17 de mai. de 2016

FALSAS DOUTRINAS

Doutrinas Falsas

 

Norbert Lieth
Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que permanecesse em Éfeso para ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas, e que deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé” (1Tm 1.3-4 – NVI).
Se há doutrinas falsas, então obrigatoriamente precisa haver uma doutrina conhecida e reconhecidamente correta. Na verdade, há uma doutrina sem par e há outras doutrinas. Quando existe uma sã doutrina, é notório que existam doutrinas insanas ou que causam insanidade. A sã doutrina fortalece, enquanto as outras enfraquecem e causam enfermidade. As falsas doutrinas causam confusão, a sã doutrina, por outro lado, proporciona a certeza. De um modo geral, as falsas doutrinas se ocupam principalmente de coisas secundárias. Os falsos mestres procuram vincular as pessoas a um personagem ou à sua organização.
E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.30). Esta é a origem de todas as seitas e de todos os grupos de natureza sectária. Elas se baseiam em lendas, mitos, fábulas, fantasias. Além disso, trata-se também de conteúdo exotérico e de filosofias extra-bíblicas. São acréscimos humanos à Palavra de Deus. Timóteo deveria estar atento para que não fossem ensinadas “falsas doutrinas” (ver v.3-4), como também Tito foi intimado a fazer: “e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade” (Tt 1.14).
No que se refere às genealogias, os judeus provavelmente estavam interessados em saber de que patriarca eles descendiam. No Novo Testamento, no entanto, isso não tem a menor importância. “Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis” (Tt 3.9). Em algumas seitas, como entre os Mórmons, por exemplo, a genealogia também é valorizada. O Novo Testamento, porém, não trata de descendência, mas de vocação, de fé e de conversão.
As falsas doutrinas normalmente são agressivas e ofensivas. Elas geram discussões e brigas, e não promovem a edificação divina. Muitas vezes elas giram em torno de algumas ênfases que são transformadas em itens principais. Fica difícil conversar sobre outros assuntos com essas pessoas. Podem ser as questões quanto ao sábado, a doutrina sobre a perda da salvação ou sobre Israel; também se incluem temas como alimentos ou outras regras do legalismo.
Alguns se desviaram dessas coisas, voltando-se para discussões inúteis” (1Tm 1.6 – NVI). Os falsos mestres sempre se portam de modo presunçoso e prepotente, são orgulhosos, arrogantes e não aceitam ensinamentos, chegando a ignorar qualquer contra-argumento bíblico. É impossível manter um diálogo edificante com eles, sendo que normalmente o contato resulta em rusga e fofoca (ver v.6).
querendo ser mestres da lei, quando não compreendem nem o que dizem nem as coisas acerca das quais fazem afirmações tão categóricas. Sabemos que a lei é boa, se alguém a usa de maneira adequada. Também sabemos que ela não é feita para os justos, mas para os transgressores e insubordinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreverentes, para os que matam pai e mãe, para os homicidas” (1Tm 1.7-9 – NVI).
Uma característica típica dos falsos mestres é que eles consideram uma lei como o ponto básico, sem levar em consideração o seu cumprimento. Outra atitude típica é que eles se manifestam com muita firmeza e apresentam sua doutrina como verdadeira sem, no entanto, terem realmente compreendido a doutrina da justificação.
Uma pessoa que tenha sido justificada através do Evangelho do Senhor Jesus não está mais sujeita a qualquer lei. As instruções do Novo Testamento atendem a todos os requisitos e o cumprimento dessas instruções é um sinal para a justiça. Nesse sentido, encontramos mais de 30 recomendações pessoais em 1Timóteo.
A lei é boa (ver Rm 7.12) quando ela for aplicada legalmente, isto é, se ela for considerada e aplicada da maneira para qual ela realmente foi promulgada (ver Gl 2.16,21; 3.10-13,23-25; Rm 3.20). A lei...
  • não pode transformar alguém numa pessoa justa;
  • traz maldição;
  • proporciona o reconhecimento do pecado;
  • coloca limitações para a proteção;
  • não provém da fé;
  • conduz à fé em Jesus;
  • é um mestre que orienta para Jesus;
  • não foi dada como meio para a redenção, porém, conduz para a salvação.
Nesse aspecto, a lei é boa e quem a aplica desse modo e alcança a graça de Jesus Cristo através dela, é justificado. Assim, por ter sido justificado, a lei perdeu o efeito sobre ele – ela perdeu a validade. A lei foi dada principalmente para o convencimento dos que viviam sem lei. Alguém certa vez disse: “A lei ensina três coisas: a) Nós devemos; b) Nós não temos; e c) Nós não podemos”.
Norbert Lieth
