Enquanto
o Senhor Jesus Cristo estava no Monte das Oliveiras, seus discípulos o
abordaram em particular querendo saber quando ocorreria Seu retorno e o
fim do mundo. Ele respondeu:
"Acautelai-vos, que ninguém vos
engane; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e
enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;
olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas
ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino
contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
Mas todas estas coisas são o princípio de dores." [Mateus 24:4-8]
Surpreendentemente, as notícias nas primeiras páginas
dos jornais hoje espelham essas palavras de advertência proferidas por
Jesus cerca de 2.000 anos atrás. A enganação espiritual e a apostasia
estão por toda a parte e avançam sob o falso estandarte de Cristianismo.
Agitações e rumores de guerras estão ocorrendo por todo o Oriente
Médio. A frequência dos grandes terremotos está aumentando — seis deles
ocorreram em pouco mais de um ano. Fomes e epidemias estão se propagando
por todo o mundo, com milhares de pessoas morrendo diariamente. O
Senhor Jesus nos disse para não ficarmos alarmados ao vermos essas
coisas, porque elas serão o início de uma sequência de eventos que
eventualmente culminará com Seu retorno.
Entretanto, o Senhor também deixou claro que passaremos por tempos muito difíceis entre agora e esse tempo predito:
"Então vos hão de entregar para
serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as
nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e
trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão
muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a
iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao
fim será salvo." [Mateus 24:9-13].
Tendo em vista o momento atual, provavelmente é
seguro dizer que o ritmo não irá diminuir — ele somente aumentará até o
fim do caminho. Haverá uma onda de engano espiritual entre agora e o fim
de 2012, e até mais a seguir, à medida que o cenário para o Anticristo
for engenhosamente armado por meio dos ensinos populares do Movimento
Interfé e por um crescente fascínio pelo misticismo, por seres
extraterrestres (demônios) e pelo ocultismo.
Mais conflito também pode ser esperado no Oriente
Médio e em toda a parte à medida que o caminho para uma "nova era"
estiver sendo preparado. Além disso, terremotos devastadores certamente
atingirão todos os continentes do mundo, com a América do Norte sendo
possivelmente o próximo na fila. A Costa Oeste, em especial, poderá ser
atingida por um forte abalo. Por quanto tempo mais Deus será
misericordioso?
A Revolução Islâmica
De todas as súbitas mudanças que estão ocorrendo no
planeta, os acontecimentos no Oriente Médio são os mais intrigantes. No
espaço de menos de dois meses, rebelião e violência se propagaram por
toda a região. Onde isto tudo terminará? É esse alegado movimento pela
democracia genuíno, como a mídia quer que acreditemos? Ou, há uma mão
oculta orquestrando os eventos com um propósito diabólico em mente?
Aqui estão algumas coisas a observar nos próximos dias à medida que os eventos continuarem a se desdobrar:
Tome nota especial de: a) Como os protestos estão
afetando os cristãos na região; b) Se a hostilidade em relação a Israel e
aos judeus aumentará; e c) De que modos esses acontecimentos farão
avançar a causa da Nova Ordem Mundial.
Muçulmanos x Cristãos
A maioria dos ocidentais não sabe, mas a perseguição aos cristãos no mundo islâmico está aumentando.
Embora nossos governos e a mídia estejam aplaudindo
"o movimento rumo à democracia", o fato é que a revolução islâmica está
produzindo maior instabilidade e uma perseguição intensificada contra os
cristãos. Uma organização missionária cristã recentemente nos enviou
um relatório confidencial sobre a verdadeira situação no Egito. Vamos
omitir os nomes dos cristãos para proteger a identidade deles, mas aqui
estão alguns excertos do relatório:
"No bairro Giza, no Cairo, nossa equipe
ministerial... enfrentou grandes privações nos dois últimos meses. O
Natal e o Ano Novo foram marcados por ataques à bomba contra as igrejas.
O medo começou a se espalhar nos corações das pessoas e a famosa
atmosfera de reavivamento nas igrejas se transformou em lágrimas e
tristeza. Em seguida aconteceu a revolução, que trouxe consigo
incertezas, mais ataques à bomba contra as igrejas, homicídios e saques,
escassez de alimentos, o precipício de um colapso econômico total e um
sentimento de falta de esperança..."
"A situação no Egito... mesmo com o estabelecimento
de um novo governo controlado pelos militares é nada mais que uma GRANDE
CRISE... O Irã, a Al-Qaeda, e a Fraternidade Islâmica são conhecidos
como sendo as forças que estão por trás desse levante, bem como da
libertação de 15.000 prisioneiros nas ruas do Egito. Os criminosos estão
saqueando e estuprando. Uma mulher cristã egípcia foi estuprada na
frente de seu marido enquanto eles estavam a caminho da igreja. As
igrejas continuam a sofrer ataques à bomba desde o incidente antes do
Natal."
