29 de set. de 2012

AS SEIS COSMOVISÕES DOMINANTES DO MUNDO

Compreendendo as Seis Cosmovisões Dominantes no Mundo

Autor: Dr. David Noebel

Forcing Change, Volume 4, Edição 2.
No início dos anos 1990s, o Dr. James Dobson e Gary Bauer procuraram identificar aquilo que viam acontecer com os jovens cristãos. A conclusão deles foi que:
"... nada menos que uma grande guerra civil de valores está ocorrendo hoje na América do Norte. Dois lados com cosmovisões tremendamente diferentes e incompatíveis estão travados em um conflito amargo que permeia cada nível da sociedade." [1].
A guerra, conforme Dobson e Bauer a descreveram, é uma luta "pelos corações e mentes das pessoas; é uma guerra de ideias." [2].
De um lado está a cosmovisão cristã, a base da civilização ocidental. Do outro lado estão cinco cosmovisões: o Islamismo, o Humanismo Secular, o Marxismo, o Humanismo Cósmico e o Pós-Modernismo. Embora essas cinco cosmovisões não concordem em cada detalhe, elas unanimemente concordam em um ponto: sua oposição ao cristianismo bíblico.
Como em qualquer guerra, existem baixas e as ideias anticristãs estão fazendo suas vítimas. Pesquisas recentes indicam que até 59% dos universitários que se declaram cristãos "nascidos de novo" mudam de categoria por volta do último ano de seus cursos. De acordo com uma pesquisa realizada pelo instituto de pesquisas de George Barna, nove de cada dez adultos que se declaram "cristãos" não têm uma cosmovisão bíblica. Para efetivamente se envolverem nessa batalha ideológica, os cristãos precisam ter uma compreensão dos tempos e "saber aquilo que precisam fazer" (1 Crônicas 12:32).

O Que É uma Cosmovisão?

Todos baseiam suas decisões e ações em uma cosmovisão. Podemos não ser capazes de articular nossa cosmovisão e ela também pode ser inconsistente, porém todos nós temos uma cosmovisão. Portanto, a pergunta é: o que é uma cosmovisão?
Uma cosmovisão é uma "estrutura interpretativa", [4] uma espécie de par de lentes por meio das quais vemos todas as coisas. A cosmovisão se refere a qualquer conjunto de ideias, crenças ou valores que forneçam uma estrutura ou mapa para ajudar você a compreender Deus, o mundo, e seu relacionamento com Deus e com o mundo. Especificamente, uma cosmovisão contém uma determinada perspectiva relacionada com pelo menos cada uma das seguintes dez disciplinas: Teologia, Filosofia, Ética, Biologia, Psicologia, Sociologia, Direito, Política, Economia e História. [4].
Este artigo resume as seis cosmovisões que atualmente exercem mais influência no mundo. Existem outras cosmovisões, mas elas são menos importantes em termos de influência. Por exemplo, o Confucionismo, o Budismo, o Taoísmo, o Hinduísmo e o Xintoísmo podem influenciar profundamente alguns países orientais, mas dificilmente afetam todo o mundo. As principais ideias e sistemas de crenças que controlam o mundo e, especialmente o Ocidente, estão contidos nas seguintes seis cosmovisões:

A Cosmovisão Cristã

Muitas pessoas, incluindo muitos cristãos, não percebem que a Bíblia trata todas as dez disciplinas de uma cosmovisão. O Cristianismo é a incorporação da afirmação de Jesus Cristo de que Ele é "o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6). Quando dizemos: "Este é o caminho cristão", queremos dizer que este é o modo como Cristo nos faria tratar a vida e o mundo. Não é uma questão de pouca importância pensar e agir como Cristo nos instruiu.
Os EUA são descritos como um país cristão. Entretanto, os EUA — juntos com toda a civilização do mundo ocidental — se afastaram de sua herança intelectual, cultural e religiosa. Cerca de trinta anos atrás, o filósofo cristão Francis Schaeffer observou a tendência do país em direção ao secularismo como uma falha dos cristãos "em verem que tudo isto [a ruptura cultural e social] ocorreu devido a uma mudança na cosmovisão, isto é, por meio de uma transformação fundamental no modo geral como as pessoas pensam e veem o mundo e a vida como um todo." [6].
O estudo das cosmovisões em geral e da cosmovisão cristã, em particular, é um chamado ao despertamento para todos. Uma nação que esteja procurando promover os direitos humanos (incluindo o direito de nascer), a liberdade e o bem comum precisa aderir à única cosmovisão que pode explicar nossa existência e dignidade. Afirmamos que a dignidade humana advém do fato de termos sido criados à imagem de Deus, uma perspectiva singularmente bíblica. O abandono dessa perspectiva traz sérias consequências; basta observar o crescimento no número de abortos, nas práticas homossexuais, na eutanásia, no casamento entre pessoas do mesmo sexo, a pesquisa com células-tronco embrionárias e a tendência em direção à clonagem humana.

A Cosmovisão Islâmica

O número de muçulmanos é estimado em 1,3 bilhões de seguidores. [7]. Nos anos recentes, a cosmovisão islâmica cresceu exponencialmente em número, poder e influência e, portanto, merece ser incluída em nosso estudo. Um artigo publicado teve o seguinte título: "O Futuro Pertence ao Islã" [8], o que fornece um incentivo adicional para que compreendamos suas crenças e objetivos.
Escrevendo em The Sword of the Prophet (A Espada do Profeta), o comentarista e consultor em política internacional Serge Trifkovic explicou que "o Islã não é uma 'mera' religião; é todo um modo de vida e um sistema social, político e jurídico que envolve tudo e que gera uma cosmovisão peculiar para si mesmo". [9].
O Cristianismo e o Islã têm alguns ensinos em comum, incluindo a crença em um Deus pessoal, a criação do universo material, anjos, imortalidade da alma, céu, inferno e julgamento dos pecados. Da mesma forma, os muçulmanos aceitam Jesus como um profeta (um entre muitos), Seu nascimento virginal, Sua ascensão física, Sua segunda vinda, Seus milagres e Seu papel como Messias. [10].
As grandes diferenças entre o Cristianismo e o Islã são: a rejeição do Islã do Deus bíblico triúno e da morte vicária de Jesus pelos pecados do mundo. Os muçulmanos também rejeitam a ressurreição física de Jesus dos mortos e Sua reivindicação de ser o Filho de Deus.
Outra grande diferença entre o fundador do Cristianismo e o fundador do Islã é que a Bíblia descreve Jesus como alguém que teve uma vida imaculada, enquanto que as tradições do Islã retratam Maomé com muitas falhas e imperfeições.
"A prática e constante encorajamento de Maomé para o derramamento de sangue", escreve Trifkovic, "são singulares na história das religiões. Assassinatos, pilhagens, estupros e mais assassinatos estão no Alcorão e nas tradições." [11].
Além disso, a vida de Maomé "parece ter impressionado seus seguidores com uma crença profunda no valor do derramamento de sangue como um modo de abrir as portas do Paraíso". [12]. Assim, desde o ano 622 até o presente, a história do Islã tem sido de violência, submissão e guerra contra os infiéis (qualquer um que não seja muçulmano).
Para muitos muçulmanos, um dos legados mais importantes é ver o mundo como um conflito entre a Terra da Paz (Dar al-Islam) e a Terra da Guerra (Dar al-Harb). Por outro lado, existem muitos muçulmanos, particularmente aqueles que vivem em países ocidentais democráticos, que não creem nas passagens violentas do Alcorão sobre matar os infiéis e que a história violenta do Islã deva ser aplicada literalmente hoje. [13]. Todavia, em ambos os casos, o Islã é uma cosmovisão contra a qual os cristãos precisam contender.

A Cosmovisão Humanista Secular

O Humanismo Secular (também chamado de Humanismo Laico, ou Humanismo Secularizado) refere-se principalmente às ideias e crenças delineadas nos Manifestos Humanistas de 1933, 1973 e 2000. O Humanismo Secular é a cosmovisão dominante na maioria de faculdades e universidades em todos os países ocidentais. Ele também fez avanços em muitas escolas e universidades cristãs, especialmente nas áreas de Biologia, Sociologia, Direito, Ciência Política e História.
Os humanistas seculares reconhecem a sala de aula como uma poderosa incubadora para doutrinar os alunos em sua cosmovisão. Operando sob a palavra da moda "liberalismo", uma agenda Humanista Secular controla o currículo nas escolas do sistema público de ensino dos EUA graças à Associação Nacional da Educação, à Academia Nacional de Ciências e diversas fundações, incluindo a Fundação Ford.
Os cristãos que estão considerando uma educação de nível superior precisam estar bem instruídos a respeito da cosmovisão Humanista Secular, ou correm o risco de perderem sua própria perspectiva cristã quase que automaticamente. Em seu livro Walking Away From the Faith, a autora e professora de seminário Ruth Tucker deixa claro que os estudantes cristãos estão se afastando da fé por causa do ensino Humanista Secular.
As ideias do Humanismo ganharam influência proeminente em toda a sociedade moderna. B. F. Skinner, Abraham Maslow, Carl Rogers, and Erich Fromm, todos os quais receberam o título "Humanista do Ano" afetaram poderosamente a disciplina da Psicologia. Cientistas como o falecido astrônomo Carl Sagan, outro "Humanista do Ano", pregaram seu humanismo com grande publicidade na televisão e em livros adotados no currículo escolar. Mais recentemente, o combativo ateísta e biólogo da Universidade de Oxford Richard Dawkins recebeu muita atenção com seus livros sobre a evolução e, é claro, com seu livro de grande sucesso de vendas Deus, um Delírio, publicado em 2006. Claramente, os humanistas estão dispostos a apoiarem sua cosmovisão — frequentemente com mais fervor e dedicação que os cristãos fazem por sua fé. Por estas e por outras razões, precisamos prestar muita atenção à cosmovisão do Humanismo Secular.

A Cosmovisão Marxista

O Marxismo é uma cosmovisão militantemente ateísta e materialista. Ele desenvolveu uma perspectiva com relação a cada uma das dez disciplinas, normalmente em grande detalhe. Baseado nos escritos de Karl Marx (fim dos anos 1800s), o Marxismo assumiu novas aparências nos anos recentes, incluindo a degradação da cultura como uma forma de atividade revolucionária. [14]. O mais recente Manifesto Comunista, intitulado Empire (Império) foi publicado no ano 2000 pela editora da Universidade de Harvard. A presença de Marx continua a ser sentida em todo o mundo.
O Marxismo predomina em muitos campi universitários. Recrutados nos anos 1950s e 1960s como alunos de faculdade, muitos "radicais" marxistas receberam diplomas de pós-gradução e hoje integram o corpo docente de muitas universidades.
"Com algumas poucas e notáveis exceções", diz o ex-professor da Universidade Yale Roger Kimball, "nossas universidades e as faculdades de artes liberais instalaram todo o menu radical no centro de seus currículos de Ciências Humanas tanto no nível de graduação como de pós-graduação." [15]. O U.S. News and World Report publicou uma extensa matéria em 2003 intitulada "Where Marxism Lives Today" (Onde o Marxismo Vive Hoje), que diz o seguinte: "O Marxismo está tão entrincheirado em cursos que vão de Literatura a Antropologia... que hoje os estudantes estão virtualmente imersos nas ideias de Marx." [16].
O "menu radical" mencionado por Kimball inclui uma grande porção de determinismo econômico. De acordo com Karl Marx, o problema fundamental com o capitalismo é que ele gera a exploração. Portanto, o capitalismo precisa ser substituído por um sistema econômico mais humano, um sistema que elimine o livre mercado (a propriedade privada e a troca livre e pacífica de bens e serviços) e o substitua por uma economia controlada pelo governo. As ideias econômicas de Marx e a definição de políticas públicas caminham de mãos dadas. O comunismo no estilo de Marx controla um grande número de países em todo o mundo e, disfarçada com o nome de "Social Democracia", uma filosofia política de inspiração marxista engolfou os países da Europa Ocidental. Além disso, nos anos recentes, muitos países sul-americanos se voltaram para o marxismo e muitos acreditam que a atual administração do presidente Obama e o atual Congresso dos EUA estão levando rapidamente o país para o mesmo caminho socialista. [17].
Ademais, alguns grupos cristãos tentaram combinar sua forma de cristianismo com as ideias de Marx sobre a igualdade social. Devido à prevalência e à natureza subversiva do Marxismo, os cristãos precisam se acautelar dos objetivos dos professores, políticos e teólogos de pensamento marxista.

