21 de mar. de 2011
A BESTA QUE SUBIU DO MAR
A Besta Emerge da Terra (Apocalipse 13:11-18)
Nesta lição sobre a segunda metade do capítulo 13 de Apocalipse, conhecemos o segundo dos principais aliados do dragão, a besta da terra. Já concluímos que a besta do mar representa o poder perseguidor do governo romano – o império e seus imperadores. Esta segunda besta está diretamente ligada à primeira, é causa das pessoas adorarem a primeira. Tem o papel de promover, até por força e ameaça, a submissão religiosa ao governo romano.
13:11 – Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.
Vi ainda outra besta emergir da terra: Lembramos que o dragão estava na praia esperando os seus aliados (12:17). De um lado (o mar) apareceu a primeira besta. Do outro lado (a terra) aparece a segunda. Estas bestas não vêm de cima; não foram enviadas por Deus. Vêm dos homens, do mar (sociedade) e da terra (mundo dos homens). Especificamente, este poder se levanta daqueles que absorveram as mentiras da boca do dragão (12:16).
Alguns sugerem que a terra, aqui, seja a Palestina, pois a palavra terra freqüentemente se refere ao território ocupado pelos israelitas. Como em outros casos de dúvida sobre o significado de palavras, devemos começar com exemplos no próprio Apocalipse, e depois olhar para outros livros da Bíblia. Em diversos exemplos no Apocalipse, a palavra terra significa o mundo todo ou os homens ímpios: Jesus é “o Soberano dos reis da terra” (1:5). A provação viria “sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (3:10). Quando o sexto selo foi aberto, as estrelas caíram do céu à terra, e os reis e povos tentaram se esconder (6:13-15). O Pai e Filho recebem louvor de todas as criaturas do mundo (5:13). Deus criou o céu e a terra (14:7). Os reis da terra se prostituíram com a grande meretriz, e ela dominava sobre eles (17:2,18; 18:3,9,23). Os reis e exércitos da terra apóiam a besta do mar (19:19). Satanás seduz as nações da terra (20:7-8). As nações e os reis da terra glorificam o Senhor (21:24). Veja, também, 5:3,6,10; 6:10; 7:1-3.
Em outros livros da Bíblia, a palavra “terra” se refere, muitas vezes, à terra da Palestina (Números 32:11; Deuteronômio 32:47; Josué 1:15; 2 Crônicas 8:8; etc.). Muitas outras vezes, porém, refere-se ao mundo em termos mais gerais (Daniel 8:5; Atos 3:25; 4:24; 17:24,26; Romanos 9:17; Colossenses 1:16,20; 3:2; Hebreus 1:10; 2 Pedro 3:5).
Nossa interpretação da origem da segunda besta precisa concordar com a mensagem do livro, também. O Apocalipse foi escrito principalmente para os cristãos na Ásia, não para habitantes da Palestina. Uma interpretação limitada à Palestina poderia oferecer alguma coisa de importância aos habitantes da Ásia, mas não seria uma resposta direcionada especificamente à sua necessidade diante de suas próprias tribulações.
Já notamos o significado da profecia de Daniel 7, que fala de grandes impérios que se levantariam. Os animais subiram do mar (a sociedade humana), e representaram os impérios da Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. No mesmo capítulo, ele diz que os grandes animais “são quatro reis que se levantarão da terra” (Daniel 7:17). Os grandes impérios representados nesta profecia não se levantaram da terra da Palestina, e sim do mundo, das nações. Obviamente, o sentido é o mesmo quando chegamos à profecia ampliada no Apocalipse. A segunda besta de Apocalipse 13 vem do mundo, e serve ao dragão.
Possuía dois chifres, parecendo cordeiro: Esta besta não é nada igual, em aparência, à primeira. A besta do mar é assustadora, com sete cabeças, dez chifres e características de leão, urso, leopardo, etc. A besta da terra tem a aparência de inocência e mansidão; parece um cordeiro.
Mas falava como dragão: Aparências enganam. Esta besta não é um cordeirinho inocente. As suas palavras vêm do próprio dragão, o sedutor dos homens. Apesar de sua aparência inofensiva, esta besta tem o mesmo alvo que o dragão tem. Ambos querem destruir os homens.
13:12 – Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.
Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença: A besta da terra pode ter aparência menos assustadora, mas ela tem o mesmo poder da besta do mar. Ela domina com a autoridade de reis. Tem poder, como veremos já, para tirar a vida daqueles que não a obedecem e não se submetem à autoridade da besta.
Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta: A função da segunda besta é induzir os homens à adoração à autoridade imperial. Ela promove o culto imperial, obrigando as pessoas a adorarem Roma e seus imperadores. Assim entendemos que a primeira besta representa o poder do governo e a força militar de Roma, e a segunda representa a sua autoridade religiosa de promover a idolatria oficial. Por isso, a besta da terra é conhecida, também, como o falso profeta (16:13; 19:20; 20:10). No final do primeiro e início do segundo século, a idolatria oficial de Roma cresceu por todos os lados. Vários templos e imagens foram construídos nas províncias, e representantes do governo conhecidos como a “concília romana” promoveram a adoração de Roma e dos seus imperadores. Quem recusava participar desta religião oficial seria punido, até sofrendo a pena de morte.
Cuja ferida mortal fora curada: Novamente, ele menciona a ferida mortal curada. A força perseguidora foi ferida mortalmente, mas voltou. Veremos no capítulo 17 que isso se refere a um rei morto, seguido um tempo depois por outro que continuava a sua política de perseguição aos fiéis.
13:13 – Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens.
Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens: Paulo falou do homem da iniqüidade, que demonstraria poder “segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira” (2 Tessalonicenses 2:9). A única defesa é “o amor da verdade” (2 Tessalonicenses 2:10-12).
13:14 – Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;
Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta: O dragão é enganador, e seus aliados, também. No Egito, os magos imitaram os sinais de Moisés para enganar o Faraó e o povo, para que estes continuassem resistindo à verdade (Êxodo 7:11-13,22-23; 8:7). Devemos lembrar que o poder de Deus e da sua verdade é sempre superior ao poder enganador do Maligno e dos seus servos. O Senhor se identificou a Israel como o Deus que desfaz “os sinais dos profetizadores de mentiras” e que confirma a palavra e o conselho de seus mensageiros (Isaías 44:25-26). Assim, o poder dos magos egípcios não foi igual ao poder dos servos de Deus (Êxodo 8:18-19). O dedo de Deus é maior do que a mão do diabo!
Mas aqueles que não amam a verdade são facilmente seduzidos pela besta, e aceitam suas mentiras. O trabalho desta segunda besta seria de convencer as pessoas a participarem da falsa religião, submetendo-se ao poder do governo romano. Obviamente, o verdadeiro cristão não aceitaria tal atitude idólatra, e sofreria as conseqüências de sua desobediência aos oficiais romanos.
Dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta: Os que habitam no céu (veja comentário em 13:6) jamais fariam uma imagem à besta. Imagens feitas para adoração foram proibidas na Antiga Aliança (Êxodo 20:3-5) e foram sempre tratadas como abominações diante de Deus (Deuteronômio 7:25). Observamos que tais imagens não foram somente proibidas aos israelitas. As imagens idólatras dos povos pagãos foram, igualmente, detestáveis para o Deus verdadeiro (Isaías 21:9; Jeremias 51:47,52; Ezequiel 30:13,19). Deus não aceitou a conduta dos israelitas que fizeram imagens como objetos de louvor no deserto ou depois de chegar à terra prometida, e claramente não aceitaria tal prática dos cristãos na Ásia. A tolerância de pessoas na igreja que apoiavam estas práticas foi motivo de fortes repreensões (2:14,20). É impossível “ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21).
A besta da terra promoveria a idolatria oficial, incentivando as pessoas a fazerem uma imagem idólatra para a honra das autoridades romanas. Como já observamos, a idolatria imperial ficava cada vez mais forte, especialmente a partir das últimas décadas do primeiro século. As províncias, especialmente a Ásia, aceitavam algumas dessas práticas com mais facilidade do que a própria cidade de Roma, onde brigas ciumentas entre autoridades impediam, por algum tempo, as afirmações da divindade dos Césares vivos. Templos foram erigidos nas cidades da Ásia, inclusive em algumas citadas nas cartas nos capítulos 2 e 3. A pressão sobre os cristãos para se conformarem aumentava, especialmente nos reinados de Nero, Domiciano e alguns imperadores posteriores.
