6.4-5: “Ouve, Israel, o SENHOR (JHVH) nosso Deus é o único SENHOR (Jeová).Amarás, pois, o SENHOR (JHVH) teu Deus de todo o teu coração, e de toda atua alma, e de todas as tuas forças”. Não podemos admitir que Jesus nos ensinasse a amar um deus falso chamado Jeová.
Segundo exemplo
” Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do SENHOR (JHVH); endireitai no ermo vereda a nosso Deus” (Is 40.3). O mesmo texto foi citado por João Batista ao apresentar Jesus ao público: ” Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas ” (Mt 3.3) . Jesus era apresentado como Deus Jeová. Terceiro exemplo
“Anunciai, e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a antigüidade? Porventura não sou eu , o SENHOR (JHVH)? Pois há outro Deus senão eu; Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim, e sereis salvos, vós , todos os termos da terra; porque eu sou Deus e não há outro. Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a palavra justiça, e não tornará atrás; que diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará, toda a língua ” (Is 45.21-23). Esse mesmo texto foi aplicado ao Senhor Jesus pelo apóstolo Paulo: “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão no céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o senhor, para Glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
Características atribuídas a Jeová
O Deus Jeová do Antigo Testamento é o mesmo Deus Jesus do Novo testamento. Ninguém que fala pelo Espírito de Deus pode negar essa verdade. Entendemos, pois, que os escritores do livro Jeová, falso Deus? não foram guiados pelo Espírito Santo ao produzirem tal obra. Na página 60, declaram: “concluímos que Jeová também não é’ Jesus…”
Declaração blasfemas
Primeira : “A serpente não aparece no capitulo 1, o que dá a entender que da união entre Jeová e Elohim surgiu a serpente” (p.28). Observação : Jeová e elohim são dois nomes do mesmo Deus, que também é conhecido por outros nomes, como, por exemplo, El Shaday, Adonay, El Eliom, El Olam. Entretanto, para os escritores de Jeová, falso Deus? Esses nomes são atribuídos a outras divindades.
Segunda: ” No Velho Testamento, à primeira visita, em hebraico, parece haver muitos deuses, cujos nomes são: Elohim, El Shaday, Adonay, El Eliom e Jeová” (p.103). Observação: É decepcionante alguém alegar que possui quarenta anos de estudo da Bíblia e afirmar que existem muitos deuses e dar a esses supostos deuses nomes que pertencem exclusivamente ao Deus verdadeiro. Para nós, os cristãos, existe um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele (1Co 8.6). Os três nomes básicos de Deus no Antigo Testamento hebraico são Elohim, Adonai e Jeová, sendo duvidosa a pronúncia Jeová, na qual aparece o tetragrama JHVH.
Jeová Deus é chamado Pai
É inadmissível a alguém que pesquisa a Bíblia por anos e anos desconhecer que Jeová Deus é chamado de Pai no Antigo Testamento. Tal pesquisa só pode ter sido superficial. Alguns exemplos bíblicos nos quais Jeová Deus é chamado de Pai:
1. ” Cantai a Deus… pois o seu nome é SENHOR (JHVH), E EXULTAI DIANTE DELE. Pai de órfão e juiz das viúvas é Deus, no seu lugar santo” (Sl 68.5).
2. ” Ele me chamará, dizendo: Tu és meu pai, meu Deus, e a rocha da minha salvação ” (Sl 89. 26).
3. Assim como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR (JHVH) se compadece daqueles que o temem” (Sl 103.13).
4. ” Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos conhece, e Israel não nos reconhece; tu ó SENHOR (JHVH ) és nosso Pai; nosso Redentor desde a antigüidade é o teu nome ” (Is 63. 16).
5. ” Ao menos desde agora não chamarás por mim, dizendo: Pai meu, tu és o guia da minha mocidade? ” (Jr 3.4)
6. ” Porque sou um Pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito ” (Jr 31.9). É interessante observar que esse texto é citado por Paulo em 2 Co 6.18: “E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo – Poderoso “.
Trindade Maligna
Davi, com muita razão, escreveu: ” Um abismo chama outro abismo…” (Sl 42.7). Depois de todas as declarações acintosamente blasfemas contra Deus, os escritores do livro ora comentado declara que Jeová Deus faz parte de uma TRINDADE MALIGNA. Sim, escreveram em letras maiúsculas para ressaltar bem sua blasfêmia. “Não é possível, nem aceitável que Deus e o diabo usem as mesmas armas, a não ser que sejam a mesma pessoa, ou, sendo dois, formarem uma TRINDADE MALIGNA, isto é, JEOVÁ, SATANÁS E O ESPÍRITO QUE OS UNE. Espírito da ira, do furor, da destruição, da confusão e da vingança ” (p. 93). Esse livro, “Jeová, falso Deus?” , é uma apostasia teológica!
Fonte: CACP