A Cosmovisão Humanista Cósmica

A cosmovisão Humanista Cósmica consiste de dois movimentos espirituais inter-relacionados. Um é conhecido como Movimento de Nova Era e o outro é o neopaganismo, que inclui práticas ocultistas, xamanismo indígena e Wicca.
O Movimento de Nova Era mistura antigas religiões orientais (especialmente o Hinduísmo e o Zen-Budismo) com um toque de outras tradições religiosas, adiciona uma dose de jargão científico e traz o bolo recém-saído do forno para a sociedade consumir. "A Nova Era", explica a pesquisadora cristã Johanna Michaelsen, "é a religião eclética máxima do eu: tudo o que você decidir que é certo para você é correto, desde que você não fique com a mentalidade estreita e exclusivista sobre aquilo." [18].
Entretanto, a suposição que a verdade reside dentro de cada indivíduo torna-se a pedra fundamental para a cosmovisão. Dar a alguém o poder de discernir toda a verdade é uma faceta da teologia e essa teologia tem ramificações que muitos membros do movimento de Nova Era também descobriram. Marilyn Ferguson, autora de A Conspiração Aquariana (um livro considerado como "o clássico divisor de águas da Nova Era"), diz que o movimento introduz "uma nova mente — o aparecimento de uma cosmovisão surpreendente" [19].
Essa cosmovisão foi resumida da seguinte forma por Jonathan Adolph: "Em seu sentido mais amplo, o pensamento de Nova Era pode ser caracterizado como uma forma de utopismo, o desejo de criar uma sociedade melhor, uma 'Nova Era' em que a humanidade viva em harmonia consigo mesma, com a natureza e com o cosmos." [20].
Embora os aderentes da Nova Era não façam sérias distinções entre as religiões, considerando que todas são no fim a mesma coisa, John P. Newport explica que: "... geralmente, os neopagãos acreditam que estão praticando uma antiga religião popular, seja como uma forma sobrevivente ou restaurada. Assim, estando focados nas religiões pagãs do passado, eles não estão particularmente interessados em uma Nova Era do futuro." [21].
Por meio de livros de grande sucesso de vendas, de programas na televisão e de filmes no cinema [22], a cosmovisão Humanista Cósmica está ganhando convertidos no Ocidente e em todo o mundo. Malachi Martin lista dezenas de organizações que são de Nova Era ou simpatizantes da visão Humanista Cósmica. Claramente, o Humanismo Cósmico, um transplante do Oriente, é uma presença crescente em todo o hemisfério ocidental.

A Cosmovisão Pós-Moderna

Forçados a encararem a desumanidade, a destruição e todos os horrores produzidos pelo Terceiro Reich e pelos Gulags soviéticos durante a primeira metade do século 20, grupos substanciais de humanistas iluministas e neo-marxistas abandonaram suas cosmovisões para criarem uma cosmovisão que eles acreditavam seria mais apropriada para a realidade, resultando na virada para o Pós-Moderno. Por volta de 1980, professores pós-modernos estavam entrando significativamente nos Departamentos de Ciências Humanas e Ciências Sociais das universidades de todo o mundo.
O filósofo cristão J. P. Moreland observa que o Pós-Modernismo se refere a uma abordagem filosófica principalmente na área da Epistemologia, ou aquilo que conta como conhecimento ou verdade. Falando em termos bem amplos, Moreland diz: "O Pós-Modernismo representa uma forma de relativismo cultural sobre coisas como a verdade, a realidade, a razão, os valores, o significado linguístico, o 'eu' e outras noções." [23].
Embora existam diversas formas de Pós-Modernismo, três valores são unificadores: (1) um comprometimento com o relativismo; (2) uma oposição às meta-narrativas, ou explicações totalizadoras da realidade que são verdadeiras para todas as pessoas em todas as culturas; (3) a ideia de realidades culturalmente criadas. Cada um desses comprometimentos tem o propósito de negar que exista uma cosmovisão ou um sistema de crenças que possa ser considerado como Verdade absoluta.
O instrumento metodológico mais eficaz do Pós-Modernismo, que é usado extensivamente nos Departamentos de Letras modernos, é conhecido como Desconstrução, que significa (1) que as palavras não representam a realidade e (2) que os conceitos expressos em sentenças em qualquer idioma são arbitrários.
Alguns pós-modernistas chegam ao ponto de desconstruírem a própria humanidade. Assim, junto com a morte de Deus, da verdade e da razão, a humanidade também é obliterada. Paul Kugler observa a inversão irônica: "Hoje, é o sujeito que declarou que Deus estava morto cem anos atrás que agora está tendo sua própria existência colocada em questão." [24].
Para complicar as coisas ainda mais, precisamos reconhecer que existe também uma variedade chamada de "Pós-Modernismo Cristão" [25]. Tal é a essência do Pós-Modernismo dominante — uma cosmovisão que afirma que não existem cosmovisões. Essa cosmovisão "anticosmovisão" certamente requer a atenção dos cristãos atentos.

Conclusão

Não podemos negligenciar essas cinco cosmovisões anticristãs. A base para muito daquilo que é ensinado nas salas de aula nas escolas públicas hoje vem do pensamento secularizado, marxista, humanista cósmico e pós-moderno e recebe diversos rótulos: Progressismo, Multiculturalismo, Politicamente Correto, Desconstrucionismo, e Educação para a Auto-Estima. Ou, como é frequentemente o caso, os rótulos são deixados de lado e os cursos são ministrados a partir de suposições anticristãs sem que os estudantes sejam informados qual cosmovisão está sendo expressa. A neutralidade na educação é um mito.
O primeiro capítulo do livro de Daniel explica como ele e seus companheiros se prepararam para sobreviverem e florescerem no meio de um choque entre civilizações em seu tempo. Acreditamos que os jovens cristãos equipados com um conhecimento abrangente e uma compreensão da cosmovisão cristã e de suas rivais possam se tornar "Daniéis" que não ficarão nas laterais, mas que entrarão em campo para participarem na grande colisão de cosmovisões no século 21.
A sociedade florescerá somente à luz da verdade e quando a ênfase retornar para uma perspectiva cristã. Essa mudança drástica em ênfase pode ser produzida por meio da liderança de milhares de estudantes cristãos bem-informados e confiantes que pensem de modo amplo e profundo a partir de uma bem-afiada cosmovisão bíblica e se levantem como líderes na educação, nos negócios, na ciência e no governo.
Nosso desejo de produzir essa mudança em ênfase é a razão fundamental por que nosso ministério cristão produz currículos e recursos para as escolas cristãs e para as famílias que oferecem educação no próprio lar para suas crianças (primária, básica e de segundo grau), apresenta treinamento em cosmovisão para professores de todo o país e do mundo e organiza conferências para os estudantes e para os adultos. Maiores informações podem ser obtidas em nossa página na Internet em http://www.Summit.org.
Nota: Este artigo foi extraído do capítulo introdutório do livro Understanding the Times (Compreendendo os Tempos), do Dr. David A. Noebel, (Summit Press, Manitou Springs CO, 2006). Esse livro fornece uma comparação detalhada das seis cosmovisões discutidas neste artigo e pode ser adquirido no site do autor em http://www.summit.org. Porções do texto original foram editadas e reescritas por Chuck Edwards para compor este artigo.

Notas Finais

1. James C. Dobson e Gary L. Bauer, Children at Risk: The Battle For the Hearts and Minds of Our Kids (Dallas, TX: Word, 1990), pág. 19.
2. Ibidem, pág. 19-20.
3. Extraído de "College Student Survey". Cooperative Institutional Research Program, UCLA. Artigo on-line em http://www.gseis.ucla.edu/heri/css_po.html. [Nota: O vínculo não está mais ativo].
4. Norman L. Geisler e William D. Watkins, Worlds Apart (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1989), pág. 11.
5. Outras áreas poderiam ser incluídas em uma definição de cosmovisão, como as artes, porém estas dez disciplinas contêm as áreas principais, atuando como uma teia de ideias em interação, que contribuem para uma visão total do mundo e da vida.
6. Francis A. Schaeffer, A Christian Manifesto (Westchester, IL: Crossway Books, 1981), pág. 17.
8. "The Future Belongs to Islam", de Mark Steyn, 20 de outubro de 2006, acessado em 4/5/2009, http://www.macleans.ca/culture/books/article.jsp?content=20061023_134898_134898.
9. Serge Trifkovic, The Sword of the Prophet (Boston, MA, Regina Orthodox, 2002), pág. 55.
10. Ibidem, pág. 369.
11. Op cit., pág. 51.
12. Ibn Warraq1 (Ed.), The Quest for the Historical Muhammad, New York, 2000, pág. 349, citado em Trafkovic, pág. 51.
13. Veja "The American Islamic Forum for Democracy", em http://www.aifdemocracy.org.
14. Paul Edward Gottfried, The Strange Death of Marxism: The European Left in the New Millennium (Columbia, MO, University of Missouri Press, 2005); David Horowitz, Unholy Alliance: Radical Islam and the American Left (Washington, DC: Regnery Publishing, 2004); Michael Hardt e Antonio Negri, Empire (Cambridge, MA, Harvard University Press, 2000); Rolf Wiggershaus, The Frankfurt School: Its His­tory, Theories, and Political Significance (Cambridge, NY, MIT, 1998); Raymond Aron, The Opium of the Intellectuals (terceira impressão, New Brunswick, NJ, Transaction, 2003).
15. Roger Kimball, Tenured Radicals (New York, NY, Harper and Row, 1990), pág. xiii.
16. U.S. News and World Report, Special Collection Edition, 2 de setembro de 2003, pág. 86.
17. Veja o artigo on-line "The Socialization of America", de David Noebel, acessado em 4/5/2009, http://www.summit.org/blogs/pd/2009/03/the_socialization_of_america.php
18. Johanna Michaelsen, Like Lambs to the Slaughter (Eugene, OR, Harvest House, 1989), pág. 11.
19. Marilyn Ferguson, The Aquarian Conspiracy (Los Angeles, CA: J. P. Tarcher, 1980), pág. 23.
20. Adolph, pág. 11.
21. John P. Newport, The New Age Movement and the Biblical Worldview: Conflict and Dialogue (Grand Rapids, MI, Eerdmans Publishing Co, 1998) pág. 214.
22. Livros de autores sucessos de vendas incluem A Profecia Celestina e Conversas com Deus, enquanto que os temas Humanistas Cósmicos são explícitos em programas de televisão como Buffy, a Caça-Vampiros, Slayer e Lost, bem como em filmes como Pocahontas, Mulan, e Guerra nas Estrelas (direcionados para as crianças) e Sexto Sentido, Gladiador, Dança com Lobos, e Hidalgo (para o público adulto), apenas para citar alguns em cada categoria.
23. Veja o artigo "Postmodern­ism and the Christian Life" no website de J. P. Moreland. Veja também de J. P. Moreland e William Lane Craig, "Filosofia e Cosmovisão Cristã", Edições Vida Nova, http://www.vidanova.com.br/produtos.asp?codigo=192.
24. Walter Truett Anderson, The Future of the Self: Exploring the Post-Identity Society (New York, NY, Tarcher/Putnam, 1997), pág. 32.
25. Veja D. A. Carson, The Gagging of God: Christianity Confronts Pluralism (Grand Rapids, MI, Zondervan, 1996); Myron B. Penner, ed., Christianity and the Postmodern Turn (Grand Rapids, MI, Brazos Press, 2005); e D. A. Carson, Becoming Conversant with the Emerging Church (Grand Rapids, MI, Zondervan, 2005).

