“Tornei a levantar
os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir. Então, perguntei:
para onde vais tu? Ele me respondeu: Medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura
e qual o seu comprimento. Eis que saiu o anjo que falava comigo, e outro anjo
lhe saiu ao encontro. E lhe disse: Corre, fala a este jovem: Jerusalém será habitada
como as aldeias sem muros, por causa da multidão de homens e animais que haverá
nela. Pois eu lhe serei, diz o Senhor, um muro de fogo em redor e eu mesmo serei,
no meio dela, a sua glória. Eh! Eh! Fugi, agora, da terra do Norte, diz o Senhor,
porque vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o Senhor. Eh! Salva-te, ó
Sião, tu que habitas com a filha da Babilônia. Pois assim diz o Senhor dos Exércitos:
Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele
que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra
eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós
que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou. Canta e exulta, ó filha de Sião,
porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. Naquele dia, muitas
nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; habitarei no meio de ti, e saberás
que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a ti. Então, o Senhor herdará a Judá
como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém. Cale-se toda
carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (Zc 2.1-13).
Atualmente a principal
questão política é: quem é, de fato, o dono de Jerusalém – os judeus, os árabes,
ou ambos? Até 1967 a parte oriental de Jerusalém estava sob o domínio jordaniano.
A Jordânia simplesmente tinha anexado essa parte da cidade ao seu território. Depois
Jerusalém Oriental foi conquistada pelos israelitas durante a Guerra dos Seis
Dias, e finalmente, em 1982, o Knesset, o Parlamento israelense, declarou toda
a cidade de Jerusalém como capital indivisível do Estado de Israel. Mas pouquíssimos
países transferiram suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém.
As discussões políticas
dos governantes deste mundo e a luta dos palestinos têm o claro objetivo de novamente
dividir a cidade e transformá-la em duas capitais. Mesmo as Nações Unidas são a
favor de uma divisão e os dirigentes islâmicos chegam a reivindicar a cidade de
Jerusalém inteira para o mundo árabe.
Mas de quem é a
última palavra acerca de Jerusalém? O texto citado acima nos dá a resposta:
“Então,
o Senhor herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a
Jerusalém. Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua
santa morada” (vv.12-13). Essas palavras divinas têm um significado decisivo
na resolução do conflito no Oriente Médio! Não existe forma mais clara de dizer
que o Senhor é quem tem a última palavra e que as nações devem calar-se. Por
mais que gritem e esperneiem, uma coisa é bem certa: Jerusalém é de Deus! O que
o Senhor diz neste capítulo acaba com todos os pensamentos, opiniões e discussões
das pessoas sobre Israel e Jerusalém.
1. O homem com o
cordel de medir
Em 1982, o Knesset, o Parlamento israelense, declarou toda
a cidade de Jerusalém como capital indivisível do Estado de Israel. Mas pouquíssimos
países transferiram suas embaixadas de Tel Aviv para Jerusalém.
“Tornei a levantar
os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir” (Zc 2.1). A primeira coisa que o Senhor mostra
claramente ao profeta Zacarias é um homem com um cordel de medir, com o qual Jerusalém
é medida. Este cordel já apareceu no capítulo 1.16. Em meio a todas as ameaças
que nos cercam precisamos dirigir o nosso olhar para Jesus, o homem que é a medida
completa da salvação e que nos incluiu em Sua redenção.
Quem é este homem
com o cordel, e o que a sua ação profética nos diz? Aparentemente, aqui trata-se
do próprio Jesus. O profeta Ezequiel menciona uma pessoa semelhante:
“Em visões,
Deus me levou à terra de Israel e me pôs sobre um monte muito alto; sobre este
havia um como edifício de cidade, para o lado sul. Ele me levou para lá, e eis
um homem cuja aparência era como a do bronze; estava de pé na porta e tinha na
mão um cordel de linho e uma cana de medir” (Ez 40.2-3). Em Ezequiel 1 esse
homem é descrito com detalhes ainda mais específicos:
“... havia algo semelhante
a um trono, como uma safira; sobre esta espécie de trono, estava sentada uma figura
semelhante a um homem. Vi-a como metal brilhante, como fogo ao redor dela, desde
os seus lombos e daí para cima; e desde os seus lombos e daí para baixo...” (Ez
1.26-27; veja também Ap 1.12-15).
