25 de jan. de 2013

BASES BÍBLICAS DO SIONISMO

Bases Bíblicas do Sionismo

O Congresso da Basiléia e suas conseqüências

Naqueles memoráveis dias de 29 a 31 de agosto do ano de 1897, reuniram-se na cidade suíça às margens do Reno, pela primeira vez depois da destruição do Estado judeu há quase 2.000 anos, 197 representantes de 17 países para participarem do Primeiro Congresso Sionista. Aos congressistas reunidos no centro de convenções, o jornalista e escritor judeu Theodor Herzl falou em seu emocionante discurso:
"Somos um povo. Todos os povos têm uma pátria. Precisamos de uma pátria nacional para nosso povo. Por isso queremos lançar a pedra fundamental para a casa que um dia vai abrigar a nação judaica". Quando terminou seu discurso, Herzl foi entusiasticamente aplaudido. Muitos viam nele um "predestinado por Deus" e outros o novo "rei dos judeus". Muitos chegavam a considerá-lo o Messias.
Ao seu final, o Primeiro Congresso Sionista publicou um manifesto intitulado "O Programa da Basiléia", onde se lê, entre outras coisas, que: "O sionismo almeja para o povo judeu a criação de uma pátria na Palestina com garantias públicas e legais" (naquela época, a terra de Israel, sob domínio turco, era chamada dessa forma).
Três dias mais tarde, em 3 de setembro de 1897, Theodor Herzl escreveu em seu diário: "Se eu resumir o Congresso da Basiléia em uma única frase – que evitarei falar publicamente – ela seria: na Basiléia fundei o Estado judeu. Se hoje eu fosse falar isso em voz alta, uma zombaria universal viria como resposta. Talvez em cinco anos, mas certamente em 50 anos, cada um o verá." Com essas palavras, que soavam utópicas na época, Herzl parecia um verdadeiro profeta de Israel. Inconscientemente ele preparou o caminho para o cumprimento de grandiosas promessas bíblico-proféticas. Por isso, quando Herzl faleceu em 3 de julho de 1904, aos 44 anos de idade, o ideal sionista não morreu, nem desapareceu com ele a idéia de estabelecer outra vez, em terras bíblicas de Israel, um Estado judeu. Pois exatamente 50 anos mais tarde, em 29 de novembro de 1947, as Nações Unidas decidiram repartir a "Palestina", a terra bíblica de Israel, em um Estado judeu e um Estado árabe. Com isso, a fundação ‘de direito’ do Estado de Israel era um fato consumado dentro do direito internacional. Alguns meses mais tarde, em 14 de maio de 1948 (5 de yiar de 5708 segundo o calendário judaico), foi proclamado em Tel Aviv o novo Estado de Israel como continuação do Israel bíblico. Foi o acontecimento do século. Um acontecimento de mais significado e expressão na história mundial, no Plano de Salvação e no contexto dos tempos finais do que a chegada do homem à Lua.
Em 14 de maio de 1948 (5 de yiar de 5708 segundo o calendário judaico), foi proclamado em Tel Aviv o novo Estado de Israel como continuação do Israel bíblico.
É importante refletir sobre as origens bíblicas do sionismo e sua concretização histórica no século passado, bem como questionar seu significado atual e futuro. Pois, para nós cristãos, eles são extraordinariamente importantes em nosso posicionamento em relação aos judeus e ao Estado de Israel.

O que é sionismo?

A palavra "sionismo" não se encontra na Bíblia. Ela foi usada, pela primeira vez, pelo escritor judeu Nathan Birnbaum no ano de 1890 em uma revista hebraica. Apesar disso, o sionismo tem forte base bíblica. Ele é o retorno do povo judeu a Sião cumprindo o propósito divino:
  • "Assim diz o Senhor Deus: Hei de ajuntá-los no meio dos povos, e os recolherei das terras para onde foram lançados, e lhes darei a terra de Israel" (Ez 11.17).
  • "...vos levarei a Sião" (Jr 3.14).
  • "Os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com cânticos de júbilo; alegria eterna coroará a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido" (Is 35.10).
  • "...e habitarão na sua terra" (Jr 23.8).
Deus é, portanto, o verdadeiro motivador do sionismo (bíblico). E Theodor Herzl foi Seu "profeta" na virada do século passado e contribuiu decisivamente para a realização do sionismo. Pois, o sionismo é a volta prometida e desejada por Deus do povo judeu para Sião.

Onde ou o que é Sião?

Segundo a Bíblia, Sião é primeiramente um monte. Ele se encontra em Jerusalém e é o monte do templo. Nele Deus habita (Is 8.18; 18.7). Desde então, o monte é o "axis mundi", o eixo, o centro mais sagrado do mundo.
Em um sentido mais amplo, Sião também é Jerusalém. Deus fundou a cidade como refúgio e pátria para Seu povo escolhido (Is 14.32). Desde então, Seu povo Israel habita ali (Is 10.24; 18.7). Jerusalém é também a cidade do culto a Deus em Israel (Is 33.20a). Nos tempos finais, os exércitos das poderosas nações mundiais vão lutar contra Sião (Is 29.8). Mas o Messias de Deus será o vitorioso e estabelecerá Sua residência em Sião (Is 24.23). Afinal, de Sião sairão a paz, a sabedoria, a justiça e os ensinamentos divinos para toda a humanidade (Is 2.3).
Além disso, Sião também é toda a terra de Israel entre o Mediterrâneo e o Jordão. É a terra de Deus, o visionário centro do povo judeu, o santo ponto de partida e de chegada de todos os caminhos de Deus pelos quais Ele dirige Seu povo e todos os demais povos da terra.
Desde sempre o sionismo legítimo se expressa em amor a Sião. Esse amor é demonstrado no anseio em voltar para a Terra Prometida.
Resumindo: Sião é a expressão de toda a esperança judaica, que aguarda o Messias nestes finais dos tempos e que anseia pelo Seu reinado de paz. Por isso o final do hino nacional de Israel, a "Hatikva" (Esperança), diz: "...em Sião, terra de Jerusalém".

O amor a Sião se torna movimento de libertação

Desde sempre o sionismo legítimo se expressa em amor a Sião. Esse amor é demonstrado no anseio em voltar para a Terra Prometida. Ele é comparável com a espera por Cristo que está voltando. Ambos exprimem confiança e fé nas promessas de Deus. Seu alvo comum é a salvação plena.
O sionismo sempre encontrou sua forma visível nos movimentos de libertação nacional do povo judeu. Quando os judeus, há 2.500 anos, foram expulsos de sua terra pela primeira vez, e choraram às margens dos rios da Babilônia e, em oração e na prática, buscaram caminhos e meios de voltarem para sua pátria, começou o movimento sionista.
O hino desses primeiros sionistas está gravado no Salmo 137.1-6: "Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Nos salgueiros que lá havia, pendurávamos as nossas harpas, pois aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha? Se eu de ti me esquecer, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se me não lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria."
Quando os judeus, depois de um levante maciço contra o exílio, voltaram para a terra de seus antepassados, reconstruíram o templo e restabeleceram o seu país, isso foi sionismo posto em prática.
Em 132 d.C., quando [os judeus] se desvencilharam das forças de ocupação romanas pela última vez, na rebelião de Bar Kochba, e fundaram um novo Estado judeu, isso foi sionismo autêntico.
Quando, em 1882, os olim (imigrantes) começaram a regressar a Sião em dezenas e até centenas de milhares nos grandes movimentos de imigração (aliá), vindos principalmente de países árabes, africanos e asiáticos, e quando lutaram contra a resistência de turcos, ingleses, nazistas e árabes, voltando a Sião, isso foi sionismo dentro da vontade de Deus.
Quando, desde 1990, mais de 650.000 judeus dos países ex-comunistas e, a partir de 1991, mais de 140.000 judeus etíopes, os assim chamados "filhos de Salomão" (falashas), vieram a Israel em meio a grandes aventuras pelo caminho, isso foi sionismo messiânico, mesmo que cada regresso a Sião tenha tido sempre um componente político.

O sionismo não está morto

"Assim diz o Senhor Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos."
E esse sionismo continua. Pois ele é parte integrante e muito especial do plano divino no final dos tempos e de toda a história da salvação. Muitas pessoas, inclusive cristãs, afirmam que o sionismo está morto. Dizem que as promessas de Deus abrangem também uma terra (biblicamente, "montes de Israel") que pertence aos palestinos. Mas o firme propósito de Deus continua de pé e é muito explícito em relação à continuidade do sionismo: "Assim diz o Senhor Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos" (Is 56.8). Isso significa que os judeus que ainda se encontram espalhados pelos países do mundo também voltarão a Israel.
É por isso que a saudade por Sião, o anelo por Sião, é tão vívido no coração e na mente de todo judeu religioso. Quando vai comer, agradece pela comida e, ao mesmo tempo, pela terra que Deus deu a seus antepassados; agradece pela terra de Israel. No início de cada novo dia, ele ora a Deus e pede misericórdia para com Jerusalém, Sião, a morada de Sua glória, e, que os judeus possam voltar incólumes para sua terra.
Quando um judeu clama por chuva em Nova Iorque, Moscou ou Berlim, isso acontece na época em que os campos da Judéia precisam de água. Quando o judeu se rejubila nas festas de ação de graças, ele o faz na época em que se colhem os primeiros frutos em Israel. Em um casamento judeu, o noivo esmigalha uma taça com os pés, simbolizando que nenhuma alegria sobre a terra pode ser perfeita enquanto Sião não tiver ressurgido. E o ponto culminante de cada festa de pessah (páscoa) é a oração repetida todos os anos: "No próximo ano em Jerusalém!"
Por detrás dessa nostalgia por Jerusalém, por Sião, esconde-se uma saudade profunda e um anseio por Deus, pelo Messias, pela salvação de Israel.
Assim a saudade por Sião e a volta a Sião sempre têm traços messiânicos. Elas têm relação com o Salvador, o Messias. E é por isso, que todo judeu religioso ora a Deus três vezes ao dia: "Que nossos olhos vejam quando voltares a Sião!"