13 de set. de 2012

ESPÍRITOS GUIAS?

Vamos analisar e um assunto da máxima importância, que é a crescente popularidade de um fenômeno que pode ser chamado de possessão espiritual voluntária ou "canalização". Os canalizadores afirmam que um espírito entra realmente em seus corpos e "guia" ou transmite mensagens através deles. A questão-chave é esta: quem ou o que são exatamente esses espíritos-guias?
Muitas idéias, algumas até bem estranhas, têm sido consideradas. Serão eles alucinações dos mentalmente instáveis, como dizem os médicos? Fazem parte da mente inconsciente que todos temos, de acordo com alguns psicólogos? Ou são criaturas do futuro, ou ainda, procedentes de civilizações espaciais distantes, como tem sido afirmado por certos cientistas? Serão reflexos de um aspecto divino do homem – um Eu "maior" que está agora surgindo como parte de um salto grandioso na evolução espiritual da humanidade, segundo alguns líderes religiosos? Serão seres espirituais genuínos, tais como "anjos", ou mortos, ou os "deuses" e espíritos da natureza de várias tradições religiosas, como dizem os canalizadores?
Ou serão uma categoria inteiramente diferente de "seres" – os demônios mencionados na Bíblia?
O ponto de vista bíblico raramente é examinado pelos estudiosos dos fenômenos psíquicos. O parapsicólogo (pessoa que estuda "cientificamente" o mundo oculto) Alan Gauld se recusa sequer a discutir a teoria dos demônios, porque diz que ela é "agora tão raramente proposta que não irei considerá-la de forma alguma".1 É de se esperar que os envolvidos no estudo da canalização tenham um preconceito natural contra a crença na teoria dos demônios, porque isso os implicaria num ponto de vista desdenhado pelos seus companheiros.
Não obstante, se alguém procura uma teoria para explicar todos os fatos, a teoria dos demônios não pode ser ignorada, quer lhe seja ou não pessoalmente atrativa. Até William James, um dos grandes pioneiros da psicologia ocidental, declarou certa vez durante suas investigações da canalização (então chamada de "mediunidade"):
A recusa do "iluminismo" moderno em tratar a "possessão" como uma hipótese a ser considerada pelo menos plausível, apesar de ter a seu favor uma vasta tradição baseada em experiências humanas concretas, sempre me pareceu um exemplo curioso da força dos modismos nas coisas "científicas". Que a teoria dos demônios (i. e., espíritos malignos) irá novamente predominar é para mim absolutamente certo. A pessoa precisa ser mesmo "científica", para ser tão cega e ignorante a ponto de não suspeitar de tal possibilidade.
Assim sendo, se houver a mínima possibilidade desses espíritos serem demônios, o leitor deve ficar de sobreaviso. Se for provável que o sejam, a questão do envolvimento com eles é evidente. Convidamos o leitor a examinar as evidências lógicas que tem levado muitos outros, além de nós, a concluir que os espíritos da canalização não são quem afirmam ser.

Por que uma prática do ocultismo da antigüidade é tão excitante e atraente para os homens modernos do século vinte, inclusive os céticos?

As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade. Até mesmo os céticos desejam saber as respostas para perguntas como: "Quem sou?", "Por que estou aqui?" e "O que acontece quando a pessoa morre?". Quer admitam ou não, a idéia da vida não passar de alguns anos de sofrimento e prazer, substituídos pela não-existência eterna, aterroriza a muitos. Os homens sabem que são mais do que o produto final da combinação casual de átomos de hidrogênio. Eles estão claramente procurando respostas.
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade.
O homem moderno vê a canalização como uma prova das respostas mais profundas para a vida. A canalização parece responder às indagações sobre a natureza da realidade (é espiritual?), a natureza da morte (é o fim?), a natureza do potencial humano (é ilimitado?), e a natureza do "eu" (é divino?). Desse modo, a canalização é poderosamente persuasiva, alegando ter acesso ao próprio mundo dos espíritos, o qual pode suprir as respostas. Os espíritos estão dando informações que enganam os homens, fazendo-os pensar que estão em contato com pessoas que viveram na terra, morreram e agora vivem felizes na vida do além. Os espíritos afirmam que através da morte eles encontraram as respostas para a vida e o conhecimento de que todos os homens viverão para sempre. Os espíritos alegam falar com autoridade sobre a natureza de Deus, o propósito da vida e o que acontece por ocasião da morte. Eles afirmam não haver inferno e que Deus e o céu não são como a Bíblia diz.
A canalização oferece, portanto, uma resposta falsa para a necessidade de experiências religiosas do homem moderno. Ele é enganosamente levado a pensar que tal contato com os espíritos dá sentido à sua vida e ameniza o seu medo da morte.
Pense por um momento no que se passa na mente de uma pessoa que tem uma experiência espírita impressionante. É como um cego que repentinamente recupera a visão. No mesmo instante, tudo muda à medida que ela vê um novo mundo de grandes maravilhas esperando para ser explorado. Da mesma forma, aqueles que encontram o que acreditam ser espíritos verdadeiros dos mortos pensam que a morte não é mais o fim, o momento de perda absoluta, mas simplesmente o começo de uma existência nova e jubilosa, cheia de possibilidades ilimitadas. As pessoas são enganadas para pensar que não há um inferno com o qual preocupar-se, mas só o potencial do aperfeiçoamento infinito. Os espíritos fazem mais que persuadir; eles exercem grande poder sobre a mente e o coração dos homens. Esse é o encanto da canalização.

O que a Bíblia diz sobre a canalização?

A primeira incidência histórica da canalização foi registrada na Bíblia em Gênesis capítulo 3. Lá no Jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um "canal" para enganar Eva (Gn 3.1-5; 2 Co 11.3; Ap 12.9). Através da canalização, o diabo levou o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências. Significativamente, há razões importantes para crer que a realidade básica da canalização sugerida aqui jamais se alterou no que se refere: (1) à origem (o diabo ou demônios); (2) ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e (3) às suas conseqüências (juízo divino; Gn 3.13-19; Dt 18-9-13). A canalização é, pois, condenada pela Bíblia como uma prática maligna diante de Deus. Ela é rejeitada por ser uma forma de espiritismo que envolve contato com demônios e a divulgação dos seus falsos ensinamentos.
A Bíblia ensina igualmente que "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4.1). Os ensinamentos espíritas deturpam a natureza de Deus, mentem sobre Cristo e distorcem o caminho da salvação. Os que confiam nas doutrinas espíritas enfrentam o juízo da morte. Sob a autoridade do próprio Cristo, descobrimos que o inferno é um lugar real (Mt 25.46; Lc 16.19-31). Os demônios que asseguram aos homens que o pecado não é real e o inferno não existe, promovem a ruína eterna dos que confiam neles.
A Bíblia instrui os homens a rejeitarem toda sorte de espiritismo por ser algo maligno e um contato com espíritos mentirosos. A canalização é uma forma de guerra espiritual, pondo em risco as almas dos homens (2 Co 4.4). Essa é a razão pela qual tanto a canalização quanto seguir os ensinos dos canalizadores é condenado nas Escrituras como rebelião contra Deus e se expor ao juízo divino. Um exemplo disso é o rei Manassés de Judá no antigo Israel. "Ele praticou a feitiçaria, usou a adivinhação, praticou a magia e tratou com médiuns e espíritas, fazendo o que era mau perante o Senhor, provocando-Lhe a ira" (2 Cr 33.2-6, tradução livre). Da mesma forma, em Deuteronômio 18.9-12, Deus adverte o Seu povo: "Não se achará entre vocês quem faça adivinhações, pratique a feitiçaria, que seja espírita, ou invoque os mortos; pois, todo aquele que faz essas coisas é abominável ao Senhor..." (tradução livre). A frase "que seja espírita" condena claramente todos os aspectos da canalização. (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)
John Ankerberg é apresentador do premiado programa “The John Ankerberg Show” em rede nacional nos EUA. Ele é orador internacional e diplomou-se em

ENFRENTANDO AS FORNALHAS DA VIDA

Enfrentando as Fornalhas da Vida

Alguma vez em sua vida você provavelmente já se perguntou: “Por que Deus permite que soframos? Por que enfrentamos adversidades e dores?”.
Existem várias respostas. Às vezes a tribulação é a disciplina imposta por Deus. Quando não estamos caminhando com Ele como deveríamos, Ele entra em cena como um pai amoroso para nos proporcionar circunstâncias que foram projetadas para nos levar de volta a Ele. Outras vezes sofremos simplesmente porque vivemos em um mundo cheio de pecado, sofrimento e amargura.
Também pode ser que Deus nos permite sofrer para beneficiar outros que estão ao nosso redor. Em Daniel 3, encontramos três jovens judeus que haviam sido levados cativos para a distante Babilônia, onde suportaram uma tribulação que permitiu a Deus revelar-Se ao reino gentio mais poderoso da terra.

A Acusação

Para compreendermos a história deles, devemos nos lembrar que, no segundo ano do cativeiro de Daniel (603 a.C.), o rei Nabucodonosor teve um sonho. Ele não apenas queria alguém que pudesse interpretar seu sonho, como também exigia que tal indivíduo adivinhasse do que constava aquele sonho. Ninguém havia conseguido o feito até que Daniel e seus três amigos buscaram o Senhor em oração. Então, Daniel disse a Nabucodonosor o que ele havia visto: uma estátua de um homem com uma cabeça de ouro. A estátua significava, em poucas palavras, uma figura do futuro do mundo. Nabucodonosor representava a cabeça de ouro – o Império Babilônio.
A seguir, Daniel revelou e explicou o sonho. Nabucodonosor entendeu parte da abrangência do que aquilo indicava, porque ele declarou: “Certamente, o vosso Deus é o Deus dos deuses, e o Senhor dos reis” (Dn 2.47). Mesmo assim, ele aparentemente se esqueceu daquele fato, porque vários anos mais tarde sua resposta ao sonho foi erigir uma estátua de aproximadamente 30 metros revestida de ouro e determinar que todos os homens no reino se prostrassem diante dela e a adorassem. Três homens não fizeram isso: os amigos de Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Seus nomes babilônios eram Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Então, os caldeus trouxeram esses homens sob acusações diante do rei. (Daniel não estava entre eles e as Escrituras não dizem nada sobre onde ele estava).
Nabucodonosor perguntou-lhes: “É verdade... que vós não servis a meus deuses, nem adorais a imagem de ouro que levantei?” (Dn 3.14).
O versículo seguinte é o ponto crucial do capítulo: “Se não a adorardes, sereis, no mesmo instante, lançados na fornalha de fogo ardente. E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (v.15). Nesse ponto, Nabucodonosor considerou-se Deus a si mesmo.
Os três responderam:
Ó Nabucodonosor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardente e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses, nem adoraremos a imagem de ouro que levantaste” (vv.16-18).
Quando Deus lhe traz problemas e dificuldades, nem sempre é porque você fez alguma coisa errada ou por causa das circunstâncias normais envolvidas em se viver num mundo perdido que está amaldiçoado pelo pecado. Às vezes Deus quer dizer alguma coisa àqueles que estão ao seu redor, e Ele quer usar você para transmitir a mensagem dEle.
Foi isso que Ele fez com Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Essa não foi uma experiência agradável para eles. As Escrituras dizem que a fornalha estava quente; e, por causa de sua raiva e de seu orgulho, o rei “ordenou que se acendesse a fornalha sete vezes mais do que se costumava” (v.19). De fato, ela estava tão quente que o fogo instantaneamente destruiu todos os soldados que atiraram os três para dentro da fornalha.