"Os protestos, que se alastraram como um incêndio
pela Tunísia, Egito, Líbia e outros países islâmicos, representam a
tomada do Oriente Médio e de partes da África pelo Islã radical, que
tentará propagar seu domínio de forma igualmente violenta por todo o
resto do mundo. Ele já atravessou as fronteiras da América."
Recebemos outros relatórios da agressão islâmica
contra os cristãos. O seguinte informe de notícias foi encaminhado para
nós por um colega cristão que vive em Israel, que o recebeu da agência
de notícias INN (Israel National News):
"Muçulmanos massacram duas famílias coptas no Egito:
As notícias de um massacre islâmico de duas famílias de cristãos coptas
vieram do sul do Egito com o restabelecimento das conexões do país com a
Internet, após a interrupção de uma semana imposta pelo regime em
crise. O massacre, que não é o primeiro no Egito nas últimas semanas,
ocorreu em 30 de janeiro na aldeia de Sharona. De acordo com o
relatório, os assassinos islâmicos, ajudados pelos vizinhos islâmicos
dos coptas, tomaram de assalto as residências das famílias, chegando ao
telhado das casas a partir dos telhados das famílias islâmicas vizinhas.
Eles mataram onze pessoas, incluindo crianças, e feriram seriamente
mais quatro pessoas." [1].
No início de março, 13 outras pessoas ficaram feridas
e 140 foram mortas em lutas que ocorreram no Egito como resultado de
uma igreja ser queimada pelos muçulmanos. Surpreendentemente, esse
massacre ganhou certa atenção internacional e a CNN apresentou uma
rápida cobertura. [2]. Em todos os casos que envolvem conflitos entre
muçulmanos e cristãos árabes que conheço, os muçulmanos foram os
instigadores e os primeiros agressores.
O evangelista Franklin Graham, que está envolvido em
trabalho ministerial em todo o norte da África e tem uma compreensão de
primeira mão sobre os objetivos e atrocidades do Islã, advertiu
diretamente o povo americano em uma entrevista em 18 de março para o
site NewsMax.com:
"— A Fraternidade Muçulmana é muito forte e ativa
aqui em nosso país... Temos essas pessoas orientando nossos militares e o
Departamento de Estado. Trouxemos muçulmanos para nos dizerem como
criar políticas para os países muçulmanos. É como um fazendeiro
perguntar para uma raposa "— Como faço para proteger meu galinheiro?"
Quando questionado se o presidente Barack Obama
estava fazendo o suficiente para proteger os cristãos no próprio país e
no exterior, Graham respondeu:
"— Não, muito pelo contrário. Os muçulmanos são
protegidos mais neste país do que os cristãos... O presidente tem feito
muitas declarações, mas não as apoia concretamente. Temos de fazer mais
para proteger os cristãos no mundo islâmico. As vidas deles estão em
perigo."
"— No governo de Hosni Mubarak, no Egito, e na
monarquia de Hussein, da Jordânia, e em outros países com líderes
moderados, os cristãos estavam sendo protegidos.... Onze milhões de
cristãos vivem no Egito e temo por eles, pois se a Fraternidade
Muçulmana chegar ao poder, veremos um grande êxodo de cristãos. A mesma
coisa na Tunísia e no Líbano. Temo pela igreja porque a Fraternidade
Muçulmana será uma coisa muito terrível." [3].
Os Muçulmanos e a Nova Ordem Mundial
Não é necessário olhar para muito longe para
descobrir a influência de globalistas proeminentes na Revolução
Islâmica. Por exemplo, Mohamed El Baradei, que foi elevado ao topo do
movimento de liberação do Egito para se tornar seu principal porta-voz,
serviu na diretoria do Grupo de Crises Internacionais (ICG, International Crisis Group)
até retornar ao Egito em janeiro para liderar a revolução. O ICG é uma
das organizações mais pró-governo mundial que existem. Antes de
renunciar, para poder liderar os protestos no Egito, El Baradei
trabalhou lado a lado com outros membros da elite do ICG, incluindo
George Soros, Zbigniew Brzezinski, Javier Solana (uma das figuras mais
poderosas na União Europeia), e Wesley Clark – todos os quais são
ferrenhos globalistas. [4].