O que são sionistas cristãos?

Sionistas cristãos são pessoas:
  • que crêem no Senhor Jesus Cristo.
  • que têm raízes espirituais inseparavelmente ligadas com o povo de Israel.
  • que promovem e incentivam a volta do povo judeu a Sião com todos os meios disponíveis (oração, recursos, diálogo).
  • que amam e visitam Jerusalém e a terra de Israel (Sião), para aprofundarem a sua fé e sua relação com Israel.
  • que se empenham pelo direito à existência do povo e da terra de Israel entre o Mediterrâneo e o Jordão e que demonstram amor e solidariedade para com pessoas judias (Is 62.1ss).
  • que usam a estrela de Davi como sinal de reconhecimento e solidariedade para com Israel.
Estes sionistas cristãos são os únicos amigos autênticos de Israel!
Somos desafiados hoje a nos posicionarmos de maneira inequívoca ao lado da vontade de Deus e de Seu plano, e de sermos fiéis a Israel, Seu povo escolhido – até que, de Sião, venha o Messias e Salvador: Jesus Cristo!
Então "...o Senhor ainda consolará a Sião!" (Zc 1.17). (Fritz May - Christen für Israel, 9-10/97 - http://www.chamada.com.br)

A GUERRA DE SATANÁS CONTRA DEUS

A Guerra de Satanás Contra Deus
Para que a profecia bíblica sobre o fim dos tempos faça sentido, é preciso entender primeiro o que aconteceu no princípio de tudo, a fim de saber para onde vamos e por que a história humana caminha nessa direção. Embora o ser humano esteja visceralmente envolvido no desdobramento da história, ninguém vai conseguir entender o propósito e o objetivo dela sem antes conhecer o que Deus revela acerca da esfera angelical. Tudo começou quando Satanás declarou a sua independência de Deus logo depois da criação.

Começa a Batalha Pelo Planeta Terra

Os textos de Ezequiel 28 e Isaías 14 são as duas principais passagens bíblicas que mostram a entrada do pecado no universo por ocasião da queda de Satanás. O capítulo 28 de Ezequiel inicia com um pronunciamento de juízo contra o príncipe de Tiro, que demonstra ser uma referência a Lúcifer, ou seja, Satanás, aquele que realmente atua por detrás desse rei humano (Ez 28.11-19). Os versículos 14 e 15 de Ezequiel 28 dizem: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti”. Apesar de ter sido criado em beleza e perfeição, Satanás, o anjo de Deus mais elevado na hierarquia angelical, caiu em pecado e arrastou consigo um terço dos outros anjos (Ap 12.4,9).
“Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (Isaías 14.15).
O texto de Isaías 14 é a outra passagem bíblica fundamental para nos esclarecer acerca da queda de Satanás. O profeta registra a famosa declaração de Satanás em sua rebelião contra Deus: “Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo” (vv. 13-14). Deus respondeu a tal declaração da seguinte forma: “Contudo, serás precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo” (v. 15). Satanás se tornou o inimigo de Deus, um adversário que se levantou com o intuito de destronar Deus e impedir o plano divino para a história.
Depois que caiu em pecado, Satanás partiu para expandir sua influência através da tentação de Adão e Eva, que tinham sido criados recentemente, para levá-los a se unirem a ele em sua rebelião contra Deus. Em conseqüência da participação de Satanás no engano de Eva a fim de que o ser humano se juntasse a ele na revolta contra Deus, o Senhor amaldiçoou a serpente e a mulher nos seguintes termos: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). O grande conflito entre a descendência da serpente e o descendente da mulher começou a ser travado a partir daquele momento.

Satanás Difama a Deus

O livro de Jó é o primeiro livro da Bíblia revelado por Deus ao ser humano e, portanto, é o mais antigo livro do cânon das Escrituras. Eu creio que o livro funciona como uma espécie de prolegômeno* da Bíblia. Identificamos o tema geral da história na vida de Jó, um personagem bíblico que viveu antes de Abraão. Naquele contexto, percebe-se que Deus demonstrava alguma verdade ao conselho angelical** através dos acontecimentos na vida de Jó. Apesar das terríveis provações que Jó suportou, Deus abençoou esse homem no fim de sua vida muito mais do que o abençoara no começo, desbancando, desse modo, a falácia da acusação satânica fundamental de que Deus não sabe o que faz. O restante da Bíblia e a história comprovam essa tese com muito mais detalhes que envolvem não somente o povo de Israel , mas também a Igreja e outros grupos de pessoas redimidas.
No começo do relato da história de Jó, quando os anjos (tanto os caídos quanto os santos anjos) compareceram perante Deus, perguntou o Senhor a Satanás: “Donde vens? Satanás respondeu ao Senhor e disse: De rodear a terra e passear por ela” (Jó 1.7). À medida que acompanhamos o desenrolar do diálogo entre Deus e Satanás, descobrimos que, apesar de o diabo ter poder para investir contra a vida de seres humanos, isso não quer dizer, necessariamente, que ele possa fazê-lo quando bem entender. Satanás precisa da permissão de Deus para provocar calamidades na vida de um ser humano.
O Senhor iniciou sua conversa com Satanás perguntando o seguinte: “Observaste o meu servo Jó?” (Jó 1.8). Em seguida, Satanás solicitou a permissão do Senhor para causar danos a Jó. Satanás obviamente não pediria consentimento numa questão como essa, se não fosse necessário. O diabo admitiu que Deus fizera uma cerca viva (i.e., uma cerca de proteção) ao redor da vida de Jó e de sua família, proteção essa que o impedia de atacar sorrateiramente a Jó sem a permissão de Deus. Após conceder permissão a Satanás, o Senhor estabeleceu os limites de sofrimento que ele poderia infligir a Jó (cf. Jó 1.12; Jó 2.6).
Durante o diálogo entre Deus e Satanás, o diabo acusa o Senhor de não ser um Deus bom, de não saber o que faz e de ser Alguém que só obtém a lealdade do ser humano porque compra a pessoa com bens e benefícios. Percebe-se que o alvo de Satanás é obstruir o progresso do plano de Deus para que possa provar sua tese de que Deus não sabe governar o universo; na realidade, Satanás acredita que é capaz de governar melhor do que Deus. Essa é a razão pela qual a luta entre a descendência da serpente e o descendente da mulher se trava na história e chegará ao seu clímax nos últimos dias, durante o período de sete anos da Tribulação.

Satanás Ataca Israel

Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus.
O conflito entre o descendente da mulher e a descendência da serpente concentrou seu foco sobre Israel porque o Messias viria da nação eleita de Deus. Portanto, se Satanás em alguma ocasião conseguisse frustrar o plano de Deus e impedir sua concretização na história, teria atingido seu intento de obstruir o propósito de Deus e teria provado sua alegação inicial de que o Senhor não merece ser Deus, o Altíssimo.
Todo o capítulo 12 do livro de Apocalipse mostra a razão pela qual Satanás atacará Israel no meio do período da Tribulação e tentará eliminá-lo, ou seja, porque Satanás sabe que, àquela altura, pouco tempo lhe restará para evitar o cumprimento final do plano de Deus. O objetivo essencial de Satanás é impedir a Segunda Vinda de Cristo. Como ele poderia alcançar esse objetivo? Ele acredita que pode atingi-lo pela destruição dos judeus. A Segunda Vinda de Cristo acontecerá no momento em que a nação de Israel aceitar Jesus como seu Messias e invocar Seu nome para que Ele os salve no Armagedom. Se esse acontecimento milagroso não ocorresse, Israel seria aniquilado naquele momento da Grande Tribulação. Desse modo, o capítulo 12 de Apocalipse oferece uma compreensão clara desse conflito que vem sendo travado há milênios, desde o início deste mundo, e que perdura para se tornar uma questão de extrema importância no ponto culminante da história. O texto de Apocalipse 12 nos mostra que um terço dos anjos caiu em pecado e seguiu a Satanás por ocasião da sua revolta inicial. Entendemos esse fato ao constatarmos que as estrelas nessa passagem simbolizam os anjos (compare com Apocalipse 9.1; 12.7,9).“Essa foi uma guerra no céu que ocasionou a expulsão de Satanás e seus anjos para a terra antes do nascimento do filho da mulher, donde se conclui que tal acontecimento faz parte da história passada. Uma segunda guerra é mencionada em Apocalipse 12.7-9, que vem a ser a última tentativa satânica de conquistar o céu e exterminar o menino após o seu nascimento”.[1]
A segunda parte do versículo 4 é uma clara referência a Satanás (i.e., “o dragão”) que pára em frente da mulher que está para dar à luz (i.e., Israel ), numa tentativa de impedir o nascimento de Jesus, o Messias, o menino ao qual a mulher deu à luz no passado. Satanás não sabia o momento exato do nascimento do Messias, de forma que aguardou com muita expectativa pela vinda do descendente da mulher. A tentativa satânica de “devorar o filho [da mulher] quando nascesse” é vista no Novo Testamento naquela ocasião em que Satanás instigou o rei Herodes a tramar uma conspiração para achar o menino Jesus e matá-lo (Mt 2). Diante do fato de que os acontecimentos históricos envolvidos no nascimento de Jesus faziam parte do conflito angelical, o Senhor advertiu os magos do Oriente em sonho “para não voltarem à presença de Herodes”, pelo que eles, “regressaram por outro caminho a sua terra” (Mt 2.12). Satanás estava prestes a incitar Herodes para que este mandasse matar todos os nenês do sexo masculino da faixa etária de Jesus, porém, “tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (Mt 2.13). Deus sempre está um passo à frente de Satanás.
Ao longo da história, fatos como os que acabamos de mencionar fazem parte do conflito angelical, da guerra entre a descendência da serpente e o descendente da mulher. Robert L. Thomas faz o seguinte resumo dos principais acontecimentos da história:
As más intenções do dragão para com o filho que estava para nascer à mulher ficam evidentes em toda a história do Antigo Testamento. Indícios da sua hostilidade vêm à tona no assassinato de Abel pelas mãos de Caim (Gn 4.8), na corrupção da linhagem de Sete (Gn 6.1-12), nas tentativas de violar sexualmente tanto Sara (Gn 12.10-20; 20.1-18) quanto Rebeca (Gn 26.1-18), no plano de Rebeca para tirar o direito de primogenitura de Esaú através de uma trapaça, ocasionando a inimizade de Esaú contra Jacó (Gn 27), no assassinato de todos os nenês hebreus do sexo masculino por ordem do Faraó no Egito (Êx 1.15-22), nas tentativas de assassinar Davi (por exemplo, 1 Sm 18.10-11), na tentativa da rainha Atalia de destruir toda a descendência real de Judá (2 Cr 22.10), na trama de Hamã para exterminar os judeus (Et 3-9), e nas constantes tentativas dos israelitas de matarem seus próprios filhos em atos de sacrifício com finalidade expiatória (cf. Lv 18.21; 2 Rs 16.3; 2 Cr 28.3; Sl 106.37-38; Ez 16.20).
A investida de Herodes para matar os nenês da região de Belém (Mt 2.16) e muitos outros incidentes durante a vida de Jesus neste mundo, inclusive Sua tentação, tipificam o contínuo esforço de Satanás para “devorar” o filho da mulher a partir do momento que o menino nasceu. Naturalmente a tentativa mais direta foi a crucificação de Cristo.[2]
A profecia é necessária para que, no decorrer da história, Deus demonstre por evidências que Jesus Cristo tem o direito de governar o planeta Terra e que Satanás não passa de um mentiroso em tudo o que fala, principalmente nas referências que ele faz a Deus. Essa é a razão pela qual Deus planejou acontecimentos proféticos que se cumprirão no futuro e que comprovarão que Jesus Cristo é o herói da história. Maranata! (Thomas Ice - Pre-Trib Perspectives - http://www.chamada.com.br)