Àquela que, ferida à espada, sobreviveu: Já passou uma onda de perseguição (veja 2:13), mas viria outra (2:10). Se algum discípulo respirasse mais livre, achando que a batalha já terminou, estaria despreparado para as perseguições vindouras. Estes comentários sobre a ferida curada mostram que a besta já havia perseguido os cristãos, mas que a opressão ainda não acabou. Veremos evidências mais fortes nos próximos capítulos, mas acredito que estas referências já estejam sugerindo uma data depois da perseguição feita por Nero, que reinou de 54 a 68. Ele seria a cabeça golpeada de morte, e a cura sugere a vinda de outro rei que ressuscitaria as suas práticas de perseguição dos servos de Deus. O próximo perseguidor notável, na história romana, foi Domiciano, imperador de 81 a 96. Os sujeitos romanos e os povos conquistados foram obrigados a dar homenagem aos símbolos romanos. Às vezes, foram forçados a encararem imagens dos imperadores e confessarem: “César é o Senhor”.
13:15 – e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta.
Elhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta: A besta da terra, o falso profeta, não deu vida à besta, mas transmitiu uma aparência de vida e poder. Até hoje, falsos profetas usam falsos milagres para enganar seus seguidores. Muitas pessoas acham fascinante a possibilidade de algum sinal. Simão enganava os samaritanos (Atos 8:9-11). Muitos dos efésios praticavam artes mágicas (Atos 19:18-19). Não nos surpreende saber que as autoridades romanas usariam tais meios para iludir o povo e engrandecer os seus falsos deuses.
Para que não só a imagem falasse: A história romana mostra que os mágicos da época realizaram sinais impressionantes para conquistar o povo, e atribuíram aos imperadores poderes milagrosos, até o poder para ressuscitar os mortos.
Como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta: Além dos sinais, as autoridades religiosas de Roma possuíam autoridade para castigar – até para matar – os sujeitos que não participavam da idolatria oficial. Neste fato podemos ver o desafio difícil que enfrentavam os servos do Senhor. Se participar da religião romana, poderia proteger a vida e viver mais alguns anos. Se rejeitasse a religião idólatra, seria morto. A diferença maior, como Jesus disse à igreja em Esmirna (2:10-11), viria depois. Somente Deus oferece a recompensa eterna aos seus servos fiéis.
13:16 – A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos: A autoridade da besta da terra é abrangente. Ela exerce poder sobre todas as classes, dos mais poderosos cidadãos até os pobres e os escravos.
Faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte: Ouvimos, hoje em dia, muitas especulações e acirrados debates sobre a marca da besta. Pessoas falam de códigos de barras, de tatuagens, de implantação de microchips, etc., dizendo que tais coisas são a marca da besta. Mas essas interpretações sensacionais fogem do sentido do Apocalipse. Novamente, devemos lembrar de dois fatos importantes: Œ Estas profecias falam de coisas que aconteceriam em breve, logo depois de João escrever o livro (1:1,3; 22:6,10). Interpretações que procuram cumprimentos destas profecias no século XXI devem ser rejeitadas, pois contradizem o próprio livro. As visões de João empregam linguagem simbólica. Jesus não é, literalmente, um leão ou um cordeiro com uma espada de dois gumes saindo da boca. Não havia gafanhotos com dentes de leões e caudas de escorpiões, nem cavalos com cabeças de leões ou caudas de serpentes. Semelhantemente, não entendemos que os servos do Senhor tenham recebido uma marca literal na testa (7:3; 9:4; 14:1).
A marca selando os fiéis era uma maneira simbólica de dizer que eles pertenciam ao Senhor. Da mesma maneira, a marca da besta é uma forma simbólica de dizer que os ímpios foram identificados como servos de seu senhor, a besta romana.
13:17 – para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca: Os que são selados por Deus (cf. Efésios 1:13) recebem as bênçãos dadas pelo Senhor. Os que foram selados pela besta recebem os benefícios oferecidos pelo governo, especificamente, privilégios econômicos. Podemos entender este problema com uma ilustração prática. Segundo as leis atuais do Brasil, o cidadão que não comprova a sua participação nas eleições perde certos privilégios, entre eles alguns direitos econômicos. É possível que o governo romano tenha exigido algum tipo de comprovante de participação nos sacrifícios aos ídolos oficiais para os cidadãos manterem ou adquirirem determinados privilégios econômicos. Sabemos, também, de associações ou sindicatos profissionais ligados à idolatria (cf. Os comentários sobre a carta à igreja em Tiatira – 2:18). Os cristãos fiéis, obviamente, seriam discriminados por não cederem a tais exigências. Mesmo se não tivesse algum comprovante oficial, os discípulos de Jesus certamente seriam identificados como pessoas que recusavam participar destas falsas religiões.