Segundo Michael D. Evans, autor do livro sucesso de vendas Jimmy Carter: The Liberal Left and World Chaos
(Jimmy Carter: A Esquerda Progressista e o Caos Mundial), "El Baradei
apareceu no Cairo somente dois dias após o início dos protestos e foi
nomeado imediatamente negociador pela Fraternidade Muçulmana." [5]. Se a
"Fraternidade" terminar com o maior bloco do poder no Egito — o que é
quase certo que acontecerá — as forças da globalização serão capazes de
ditar qualquer agenda que elas tenham em mente. Ainda mais perturbador:
Entre os árabes existe um ditado que diz: "Para aonde for o Egito, para
ali irá também o mundo árabe."
Victor Sharpe, um autor e especialista em Oriente Médio, recentemente analisou a estratégia do Islã radical:
"Seguindo a proposta dos EUA de eleições 'livres' e
democráticas em Gaza, um ramo da Fraternidade Muçulmana (o Hamas) usou o
processo democrático para chegar ao poder, porém depois, lançou
imediatamente fora toda a aparência de democracia ao instituir a
opressiva Lei da Sharia e disparar milhares de foguetes contra as
cidades e aldeias de Israel." [6].
Agora, Sharpe argumenta, o governo Obama está
levando o radicalismo islâmico ao próximo nível. Seu artigo intitulado
"Obama Sabe Bem o Caos Que Provocou" não suaviza as palavras ao acusar
Obama pela revolução. Ele escreve:
"Obama não é bobo; ele planejou isto... Sob o olhar
atento de Obama, a verdadeira revolução democrática contra os mulás no
Irã foi suprimida porque o presidente americano se recusou a apoiar os
protestos nas ruas de Teerã. Em contraste, o mesmo Obama ordenou que
Hosni Mubarak deixasse o cargo e permitisse que os manifestantes no
Cairo tivessem eleições livres." [7].
Antes da queda de Mubarak, o chefe do escritório do World Net Daily em Jerusalém, Aaron Klein, reportou:
"O regime de Mubarak acha que Obama está promovendo o
avanço da Fraternidade Muçulmana contra os interesses dos EUA... Eles
estão genuinamente tentando compreender por que Obama está aparentemente
apoiando as manifestações contra o regime." [8].
Victor Sharpe argumenta:
"As políticas grotescas de Obama fizeram o Líbano
cair sob a ocupação islâmica. Agora, a marionete iraniana, o Hezbollah,
controla o governo libanês. O rei da Jordânia, Abdullah, está sentado
sobre um barril de pólvora e seu trono está sob crescente pressão por
parte de membros violentos da mesma Fraternidade Muçulmana." [9].
O líder da Fraternidade Muçulmana na Jordânia, Hammam
Saeed, confirmou os objetivos de sua organização, afirmando que a
instabilidade se propagará por todo o Oriente Médio até que os árabes
consigam derrubar os líderes aliados dos EUA e até que o mundo árabe
possa destruir totalmente a nação de Israel. [10].
Muçulmanos x Judeus
Nenhuma outra nação é mais diretamente impactada pela
ação dos revolucionários islâmicos do que Israel, cujos cidadãos estão
compreensivelmente apreensivos com os acontecimentos nos países
vizinhos. Jan Markell, um judeu messiânico e presidente do Olive Tree Ministries,
expressa sua preocupação: "Israel tem o Hezbollah e a Síria ao norte, o
Hamas ao oeste e poderá ter a Fraternidade Muçulmana ao sul,
controlando o Egito. Esta é verdadeiramente uma receita para o
desastre." [11].
Markell continua:
"A possibilidade amedrontadora é que em vez de ser
uma força para a liberação, esses protestos regionais possam, na
verdade, solapar a democracia e colocar em perigo um por um os aliados
pró-Ocidente e fertilizar o solo para as facções islâmicas no estilo de
Khomeini conquistarem o poder e semearem seus campos de extermínio.
Poderemos ver uma repetição da Revolução Iraniana de 1979 nesses países
e, se isso acontecer, o cenário será horrível para os interesses
ocidentais e israelenses — bem como para as pessoas que se verão vítimas
dos banhos de sangue islâmicos que necessariamente ocorrerão em
seguida..."
"Exatamente como isto terminará é incerto, e que
papel Israel terá também é desconhecido. Como a teoria é que somente
haverá paz mundial se os palestinos tiverem seu próprio Estado, talvez a
culpa de tudo seja lançada sobre Israel. Milhões de muçulmanos no
Oriente Médio que participam nos protestos poderão se voltar contra o
Estado Judeu. Com o ânimo da atual administração americana em relação a
Israel, a América poderá oferecer pouca ajuda." [12].