10 de jan. de 2013

O PERIGO DA PREGAÇÃO SUPERFICIAL

 O perigo da Pregação Superficial

                                                                                       John MacArthur

John MacArhtur, autor de mais de 150 livros e conferencista internacional, é pastor da Grace Comunity Church, em Sum Valley, Califórnia, desde 1969; é presidente do Master’s College and Seminary e do ministério “Grace to You”; John e sua esposa Patrícia têm quatro filhos e quatorze netos.

Estou comprometido com a pregação expositiva. Tenho a convicção inabalável de que a proclamação da Palavra de Deus sempre deve ser o âmago e o foco do ministério da igreja (2 Timóteo 4.2). E a pregação bíblica correta deve ser sistemática, expositiva, teológica e teocêntrica.
Esse tipo de pregação está em falta nestes dias. Há abundância de comunicadores talentosos no movimento evangélico moderno, porém os sermões de hoje tendem a ser curtos, superficiais e tópicos. Fortalecem o ego das pessoas e centralizam-se em assuntos completamente insípidos como relacionamentos, vida de sucesso, problemas emocionais e outros temas práticos, mas seculares.
Assim como os púlpitos de materiais leves e transparentes dos quais as mensagens são apresentadas, esse tipo de pregação não tem peso nem consistência; é barata e sintética, deixando pouco mais do que uma impressão efêmera na mente dos ouvintes.
Há algum tempo realizei um seminário sobre pregação em nossa igreja. Ao preparar-me para as palestras, peguei um caderno de anotações, uma caneta e comecei a listar os efeitos negativos desse tipo superficial de pregação, tão predominante no evangelicalismo moderno.
Inicialmente, pensei que seria capaz de identificar pelo menos dez efeitos negativos, mas, no final, eu havia alistado sessenta e uma conseqüências devastadoras! Apresento aqui as mais importantes como um aviso contra a pregação superficial — tanto para os pastores, nos púlpitos, quanto para seus ouvintes, nos bancos das igrejas.
USURPA A AUTORIDADE DE DEUS
Quem possui o direito de falar à igreja? O pregador ou Deus? Sempre que a Palavra de Deus é substituída por qualquer outra coisa, a autoridade dEle é usurpada. Que atitude arrogante! Na verdade, substituir a Palavra de Deus pela sabedoria do homem é uma atitude insolente. DESAFIA O SENHORIO DE CRISTO
Quem é o cabeça da igreja? Cristo é realmente a autoridade dominante no ensino da igreja? Se isso é verdade, por que há tantas igrejas nas quais a Palavra dEle não está sendo proclamada com fidelidade?
Quando observamos o ministério contemporâneo, vemos programas e métodos que são fruto da invenção humana, resultado de pesquisa de opinião pública e avaliação da vizinhança da igreja, além de outros artifícios pragmáticos. Os especialistas em crescimento de igreja têm lutado para assumir o controle das atividades da igreja, tomando-o de seu verdadeiro Cabeça, o Senhor Jesus Cristo.
Quando Jesus Cristo é exaltado no meio de seu povo, seu poder é manifestado na igreja. Quando a igreja é controlada por comprometedores cuja única ambição é conformar-se à cultura, o evangelho é minimizado, o verdadeiro poder é perdido, uma energia artificial precisa ser fabricada, e a superficialidade toma o lugar da verdade.
OBSTRUI A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Ele usa a Palavra de Deus para realizar a sua obra. Ele a usa como instrumento de regeneração (1 Pe 1.23; Tg 1.18) e de santificação (Jo 17.17). Na verdade, a Palavra de Deus é a única ferramenta que o Espírito Santo usa (Ef 6.17). Então, quando os pregadores negligenciam a Palavra de Deus, debilitam a obra do Espírito Santo, produzindo conversões superficiais e crentes aleijados em sua vida espiritual — e, talvez, completamente falsos.
Conseqüentemente, o púlpito perde o seu poder. “A palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes” (Hb 4.12). Qualquer outra coisa é impotente, oferecendo apenas uma ilusão de poder. A habilidade do homem em seduzir as pessoas não deve impressionar-nos mais do que a capacidade da Bíblia em transformar vidas.
DEMONSTRA FALTA DE SUBMISSÃO
Nas abordagens modernas de “ministério”, a Palavra de Deus é deliberadamente subestimada; o opróbrio de Cristo (Hb 11.26), repudiado com sagacidade; a ofensa do evangelho, removida com cuidado; e a “adoração”, moldada com o propósito de se ajustar às preferências dos incrédulos. Isto não é nada mais do que uma recusa em se submeter ao mandamento bíblico para a igreja. A insolência dos pastores que seguem um caminho como esse é assustadora para mim.
SEPARA O PREGADOR DA GRAÇA DE SANTIFICAÇÃO
O maior benefício pessoal que recebo da pregação é a obra que o Espírito de Deus realiza em minha própria alma, quando estudo e me preparo para duas mensagens expositivas a cada Dia do Senhor. Semana após semana, o dever da exposição cuidadosa mantém o próprio coração focalizado e fixo nas Escrituras; e a Palavra de Deus me alimenta, enquanto me preparo para alimentar o rebanho.
Deste modo, eu mesmo sou abençoado e fortalecido espiritualmente por meio deste empreendimento. Ainda que não houvesse qualquer outra razão, eu jamais abandonaria a pregação bíblica. O inimigo de nossa alma persegue os pregadores, e a graça santificadora da Palavra de Deus é essencial à nossa proteção.
OBSCURECE A TRANSCENDÊNCIA DE NOSSA MENSAGEM
Conseqüentemente, a pregação superficial enfraquece tanto a adoração congregacional como a adoração pessoal. O que hoje é recebido como pregação, em algumas igrejas, é tão superficial quanto as mensagens que os pregadores de gerações anteriores ministravam em cinco minutos às crianças. Isto não é exagero. Esse tipo de abordagem torna impossível a verdadeira adoração, porque a adoração é uma experiência transcendente que deveria nos elevar acima do que é mundano e simplista.
A verdadeira adoração é uma resposta do coração à verdade de Deus (Jo 4.23). O nosso povo não pode ter pensamentos sublimes a respeito de Deus, se não os fazemos mergulhar nas profundezas da auto-revelação de Deus. Mas a pregação de hoje não é profunda nem transcendente. Não se aprofunda nem se eleva às alturas. Almeja apenas entreter.
IMPEDE O PREGADOR DE DESENVOLVER A MENTE DE CRISTO
Os pastores devem viver em submissão a Cristo. Muitos pregadores modernos se mostram de tal modo determinados a compreender a cultura, que desenvolvem a mente da cultura, e não a mente de Cristo. Começam a pensar como o mundo, e não como o Salvador.
Sinceramente, as nuanças da cultura mundana são irrelevantes para mim. Quero conhecer a mente de Cristo e usá-la para influenciar a cultura, não importando qual seja a cultura em que ministro. Se tenho de subir ao púlpito e ser representante de Jesus Cristo, quero conhecer o que Ele pensa — e declarar isso ao seu povo.
DEPRECIA A PRIORIDADE DO ESTUDO BÍBLICO PESSOAL
O estudo bíblico pessoal é importante? Claro que sim! Mas, que exemplo o pregador oferece quando negligencia a Bíblia em sua própria pregação? Por que estudariam a Bíblia, se o próprio pregador não a estuda com seriedade, ao preparar seus sermões?
Alguns dos gurus do ministério “Sensível aos Interessados” nos aconselham a retirar do sermão todas as referências explícitas à Bíblia. Eles dizem: “Nunca peça à sua congregação que abra a Bíblia em uma passagem específica, porque esse tipo de coisa deixa os interessados desconfortáveis”.
Algumas igrejas “sensíveis aos interessados” desencorajam veementemente seus membros a trazerem Bíblias à igreja, com receio de que a visão de tantas Bíblias intimide os interessados. Como se fosse perigoso dar ao povo a impressão de que a Bíblia é importante!
SILENCIA A VOZ DE DEUS
Jeremias 8.9 diz: “Os sábios serão envergonhados, aterrorizados e presos; eis que rejeitaram a palavra do SENHOR; que sabedoria é essa que eles têm?”
Quando eu falo, quero ser o mensageiro de Deus. Não estou interessado em interpretar o que algum psicólogo, ou guru de negócios, ou professor universitário tem a dizer sobre qualquer assunto. O meu povo não precisa de minha opinião; precisa ouvir o que Deus tem a dizer. Se pregarmos como a Escritura nos ordena, não será difícil saber de quem é a mensagem que vem do púlpito.
PRODUZ INDIFERENÇA EM RELAÇÃO À GLÓRIA DE DEUS
A pregação “sensível aos interessados” nutre pessoas centralizadas em seu próprio bem-estar. Quando você diz às pessoas que o principal ministério da igreja é consertar para elas o que estiver errado nesta vida — suprir suas necessidades e ajudá-las a enfrentar seus desapontamentos neste mundo — a mensagem que você está enviando é que os problemas desta vida são mais importantes do que a glória de Deus e a majestade de Cristo. Novamente, isto corrompe a verdadeira adoração.
ROUBA ÀS PESSOAS A SUA ÚNICA FONTE DE AJUDA VERDADEIRA
As pessoas que vivem sob um ministério de pregação superficial tornam- se dependentes da habilidade e criatividade do orador. Assim, elas se tornam espiritualmente inativas e vão à igreja apenas para serem entretidas. Não têm interesse pessoal na Bíblia, porque os sermões que ouvem não emergem das Escrituras. São impressionadas pela criatividade do pregador e manipuladas pela música; e isso se torna toda a sua perspectiva de espiritualidade.
ENGANA AS PESSOAS QUANTO AO QUE ELAS REALMENTE PRECISAM
Em Jeremias 8.11, Deus condena os profetas que tratavam de modo superficial as feridas do povo. Este versículo se aplica poderosamente aos pregadores artificiais que ocupam muitos púlpitos evangélicos proeminentes, em nossos dias. Tais pregadores omitem as verdades mais severas sobre o pecado e o julgamento. Abrandam as partes ofensivas da mensagem de Cristo.
Enganam as pessoas sobre aquilo que elas realmente precisam, prometendo- lhes “satisfação” e bem-estar terreno, quando o que necessitam é de arrependimento, fé e uma visão exaltada de Cristo, bem como de um verdadeiro entendimento do esplendor da santidade de Deus.
Portanto, os pastores têm de pregar a Palavra, embora fazê-lo esteja fora de moda em nossos dias (2 Tm 4.2). Essa é a única maneira pela qual o ministério deles pode dar frutos. Além do mais, a pregação da Palavra assegura que os pastores serão frutíferos no ministério, porque a Palavra de Deus jamais volta vazia para Ele; ela sempre faz aquilo que Lhe apraz e prospera naquilo para o que foi designada (Is 55.11).