O Desafio

Quando Deus lhe traz problemas e dificuldades, nem sempre é porque você fez alguma coisa errada ou por causa das circunstâncias normais envolvidas em se viver num mundo perdido que está amaldiçoado pelo pecado.
Então, Deus entrou como que em uma disputa com Nabucodonosor. Ele quis deixar bem claro qual era a extensão de Seu poder, soberania, bondade e graça.
É bem possível que algumas coisas que você está enfrentando agora tenham menos a ver com você (embora você vá crescer a partir delas) que com as pessoas ao seu redor. Talvez Deus tenha escolhido você como um veículo para alcançar outros.
Esses homens tinham grande consideração e respeito por Deus, e isso permitia que Deus os usasse. O mundo pode pensar que é grande coisa, mas os crentes consideram a Deus. Isto é, eles honram a Palavra de Deus e os Seus caminhos e O respeitam e O servem. Foi isso que Sadraque, Mesaque e Abede-Nego fizeram. Nesse ponto, eles foram amarrados e jogados para dentro da fornalha.
Servir a Deus não é algo que vem com a garantia de que sobreviveremos a todas as adversidades e sairemos ilesos. Nem significa que sempre sobreviveremos. Significa que estamos à disposição dEle, e que Ele pode fazer conosco aquilo que desejar. No caso de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, Deus lhes deu libertação.
Atônito, Nabucodonosor perguntou: “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam ao rei: É verdade, ó rei. Tornou ele e disse: Eu, porém, vejo quatro homens soltos, que andam passeando dentro do fogo, sem nenhum dano; e o aspecto do quarto é semelhante a um filho dos deuses” (vv. 24-25).

A Escolha

Mas, sabe de uma coisa? Aqueles três homens não tinham nenhuma garantia quando entraram; nem nós temos. Nunca sabemos se o plano de Deus é trazer glória a Seu nome através de nosso martírio ou através de nossa libertação.
Era aí que estava João Batista em Mateus 11. Cerca de dois anos haviam se passado a partir do início do ministério de Jesus, e João foi colocado atrás das grades, provavelmente coçando a cabeça e pensando: “Espere aí! Pensei que eu fosse o precursor do Messias”. Então, ele enviou mensageiros a Jesus, perguntando: “És tu aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Lc 7.19). As coisas não se encaixavam. Ele pensava que Jesus iria libertar Israel de Roma e estabelecer o Reino Davídico. Entretanto, ali estava ele, o precursor (Lc 1.17; Lc 7.27), na prisão. Logo após esses acontecimentos, ele foi decapitado.
Somos servos do Deus vivo. Isso significa que somos instrumentos para sermos usados por Ele. Estamos à disposição dEle. E devemos pensar sobre nós mesmos, não como porcelana de valor inestimável, mas como copos de papel que Deus pode usar para aquilo que Ele quer realizar.
Somos servos do Deus vivo. Isso significa que somos instrumentos para sermos usados por Ele. Estamos à disposição dEle. E devemos pensar sobre nós mesmos, não como porcelana de valor inestimável, mas como copos de papel que Deus pode usar para aquilo que Ele quer realizar. Você não pode dar mais a Deus do que Ele a você. Deus nunca toma nada que Ele não substitua muitas vezes mais.
Em outras ocasiões, porém, Ele liberta de maneira miraculosa. “Então, se chegou Nabucodonosor à porta da fornalha sobremaneira acesa, falou e disse: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde!” (Dn 3.26).
E eles saíram do meio do fogo sem sequer terem sido chamuscados. O fogo não teve efeito algum sobre eles. Os cabelos deles não estavam queimados, suas roupas não estavam danificadas, e o cheiro do fogo não se apegou a eles. Deus havia escolhido protegê-los por intermédio de um anjo do Senhor.
O mundo foi forçado a levar Deus em consideração por causa dos três jovens judeus que resolveram adorar apenas a Ele:
Falou Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, que enviou o seu anjo e livrou os seus servos, que confiaram nele, pois não quiseram cumprir a palavra do rei, preferindo entregar o seu corpo, a servirem e adorarem a qualquer outro deus, senão ao seu Deus. Portanto, faço um decreto pelo qual todo povo, nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas em monturo; porque não há outro deus que possa livrar como este” (vv.28-29).
Às vezes, Deus deseja demonstrar Sua grandeza e poder e está buscando pessoas que estejam dispostas a caminhar com Ele pelo meio da fornalha ardente. Talvez você esteja nessa fornalha agora. Ou talvez você venha a estar daqui a seis meses. Embora aquele possa ser um lugar amedrontador, você precisa se lembrar de que Deus é tão capaz de libertar você da fornalha quanto em meio a ela. A decisão é dEle. O que Ele requer de nós é fé.
Essa experiência foi um dos três principais “eventos de Deus” na vida de Nabucodonosor que fizeram do primeiro rei dos tempos dos gentios um adorador de Javé.
Se você e eu estivermos dispostos a colocar Deus em primeiro lugar, então aqueles que estão ao nosso redor também poderão vê-lO. Eles verão como você confia n’Ele à medida que for passando por dificuldades e eles se maravilharão daquilo que Ele faz em sua vida e por meio de sua vida. (Richard D. Emmons - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Richard D. Emmons é professor titular de Bíblia e Doutrina na Universidade Bíblica de Filadélfia e pastor-sênior da GraceWay Bible Church em Hamilton Township, Nova Jersey, EUA.

3 de set. de 2012

O REINO E O PODER

O Reino e o Poder

O profeta Daniel viveu em tempos tumultuados. Numa vida que se prolongou possivelmente até aos 90 anos, Daniel experimentou a queda do Reino de Judá pelas mãos de Babilônia, e depois a destruição de Babilônia pelos medo-persas. Durante essas reviravoltas políticas, quando as superpotências da época entravam em confronto direto umas contra as outras, competindo pelo controle do antigo Oriente Médio, Deus revelou a Daniel que tudo estava sob Seu controle e de acordo com o plano que Ele tinha para Seu povo, Israel, e para a vinda do reino de Deus à terra.
Durante os séculos VI e VII a.C., o Reino de Judá foi apanhado em um conflito entre três grandes impérios: a Assíria, a Babilônia e a Medo-Pérsia. O Império Assírio, com base em Nínive, havia governado o antigo Oriente Médio desde o tempo de Tiglate-Pileser III, na metade do século VIII a.C. Foi essa nação que havia conquistado Samaria e levado cativo a Israel, o Reino do Norte, em 722 a.C. Ao final do século seguinte, a Babilônia foi vagarosamente invadindo a Assíria, saqueando Nínive em 612 a.C.
Em 609 a.C., uma coalizão entre os exércitos da Assíria e os do Egito tentaram reprimir os babilônios em Carquemis. Mas, perto de 605 a.C., sob o poder de Nabucodonosor, a Babilônia foi vitoriosa; e, assim, Judá tornou-se subserviente ao Império Babilônio.
Naquele ano, Nabucodonosor levou pessoas cativas do Reino de Judá, dentre elas Daniel. Ele voltou a fazer a mesma coisa em 597 a.C., após a rebelião do rei Joaquim. Este morreu na Babilônia; seu sucessor, Jeoaquim, foi então levado prisioneiro (juntamente com o profeta Ezequiel); e Zedequias se tornou rei. Finalmente, em 586 a.C., após Zedequias ter se rebelado, o rei Nabucodonosor queimou Jerusalém, destruiu o Templo e exilou o restante da nação de Judá. Como a Babilônia já controlava Israel (o Reino do Norte), que havia sido capturado pela Assíria, Babilônia tinha agora total domínio sobre todo o povo judeu.
O Império Babilônio, embora glorioso, teve vida curta. Treze anos depois da morte de Nabucodonosor, uma coalizão entre os medos e os persas, sob a autoridade do rei Ciro da Pérsia, conquistou a Babilônia, desviando o rio Eufrates e atacando a cidade através do leito do rio, no dia 29 de outubro de 539 a.C. Ciro, então, decretou que todas as nações cativas sob o poder de Babilônia poderiam retornar às suas pátrias. Desta forma, foi dado início ao Império Persa, sem precedentes, que governou desde a Índia até o Mar Mediterrâneo por mais de 200 anos.
Assim, Daniel viveu durante um tempo de tremendo tumulto político, com a nação judaica sendo subserviente a essas potências maiores. O Livro de Daniel, entretanto, nos ensina que o mundo nunca está fora do controle de Deus e que todas as nações estão sujeitas a Ele.

O Livro

O Livro de Daniel nos ensina que o mundo nunca está fora do controle de Deus e que todas as nações estão sujeitas a Ele.
Embora a Bíblia cristã coloque Daniel entre os Profetas Maiores, a Bíblia hebraica o coloca juntamente com os Escritos. Isso pode ser porque Daniel trabalhou principalmente como um funcionário do governo, primeiro da Babilônia e depois da Pérsia; portanto, o livro foi colocado entre Ester e Esdras/Neemias, juntamente com outros escritos dos tempos pós-exílicos.
As revelações de Daniel abrangem quase sete décadas e especificam os anos de realeza, quando ele recebia visões. O livro foi escrito tanto em hebraico (Dn 1.1-2.4a; Dn 8.1-12.13) quanto em aramaico (Dn 2.4b-7.28). Aramaico era a língua internacional daquela época e o fato do livro ter sido escrito nas duas línguas nos diz que Daniel escreveu tanto para judeus quanto para gentios.
Daniel 1 funciona como uma introdução. Esse capítulo coloca Daniel como um judeu exilado na Babilônia e mostra tanto seu caráter quanto a bênção de Deus sobre ele e sobre seus amigos por causa da fidelidade deles. Os capítulos 2 a 7 estão escritos em aramaico, significando que a mensagem é primeiramente para as nações gentias.
Os capítulos 2 e 7 revelam quatro reinos gentios de duas formas. No capítulo 2 (o sonho de Nabucodonosor), cada um dos quatro reinos é representado como um tipo de metal na imagem de um homem que é finalmente destruída pela vinda do Reino de Deus. No capítulo 7, os mesmos quatro reinos são apresentados como quatro tipos de bestas. As Escrituras identificam os primeiros três reinos como a Babilônia (Dn 2.37), a Medo-Pérsia (Dn 8.20) e a Grécia (v.21); e o quarto reino é geralmente reconhecido como sendo o Império Romano – o que se encaixa historicamente.
Da mesma maneira, os dez artelhos da imagem em Daniel 2.41-43 correspondem aos dez chifres da quarta besta em Daniel 7.7,24. A revelação adicional em Daniel 7.8,24 é a que um pequeno chifre irrompe dentre os dez para blasfemar contra Deus. O Altíssimo julga aquele chifre pequeno através do Filho do Homem, e então o reino é entregue aos santos.
Os capítulos 3 e 6 correspondem um ao outro, pois demonstram a preservação que Deus faz dos que se mantêm fiéis a Ele na época desses governantes gentios. O capítulo 3 é a famosa história de Sadraque, Mesaque e Abedenego e de como Deus os protege na fornalha quando eles não se prostram diante da imagem de Nabucodonosor. Da mesma maneira, Deus protegeu a Daniel, já idoso, (capítulo 6) na cova dos leões quando continuou a se prostrar diante do verdadeiro Deus, mesmo em violação à lei dos medos e dos persas. Os dois relatos não apenas instruem o Povo Escolhido de Deus a ser fiel a Ele enquanto estiver sob o governo dos gentios, mas também instruem os governantes gentios sobre quem é verdadeiramente Deus.
Essa confiança torna-se, então, o tema dos capítulos 4 e 5. O capítulo 4 é a descrição autobiográfica de Nabucodonosor e de seu encontro com o Deus Altíssimo. É a história do orgulho e da humilhação desse rei durante os sete anos em que sofreu de boantropia (insanidade em que a pessoa pensa que é um bovino). Ele viveu em humilhação, como um animal no campo, até que reconheceu que seu reino e poder vinham de Deus.
O capítulo 5 reconta a blasfêmia do rei Belsazar e a resposta de Deus quando usou, em sua festa de bebedeiras, os utensílios sagrados do Templo judaico que havia sido destruído. Os dois relatos admoestam os governantes gentios a reconhecerem que a soberania deles sobre Israel vem de Deus. Não vem deles, nem de seus deuses; e eles devem honrar o Deus Altíssimo e Seu povo, ou serão julgados.
Os capítulos 8 a 12 consistem de três visões, ou revelações, escritas em hebraico e tratam do futuro de Israel sob o domínio de quatro reinos gentios. Todas as três visões enfocam o contínuo julgamento ou sofrimento de Israel nas mãos dos gentios até que venha o Reino de Deus. O capítulo 8 é uma visão revelada em 551 a.C., e trata da opressão de Antíoco IV (Epifânio), um rei selêucida vindo do Império Grego, que profanaria o futuro Segundo Templo em Jerusalém, em 167 a.C., estimulando desta forma a revolta dos Macabeus. Esse rei também é descrito na visão de Daniel 11.21-35.
O capítulo 9 é a resposta de Deus à oração de Daniel em 539-538 a.C., sobre a profecia de Jeremias de que o povo judeu ficaria no exílio por 70 anos (Jr 25.11-12; Jr 29.10). Daniel entendeu que aquele era o momento do final do exílio (609-539 a.C.).
O Livro de Daniel contém uma mensagem tanto para Israel quanto para as nações gentias. Para os gentios, a mensagem é que reconheçam o Deus de Israel como o Deus Altíssimo e acolham o plano dEle para Israel e para o mundo.
Deus revelou a Daniel que um período de 70 vezes sete anos de julgamento futuro estava decretado para Jerusalém até que toda a expiação tivesse sido feita em favor de Israel. No final de 483 anos, o Messias deveria ser “cortado” (Dn 9.26), deixando uma última “semana” (um período de sete anos) de julgamento antes do fim (vv.24-27).
A visão final, registrada nos capítulos 10 a 12, foi dada em 536-535 a.C. e trata da nação de Israel nos “últimos dias” (Dn 10.14). O capítulo 11 visualiza os conflitos entre os selêucidas e os ptolomaicos durante o tempo do Império Grego, que culminou com a abominação da desolação de Antíoco Epifânio no Templo (Dn 11.31).
Antíoco Epifânio é apresentado como nada menos que um tipo de um futuro governante maior: o Anticristo, que se exaltará contra Deus. O livro termina com o estabelecimento do governo de Deus e a recompensa da ressurreição dos santos.