O governo Obama tem pressionado Israel desde o
momento em que assumiu. O presidente Obama está atualmente pressionando
Israel a assinar um acordo de sete anos que fará o Estado Judeu abrir
mão de grande parte da Judeia e da Samaria históricas para a Autoridade
Palestina. Como uma consolação mínima, Israel terá a permissão de
arrendar essas terras da AP durante a duração do acordo.
Esta proposta foi apresentada oficialmente em
novembro de 2010, mas as negociações já estavam bem adiantadas antes
disso. Aaron Klein publicou um artigo em 1 de setembro de 2010 em que
revelou que grandes concessões já estavam sendo oferecidas por Israel.
Reportando de Jerusalém, Klein escreveu:
"Antes do início dos encontros de cúpula do Oriente
Médio em Washington, o governo israelense reconheceu publicamente que
setores de Jerusalém se tornarão parte de um Estado Palestino, enquanto
que os sítios sagrados serão governados por um 'regime especial'."
Falando em uma entrevista ao jornal israelense Haaretz, o Ministro da Defesa Ehud Barak delineou um acordo com os palestinos:
"Jerusalém Ocidental e 12 bairros judeus onde residem
200.000 pessoas serão nossos. Os bairros árabes em que cerca de 250.000
palestinos residem serão deles."
"Haverá um regime especial estabelecido junto com
acertos realizados na Cidade Velha, o Monte das Oliveiras e a Cidade de
Davi', acrescentou Barak." [13].
Os muçulmanos radicais estão conseguindo aplicar
pressão sobre Israel de diversas formas, com a ONU como seu aliado mais
confiável e arma principal contra o Estado Judeu. Considere os seguintes
fatos:
Das 175 resoluções do Conselho de Segurança da ONU aprovadas antes de 1990, 97 foram direcionadas contra Israel.
Das 690 resoluções da Assembleia-Geral da ONU votadas antes de 1990, 429 foram direcionadas contra Israel. [14].
Desde 1990, em situações que envolvem tensão entre Israel e a Autoridade Palestina, ou a OLP, toda resolução foi contra Israel.
Nem uma única vez a ONU condenou os palestinos — nem mesmo quando atos de terror foram perpetrados.
Entre os esforços de Barack Obama e a ONU, a pressão
adicional que vem da UE e do Vaticano (principalmente por trás dos
bastidores) e a intensa pressão que é aplicada pelos países islâmicos,
será apenas uma questão de tempo para que um acordo seja alcançado. A
única questão é quando, e como?
O Tempo dos Eventos
Em minhas viagens durante as últimas semanas, um
tópico de discussão favorito entre os analistas cristãos tem sido sobre o
próximo lance de Israel. A revolução que está em marcha conseguirá se
lançar como pró-democracia e amante das liberdades ao ponto em que
Israel na verdade concordará em assinar um acordo de paz? Ou, irá a
revolução levar a uma guerra total com Israel primeiro — seguida por um
tratado de paz com o Anticristo? Somente o tempo dirá, mas a maioria
acredita que haverá guerra primeiro e que ela terá início em bem pouco
tempo (historicamente falando).
O Fundo Carnegie e a Fraternidade Muçulmana
Em 13 de abril de 2011, o Dr. Nathan Brown, do Fundo
Carnegie para a Paz Internacional, testificou diante do Comitê de
Inteligência de Seleção Permanente da Câmara dos Representantes dos EUA.
Sua abordagem foi direta:
A Fraternidade está agora na corrente dominante no
Oriente Médio e os EUA deveriam, portanto, tentar ver a Fraternidade
como um movimento viável na região. O seguinte é tirado da visão geral
do Fundo Carnegie, a partir do testemunho do Dr. Brown:
Reconhecer a maturidade política da Fraternidade:
Apesar de suas raízes radicais, a Fraternidade Muçulmana tem clara e
consistentemente renunciado à violência há décadas e está profundamente
comprometida com a transformação política pacífica. A política e a
retórica dos EUA deveriam refletir essa realidade.
Apoiar a integração política: Os
interesses americanos no Egito são melhor servidos por meio do
desenvolvimento de um sistema político estável e inclusivo. Para este
fim, a Fraternidade deve receber a permissão de organizar um partido
político e disputar eleições, se assim desejar.
Ter uma visão realista da popularidade da Fraternidade:
Embora seja frequentemente descrita como a força política melhor
organizada dentro do Egito, a Fraternidade é uma organização cautelosa e
conservadora que terá de fazer muitos ajustes para competir com
sucesso em eleições livres e honestas.
"Existe toda razão para estarmos interessados na
miríade de movimentos (surpreendentemente diversos) da Fraternidade
baseados no país, mas não há razão para temê-la como uma rede global
ameaçadora", concluiu Brown.