Acredito que foi
por providência de Deus que Jesus cresceu como filho de um carpinteiro e provavelmente
também tenha aprendido este ofício (Mt 13.55). Em grego usa-se para “carpinteiro”
a palavra
“tekton”, que significa “artífice, que trabalha com madeira e
pedra”. Era natural esses artífices tirarem todas as medidas de uma casa ou de
um objeto e fazerem seus cálculos antes de começar a construir:
“O artífice
em madeira estende o cordel e, com o lápis, esboça uma imagem; alisa-a com plaina,
marca com o compasso...” (Is 44.13). Será que Zacarias já estava vendo o
“filho do carpinteiro” dos evangelhos? Somente Ele pode reconhecer e apresentar
o quadro geral das decisões de Deus a respeito de Israel e da Igreja.
O cordel de
medir como símbolo para a reconstrução
Neste texto de Ezequiel 40.2-3ss, já citado, o cordel de medir é usado
nos preparativos para a construção da cidade de Jerusalém e do templo, e também
para o reinado futuro. É exatamente disso que fala Zacarias 2. Não se trata de
derrubada, mas de reconstrução, não de divisão, mas de unificação. Com a medição,
o Senhor faz valer o Seu direito sobre Jerusalém, isto é, Ele proclama visivelmente
diante de todos os inimigos que ela é uma cidade indivisível.
O cordel de
medir como símbolo da indivisibilidade
Vamos considerar
três versículos em relação a este ponto:
“Porque ele lançou as sortes a favor
delas, e a sua mão lhes repartiu a terra com o cordel; para sempre a possuirão,
através de gerações habitarão nela” (Is 34.17). Aqui o cordel representa o
direito eterno de posse dos judeus sobre a terra de Israel.
“Farei do juízo
a régua e da justiça, o prumo; a saraiva varrerá o refúgio da mentira, e as
águas arrastarão o esconderijo” (Is 28.17). O Senhor não se deixa guiar pelas opiniões dos
políticos nem pela mídia. Tampouco se guia pela opinião de uma religião ou do
Corão. Sua medida são as Suas promessas a Abraão, Isaque, Jacó e Davi. O juízo
e a justiça de Deus não permitem que estas promessas falhem.
“Eis que nas
palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante
mim” (Is 49.16). Este
Senhor, que mediu Jerusalém, que andou pelos seus muros, mediu-os e tem a cidade
constantemente diante de Seus olhos.
O cordel de
medir como símbolo de proteção e cuidado
Será que Zacarias já estava vendo o
“filho do carpinteiro” dos evangelhos? Somente Ele pode reconhecer e apresentar
o quadro geral das decisões de Deus a respeito de Israel e da Igreja.
No Apocalipse
vemos como o templo e o altar são medidos para proteger aqueles que estão
adorando em seu interior:
“Foi-me dado um caniço semelhante a uma vara, e
também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de Deus, o seu altar e os que
naquele adoram; mas deixa de parte o átrio exterior do santuário e não o meças,
porque foi ele dado aos gentios; estes, por quarenta e dois meses, calcarão aos
pés a cidade santa” (Ap 11.1-2). Os versículos 4-5 de Zacarias 2 deixam
claro que se trata da proteção e do direito de posse de Deus sobre a cidade de
Jerusalém. Jerusalém será protegida por dentro e por fora pelo próprio Senhor. Jesus
retornará em glória e edificará o Seu reino tendo Jerusalém como centro.
Em nossos dias
vemos a luta por Jerusalém: querem dividir a cidade para tirá-la dos judeus e
submetê-la ao Islã. Mas a resposta de Deus prova exatamente o contrário: a
cidade é medida para ser edificada. Ela subsiste no Filho de Deus, Jesus
Cristo, que em Sua encarnação nasceu na casa de um carpinteiro. Para Deus,
Jerusalém é indivisível.
Também a nossa
vida foi “medida” e é protegida contra invasões, por mais que o inimigo lute e
tente fazer valer a sua reivindicação sobre nós, invadindo as fronteiras e
derrubando muros. Mas podemos ter certeza de que estamos inseridos na
construção de Deus. O inimigo não tem direito sobre nós se tivermos aceitado
Jesus em nossas vidas, isto é, se tivermos nos voltado para Ele:
“no qual
todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor, no qual
também vós juntamente estais sendo edificados para habitação de Deus no
Espírito” (Ef 2.21-22). Nossa vida está oculta em toda a medida do Seu amor
e ali está protegida. Essa medida é descrita em Efésios 3:
“A fim de
poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e
a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo
entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele
que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou
pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja
e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” (Ef 3.18-21).