A Mensagem

O Livro de Daniel contém uma mensagem tanto para Israel quanto para as nações gentias. Para Israel, a mensagem é que permaneça fiel ao único e verdadeiro Deus a despeito dos sofrimentos sob o governo gentio, enquanto espera o Messias de Deus e o Seu Reino.
Para os gentios, a mensagem é que reconheçam o Deus de Israel como o Deus Altíssimo e acolham o plano dEle para Israel e para o mundo. Deus deve ser reconhecido como Soberano; e honra e glória devem ser dadas a Ele. Como o próprio Nabucodonosor reconheceu: “o domínio [do Deus de Israel] é sempiterno, e o reino [do Deus de Israel] é de geração em geração” (Dn 4.34). (Herb Hirt - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Herb Hirt é reitor da Escola de Estudos Bíblicos da Universidade Bíblica da Filadélfia (EUA).

O UNICO CAMINHO PARA O CÉU

         

O Único Caminho Para o Céu


Existem muitas teorias sobre a salvação, com novas idéias sendo promovidas em toda a parte — Como podemos separar a verdade da última moda?



Chega a ser estonteante usar um sistema de buscas na Internet e pesquisar as aparentemente intermináveis doutrinas que os homens concebem para obter a vida eterna. Se contarmos todas as sutis variações, esses planos e esquemas aparentemente piedosos chegam literalmente às centenas e aumentam cada vez mais! Todos são tão antigos quanto sujos, mas alguns parecem tão novos e brilhantes como uma moedinha recém-cunhada na Casa da Moeda. Não é maravilha que a confusão reine de um pólo a outro e em todos os continentes à medida que o homem busca respostas, mas não sabe como discernir a verdade. Esse caos sectário crescente é precisamente o resultado desejado pelos grupos ocultistas, que investiram vários séculos planejando cuidadosamente como fazer isso acontecer. A proliferação de visões opostas foi concebida para gerar ódio e atrito entre os zelotes que estiverem determinados a avançar sua causa "justa" em particular, com milhões derramando seu sangue no processo e transformando muitos países para sempre. O plano diabólico prevê um dia em que a humanidade se tornará tão frustrada com suas próprias tentativas de trazer uma paz duradoura entre as facções em guerra santa, que elas concordarão com o estabelecimento de uma religião "tamanho único" que incorpore os elementos doutrinários mais elevados de cada uma para o benefício mútuo de todos. A remoção dos elementos exclusivistas dos pontos de vista oponentes eliminará (de acordo com o plano) o atrito sectário e trará uma "era dourada" de paz e prosperidade.
E, enquanto essa idéia ainda está fresca em nossas cabeças, você não acha muitíssimo interessante que o Grau 33 do Rito Escocês da Maçonaria tenha como divisa a expressão latina "ORDO AB CHAO", que literalmente significa "Ordem a partir do caos"? Agora, o que você acha que eles querem dizer com isso?
Por sua própria natureza, as crenças religiosas causam polarização entre os aderentes e aqueles que não crêem. É um fato infeliz da história que alguns seguidores inevitavelmente tornam-se zelotes fanáticos determinados a forçar sua versão da verdade absoluta sobre os outros — como os muçulmanos fizeram durante as invasões na Europa. Então, de um modo similar, as cruzadas "cristãs" travaram uma guerra prolongada contra os muçulmanos para tentar libertar a Terra Santa do domínio deles — cada lado estava totalmente convencido que obedecia ao seu Deus! Mas, apesar de sérias e custosas em termos humanos que foram essas conflagrações, na verdade são pálidas em comparação com a enormidade do potencial atual para o desastre espiritual. As antigas batalhas foram basicamente entre o cristianismo e o islã, mas hoje o elemento judaico é novamente um fator importante, com o hinduísmo da Índia e o ateísmo da China comunista começando a flexionar seus músculos consideráveis em termos puramente numéricos. Enquanto isso, o cristianismo continua a se dividir em facções denominacionais e em seitas aparentemente intermináveis, devido às diferenças da interpretação bíblica misturada com uma grande dose de mundanismo. Essas diferenças de opinião estão fornecendo terreno fértil para a apostasia do fim dos tempos — o grande afastamento predito em 2 Tessalonicenses 2:3. Os crentes genuínos em Jesus Cristo reconhecem os sintomas espirituais, mas por causa dos falsos mestres que se "infiltraram sorrateiramente" [Judas 1:4], a maior parte do rebanho está mal preparada para lidar com as realidades que estão diante das igrejas atualmente.
Ao contrário da suposição mantida por alguns, a Bíblia não ensina nem advoga a resistência física ativa contra o alastramento do mal. O Senhor nos disse em Mateus 5:39 para não resistirmos ao mal, mas "virar a outra face". As guerras em nome de Cristo como modo de deter a ampliação do Islã e recuperar a Terra Santa durante a Idade Média não tiveram base nas Escrituras e também não têm base os protestos violentos e o assassinato dos médicos aborteiros. Em nenhum lugar a Palavra de Deus nos diz para queimarmos os heréticos na fogueira, como foi feito repetidamente séculos atrás, nem de forma alguma apóia a rebelião contra os governos — independente de quão ímpios e repressivos eles possam ser! No entanto, pastores ignorantes nos EUA continuam a louvar os "pais fundadores" por serem indivíduos piedosos quando, na realidade, os principais líderes eram rosa-cruzes e/ou maçons influenciados pela religião do gnosticismo (a busca pelo conhecimento e pela iluminação espiritual) e totalmente luciferianos! A rebelião é como o pecado da feitiçaria [1 Samuel 15:23] e nenhum raciocínio humano pode justificar a formação dos EUA por meio da guerra revolucionária liderada pelos maçons. E, nenhuma tentativa de tornar as coisas mais difíceis de compreender pode encobrir os fatos históricos se a pessoa estiver determinada a conhecê-los. As evidências indicam fortemente que Washington, Jefferson, e Franklin atuaram em conluio com seus irmãos maçons entre os britânicos para "ganhar a guerra" e estabelecer uma "Nova Atlântida" com base na premissa do livro visionário de Sir Francis Bacon — o mais alto adepto na Sociedade Rosa-Cruz em seu tempo e, com toda a probabilidade, o fundador da Maçonaria do Rito Escocês moderno. A história da Atlântida, conforme originalmente contada em Timaeus, do filósofo grego Platão, é mantida pelas autoridades modernas como um conto mitológico sobre uma ilha — um grande império no meio do oceano Atlântico — cujos exércitos planejaram subjugar os países mediterrâneos e que foram supostamente bem-sucedidos em partes da Europa e da África. No entanto, a cidade-estado grega Atenas os derrotou e os manteve à distância. Então, algum tempo mais tarde, grandes terremotos e inundações atingiram a ilha e, em um único dia e noite de chuva, ela afundou no mar. Se essa história é um mito ou um fato real, é algo que é debatido há séculos, mas uma coisa é inegável — as organizações ocultistas a incorporam em suas doutrinas e os povos "arianos" associados com o "continente perdido" tiveram um papel muito importante no plano de Adolf Hitler para uma raça-mestre!
Há muito tempo David Bay escreveu artigos na Cutting Edge expondo os detalhes a respeito dos símbolos maçônicos na capital americana, Washington. Diversas gravuras mostram as ruas em ângulos ridículos, para formar a "cabeça do bode de Mendes" — uma estrela de cinco pontas com duas pontas para cima, o obelisco do Monumento a Washington, um símbolo fálico de Osíris, a estátua de um general confederado, Albert Pike, um maçom de Grau 33 e o autor de Morals and Dogma, a "bíblia" da Maçonaria do Rito Escocês, etc. No entanto, algo que não está incluído nesses artigos é o fato que Thomas Jefferson (nunca se provou que tenha sido maçom, mas obviamente tinha simpatias pela Sociedade Rosa-Cruz — se é que não foi um membro dela) considerava Francis Bacon como um dos três maiores homens na história da humanidade: "Bacon, Locke e Newton foram três dos maiores homens que já viveram, sem qualquer exceção e, por terem lançado as bases daquelas superestruturas que foram criadas nas ciências físicas e morais." Essa afirmação foi feita por Jefferson em sua carta de 15 de fevereiro de 1789 ao artista americano John Trumbull, ao encomendar cópias dos retratos dos três homens. O trabalho deles nas "ciências físicas e morais" foi instrumental na educação e cosmovisão de Jefferson. Por exemplo, as divisões de Bacon do conhecimento tornaram-se as divisões de Jefferson no catálogo de sua biblioteca. (Nota: Essa óbvia omissão de Jesus Cristo deve para sempre dissipar da cabeça dos cristãos qualquer noção que esse homem era temente a Deus!!!) Além disso, quando olhamos a obra de arte na Sala de Leitura Jefferson da Biblioteca do Congresso, encontramos evidências circunstanciais adicionais do status de Bacon no que se refere ao terceiro presidente americano e as conexões maçônicas/rosa-cruzes no tema geral da capital do país não podem ser negadas. O nome "BACON" em letras maiúsculas é mostrado de forma preeminente no teto como um dos grandes poetas da história. No entanto, uma das conexões menos reconhecidas encontra-se na ênfase repetida nas pinturas e estátuas de "Minerva" — não somente na sala de leitura, mas na abóbada do Congresso americano! Para aqueles de vocês que podem não conhecer muito sobre mitologia, a deusa Minerva era conhecida por esse nome pelos romanos. Os gregos, no entanto, a conheciam como "Palas Atenas" — a deusa do conhecimento — geralmente retratada vestindo um elmo e carregando uma lança, que ela brandia contra a ignorância! Shake her spear, agora, por que isso soa tão familiar? [Nota do tradutor: Aqui há um jogo de palavras entre a expressão "Shakes her spear" ("Ela brande sua lança") e o nome Shakespeare — segundo algumas alegações, Francis Bacon teria sido o verdadeiro autor de algumas obras atribuídas a Shakespeare.] A coruja é universalmente considerada um símbolo do conhecimento e está intimamente associada com Palas Atenas (ou Minerva) — a origem dessa simbologia. Assim, se você vir uma coruja que está aparentemente fora de lugar em algum documento ou obra de arte do governo, sempre pense em Sir Francis Bacon, pois ele tinha Palas Atenas como sua "musa", ou espírito-guia! Falando nisso, você sabia que existe uma minúscula coruja na gravura frontal da nota de um dólar? Para vê-la distintamente, é necessário usar uma lente de aumento, mas ela está no canto superior direito, à esquerda da parte superior do algarismo 1. (Alguns sites na Internet mostram figuras ampliadas, de modo que você talvez se interesse em fazer uma pesquisa. Simplesmente digite "owl and one dollar bill" na caixa de pesquisa e encontrará várias indicações de sites para escolher. Parece que alguns funcionários do governo foram questionados a respeito da existência dessa coruja e disseram que o retratista apenas "fez uma travessura"! Se você acredita nessa explicação, tenho um terreno no meio do Saara que gostaria de lhe vender!)