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O raciocínio que está por trás disto é que as guerras
são eficazes para fazer avançar a causa do governo mundial, porque
grandes transformações ocorrem mais facilmente durante os tempos de
crise. Por exemplo, a Primeira Guerra Mundial levou à formação da Liga
das Nações — o primeiro passo significativo em direção a um governo
mundial. A Segunda Guerra Mundial resultou na fundação da Organização
das Nações Unidas, que existe hoje na forma de um governo mundial
limitado. Se esse padrão se mantiver, então uma Terceira Guerra Mundial
poderá ser usada para levar a humanidade para a etapa final: um sistema
abrangente de governo global — uma nova ordem mundial política,
econômica e religiosa sob a direção do Anticristo.
Poderá a atual revolução islâmica levar a esse tipo de guerra? John McTernan, autor de As America Has Done to Israel, expressa sua opinião sobre a questão:
"Não vejo qualquer interrupção com os eventos... O
Islã está crescendo e vai se tornar temível, de forma muito parecida
como os nazistas no fim dos anos 1930s. Já adverti antes sobre a
possibilidade de os muçulmanos criarem um califado e isto é exatamente o
que está em curso agora. Toda esta revolução não tem nada que ver com
liberdades ou democracia. Os muçulmanos dirão isto para os esquerdistas
e fascistas cegos e obstinados. Os muçulmanos vão se unir e para um
propósito: destruir Israel e, provavelmente, destruir também o
Ocidente."
Todos os eventos que estamos testemunhando são
voltados para a destruição de Israel. Talvez não pareça assim agora, mas
Satanás está organizando isto com o objetivo de destruir Israel.
Entretanto, Deus está armando uma cilada para os muçulmanos e para Alá.
Parece que os muçulmanos na Europa se levantarão
contra o Ocidente e tentarão se unir a esse califado. Isso produzirá um
enorme banho de sangue na Europa. Se eles iniciarem na Europa, então,
depois, isto se propagará para a América. No fim, vejo o Islã sendo
esmagado, mas não sem produzir um incrível número de mortes e muita
destruição. Alá é o deus da guerra e não irá ceder sem uma luta feroz.
Ainda acho que a Jihad final iniciará com uma guerra
total entre os israelenses e os palestinos. O gatilho será Jerusalém e o
Monte do Templo. O vindouro califado islâmico responderá ao conflito e
todas as nações em torno de Israel serão atraídas à guerra, para serem
destruídas. Esta será a guerra descrita em Obadias e no Salmos 83... O
Egito não tomará parte na grande batalha descrita em Ezequiel 38-39,
pois será totalmente destruído em uma guerra anterior. Os eventos que
estão se desdobrando agora estão preparando o Egito para essa guerra."
[15].
Embora existam outras interpretações para esses
eventos profetizados, há quase concordância unânime entre meus colegas
cristãos que o mundo está prestes a se tornar muito mais violento. A
única discordância parece ser a respeito do tempo da guerra e do
derramamento de sangue preditos. Eles terão início antes do reinado do
Anticristo ou aguardarão até após ele fazer (e romper) seu tratado com
Israel? Independente de como a sequência de eventos se desdobrará,
acredito que nosso tempo de falar livremente é curto.
A questão então é: o que devem os cristãos fazer?
A resposta: viva sua vida cada dia como se você
tivesse somente um mês a mais para viver. Considere suas prioridades.
Coloque Deus em primeiro lugar em cada faceta de sua vida. Compartilhe o
Evangelho da verdade com seus amigos e familiares queridos que ainda
não são salvos e prepare seu coração e mente para enfrentar os tempos
difíceis por amor a Cristo. Persevere e permaneça firme até o fim.
"No demais, irmãos meus,
fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a
armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas
ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue,
mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os
príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da
maldade, nos lugares celestiais. Portanto, tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar
firmes." [Efésios 6:10-13].
"Bem-aventurado o homem que
sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a
qual o Senhor tem prometido aos que o amam." [Tiago 1:12].
Se você ainda não recebeu Jesus Cristo como seu
Salvador pessoal, faça isto agora. Ore as seguintes palavras com fé, e
expressando-as com todo o seu coração:
"Senhor Jesus, sou um pecador e preciso de ti.
Acredito que és o perfeito Filho de Deus e que morreste na cruz para
pagar o preço pelos meus pecados. Eu me arrependo dos meus pecados e te
recebo agora como meu Salvador. Graças te dou pelo perdão de meus
pecados e pelo dom da vida eterna. Conceda-me o desejo e a força para
amar, obedecer e servir ao Senhor. Oro em teu nome. Amém."
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