Fonte: http://www.pregacaoexpositiva.com.br

O ATEÍSMO: A LOUCURA DOS QUE NÃO CRÊEM

 

O ATEÍSMO: a loucura dos que não creem.

“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus”(Sl 14.1)

Por Eguinaldo Hélio de Souza

Pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada em 2000, dá conta de que aumentou o número dos ateus, pessoas que afirmam abertamente não crer na existência de algum deus ou de um mundo sobrenatural.
A maioria desse contingente é atéia na prática, ou seja, não apresenta nenhum tipo de fé religiosa e não “perde” tempo refletindo sobre a existência de Deus. São pessoas que, de fato, assumiram um modus vivendi em que não há espaço para a religião. Mas, apesar de suas convicções, não apresentam argumentos sólidos para o seu ateísmo.
Um número mais reduzido desse grupo, tanto no Brasil quanto no exterior, pode ser classificado como ateus filosóficos, isto é, pessoas racionalmente preparadas para justificar sua descrença, pois se ocupam em formular argumentos lógicos que justifiquem a sua posição. Poderíamos, ainda, chamar os ateus filosóficos de “incrédulos conscientes”.
Também, vale destacar um outro tipo de ateu, mais agressivo, detectado pela pesquisa em pauta: o militante. Esses ateus não somente não crêem na existência de Deus como também são contra aos que crêem. Tanto é que procuram persuadir os outros para a sua “fé sem deus”. Então, criaram o site Sociedade da Terra Redonda, cujo objetivo é reunir todos os ateus em sua militância. O site possui 820 colaboradores e recebe cerca de 75.000 visitas por mês.
Salientamos que os ateus militantes parecem dirigir toda a sua animosidade principalmente aos cristãos. Seus sites estão repletos de refutações à Bíblia e, entre eles, existem pessoas que se ocupam em desmentir os milagres de cura que ocorrem nas igrejas evangélicas e também em apontar as falhas da Igreja Cristã através da História, entre outras coisas. Além de negarem a existência de Deus de forma geral (pois ateu significa “sem Deus”), acabam se tornando, na maioria das vezes, antideus, isto é, contra Deus, ou, mais precisamente, anticristãos.
O ateísmo hoje
O ateísmo, como vem sendo propagado atualmente, não se contenta apenas em não crer na existência de Deus. Prega que a religião não é só inútil, mas também é má. E, ao lado de sua crítica à religião, divulga uma crença que dá possibilidade ao homem de resolver seus próprios problemas sem necessitar de uma força exterior. Em verdade, é um humanismo, não um humanismo que valoriza o ser humano, mas um humanismo que opõe Deus e homem, colocando este último como senhor e salvador de si mesmo.
O Credo Americano Ateísta corrente declara:
“Um ateísta ama a si mesmo e ao seu próximo ao invés de amar um deus. Um ateísta aceita que céu é uma coisa pela qual nós devemos trabalhar agora, aqui na terra, para que todos os homens possam desfrutar juntos. Um ateísta admite que ele não pode conseguir ajuda pela oração, mas que devemos encontrar em nós mesmos a convicção interior e a força para achar a vida, para resolver seus problemas, para subjugá-la e para desfrutá-la. Um ateísta aceita que somente no conhecimento de si mesmo e de seu próximo os homens podem encontrar o entendimento que o ajudará em uma vida de plenitude”.
Um aspecto importante que precisa ser mencionado: os ateus não negam apenas a existência de Deus, mas de qualquer realidade que não seja material, isto é, que não possa ser percebida pelos cinco sentidos. Para eles, não existe uma dimensão espiritual, habitada por anjos ou demônios. A única coisa que existe é o mundo físico, tangível, e nada mais além disso.
O impacto do pensamento científico
“A fundação indestrutível do edifício inteiro do ateísmo é a sua filosofia: o materialismo, ou naturalismo, como também é conhecido. Essa filosofia considera o mundo como ele é na verdade, visto na luz dos dados providos pela ciência progressiva e experiência social. Materialismo ateísta é o resultado lógico de conhecimento científico ganho durante os séculos” (grifo do autor).
A colocação acima pertence ao artigo “Materialismo versus idealismo”, de Madalyn Murray O’Hair, fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), que serve de inspiração para os ateus brasileiros. Com essa afirmação, a autoria lança uma das pedras de toque do pensamento ateísta: o conhecimento científico.
Embora não signifique que todos os envolvidos com o pensamento científico sejam ateus, o contrário geralmente é verdade. Os ateus atribuem sua incredulidade quanto às coisas divinas e espirituais alegando que as mesmas não podem ser comprovadas cientificamente. Basta lembrar que Yuri Gagarin, o primeiro russo a andar no espaço, fez questão de dizer “Não vi nenhum Deus”.
Desde o período do Iluminismo1, o conhecimento científico foi adquirindo mais e mais prestígio. Os benefícios trazidos pela tecnologia criaram um sentimento geral de que o homem poderia, sozinho, resolver seus próprios problemas, bastando, para isso, ter o conhecimento necessário. De repente, o Universo não era mais um objeto misterioso movido pelas mãos do Altíssimo, mas uma máquina perfeita regida por leis que podiam ser medidas e utilizadas em proveito próprio. O século XVIII viu surgir a filosofia materialista de Hume2, na qual não havia lugar para quaisquer coisas que não fossem tangíveis, palpáveis. A física de Newton e a química eram ciências suficientes para explicar todos os fenômenos.
É óbvio que a descoberta das leis da física e da química não é um fundamento aceitável para negar a existência de Deus. Toda lei tem seu legislador e a coisa mais fácil de concluir é um Universo regido por leis estabelecidas pelo Criador. Mas muitos, no afã de menosprezar a fé, lançaram mão desse instrumento para afirmações ateístas.
Há um site americano que divulga uma lista de “celebridades ateístas” que inclui filósofos (Thomas J. Altizer, Paul e Patrícia Churchland, Paul Edwards, Antony Flew, Michael Martin e Kai Nielsen), cientistas (Francis Crick, Richard Leakey e Stephen J. Gould), políticos (Fidel Castro e Tom Metzger), famosos (Woody Allen, Ingmar Berman, Bill Blass, Marlon Brando,Warren Buffett, George Carlin, Dick Cavett, George Clooney, Patrick Duffy, Katherine Hapburn, Arthur Miller, Jack Nicholson e Penn and Teller) e homens de negócio (Bill Gates, entre outros também conhecidos).
Todavia, ser cientista não obriga ninguém a ser ateu. Se isso fosse verdade, todos os cientistas seriam ateus, o que não é um fato. Inclusive, um dos maiores pensadores do século XX, autor do best-seller Uma breve história do tempo, não vê qualquer dificuldade em crer na existência de Deus. Muito pelo contrário: “O pai da cosmologia moderna, o inglês Stephen Hawking, acha fascinante a chamada hipótese teológica, a idéia de que entender Deus seria o alvo supremo da física, mas alega que o caminho para chegar lá é a ciência, e não a metafísica ou o misticismo. Quando lhe perguntam se Deus teve um papel no Universo antes do Big Bang, a suposta explosão primordial que teria criado o cosmo, Hawking admite que sim: acho que só Ele pode responder porque o universo existe” (grifo do autor).3
Sobre este assunto, uma citação do teólogo Charles Hodge, que deveria ser observada por aqueles que defendem o pensamento científico:
“Desde os primórdios da ciência moderna, vêm emergindo constantemente aparentes discrepâncias entre a natureza e a revelação, o que, por algum tempo, tem ocasionado grande escândalo a crentes zelosos; em cada exemplo, porém, sem a menor exceção, tem sido descoberto que o erro se encontra ou na generalização apressada da ciência, devido ao conhecimento imperfeito dos fatos, ou na interpretação tendenciosa das Escrituras”.4
O efeito Darwin