Agora, deixe-me atiçá-lo um pouco mais! Eles provavelmente não admitem isso, mas os graus elevados da Maçonaria acreditam e ensinam a doutrina da reencarnação. (Sem qualquer dúvida, a Sociedade Rosa-Cruz, a "organização-mãe da Maçonaria" crê e ensina isso.). Diversas histórias sobre a assinatura da Declaração de Independência referem-se a um "senhor idoso misterioso" que foi visto conversando com Washington, Jefferson e Franklin, dando-lhes conselhos sobre o projeto da bandeira nacional. Fica subentendido nessas histórias — aparentemente de origens maçônicas — que o velho senhor era Francis Bacon encarnado! Faça pouco caso disso se quiser, mas por que um site maçônico enorme, http://www.sirbacon.org dedica-se a promover Francis Bacon, e muito mais em colocar uma página para chamar a atenção dos irmãos ao verso da nota de um dólar? (O mesmo artista a quem Jefferson encomendou os retratos, John Turnbull, também pintou o famoso quadro da assinatura da Declaração de Independência — usado como modelo na gravura no verso da nota). A página no site mostra o verso da nota, com uma legenda que diz "Bacon 'visitando' a assinatura da declaração de independência"! Nenhuma explicação é dada e nada é destacado, pois o site sabe que "aqueles que compreendem" reconhecerão o significado. Bem, vamos dar uma olhada e ver o que encontramos. A cena diante de nós é o primeiro plano, sobre o qual encontra-se o documento a ser assinado, com homens de pé em volta dele. No fundo estão vários homens sentados e em pé formando um semicírculo. Uma olhada rápida nessa cena no Independence Hall, em Filadélfia, não revela nada ao observador comum, mas em uma inspeção mais atenta, vemos um homem no fundo vestindo um chapéu. Ah! vestir um chapéu dentro de uma casa era considerado deselegante naqueles dias e nenhum cavalheiro faria aquilo — a não ser, é claro, que fosse um "mestre venerável" em um recinto repleto de maçons! Francis Bacon!??? Eles acreditam nisso, independente se nós acreditamos ou não, e incluíram esse detalhe, juntamente com diversos outros símbolos ocultistas no nosso dinheiro como um testemunho do controle total que têm sobre a nação! [Nota: Para ver a gravura desse quadro, dê um clique aqui.].
Essas evidências circunstanciais do papel da Maçonaria na fundação dos EUA são dadas como um princípio fundamental para alegações mais graves. Como mencionei anteriormente, a Sociedade Rosa-Cruz e a Maçonaria praticam a mesma antiga religião do gnosticismo — da palavra grega gnosis, ou "conhecimento". A "iluminação" espiritual tem sido a busca das sociedades secretas desde a aurora da civilização e essas são apenas duas entre muitas outras organizações aparentadas — todas as quais estão trabalhando em prol do mesmo objetivo de eventual domínio mundial, sendo elas a elite governante. A pirâmide com o "olho que tudo vê de Hórus", mostrada no verso da nota de um dólar mostra o ápice da pirâmide suspenso acima de uma base truncada — ainda não colocada. Uma pirâmide é o símbolo final para a estrutura empresarial — a cadeia de comando que vai do ápice à base — e quando a "Nova Ordem Mundial" deles finalmente estiver estabelecida, a visão futurística do "grande irmão", de George Orwell, finalmente se tornará uma realidade aterrorizadora e a vida para a humanidade nunca mais será a mesma. Somente o próprio Deus sabe o nível em que a Sociedade Rosa-Cruz e a Maçonaria, juntamente com outras sociedades secretas, influenciaram a vida de todos nós. Fomos, somos e, de acordo com a Bíblia, continuaremos a ser manipulados por tantas formas sutis, que "enganação" é um termo inadequado para expressar todo o engano. Francamente, acredito que o termo bíblico "mistério da iniqüidade" [2 Tessalonicenses 2:7] refira-se ao sistema ocultista e o calendário já vencido para revelar o "Cristo" deles está sendo frustrado e retardado pelo Espírito Santo — apenas para provar quem está sentado no trono! Quando Ele quiser, e não antes, eles receberão a permissão para entrar na fase final de apresentar seu falso Cristo — o Anticristo — para um mundo incauto e despreparado.
O cristianismo genuíno é o maior obstáculo humano possível para aqueles que querem trazer um falso Cristo à cena mundial. O Espírito Santo habita nos crentes, os cristãos maduros conhecem bem a Bíblia e estão cientes das profecias específicas a respeito do aparecimento do homem do pecado, o filho da perdição. E isso, mais do que toda a outra lógica, fala claramente a respeito de um arrebatamento pré-tribulacional da igreja para remover as sentinelas! Quanto ao "sal da terra" [Mateus 5:13] — que inibe a putrefação espiritual — somos os verdadeiramente "iluminados" ao observarmos os eventos mundiais se desdobrarem, buscando os sinais das tribulações que estão por vir. O Anticristo aparecer diante de nós sem que o alarme seja soado é algo altamente improvável e nossa ausência parece ser indicada pelo grau do engano bem-sucedido que encontramos nas palavras do Senhor em Mateus 24. Entretanto, os falsos cristãos (o joio no meio do trigo) morderão a isca, com o anzol e a linha, bem como o resto do mundo! Estamos convencidos que o lado das trevas está ansioso e preparado, aguardando com expectativa que Deus remova seus "atalaias posicionados na muralha" para que eles possam então entrar na fase final em sua busca pela imortalidade por meio de Lúcifer, o "portador da luz".
Satanás vendeu às religiões do mundo a noção totalmente sem base nas Escrituras que o homem é inerentemente bom e que, por pior que seja, ainda possui uma "centelha de divindade" dentro dele que pode ser transformada em uma chama por meio do esforço pessoal. A salvação é assim obtida por meio das boas obras e marque bem — isso é heresia e, em todas as suas muitas formas, é o fio comum encontrado em todo sistema falso de crenças na face da terra. O cristianismo, como apresentado na Bíblia — crentes genuínos lavados no sangue de Jesus Cristo, salvos pela graça de Deus — procura dizer a todos quantos queiram ouvir que somente Jesus Cristo salva e não temos nada que ver com isso. A graça é favor imerecido de Deus — receber a salvação sem merecê-la. É por isso que o Senhor disse em João 14:6 "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." O cristianismo bíblico é o sistema de crença mais exclusivo que já foi revelado ao homem! Ou é o caminho estreito do Senhor, ou o caminho largo, por assim dizer. Ou você vem a Ele por meio do novo nascimento, ou não vem absolutamente — é simples assim e todas as suas boas qualidades e boas intenções combinadas não lhe garantirão nada.
O dogma básico da Maçonaria é "Paternidade universal de Deus e a irmandade dos homens" e seu slogan mais ou menos oficial é "Tornamos os homens bons melhores". A mentira monumental número um é que Deus é o Pai espiritual da humanidade. Sim, Ele nos criou, mas o pecado de Adão alienou e destruiu totalmente o relacionamento espiritual Pai-filho e somente Deus pode restaurar esse relacionamento, se quiser fazer isso. Todos os homens são irmãos na carne, mas essa não é uma coisa boa! Viemos a este mundo como criaturas caídas e depravadas — mortos em ofensas e pecados [Efésios 2:1], escravos de Satanás [Efésios 2:2], incapazes de compreender as coisas espirituais [1 Coríntios 2:14] e, se formos deixados por nossa própria conta, nunca buscaremos a Deus [Romanos 3:11]. Isso nos leva à mentira monumental número dois — tornar homens bons melhores. Mateus 19:17 e Romanos 3:12 dizem claramente que há somente um que é bom, e este é Deus. Um homem bom aos olhos de Deus é uma contradição em termos, sendo a única exceção o próprio Jesus Cristo — o Deus-homem, 100% Deus e 100% homem ao mesmo tempo! A mentira monumental número três é o conceito ridículo que uma pessoa pode merecer a salvação por seus próprios esforços. Deus, por Sua própria natureza, é a Perfeição Personificada e não pode tolerar o mal. Para que alguém possa se suster em Sua presença, precisa ser perfeito e desafio a qualquer maçom (ou qualquer outra pessoa) a me olhar direto nos olhos e dizer que a perfeição espiritual é obtida por meio de sua loja ou dos esforços pessoais. O único modo de qualquer mortal chegar aos céus é por meio de Jesus Cristo e da Sua justiça que nos é imputada. Se Ele escolher nos salvar (a escolha é Dele e não nossa!), imputará Sua perfeição e Sua justiça na nossa "conta" espiritual e Deus nos aceitará como Seus filhos, com base unicamente naquilo que Cristo fez em nosso favor. Este é o resumo, pessoal! EXCLUSIVO!!! e totalmente além das boas intenções do homem.
A religião da Maçonaria, como indicado anteriormente, é gnosticismo — a exaltação do conhecimento, ou "iluminação" — em que Jesus Cristo é tornado subordinado ao verdadeiro Deus e recebe um lugar secundário entre diversos outros seres, anjos, etc., como somente um membro da ponte entre Deus e os homens. Portanto, a obra redentora de Cristo na cruz é depreciada e não é considerada completa. No sistema de crença maçônico, Jesus é um grande profeta, um "Mestre Ascenso", mas ainda um homem comum — de forma muito similar como é visto pelo islã e apresentamos a você que ambas as visões têm uma origem comum! É por isso que "Deus" é constantemente invocado em seus escritos, mas o precioso nome de Jesus Cristo raramente, ou nunca é mencionado em uma "loja regularmente constituída"! Se você for um filho de Deus, nascido de novo e está em jugo desigual [2 Coríntios 6:14] com "irmãos" maçons, essas coisas devem alertá-lo para o erro e levá-lo a se desligar como membro, para nunca mais voltar! Se, por outro lado, você não se considera um cristão, nós o incentivamos a buscar o perdão e a salvação de Deus — mas o enfoque deste artigo não é basicamente dirigido a você.
O apóstolo Paulo freqüentemente encontrou o gnosticismo ao pregar e fundar igrejas em suas viagens missionárias. Em sua carta aos crentes em Colossos, que escreveu enquanto estava preso em Roma, ele tratou da filosofia e lhe deu um golpe esmagador. Em Colossenses 1:19 e 2:9, repetindo por uma questão de ênfase, ele diz que a plenitude (a palavra grega pleroma — era exatamente o mesmo termo que os gnósticos usavam para se referir às hostes de seres intermediários entre Deus e o homem) da divindade habita corporalmente em Jesus Cristo! Em outras palavras, Jesus Cristo é o próprio Deus — não apenas um bom homem ou um grande profeta. A deidade absoluta de Cristo é central no cristianismo ensinado na Bíblia e qualquer coisa menor do que isso é pura heresia. Da minha parte, não consigo compreender como um cristão regenerado possa professar salvação em Cristo por um lado e ao mesmo tempo colocar-se em jugo desigual com "irmãos" infiéis que negam a divindade de Cristo! Sim, o mistério da iniqüidade está operando intensamente e ganhando terreno a cada dia. Milhares de maçons ocupam cargos preeminentes no governo, nas forças armadas, nas empresas e nas nossas igrejas. Muitos, se não a maioria, são indivíduos decentes — mas a filosofia gnóstica da fraternidade é puro veneno e planeja a destruição final de tudo o que amamos no nosso país!
Freqüentemente, somos acusados de sermos paranóicos, mas ontem mesmo à noite, um dos programas de maior audiência na televisão ("Judging Amy", na CBS) utilizou um cenário em que crianças ficaram em um impasse com a polícia e assistentes sociais por causa das crenças que tinham aprendido de sua mãe. Ela os tinha advertido acerca dos perigos da Nova Ordem Mundial e mostrado os símbolos ocultistas na nota de um dólar. A mãe tinha sido ferida em um acidente de automóvel e levada ao hospital, deixando as crianças sozinhas. Quando as autoridades tentaram informá-las a respeito do acidente e colocá-las sob a custódia do Estado, o filho adolescente as ameaçou com uma arma. Logicamente, "todos viveram felizes para sempre" na ficção, mas precisamos nos dar conta que a ridicularização é uma arma poderosa em dissuadir as massas e o conhecimento amplo (e crescente) do que se passa entre os internos do hospício está deixando algumas pessoas nervosas! Mas, para que não sejamos malcompreendidos, tomem nota que não defendemos nenhum projeto social — não incentivamos a compra de armas, passeatas, nada desse tipo! Esta é uma guerra espiritual e que está sendo travada por meio das orações intercessórias do povo de Deus, acoplada com uma caminhada constante com Jesus Cristo. O Espírito Santo ainda está em controle completo da situação e já nos informou nas Escrituras que as forças do mal terão um triunfo temporário. Os esforços dos sites The Cutting Edge/A Espada do Espírito estão totalmente dedicados à proclamação da mensagem das boas novas do evangelho de Jesus Cristo para todos os que queiram ouvir e manter os santos informados a respeito da hora avançada em que estamos. O Senhor nos diz em Apocalipse 22:20 que está vindo sem demora — e o desejo do nosso coração é ecoado pelas palavras finais do apóstolo João: "Ora vem, Senhor Jesus".
           Fonte: Espada do Espírito