O nome da besta: Os selados de Deus recebem a marca do “nome de seu Pai” (14:1). Os servos da besta recebem uma marca do nome dela.
Ou o número do seu nome: O nome pode ser comunicado por meio de um número que representa a besta. Este número se encontra no próximo versículo.
13:18 – Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.
Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta: Apesar de qualquer dificuldade que tenhamos em compreender este símbolo, Deus o revelou para comunicar uma mensagem aos leitores originais do Apocalipse. Mais uma vez, devemos lembrar que este livro é uma revelação, não um mistério oculto. O número da besta pôde ser calculado ou decifrado para que o leitor entendesse o sentido. Este comentário sugere que os primeiros leitores teriam condições de compreender a mensagem.
Pois é número de homem: A explicação pode ser tão simples, e assim não estaria falando de um determinado homem. O número pode simplesmente representar o homem em termos gerais, sem tentar identificar uma pessoa específica. Da mesma maneira que a besta surge da terra, recebe sua força da sociedade ímpia, esta figura estaria frisando o fato deste inimigo ser de origem humana.
Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis: A explicação mais simples, e que se enquadra bem com o comentário acima sobre o número de homem, é de entender que sete é o número da perfeição divina, e seis seria o número da imperfeição e do fracasso humano. Desta maneira, 666 enfatizaria a qualidade humana e imperfeita da besta. Pode ser um inimigo violento, um terrível enganador, um assassino dos cristãos, mas seu poder não passa de poder humano. Antes de ficarem aterrorizados pela besta da terra, ou até pela besta do mar (“Quem é semelhante à besta?” – 13:4), os fiéis devem lembrar de Miguel (Quem é semelhante a Deus? – 12:7). A besta fracassará!
Devemos observar, porém, uma outra maneira de explicar o número da besta. Desde o segundo século a.C., diversos autores têm baseado suas interpretações deste número num sistema de cálculo, usado especialmente pelos judeus da época, chamado gematria, no qual cada letra recebe um valor numérico. Como se pode imaginar, as possibilidades são várias, e diversos valores atribuídos às letras podem ser manipulados para aplicar este método aos nomes de diversas personagens históricas ou atuais. Pode encontrar explicações de como chegar a nomes como George W. Bush (eleito presidente dos EUA em 2000 e 2004), Al Gore (vice presidente dos EUA de 1993 a 2001), Príncipe Charles (da Grã Bretanha), Saddam (Hussein, ex-ditador de Iraque), Hitler (ditador alemão durante a segunda guerra mundial) e até Barney, o dinossauro de um programa infantil na televisão! Tem tantas línguas (alguns até usam “línguas” de computadores, como código ASCII) e tantas maneiras de fazer os cálculos que parece que alguém poderia tornar praticamente qualquer nome em 666!
Mas, isso não nega a possibilidade de alguma interpretação relevante à mensagem do Apocalipse. Qualquer interpretação plausível teria que se adequar ao contexto de perseguição e poder nas últimas décadas do primeiro século. Uma sugestão oferecida no segundo século foi Lateinos, interpretada como referência a um rei latino para representar o poder romano.
Uma outra sugestão, também baseada na gematria, envolve a tradução do nome de Nero César do grego ao hebraico, depois aplicando o sistema de gematria. Desta maneira, chega ao número 666. (Mas, se fizer a mesma coisa com o nome grego dele, o cálculo daria 1.005!) Se o número for de Nero, poderia se relacionar a um mito da época relatado por alguns historiadores. Depois da morte de Nero, correram rumores durante décadas de que ele estava voltando. Historiadores como Tácito e Suetônio se referem a estas idéias de que Nero ressurgiria de algum modo. Isto é muito semelhante às tendências modernas de pensar que qualquer mau ditador seja um outro Adolfo Hitler.
Entendendo o número 666 como o fracasso do poder humano, em termos gerais, ou como a identificação de um líder com as características de Nero, ainda chegamos ao mesmo ponto importante. A besta tem poder humano, e mais nada. Não merece adoração. Não deve ser honrada como Deus. Não pode fazer nada que o homem não seja capaz de fazer. Colocando este poder ao lado do poder daquele que segura sete estrelas na mão direita, o discípulo de Cristo não precisa temer!
Conclusão
A primeira besta pode ser feia, mas é poderosa e tem o apóio da segunda, que induz os homens a adorá-la. Os fiéis, porém, perseveram na sua confiança em Deus, e serão vencedores eternos!
Fonte: estudosdabiblianet
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