“Após ter lido A origem das espécies, de Charles Darwin, Marx escreveu uma carta ao seu amigo Lassalle na qual exulta porque Deus - ao menos nas ciências naturais - recebeu o golpe de misericórdia”.5
Não que essa fosse a intenção do naturalista Charles Darwin, mas suas idéias foram e ainda são utilizadas pelos ateus do mundo inteiro como argumento para provar que o simples fato de o mundo existir não demanda a existência de um Criador. Segundo a teoria da Evolução das Espécies, o mundo é o resultado de bilhões de anos de evolução, pela qual as formas de vida mais simples evoluíram para as formas de vidas mais complexas, até chegarem no homem.
Essa questão ferveu na Inglaterra do século XIX e, depois, no mundo inteiro. Conceber o Universo em termos evolutivos foi o padrão que, desde então, serviu para considerar a evolução como algo inerente à natureza de todas as coisas. Assim, não havia a necessidade de um agente externo, ou seja, Deus. Com sua teoria, Darwin proporcionou aos incrédulos aquilo que ainda lhes faltava: uma “base científica” para a negação de Deus.
Isso, no entanto, não significa que Darwin estava negando a existência de Deus. Em verdade, ele estava atribuindo o fato biológico ao Criador. Mas aqueles que buscavam ensejo para anular o argumento da criação como prova da existência de Deus usaram sua teoria como base. Logo, ser ateu por causa da evolução era uma opção de crença, e não uma conseqüência da teoria de Darwin. Até porque havia muitos teístas (pessoas que admitem a existência de um Deus pessoal como causa do mundo) entre aqueles que acreditaram na evolução.
Nosso propósito aqui não é discutir sobre a teoria da Evolução das Espécies. Mas é importante saber que, mais de cem anos depois, muitas dúvidas ainda pairam sobre essa teoria, insuficiente para explicar a origem do homem. Embora admita a evolução, o historiador sueco Karl Grimberg, no princípio de sua História Universal, comenta o seguinte: “se (conjunção condicional) a estrutura anatômica do homem é o culminar de uma longa evolução, foi, no entanto, repentino o nascimento da sua inteligência. Tudo faz supor que o limiar por onde se ascendeu diretamente o pensamento foi transposto de uma só vez” (grifo do autor).6
Grimberg fez essa declaração em 1941. Mas é impressionante a recente observação da revista Veja sobre o comentário de um dos maiores neodarwinistas da atualidade: “... o biólogo Ernst Mayr, da Universidade de Harvard, também concorda que apenas o desenrolar das leis naturais talvez explique o surgimento da vida na Terra – mas isso certamente não pode ser invocado para explicar o aparecimento de seres inteligentes. Lendário pelo ceticismo, Mayr não fala em milagre. Nem pode. Ele é considerado o maior neodarwinista vivo. Mas seu cálculo sobre a possibilidade de a natureza produzir seres inteligentes pelos processos evolutivos conhecidos é quase uma sugestão de que os seres humanos são mesmo produtos sobrenaturais” (grifo do autor).7
A espada de Karl Marx
De todos os movimentos que se rebelaram contra a crença em Deus, o marxismo foi o mais relevante. Toda a ideologia marxista e as demais que dele se originaram (comunismo, socialismo, leninismo e maoísmo) apresentavam uma aversão profunda contra toda e qualquer religião, principalmente o cristianismo. O ateísmo foi ensinado nas escolas e inculcado nos cidadãos que viviam sob essa orientação ideológica desde a mais tenra idade e em todo lugar. Muitos dos argumentos que os ateus atuais lançam contra Deus eram comumente utilizados pelos países comunistas/socialistas.
“O ateísmo de Marx certamente era de uma espécie extremamente militante. Ruge escreveu a um amigo: Bruno Bauer, Karl Marx, Christiansen e Feuerbach estão formando uma nova ‘Montagne’8 e fazendo do ateísmo o seu lema. Deus, religião e imortalidade são derrubados de seu trono e o homem proclamado Deus”. E George Jung, um jovem próspero, advogado de Colônia e partidário do movimento radical, escreveu a Ruge: “Se Marx, Bruno Bauer e Feuerbach, juntos, fundarem uma revista teológico-filosófica, Deus faria bem em cercar-se de todos os seus anjos e se entregar à autopiedade, pois estes certamente o tirarão de seu céu [...] Para Marx, de qualquer forma, a religião cristã é uma das mais imorais que existe” (grifo do autor).9
Como vemos, nem sempre o ateísmo existiu como uma crença passiva, como uma indiferença à religião. Dentro do conceito marxista, o ateísmo deveria substituir a crença em Deus, nem que para isto fosse necessário usar de violência. Não precisamos registrar aqui os milhares de mártires resultantes da implantação da ideologia comunista. Como escreveu Richard Wurmbrand, fundador da Missão a Voz dos Mártires: “Poso entender que os comunistas prendam padres e pastores como contra-revolucionários. Mas por que os padres foram forçados a dizer a missa sobre excrementos e urina, na prisão romena de Piteshti? Por que cristãos foram torturados para tomarem a comunhão com esses mesmos elementos? Por que a obscena zombaria da religião?”.10
O ateísmo militante no Ocidente
O atual movimento ateísta pode não ser algo tão inofensivo quanto se imagina. Marx foi um filósofo, não um carrasco. Mas não podemos dizer o mesmo de muitos de seus filhos ideológicos, como, por exemplo, Lênin e Stalin, na ex-URSS, e Mao Tse Tung, na china. A perseguição religiosa durante os seus governos, e também depois, mostra claramente que o ateísmo pode tornar-se tão intolerante quanto qualquer religião.
O ateísmo morreu com a queda da cortina de ferro para, agora, renascer no Ocidente, apoiado pela liberdade democrática, com o risco de tornar-se uma crença intolerante e agressiva.
A postura acadêmica de muitos ateus ocidentais da atualidade está em agudo contraste com alguns dos mais coloridos ateístas dos tempos passados. A fundadora da organização American atheists (“Ateístas americanos”), Madalyn Murray o’Hair, ficou conhecida mais por sua linguagem grosseira e ultrajes explosivos contra manifestações públicas de religião do que por suas proezas intelectuais. Ela veio a público em 1963, mas foi em 1959 que sua causa judicial, envolvendo seu filho, chegou à Suprema Corte. No caso Murray versus Curlett, a Corte declarou ilegal a oração obrigatória nas escolas públicas e, com isso, incentivou Murray, com uma carreia de mais de 30 anos, a criar uma América livre de religião.
Murray, freqüentemente, debatia em público, denunciando, de forma voraz, o cristianismo e lutando em favor do ateísmo. Iniciou muitos processos para que a sociedade americana ficasse livre de qualquer religião. Em um deles, a solicitação para que as notas e moedas americanas não trouxessem a frase “Em Deus nós confiamos”.
Chegou a afirmar, algumas vezes, que a American atheists tinha mais de 75.000 adeptos, porém, o mais exato é que tivesse apenas cerca de 5.000.
Em 1995, ela e sua família desapareceram com grandes porções dos fundos de suas várias organizações, exceto seu filho William Murray (objeto de seu processo judicial inicial), isolado por ela por ter-se convertido a Cristo. Os desaparecidos foram considerados assassinados.
Bases históricas dos ateus
Alguns sites, como o www.oateufeliz.com.br, por exemplo, fazem menção das mortes efetuadas pela Inquisição católica e pela colonização protestante na América para combater a crença em Deus. Todavia, querer provar que Deus não existe por esse motivo é um tanto quanto sem fundamento. Os ateus não podem esquecer que Stálin, Lênin e Mao Tse Tung mataram milhões de pessoas inspirados no socialismo ateu, conforme divulgado por Karl Marx.
Da mesma forma, o Nazismo dizimou a raça judaica e milhares de outras minorias por conta de suas teorias racistas, baseadas no darwinismo e no filósofo ateu Friederich Nietzsche.11 Mas não podemos negar a existência de Marx, Darwin e Nietzsche pelo fato de seus escritos terem sido utilizados de forma perversa.