Partindo eu para a Macedônia, roguei-lhe que permanecesse em Éfeso para ordenar a certas pessoas que não mais ensinem doutrinas falsas, e que deixem de dar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que causam controvérsias em vez de promoverem a obra de Deus, que é pela fé” (1Tm 1.3-4 – NVI).
Se há doutrinas falsas, então obrigatoriamente precisa haver uma doutrina conhecida e reconhecidamente correta. Na verdade, há uma doutrina sem par e há outras doutrinas. Quando existe uma sã doutrina, é notório que existam doutrinas insanas ou que causam insanidade. A sã doutrina fortalece, enquanto as outras enfraquecem e causam enfermidade. As falsas doutrinas causam confusão, a sã doutrina, por outro lado, proporciona a certeza. De um modo geral, as falsas doutrinas se ocupam principalmente de coisas secundárias. Os falsos mestres procuram vincular as pessoas a um personagem ou à sua organização.
E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.30). Esta é a origem de todas as seitas e de todos os grupos de natureza sectária. Elas se baseiam em lendas, mitos, fábulas, fantasias. Além disso, trata-se também de conteúdo exotérico e de filosofias extra-bíblicas. São acréscimos humanos à Palavra de Deus. Timóteo deveria estar atento para que não fossem ensinadas “falsas doutrinas” (ver v.3-4), como também Tito foi intimado a fazer: “e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade” (Tt 1.14).
No que se refere às genealogias, os judeus provavelmente estavam interessados em saber de que patriarca eles descendiam. No Novo Testamento, no entanto, isso não tem a menor importância. “Evita discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei; porque não têm utilidade e são fúteis” (Tt 3.9). Em algumas seitas, como entre os Mórmons, por exemplo, a genealogia também é valorizada. O Novo Testamento, porém, não trata de descendência, mas de vocação, de fé e de conversão.
As falsas doutrinas normalmente são agressivas e ofensivas. Elas geram discussões e brigas, e não promovem a edificação divina. Muitas vezes elas giram em torno de algumas ênfases que são transformadas em itens principais. Fica difícil conversar sobre outros assuntos com essas pessoas. Podem ser as questões quanto ao sábado, a doutrina sobre a perda da salvação ou sobre Israel; também se incluem temas como alimentos ou outras regras do legalismo.
Alguns se desviaram dessas coisas, voltando-se para discussões inúteis” (1Tm 1.6 – NVI). Os falsos mestres sempre se portam de modo presunçoso e prepotente, são orgulhosos, arrogantes e não aceitam ensinamentos, chegando a ignorar qualquer contra-argumento bíblico. É impossível manter um diálogo edificante com eles, sendo que normalmente o contato resulta em rusga e fofoca (ver v.6).
querendo ser mestres da lei, quando não compreendem nem o que dizem nem as coisas acerca das quais fazem afirmações tão categóricas. Sabemos que a lei é boa, se alguém a usa de maneira adequada. Também sabemos que ela não é feita para os justos, mas para os transgressores e insubordinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreverentes, para os que matam pai e mãe, para os homicidas” (1Tm 1.7-9 – NVI).
Uma característica típica dos falsos mestres é que eles consideram uma lei como o ponto básico, sem levar em consideração o seu cumprimento. Outra atitude típica é que eles se manifestam com muita firmeza e apresentam sua doutrina como verdadeira sem, no entanto, terem realmente compreendido a doutrina da justificação.
Uma pessoa que tenha sido justificada através do Evangelho do Senhor Jesus não está mais sujeita a qualquer lei. As instruções do Novo Testamento atendem a todos os requisitos e o cumprimento dessas instruções é um sinal para a justiça. Nesse sentido, encontramos mais de 30 recomendações pessoais em 1Timóteo.
A lei é boa (ver Rm 7.12) quando ela for aplicada legalmente, isto é, se ela for considerada e aplicada da maneira para qual ela realmente foi promulgada (ver Gl 2.16,21; 3.10-13,23-25; Rm 3.20). A lei...
  • não pode transformar alguém numa pessoa justa;
  • traz maldição;
  • proporciona o reconhecimento do pecado;
  • coloca limitações para a proteção;
  • não provém da fé;
  • conduz à fé em Jesus;
  • é um mestre que orienta para Jesus;
  • não foi dada como meio para a redenção, porém, conduz para a salvação.
Nesse aspecto, a lei é boa e quem a aplica desse modo e alcança a graça de Jesus Cristo através dela, é justificado. Assim, por ter sido justificado, a lei perdeu o efeito sobre ele – ela perdeu a validade. A lei foi dada principalmente para o convencimento dos que viviam sem lei. Alguém certa vez disse: “A lei ensina três coisas: a) Nós devemos; b) Nós não temos; e c) Nós não podemos”.

Fonte: Chamada

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