20 de ago. de 2012

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17 de ago. de 2012

JERUSALÉM

Quem Tem a Última Palavra Sobre Jerusalém?

“Tornei a levantar os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir. Então, perguntei: para onde vais tu? Ele me respondeu: Medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e qual o seu comprimento. Eis que saiu o anjo que falava comigo, e outro anjo lhe saiu ao encontro. E lhe disse: Corre, fala a este jovem: Jerusalém será habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão de homens e animais que haverá nela. Pois eu lhe serei, diz o Senhor, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória. Eh! Eh! Fugi, agora, da terra do Norte, diz o Senhor, porque vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o Senhor. Eh! Salva-te, ó Sião, tu que habitas com a filha da Babilônia. Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou. Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. Naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a ti. Então, o Senhor herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém. Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (Zc 2.1-13).
Atualmente a principal questão política é: quem é, de fato, o dono de Jerusalém – os judeus, os árabes, ou ambos? Até 1967 a parte oriental de Jerusalém estava sob o domínio jordaniano. A Jordânia simplesmente tinha anexado essa parte da cidade ao seu território. Depois Jerusalém Oriental foi conquistada pelos israelitas durante a Guerra dos Seis Dias, e finalmente, em 1982, o Knesset, o Parlamento israelense, declarou toda a cidade de Jerusalém como capital indivisível do Estado de Israel. Mas pouquíssimos países transferiram suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém.
As discussões políticas dos governantes deste mundo e a luta dos palestinos têm o claro objetivo de novamente dividir a cidade e transformá-la em duas capitais. Mesmo as Nações Unidas são a favor de uma divisão e os dirigentes islâmicos chegam a reivindicar a cidade de Jerusalém inteira para o mundo árabe.
Mas de quem é a última palavra acerca de Jerusalém? O texto citado acima nos dá a resposta: “Então, o Senhor herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém. Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (vv.12-13). Essas palavras divinas têm um significado decisivo na resolução do conflito no Oriente Médio! Não existe forma mais clara de dizer que o Senhor é quem tem a última palavra e que as nações devem calar-se. Por mais que gritem e esperneiem, uma coisa é bem certa: Jerusalém é de Deus! O que o Senhor diz neste capítulo acaba com todos os pensamentos, opiniões e discussões das pessoas sobre Israel e Jerusalém.

1. O homem com o cordel de medir

Em 1982, o Knesset, o Parlamento israelense, declarou toda a cidade de Jerusalém como capital indivisível do Estado de Israel. Mas pouquíssimos países transferiram suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém.
“Tornei a levantar os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir” (Zc 2.1). A primeira coisa que o Senhor mostra claramente ao profeta Zacarias é um homem com um cordel de medir, com o qual Jerusalém é medida. Este cordel já apareceu no capítulo 1.16. Em meio a todas as ameaças que nos cercam precisamos dirigir o nosso olhar para Jesus, o homem que é a medida completa da salvação e que nos incluiu em Sua redenção.
Quem é este homem com o cordel, e o que a sua ação profética nos diz? Aparentemente, aqui trata-se do próprio Jesus. O profeta Ezequiel menciona uma pessoa semelhante: “Em visões, Deus me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; sobre este havia um como edifício de cidade, para o lado sul. Ele me levou para lá, e eis um homem cuja aparência era como a do bronze; estava de pé na porta e tinha na mão um cordel de linho e uma cana de medir” (Ez 40.2-3). Em Ezequiel 1 esse homem é descrito com detalhes ainda mais específicos: “... havia algo semelhante a um trono, como uma safira; sobre esta espécie de trono, estava sentada uma figura semelhante a um homem. Vi-a como metal brilhante, como fogo ao redor dela, desde os seus lombos e daí para cima; e desde os seus lombos e daí para baixo...” (Ez 1.26-27; veja também Ap 1.12-15).
Acredito que foi por providência de Deus que Jesus cresceu como filho de um carpinteiro e provavelmente também tenha aprendido este ofício (Mt 13.55). Em grego usa-se para “carpinteiro” a palavra “tekton”, que significa “artífice, que trabalha com madeira e pedra”. Era natural esses artífices tirarem todas as medidas de uma casa ou de um objeto e fazerem seus cálculos antes de começar a construir: “O artífice em madeira estende o cordel e, com o lápis, esboça uma imagem; alisa-a com plaina, marca com o compasso...” (Is 44.13). Será que Zacarias já estava vendo o “filho do carpinteiro” dos evangelhos? Somente Ele pode reconhecer e apresentar o quadro geral das decisões de Deus a respeito de Israel e da Igreja.

O cordel de medir como símbolo para a reconstrução

Neste texto de Ezequiel 40.2-3ss, já citado, o cordel de medir é usado nos preparativos para a construção da cidade de Jerusalém e do templo, e também para o reinado futuro. É exatamente disso que fala Zacarias 2. Não se trata de derrubada, mas de reconstrução, não de divisão, mas de unificação. Com a medição, o Senhor faz valer o Seu direito sobre Jerusalém, isto é, Ele proclama visivelmente diante de todos os inimigos que ela é uma cidade indivisível.

O cordel de medir como símbolo da indivisibilidade

Vamos considerar três versículos em relação a este ponto: “Porque ele lançou as sortes a favor delas, e a sua mão lhes repartiu a terra com o cordel; para sempre a possuirão, através de gerações habitarão nela” (Is 34.17). Aqui o cordel representa o direito eterno de posse dos judeus sobre a terra de Israel.
“Farei do juízo a régua e da justiça, o prumo; a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as águas arrastarão o esconderijo” (Is 28.17). O Senhor não se deixa guiar pelas opiniões dos políticos nem pela mídia. Tampouco se guia pela opinião de uma religião ou do Corão. Sua medida são as Suas promessas a Abraão, Isaque, Jacó e Davi. O juízo e a justiça de Deus não permitem que estas promessas falhem.
“Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim” (Is 49.16). Este Senhor, que mediu Jerusalém, que andou pelos seus muros, mediu-os e tem a cidade constantemente diante de Seus olhos.

O cordel de medir como símbolo de proteção e cuidado

Será que Zacarias já estava vendo o “filho do carpinteiro” dos evangelhos? Somente Ele pode reconhecer e apresentar o quadro geral das decisões de Deus a respeito de Israel e da Igreja.
No Apocalipse vemos como o templo e o altar são medidos para proteger aqueles que estão adorando em seu interior: “Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram; mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa” (Ap 11.1-2). Os versículos 4-5 de Zacarias 2 deixam claro que se trata da proteção e do direito de posse de Deus sobre a cidade de Jerusalém. Jerusalém será protegida por dentro e por fora pelo próprio Senhor. Jesus retornará em glória e edificará o Seu reino tendo Jerusalém como centro.
Em nossos dias vemos a luta por Jerusalém: querem dividir a cidade para tirá-la dos judeus e submetê-la ao Islã. Mas a resposta de Deus prova exatamente o contrário: a cidade é medida para ser edificada. Ela subsiste no Filho de Deus, Jesus Cristo, que em Sua encarnação nasceu na casa de um carpinteiro. Para Deus, Jerusalém é indivisível.
Também a nossa vida foi “medida” e é protegida contra invasões, por mais que o inimigo lute e tente fazer valer a sua reivindicação sobre nós, invadindo as fronteiras e derrubando muros. Mas podemos ter certeza de que estamos inseridos na construção de Deus. O inimigo não tem direito sobre nós se tivermos aceitado Jesus em nossas vidas, isto é, se tivermos nos voltado para Ele: “no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no Espírito” (Ef 2.21-22). Nossa vida está oculta em toda a medida do Seu amor e ali está protegida. Essa medida é descrita em Efésios 3: “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.18-21).