Na verdade, as guerras e os massacres ocorrem motivados pelo desejo de poder e pela ambição por riquezas. A religião apenas serve de justificativa para tais atos, assim como o ateísmo serviu de motivo para que milhares de cristãos fossem massacrados em países comunistas. Assim, se a religião, por motivos históricos, pode ser classificada como nociva, o ateísmo também pode. Se, porém, separarmos os frutos bons dos ruins, veremos que a fé em Deus produziu os melhores.
Se os homens erraram dentro da História do Cristianismo, isso apenas indica que eles estavam fora dos padrões de Deus, e não um fundamento que sirva para provar que Deus não existe. Uma coisa é dizer que Deus não existe. Outra bem diferente é mostrar que o homem não tem obedecido a Deus como deveria.
Deus realmente existe
As Escrituras não procuram, em nenhum ponto, provar a existência de Deus. Ela apenas o admite. Os santos do Antigo e do Novo Testamento que falaram inspirados por Deus não diziam que acreditavam em sua existência, mas que o conheciam – o que depreende bem mais. Com certeza, o conhecimento de Deus, conforme a Bíblia, é algo diferente do conhecimento científico baseado nos sentidos.
Mas, então, para que tentar provar a realidade de Deus?
Em primeiro lugar, porque muitos são sinceros em suas dúvidas.
É verdade que alguns não querem crer e, por isso, procuram desculpas para sua atitude. Outros querem acreditar sim, mas, infelizmente, encontraram diversos motivos para não fazê-lo. É aí que entramos com a evidência.
Em segundo, porque tudo aquilo que fortalece a nossa fé é útil. É por isso que muitos buscam provas, não para crerem, mas porque já crêem.
E em terceiro, porque esta é uma maneira de estarmos conhecendo um pouco mais da natureza de Deus e, com certeza, isso é algo bom e recomendável.
1. A criação
Alguém que ainda não tenha lido a complicada teoria de Darwin achará óbvio a existência de um Criador. Toda criação pressupõe um criador. Esta maravilha toda não pode ter surgido por acaso. Como já disse alguém: “Faz tanto sentido concluir que o cosmo é o mero resultado de uma explosão quanto achar que um livro pode surgir da explosão de uma gráfica”. Independente do que digam os ateus ou os cientistas, a criação é uma prova inegável da existência de Deus. “Pois os atributos invisíveis de Deus, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder quanto a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Rm 1.20).
2. Desígnio e ordem
O Universo não apenas existe, mas existe com ordem, com desígnio, com evidências de uma inteligência criadora. A ordem no Universo mostra que ele fora criado com inteligência e com propósito, não surgiu e se tornou o que é por mero acaso. “Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo pela sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus” (Jr 10.12). Um mero sacerdote do século VII a.C. percebeu e registrou isto de forma poética e inspirada, mas os céticos modernos se recusam a aceitar o óbvio.
“Galeno, célebre médico de inclinações ateísticas, depois de ter feito a anatomia do corpo humano, examinando cuidadosamente seu arcabouço, visto quão adequada e útil é cada parte, percebido as diversas intenções de cada pequenino vaso, músculos e ossos, e a beleza do todo, viu-se tomado pelo espírito da devoção e escreveu um hino ao seu Criador”.12
3. Senso comum
“Visto que o que de Deus se pode conhecer, neles (nos homens) se manifesta, porque Deus lhes manifestou” (Rm 1.19).
Desde o Iluminismo, a “crença” dos incrédulos era que, à medida que o conhecimento científico fosse aumentando entre a população, a religião entraria em decadência. Engano. O contrário sim, é verdade. E isso é testemunhado pelas próprias estatísticas.
Embora um ateu rejeite isso como prova, a verdade é que a própria natureza humana é um inegável testemunho a favor da existência de um ser supremo. Em todos os povos e em todas as épocas, a idéia de um Ser supremo sempre esteve presente, independente do grau de desenvolvimento. Mas não havia ateus materialistas? Sim, mas em um grau tão pequeno que não passavam de exceções confirmando a regra. Podemos até afirmar que o ateísmo é antinatural, é contra o comportamento e a noção comum do ser humano.
“No início do século XX acreditava-se que quanto mais o mundo absorvesse ciência e erudição menor seria o papel da religião. De lá para cá, a tecnologia moderna se tornou parte essencial do cotidiano da maioria dos habitantes do planeta e permitiu que até os mais pobres tivessem um grau de informação inimaginável 100 anos atrás. Apesar de todas essas mudanças, no início do século XXI o mundo continua inesperadamente místico. O fenômeno é global...” (grifo do autor).13
Os ateístas apresentam páginas e páginas de teorias para negar a existência de Deus. Mas todas elas despedaçam-se diante dos fatos. A crença do homem em Deus pode até ser confundida, mas a realidade mostra que jamais pôde ser apagada. Sobre isso se pronunciou o teólogo Evans:
“O homem, em toda parte, acredita em um Ser supremo ou seres a quem é moralmente responsável e a quem necessita oferecer propiciação. Tal crença pode ser crua ou grotescamente representada e manifestada, mas a realidade do fato não é mais inválida por tal crença do que a existência de um pai é invalidada pelas cruas tentativas de uma criança para desenhar o retrato de seu pai”.14
Raciocínios fúteis e corações insensatos
No decorrer da história cristã, os teólogos desenvolveram enormes argumentos filosóficos e naturais para provar a existência de Deus. Muitos desses argumentos apresentam uma profundidade de pensamento impressionante. Só por esse aspecto é fácil concluir que o conhecimento natural não é, de forma nenhuma, inimigo do conhecimento de Deus. O que impede muitos eruditos de admitir esta verdade é o orgulho e a presunção, pois, em verdade, não existem barreiras intelectuais reais que os impeçam de admitir-se a existência de Deus. Sobre isso, deixamos a palavra de Paulo, o sábio e erudito apóstolo que lançou os fundamentos da teologia cristã.
“Pois tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes seus raciocínios se tornaram fúteis, e seus corações insensatos se obscureceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.21,22).
Notas:
1 Revolução intelectual que ocorreu na Europa nos séculos XVII e XVIII. Graças ao iluminismo, a religião e as ciências separaram-se e isso causou mudança na maneira de pensar, agir e encarar o mundo. A partir do iluminismo, os homens tentaram encontrar explicações científicas para, por exemplo, os fenômenos da natureza, o que causou avanço científico.
2 David Hume, nascido em 1711, em Edimburgo, na Escócia. Estudou no colégio de Edimburgo - um dos melhores da Escócia, posteriormente transformado em Universidade. Sua ideologia filosófica estava centrada no empirismo, que admite apenas que a origem do conhecimento provenha unicamente da experiência, seja negando a existência de princípios puramente racionais, seja negando que tais princípios, embora existentes, possam, independente da experiência, levar ao conhecimento da verdade.
3 Revista Veja 19/12/01, p. 133.
4 Teologia Elementar, E. H. Bancroft, IBR, p. 22
5 Marx e Engels, Diltz publ. Berlim 1972, vol 30, p. 578.
6 História universal, Carl Grimberb, p. 8.
7 Revista Veja 19/12/2001, p. 132.
8 Idem
9 Karl Marx, Vida e Pensamento, David McLellan, Vozes, p. 54.
10 Era Karl Marx um satanista?, p. 47.
11 Revista Defesa da Fé, Set/02.
12 Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.
13 Revista Veja 19/12/03, p. 125.
14 Teologia Elementar , E. H. Bancroft, IBR, p. 20.
Fonte: http://www.pregacaoexpositiva.com.br