2. A reunião de Israel e o juízo de Deus
sobre as nações
“Eh! Eh! Fugi,
agora, da terra do Norte, diz o Senhor, porque eu vos espalhei como os quatro
ventos do céu, diz o Senhor. Eh! Salva-te, ó Sião, tu que habitas com a filha
da Babilônia. Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Para obter ele a glória,
enviou-me às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na
menina do seu olho. Porque eis aí agitarei a mão contra eles, e eles virão a
ser a presa daqueles que os serviram; assim, sabereis vós que o Senhor dos Exércitos
é quem me enviou” (Zc 2.6-9). Os versículos 6 e 7 em Zacarias 2 têm um significado duplo. Por um lado
referem-se à época de Zacarias e eram um chamado aos judeus que ainda não tinham
saído da Babilônia para voltar a Israel:
“...salva-te ...tu que habitas com
a filha da Babilônia” (v. 7). A Babilônia é chamada de “terra do norte” porque
tanto ela como todos os outros inimigos sempre atacavam Israel a partir do norte.
Ainda que o rei persa tivesse possibilitado a volta dos judeus à sua terra, muitos
não haviam aproveitado essa oportunidade. Apenas cerca de 50.000 pessoas tinham
voltado para Jerusalém. Agora o chamado se dirigia àqueles que tinham ficado para
trás, para que voltassem à sua terra e se tornassem o povo que receberia o Messias
na sua primeira vinda.
Em nossa época o
povo judeu foi reunido de sua segunda diáspora (dispersão) com a mesma finalidade.
Ele deve ser preparado para receber o Messias que voltará. É a isto que o versículo
6 parece referir-se:
“Porque vos espalhei como os quatro ventos do céu”. É interessante que os primeiros a voltarem para casa dessa segunda diáspora chegaram
por volta de 1870, vindos do norte. Depois vieram dos quatro cantos do mundo
(Sl 120.5 – Meseque e Quedar). As nações reagem a este segundo retorno dos judeus
saqueando Israel. Brigam pela terra e querem dividir Jerusalém. Mas isto terá
como conseqüência o juízo, que é indicado pelo versículo 9 (veja também Joel
3.14-17).
Jesus indicou profeticamente
essa dispersão mundial do ano 70 d.C. quando disse:
“Cairão ao fio da espada
e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios
se completem, Jerusalém será pisada por eles” (Lc 21.24). O tempo em que os
povos serão atingidos pelo juízo de Deus está próximo, pois o tempo dos gentios
terminará com a Grande Tribulação mundial. Por isso, na minha opinião as declarações
dos versículos 6-9 apontam para além da época de Zacarias e também referem-se
ao remanescente dos judeus que deve fugir da Grande Tribulação da Babilônia anticristã.
Lemos a este respeito em Apocalipse 18.4:
“Ouvi outra voz do céu, dizendo:
Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para
não participardes dos seus flagelos”.
O juízo de Deus
atingirá as nações da Babilônia anticristã com toda a violência, pois elas levantaram
suas mãos contra Israel. Elas despojaram o povo e a terra de Israel e, de acordo
com Joel 3.2, queriam dividir a terra entre si para dominá-la em sua arrogante
loucura por poder. Mas Aquele que declarou Jerusalém possessão Sua com o cordel
de medir irá chamá-las à responsabilidade. Quem ataca a honra do povo judeu ataca
a honra de Deus, e quem toca o povo judeu, toca a menina dos olhos de Deus.
Quem ataca a honra do povo judeu ataca
a honra de Deus, e quem toca o povo judeu, toca a menina dos olhos de Deus.
A expressão “menina dos olhos” (veja também Dt 32.8-10) refere-se ao centro
do globo ocular, a parte mais sensível do olho humano e a que mais precisa de
proteção. Poderia haver exemplo melhor do quanto Deus se identifica com Seu povo?