2. A reunião de Israel e o juízo de Deus sobre as nações

“Eh! Eh! Fugi, agora, da terra do Norte, diz o Senhor, porque eu vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o Senhor. Eh! Salva-te, ó Sião, tu que habitas com a filha da Babilônia. Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou” (Zc 2.6-9). Os versículos 6 e 7 em Zacarias 2 têm um significado duplo. Por um lado referem-se à época de Zacarias e eram um chamado aos judeus que ainda não tinham saído da Babilônia para voltar a Israel: “...salva-te ...tu que habitas com a filha da Babilônia” (v. 7). A Babilônia é chamada de “terra do norte” porque tanto ela como todos os outros inimigos sempre atacavam Israel a partir do norte. Ainda que o rei persa tivesse possibilitado a volta dos judeus à sua terra, muitos não haviam aproveitado essa oportunidade. Apenas cerca de 50.000 pessoas tinham voltado para Jerusalém. Agora o chamado se dirigia àqueles que tinham ficado para trás, para que voltassem à sua terra e se tornassem o povo que receberia o Messias na sua primeira vinda.
Em nossa época o povo judeu foi reunido de sua segunda diáspora (dispersão) com a mesma finalidade. Ele deve ser preparado para receber o Messias que voltará. É a isto que o versículo 6 parece referir-se: “Porque vos espalhei como os quatro ventos do céu”. É interessante que os primeiros a voltarem para casa dessa segunda diáspora chegaram por volta de 1870, vindos do norte. Depois vieram dos quatro cantos do mundo (Sl 120.5 – Meseque e Quedar). As nações reagem a este segundo retorno dos judeus saqueando Israel. Brigam pela terra e querem dividir Jerusalém. Mas isto terá como conseqüência o juízo, que é indicado pelo versículo 9 (veja também Joel 3.14-17).
Jesus indicou profeticamente essa dispersão mundial do ano 70 d.C. quando disse: “Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24). O tempo em que os povos serão atingidos pelo juízo de Deus está próximo, pois o tempo dos gentios terminará com a Grande Tribulação mundial. Por isso, na minha opinião as declarações dos versículos 6-9 apontam para além da época de Zacarias e também referem-se ao remanescente dos judeus que deve fugir da Grande Tribulação da Babilônia anticristã. Lemos a este respeito em Apocalipse 18.4: “Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos”.
O juízo de Deus atingirá as nações da Babilônia anticristã com toda a violência, pois elas levantaram suas mãos contra Israel. Elas despojaram o povo e a terra de Israel e, de acordo com Joel 3.2, queriam dividir a terra entre si para dominá-la em sua arrogante loucura por poder. Mas Aquele que declarou Jerusalém possessão Sua com o cordel de medir irá chamá-las à responsabilidade. Quem ataca a honra do povo judeu ataca a honra de Deus, e quem toca o povo judeu, toca a menina dos olhos de Deus.
Quem ataca a honra do povo judeu ataca a honra de Deus, e quem toca o povo judeu, toca a menina dos olhos de Deus.
A expressão “menina dos olhos” (veja também Dt 32.8-10) refere-se ao centro do globo ocular, a parte mais sensível do olho humano e a que mais precisa de proteção. Poderia haver exemplo melhor do quanto Deus se identifica com Seu povo? As promessas de Deus a respeito de Israel estão tão intimamente ligadas com Ele mesmo que cada golpe contra Israel atinge o próprio Deus. Certa vez li uma afirmativa muito significativa sobre este tema: “Nós alemães vimos alguém que tentou tocar esta ‘menina dos olhos’. Ele percebeu que na verdade foi como colocar o dedo em uma tomada de alta tensão; o choque o derrubou”. No Salmo 17.8 Davi ora: “Guarda-me como a menina dos olhos...” Certamente Deus fará isto!
As nações trataram Israel como escravo. De acordo com o versículo 9, agora elas mesmas serão o despojo deste servo. Virá um tempo em que as relações de poder deste mundo serão invertidas: “Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá esses povos por servos e servas, na terra do Senhor; cativarão aqueles que os cativaram e dominarão os seus opressores” (Is 14.2). Israel, que durante milhares de anos foi servo dos povos, no reino de Jesus será elevado à posição de cabeça sobre as nações. Conosco igualmente houve essa inversão de domínio: no passado o pecado reinava sobre nós, mas agora, depois que fomos resgatados por meio de Jesus, podemos dominar o pecado (Rm 5.21). Éramos escravos do pecado, mas agora estamos libertos. No futuro, no reino de Cristo, os papéis serão trocados: Seu povo, atualmente odiado por todos os povos, mas também a Igreja de Jesus, hoje ainda perseguida e desprezada, o pequeno rebanho, reinarão como reis e sacerdotes junto com Jesus.

O orador misterioso

Quem é esta pessoa misteriosa que toma a palavra em Zacarias 2.8-9? “Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou”. Outra pergunta: quem vem com a glória de Deus (Mt 24.30)? Quem se deixa enviar aos gentios por amor à honra de Deus (Lc 2.32)? Quem foi instituído como juiz sobre as nações (Jo 5.22; Mt 25.32)? Quem deverá ser reconhecido como o Enviado de Deus (Lc 10.16)? Com toda certeza não é ninguém menos do que Jesus! E como todo este trecho aponta para o tempo messiânico, também aqui a única resposta possível é que se trata do próprio Messias que está falando, que Ele é o orador misterioso. Deus sabe o dia em que Seu povo reconhecerá quem é o Enviado!
O Senhor também é o “Senhor dos Exércitos” (v.8), aqui várias vezes falando na primeira pessoa do singular. É o Messias reconhecendo o Seu povo. Foi a Este que Natanael (a quem Jesus chamou de verdadeiro israelita) viu, quando disse: “Antes de Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. Então, exclamou Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!” (Jo 1.48-49). Deus nunca deixou Seu povo sair “de sua vista” (ou de sua menina dos olhos) e, portanto, um dia este povo fará coro com a confissão de Natanael declarando que Jesus é o Messias.

3. O Senhor tem a última palavra sobre Jerusalém

Para os homens não há alegria maior e não há vida mais plena do que contar com a presença de Jesus em seu coração e em sua vida!
“Canta e exulta, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. Naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a ti. Então, o Senhor herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém. Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (Zc 2.10-13). Jesus retornará e tomará Jerusalém de volta para si. O Senhor chama a cidade de “filha de Sião”, expressando assim toda a Sua misericórdia com Seu povo. Sua promessa: “Eis que venho e habitarei no meio de ti”, cumpre-se em cinco etapas:
  • Primeiro Ele morou com Seu povo no tabernáculo e mais tarde no templo.
  • Deus morou entre os homens quando Cristo veio ao mundo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1.14).
  • Com a morte, a ressurreição e a ascensão de Jesus o Espírito Santo mora nos corações dos renascidos desde o Pentecoste (Jo 14.23, 1 Co 3.16).
  • Depois do Arrebatamento o Senhor fará morada espiritual no remanescente de Seu povo selando os cento e quarenta e quatro mil (Ap 7.4).
  • Finalmente o Senhor retornará visivelmente e em glória para morar no meio do Seu povo (Zc 2.5,12).
Para os homens não há alegria maior e não há vida mais plena do que contar com a presença de Jesus em seu coração e em sua vida!
O Senhor fará morada em todos os povos (Zc 2.11) a partir de Israel, e do seu ponto central, Jerusalém. Muitas nações se juntarão a Ele e passarão a fazer parte de Seu povo. Então se dirá: “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21.3). Depois toda carne repousará e ninguém mais poderá dizer nada negativo a respeito de Israel ou de Jerusalém, pois o seu maior Defensor terá tomado o Seu lugar e terá a última palavra (Zc 2.12-13). Aliás, este é o único texto da Bíblia em que a terra de Israel é descrita como “terra santa”. Mas isto somente será realidade quando Jesus voltar para a edificação do Seu reino.
Vem, dia feliz, ó vem,
dia que acalma o nosso anseio,
que cumpre em sua plenitude a promessa:
‘O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos’.

A VERDADE SOBRE OS SINAIS DOS TEMPOS

A Verdade Sobre os Sinais dos Tempos

Quais São os Sinais do Fim da Era da Igreja?

Salvo algumas exceções, a era da Igreja não é um período de cumprimento profético. Pelo contrário, a profecia será cumprida depois do Arrebatamento, em relação à ação de Deus com a nação de Israel nos sete anos da Tribulação. A atual era da Igreja, em que os crentes vivem hoje, não tem uma cronologia profética específica, como Israel e sua profecia das setenta semanas de anos (Daniel 9:14-27). No entanto, o Novo Testamento dá características gerais que descrevem a era da Igreja.
Até mesmo profecias específicas cumpridas durante a era da Igreja estão relacionadas ao plano profético de Deus para Israel e não diretamente para a Igreja. Por exemplo, a destruição profetizada de Jerusalém e seu Templo em 70 d.C. é relativa a Israel (Mateus 23.28; Lucas 19.43-44; 21.20-24). Portanto, não é contraditório que as preparações proféticas relacionadas a Israel já estejam acontecendo com o restabelecimento de Israel como nação em 1948, apesar de ainda estarmos vivendo na era da Igreja.
A era da Igreja não é caracterizada por eventos proféticos historicamente verificáveis, exceto seu início no Dia de Pentecostes e seu fim com o Arrebatamento. Mas o rumo geral desta era foi profetizado e pode oferecer uma visão panorâmica do que se pode esperar durante esta era.

Existem sinais relacionados ao plano divino do fim dos tempos para Israel?

Sim, existem muitos sinais relacionados ao programa divino do fim dos tempos para Israel. No entanto, devemos ter cuidado com a maneira como os relacionamos a nós hoje durante a era da Igreja. Já que os crentes de hoje vivem na era da Igreja, que terminará com o Arrebatamento da Igreja, sinais proféticos relacionados a Israel não são cumpridos nos nossos dias. Ao invés disto, o que Deus está fazendo profeticamente nos nossos dias é preparando o mundo ou "montando o cenário" para a hora em que Ele começará Seu plano relacionado a Israel, que envolverá o cumprimento dos sinais e dos tempos. Um indicador importante de que provavelmente estamos próximos do começo da Tribulação é o fato evidente de que a nação de Israel foi reconstituída depois de quase 2000 anos.

O que significa "montar o cenário"?

A atual era da Igreja não é uma época em que a profecia bíblica está sendo cumprida. A profecia bíblica está relacionada com um período depois do Arrebatamento (o período de sete anos da Tribulação). Porém, isto não quer dizer que durante a atual era da Igreja, Deus não esteja preparando o mundo para esse período futuro – na verdade, Ele está. Mas isto não é "cumprimento" específico de profecia bíblica. Portanto, mesmo que a profecia não esteja se cumprindo na nossa época, isto não quer dizer que não podemos identificar "tendências gerais" na atual preparação para a Tribulação vindoura, principalmente porque ela acontecerá logo depois do Arrebatamento. Chamamos esta abordagem de "montagem de cenário." Assim como muitas pessoas separam a roupa na noite anterior para usá-la no dia seguinte, Deus está preparando o mundo para o cumprimento certo da profecia no futuro.
O Dr. John Walvoord explica:
Mas se não há sinais para o Arrebatamento em si, quais são as fontes legítimas que levem a crer que o Arrebatamento esteja próximo desta geração?
A resposta não é encontrada em nenhum dos eventos proféticos previstos antes do Arrebatamento mas no entendimento dos eventos que seguem ao Arrebatamento. Assim como a história foi preparada para a primeira vinda de Cristo, ela está sendo preparada para os eventos que levam à Sua Segunda Vinda... Sendo assim, isto leva à conclusão inevitável de que o Arrebatamento pode estar inevitavelmente próximo.[1]
A Bíblia fornece profecias detalhadas sobre os sete anos da Tribulação. Na verdade, Apocalipse 4-19 oferece um esboço detalhado e ordenado dos participantes e eventos principais. Com base em Apocalipse, o estudante da Bíblia pode harmonizar as centenas de outras passagens bíblicas que falam da Tribulação num modelo claro do que será o próximo período de tempo no planeta Terra. Com esse modelo para nos guiar, podemos ver que Deus já está preparando ou montando o cenário para o mundo, no qual o grande drama da Tribulação se desdobrará. Assim, esse período futuro lança sobre a nossa época uma sombra de expectativa, de tal forma que os eventos atuais oferecem sinais discerníveis dos tempos. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)