3 de jan. de 2013

O PODER DO DRAGÃO


"E o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio"

A Bíblia fala claramente a respeito da ascensão do Anticristo e seu subseqüente domínio em todos os aspectos da vida na Terra. Por que a sociedade secular adorará um rei-sacerdote? Qual é a fonte de seu poder? Ele realmente contornará a soberania de Deus? A tecnologia moderna já permite o controle das forças da natureza, como das condições climáticas? Deus permitirá que as forças do mal destruam sua criação? Essas e outras questões são discutidas neste artigo.
A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado? Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma
Agora você está com a
"IGREJA MESSIÂNICA FRUTO DO ESPÍRITO"
Nas horas finais da fria noite de outono, uma pequena multidão de pessoas, todas aparentando desespero e miséria, agrupou-se na escuridão nas encostas de uma colina situada a poucos quilômetros daquilo que era antes a cidade de Chattanooga, no Tennessee. Eles não se reuniam ali para celebrar alguma festividade ou praticar algum ritual. Ao contrário, vieram desejando, rezando e esperando ansiosamente que as promessas do Grande Homem se cumprissem em breve. Rezavam para que o sol logo aparecesse e iluminasse a paisagem escura, despertando a todos daquele pesadelo que tomara suas vidas com absoluto terror. O pesadelo começara apenas dez dias antes. Há apenas dez dias, mas que pareciam uma eternidade no passado, suas vidas estavam ocupadas com a rotina cotidiana do trabalho, da diversão, do cuidado, do amor e vivendo do modo como desejavam. Isso tudo mudou completamente sem aviso prévio, às 11h00min daquela fatídica manhã de domingo, quando o impensável aconteceu. Subitamente, num abrir e piscar de olhos, milhões de pessoas, inclusive todos os bebês e as crianças pequenas, simplesmente desapareceram da face da Terra. O caos, pânico, e horror daquele momento foi exponencialmente multiplicado em algumas poucas horas por terríveis terremotos, vulcões e ondas marítimas gigantes no mundo inteiro. Para os sobreviventes do caos, a vida como eles conheciam antes estava terminada. A poeira e as cinzas vulcânicas permeavam a atmosfera da Terra ao ponto de obscurecer totalmente a luz do sol. Essa condição significava uma ameaça à vida em todo o planeta.
Entretanto, na hora mais sombria, quando todas as esperanças pareciam perdidas, a imagem do Grande Homem apareceu no céu escuro, para todos verem. Essa imagem apareceu como um holograma projetando a imponente figura de um homem muito atraente montado em um magnífico cavalo branco. Ele não falava audivelmente, mas comunicava-se telepaticamente com todas as pessoas. Explicou que o planeta entrara em um "ciclo de purificação" para excluir todos os "elementos indesejados" que impediam o alvorecer da "Era de Ouro". Confortou os corações dos pais das crianças desaparecidas, garantindo-lhes que extraterrestres amigos tinham resgatado as crianças do terror atual e que as devolveriam seguras após um breve período de treinamento intensivo. Finalmente, anunciou que ele somente possuía o poder de controlar as funções da Terra e do céu. Decretou o fim do caos e uma limpeza milagrosa na atmosfera ao amanhecer.
À medida que o dia começou a nascer, um raio de luz solar penetrou nas trevas — depois outro, e outro, até que a claridade apareceu no céu. A crescente celebração e júbilo que correu de um lado a outro logo se tornou um silêncio soberbo de reverência e de assombro. A imagem do Grande Homem reapareceu, tendo agora ao fundo um céu azul. Quem, senão o longamente aguardado Messias poderia possuir tal poder sobre a natureza? Quem teria o poder de questionar suas afirmações ou desafiá-lo para um debate? Quem seria mais qualificado para governar toda a humanidade na "Era de Ouro" de paz? Uma por uma, a vasta maioria das pessoas em todo o mundo caiu prostrada em adoração àquele que estava montado no cavalo branco.
Embora certas porções desse cenário possam ser especulação, aqueles que compreendem a profecia bíblica não podem questionar o resultado final. A Palavra de Deus ensina que esta presente época terá seu clímax com o período de sete anos conhecido como Tribulação. A Tribulação começará após a igreja (todos aqueles que creram pela fé no sacrifício cruento de Jesus Cristo e receberam o perdão dos pecados) for levada para os céus "num abrir e fechar de olhos" [1 Tessalonicenses 4:16-17; 1 Coríntios 15:52]. Surgirá então um líder mundial que a Bíblia chama de Anticristo, ou Besta [1 João 2:18, Apocalipse 13:1-10]. Esse líder da Nova Ordem Mundial será adorado por todos aqueles cujos nomes não estão escritos no Livro da Vida do Cordeiro [Apocalipse 13:18]. Ele aparecerá como o grande pacificador, e governará o mundo inteiro em nome da paz. Entretanto, essa paz será falsa e temporária, pelo curto período de três anos e meio. Durante esse período, Israel aceitará o Anticristo como seu longamente aguardado Messias, o Templo judaico será reconstruído, e o sistema levítico de sacrifícios será restabelecido. O Anticristo também será aceito por todas as outras religiões como o Santo profetizado (Quetzelcoatl, Imam Madi, Maitréia, Soshyant, Hirão-Abi, Krishna, etc.], estabelecendo uma nova religião global. O livro do Apocalipse o descreve deste modo:
"E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." [Apocalipse 13:4-8].
O livro de Daniel oferece maiores esclarecimentos:
"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." [Daniel 7:25].
Essas passagens revelam diversos fatos dignos de serem observados:
  • O Anticristo não somente desejará controlar toda a humanidade, mas também as forças da natureza. Isso pode ser visto claramente pelo seu desejo de procurar mudar os tempos (as estações) e a lei (os decretos).
  • Ele receberá o poder de uma fonte externa para realizar esses desejos por um período de tempo [tempo (1), tempos (2) e metade de um tempo (0,5) = três anos e meio].
  • Receberá o poder necessário para cumprir esses objetivos para o dragão, isto é, para Satanás. "E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder". [Apocalipse 13:4].
Como o poder de restrição do Espírito Santo será removido da Terra após o arrebatamento da igreja, a Nova Ordem Mundial será um regime de malignidade inimaginável sob o disfarce de uma paz enganosa. O Senhor Jesus Cristo afirmou que esse tempo será "como nos dias de Noé." [Mateus 24:37] Sem entrar em detalhes sobre as características dos "dias de Noé", certamente não há dúvidas que naquele tempo a perversidade atingiu um nível tão elevado que o único recurso de Deus foi destruir todo o mundo por meio do Dilúvio. O mesmo nível de perversidade voltará a tomar conta da humanidade, e novamente culminará no derramamento da ira de Deus.
Esse cenário profético levanta algumas perguntas nas mentes daqueles que obtiveram uma clara compreensão do plano futuro de Deus para a humanidade.
  1. O que fará o indivíduo secularizado comum da atual sociedade materialista adorar o Anticristo?
  2. Como a Bíblia inquestionavelmente ensina a onipotência de Deus, como poderão Satanás e seus asseclas adquirirem tal poder assombroso?
  3. Existe alguma evidência de tecnologias ou tendências que apóiem a ocorrência desses eventos?

Por Que Adorar o Anticristo?

Pense no indivíduo mais secularidazo possível. Pode ser aquele sujeito que só pensa em mulher, em beber cerveja e em assistir partidas de futebol pela televisão. O que persuadiria essa pessoa a se prostrar e adorar um líder mundial? Quando esse indivíduo é considerado, subitamente o cenário apresentado na introdução deste artigo não parece tão distante. Outros ingredientes também poderiam ser acrescentados à seqüência de eventos conforme descritos. Considere o horror experimentado pela humanidade no filme Independence Day. Acrescente o desaparecimento de milhões de pessoas, mudanças climáticas radicais como precursoras de uma invasão de extraterrestres e uma milagrosa destruição deles por um único homem com poderes extraordinários. Isso faria o indivíduo mais secularizado esquecer seus vícios e adorar ao Grande Homem? Certamente que sim, O rei-sacerdote benevolente e salvador do planeta receberia a adoração de todos, exceto daqueles que não foram enganados pelos seus poderes satânicos.

Contornando a Onipotência de Deus

A onipotência de Deus é um dos ensinos mais fundamentais das Escrituras. Deus estabelece seu poder desde as páginas iniciais do Gênesis. O simples fato de ter criado os céus e a Terra ecoa sua soberania sobre toda a criação. Ele declarou a Abraão em Gênesis 17:1, "Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito." Também declarou a Jó seu total controle sobre sua criação:
"Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra? Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões, para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem; para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva? A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho? De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu? Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela. Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion? Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos? Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra? Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui? Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento? Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará, quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros? Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões, quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas? Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?" [Jó 38:24-41].
Deus mostrou sua onipotência a Jó. Entretanto, em um direto paradoxo referente a essas questões, Daniel (como mencionado anteriormente) revela que o Anticristo não somente procurará controlar os poderes da natureza, mas que esses poderes serão entregues em suas mãos por três anos e meio. Como pode ser? Deus não é soberano? As respostas a essas questões estão bem definidas no mesmo livro de Jó, que inicia com um relato da apresentação de Satanás diante de Deus para acusar os justos da Terra (somente isso já é um estudo muito revelador). Deus diz que Jó vivia acima de qualquer reprovação e que não havia nenhuma culpa nele. Satanás disse que Jó só era irrepreensível por causa das muitas bênçãos que Deus lhe concedia. Deus então deu a Satanás a permissão de testar a fidelidade de Jó com a seguinte frase:
"Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão." [Jó 1:12].
Satanás contornou a onipotência de Deus ao atacar Jó? Certamente que não. Deus reteve toda sua onipotência, bem como sua soberania ao permitir que Satanás atacasse Jó. Os futuros cenários proféticos também testemunharão essa atribuição ou concessão de poder a Satanás. Deus conferirá a Satanás tal poder, pois deseja cumprir seus propósitos de acordo com sua divina soberania. Satanás então repassará esses poderes ao Anticristo e aos outros personagens malignos no drama do fim dos tempos.
Como uma nota de advertência, é necessário exercer muito cuidado e SEMPRE CONSIDERAR O CONTEXTO ao interpretar as passagens proféticas. Por exemplo, quando interpretados no contexto de outras Escrituras, os "Quatro Cavaleiros do Apocalipse" revelados com o início dos quatro primeiros selos de Apocalipse 6, recebem de Satanás o poder de operar suas obras malignas. Esses eventos, como será discutido posteriormente, podem muito bem vir da manipulação tecnológica das "forças da natureza" por influência satânica. Entretanto, é preciso lembrar que esse poder somente será entregue ao Anticristo por três anos e meio. Nos três anos e meio seguintes, na segunda parte da Tribulação, a Grande Tribulação, o Anticristo perderá esse poder.
"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." [Daniel 7:25].
O sexto e o sétimo selos ["Os Julgamentos das Trombetas"] da Grande Tribulação serão julgamentos sobrenaturais diretos de Deus, e não estarão baseados na manipulação enganosa das forças naturais por Satanás e por seus asseclas. O sexto selo é de particular interesse:
"E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?" [Apocalipse 6:12-17].
Quão assombrosa será essa demonstração do poder! Considere que esses homens que estão aterrorizados são aqueles que sobreviveram à carnificina do segundo, do terceiro e do quarto selo. Imaginamos que todos os homens estarão esquecidos da destruição natural, da morte e do desastre por esse tempo. O que torna isso tão diferente? Essa exibição do poder será tão assombrosa e aterrorizadora que ninguém negará que é a ira do Deus Todo-Poderoso.

Evidências de um Julgamento

Falando resumidamente, os preparativos para o Anticristo (chamado anteriormente de Grande Homem) estão certamente sendo realizados. Desde o renascimento de Israel, em 1948, a humanidade testemunha a sutil montagem dos fundamentos que permitirão o estabelecimento do sistema global profetizado a partir das cinzas do Império Romano. Richard Gardner admitiu isso em 1974 quando escreveu na revista Foreign Affairs, do Conselho das Relações Estrangeiras (CFR):
"Em resumo, a 'casa da ordem mundial' precisará ser construída de baixo para cima, e não de cima para baixo... um fim na soberania nacional, erodindo-a parte por parte, realizará muito mais que o fora de moda ataque frontal..." (6).
Isso é melhor evidenciado pela predileção da elite global em seguir a profecia bíblica ao pé da letra (logicamente, eles não querem usar a Bíblia como seu guia, mas sem saber, estão seguindo exatamente a seqüência predita por Deus, que está fora do domínio do tempo). Por exemplo, o livro de Daniel prediz que uma confederação de dez reinos dominará todo o mundo durante o período da Tribulação. Essa confederação estará sob o domínio final do Anticristo. O Clube de Roma em seu relatório de 17 de setembro de 1973, intitulado Modelo Regionalizado e Adaptativo do Sistema Global Mundial apresentou um modelo para exatamente esse sistema. O Clube de Roma é uma organização formada por cientistas, empresários e funcionários de alto escalão dos governos que planejam as estratégias para o governo global e enviam relatórios para os bilionários da "elite do poder" para implementação. [Informações sobre o Clube de Roma podem ser obtidas no site da organização, em http://www.clubofrome.org.] Esse relatório em particular, que parece ter sido tirado diretamente dos escritos de Daniel, estabelece um plano do governo mundial com base na divisão de todo o mundo em dez reinos, controlados por um ditador mundial. (veja o mapa) (7).
Em concerto com esse plano, existe também no mundo hoje uma sociedade secreta que guarda os descendentes de uma "linhagem sangüínea real". Essa linhagem é erroneamente rastreada até o rei Davi de Israel — assim aparentemente estabelecendo um herdeiro para o reino sobre a terra a partir do Trono de Davi em Jerusalém. Muitos daqueles que estão envolvidos nos planos do Clube de Roma e de outros grupos globalistas procuram estabelecer um rei-sacerdote a partir dessa "linhagem sangüínea real" como o líder de seu sistema mundano. Com base nessa premissa, diversos homens poderosos proclamaram a si mesmos como herdeiros do título "Rei de Jerusalém". Essa é a estratégica satânica falsificada perfeita de enganar Israel e fazê-lo aceitar o Anticristo como seu longamente aguardado Messias.
Com todos esses acontecimentos (existem muitos outros para relacioná-los agora), existe uma propensão oculta para uma transferência de poder ao controle satânico à medida que o conhecimento da humanidade aumenta. Por exemplo, a tecnologia necessária para a implementação da "Marca da Besta" não existia em 1948. Entretanto, em 1998, não somente a tecnologia já existe, mas também a elite globalista já está incentivando a implantação de microcircuitos em crianças, o que facilitará as funções da "marca" conforme descrita no livro do Apocalipse. (8). A tecnologia para o controle do clima e os armamentos que provocam mudanças climáticas estão sendo desenvolvidos em programas governamentais como HAARP (veja o artigo N1207, "Os Armamentos Para o Controle do Clima — A Tecnologia HAARP") Os avanços nas telecomunicações tornaram as transmissões via satélite uma prática corriqueira e que vemos diariamente. O desenvolvimento dessas tecnologias, o desejo de implementar um governo mundial, a construção de uma igreja global e os eventos em Israel e no Oriente Médio são mais do que convincentes que o fim dos tempos está próximo. O cenário está armado, os atores estão preparados e a cortina está prestes a ser levantada para revelar o clímax do drama dos últimos 2.000 anos.
A cortina sobe no início de Apocalipse 6. Um exame atento desse capítulo revela que a abertura dos quatro primeiros selos estende o poder de Satanás para implementar seu programa enganoso. O quarto selo poderá muito bem indicar que o poder será dado de Satanás ao Anticristo para eliminar grande parte da população mundial. Os espíritos-guia demoníacos já revelaram aos autores de Nova Era que dois bilhões de pessoas precisam ser exterminadas:
"John Randolph Price, a principal força movimentadora que está por trás do "Instante Global de Cooperação" aprendeu de seu espírito-guia favorito, 'Asher', que 'a Natureza em breve entrará em um ciclo de purificação...' Esses indivíduos [dois bilhões de seres humanos que não têm o 'anel de proteção' em torno deles] com suas taxas vibratórias reduzidas serão removidas durante as próximas duas décadas... John Randolph Price ficou inicialmente pasmado com as informações e questionou seu espírito-guia a esse respeito. 'O que estou ouvindo é horrível e esperançoso', ele disse. 'Sei que um dos problemas mais sérios que temos hoje é a superpopulação, mas eliminar mais de dois bilhões de pessoas da face da Terra é um pouco drástico, você não acha?' Asher respondeu, '... quem somos nós para dizer que essas pessoas não serão voluntárias para ser parte da destruição e regeneração para o propósito do amadurecimento da alma? Nunca se esqueça que cada indivíduo tem livre arbítrio e liberdade de escolha.'" (10).
John Randolph Price não é o único que defende essa linha, e o fato que essas informações foram publicadas certamente avançarão a natureza enganosa do plano de Satanás em algum ponto no futuro. Além disso, não somente os espíritos-guia demoníacos defendem essa doutrina, mas também os planejadores mundiais insistem que o "desenvolvimento sustentável" somente pode ser obtido se a população do mundo for reduzida drasticamente. Na verdade, a "Avaliação da Biodiversidade Global" (GBA) apresentou no "Encontro de Cúpula da Terra", em 1992, sugestões para os seguintes ajustes na população global:
"... controle radical da população de acordo com a GBA. A seção do documento que aborda o 'crescimento na população humana e o consumo dos recursos naturais' sugere três possíveis modelos de população para uma sociedade global 'sustentável': 1) Uma sociedade agrícola — 'em que a maior parte da população será formada por camponeses... deve suportar de 5 a 7 bilhões de pessoas...' 2) Uma sociedade típica do mundo industrializado — 'no padrão de vida norte-americano... seria 1 bilhão.'; 3) Sociedade semi-industrializada — como o padrão de vida europeu mais modesto — 2 a 3 bilhões seriam possíveis." (11).
Um estudo atento dos sete selos revela que o Anticristo conquistará no nome da paz. Daniel ajuda nessa interpretação dizendo "... destruirá a muitos que vivem em segurança." [Daniel 8:25] Entretanto, seu reino de paz terminará com a abertura do segundo selo. A abertura do segundo selo será próxima da marca de três anos e meio da Tribulação. Os detalhes da guerra que ocorre com a abertura desse selo são revelados na descrição do ataque da Rússia a Israel, descritos em Ezequiel 38-39.
A abertura do quarto selo é de grande interesse à luz desta discussão. Aqui é ilustrada a liberação do poder de Satanás para matar a quarta parte da população mundial por meio da guerra, da fome, das pestes e dos ataques das feras da Terra. Tudo isso é possível com a manipulação da ionosfera. O Projeto HAARP pode criar explosões, causar secas, fomes, enchentes, terremotos e incitar o ataque dos animais pulsando Freqüências Extra Baixas (ELF). O canal Discovery confirmou isso em um programa em 29/8/1998. O efeito da tecnologia da arma ELF sobre o psiquismo foi revelado. (13) Como essa tecnologia está sendo controlada secretamente pela elite global, uma estrutura de poder além da imaginação está sendo implementada. Essa transferência de poder ao controle satânico poderia secretamente dar ao Anticristo a tecnologia para obter o cenário exato mostrado no livro do Apocalipse.

De Volta a Chattanooga

A multidão desesperada foi tragicamente enganada. As pessoas caíram na mentira predita em 2 Tessalonicenses 2:11-12. Embora estejam encarando o novo dia com renovada esperança, todos aqueles que adorarem o Grande Homem morrerão no prazo de sete anos — os jovens e os velhos da mesma forma — todos os que adorarem o Anticristo perecerão. O próprio Grande Homem será lançado vivo no Lago de Fogo, e sua "Era de Ouro" se desintegrará em poucos anos. Deus está em controle e seu julgamento justo será exercido. Com a destruição da Nova Ordem Mundial e a derrota do Anticristo, o Senhor Jesus Cristo estabelecerá seu reino prometido na Terra. Os santos que foram arrebatados antes da Tribulação retornarão com Jesus Cristo e reinarão como reis e sacerdotes com ele durante 1.000 anos. [Apocalipse 20:6].
Deus colocou tudo o que Jó tinha em sujeição ao poder de Satanás. Satanás quis usar esse poder para destruir Jó. Deus, entretanto, em sua soberania, usou a trágica situação na vida de Jó para conformá-lo mais de acordo com sua perfeita vontade. Da mesma forma, Deus concederá a Satanás todo o poder que ele precisa para o engano máximo no final desta época presente para facilitar seu justo julgamento. O processo de transferência desse poder pode ser visto atualmente pelos avanços da tecnologia que está agora nas mãos daqueles que estão conduzindo o mundo rumo à Nova Ordem Mundial. As peças estão agora se alinhando e o quebra-cabeça está quase completo. Você está preparado para enfrentar a crescente enganação? Já conhece Jesus Cristo como seu Salvador? Sua família está segura em Cristo? O tempo está curto. Prepare seu coração ainda hoje.

Notas de Referências

  1. Richard Gardner, "The Hard Road to World Order", Foreign Affairs, abril de 1974, pág. 558.
  2. David J. Smith, "Ten Kingdoms Along With the Beast", Newswatch Magazine, novembro de 1988, pág. 11.
  3. Dr. Carl Sanders, "The Microchip and the Mark of the Beast", www.zianet.com/wblase/endtimes/motb.htm.
  4. Dr. Nick Begich and Jeane Manning, Angels Don't Play This HAARP, Earthpulse Press, 1995, pág. 9.
  5. Johanna Michaelson, Like Lambs to the Slaughter (leia a resenha).
  6. Grace Wilson, "UN Agenda 21 Dissolves United States Sovereignty", The Sierra County Sentinel, Truth or Consequences, vol 31, no. 1585, pág. 1.

Fonte. Espada do Espírito