As promessas de Deus a respeito de Israel estão tão intimamente ligadas com Ele
mesmo que cada golpe contra Israel atinge o próprio Deus. Certa vez li uma afirmativa
muito significativa sobre este tema: “Nós alemães vimos alguém que tentou tocar
esta ‘menina dos olhos’. Ele percebeu que na verdade foi como colocar o dedo em
uma tomada de alta tensão; o choque o derrubou”. No Salmo 17.8 Davi ora:
“Guarda-me
como a menina dos olhos...” Certamente Deus fará isto!
As nações trataram
Israel como escravo. De acordo com o versículo 9, agora elas mesmas serão o despojo
deste servo. Virá um tempo em que as relações de poder deste mundo serão invertidas:
“Os povos os tomarão e os levarão aos lugares deles, e a casa de Israel possuirá
esses povos por servos e servas, na terra do Senhor; cativarão aqueles que os
cativaram e dominarão os seus opressores” (Is 14.2). Israel, que durante milhares
de anos foi servo dos povos, no reino de Jesus será elevado à posição de cabeça
sobre as nações. Conosco igualmente houve essa inversão de domínio: no passado
o pecado reinava sobre nós, mas agora, depois que fomos resgatados por meio de
Jesus, podemos dominar o pecado (Rm 5.21). Éramos escravos do pecado, mas agora
estamos libertos. No futuro, no reino de Cristo, os papéis serão trocados: Seu
povo, atualmente odiado por todos os povos, mas também a Igreja de Jesus, hoje
ainda perseguida e desprezada, o pequeno rebanho, reinarão como reis e sacerdotes
junto com Jesus.
O orador
misterioso
Quem é esta pessoa
misteriosa que toma a palavra em Zacarias 2.8-9?
“Pois assim diz o Senhor
dos Exércitos: Para obter ele a glória, enviou-me às nações que vos despojaram;
porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho. Porque eis aí agitarei
a mão contra eles, e eles virão a ser a presa daqueles que os serviram; assim,
sabereis vós que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou”. Outra pergunta:
quem vem com a glória de Deus (Mt 24.30)? Quem se deixa enviar aos gentios por
amor à honra de Deus (Lc 2.32)? Quem foi instituído como juiz sobre as nações
(Jo 5.22; Mt 25.32)? Quem deverá ser reconhecido como o Enviado de Deus (Lc
10.16)? Com toda certeza não é ninguém menos do que Jesus! E como todo este trecho
aponta para o tempo messiânico, também aqui a única resposta possível é que se
trata do próprio Messias que está falando, que Ele é o orador misterioso. Deus
sabe o dia em que Seu povo reconhecerá quem é o Enviado!
O Senhor também é
o
“Senhor dos Exércitos” (v.8), aqui várias vezes falando na primeira
pessoa do singular. É o Messias reconhecendo o Seu povo. Foi a Este que Natanael
(a quem Jesus chamou de verdadeiro israelita) viu, quando disse:
“Antes de
Filipe te chamar, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira. Então, exclamou
Natanael: Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!” (Jo 1.48-49). Deus nunca deixou Seu povo sair “de sua vista” (ou de sua menina dos olhos) e,
portanto, um dia este povo fará coro com a confissão de Natanael declarando que
Jesus é o Messias.
3. O Senhor tem a última palavra sobre Jerusalém
Para os homens
não há alegria maior e não há vida mais plena do que contar com a presença de
Jesus em seu coração e em sua vida!
“Canta e exulta,
ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. Naquele
dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; habitarei no meio
de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a ti. Então, o Senhor
herdará a Judá como sua porção na terra santa e, de novo, escolherá a Jerusalém.
Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada”
(Zc 2.10-13). Jesus
retornará e tomará Jerusalém de volta para si. O Senhor chama a cidade de “filha
de Sião”, expressando assim toda a Sua misericórdia com Seu povo. Sua promessa:
“Eis que venho e habitarei no meio de ti”, cumpre-se em cinco etapas:
- Primeiro Ele morou
com Seu povo no tabernáculo e mais tarde no templo.
- Deus morou entre
os homens quando Cristo veio ao mundo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre
nós” (Jo 1.14).
- Com a morte, a
ressurreição e a ascensão de Jesus o Espírito Santo mora nos corações dos renascidos
desde o Pentecoste (Jo 14.23, 1 Co 3.16).
- Depois do Arrebatamento
o Senhor fará morada espiritual no remanescente de Seu povo selando os cento e
quarenta e quatro mil (Ap 7.4).
- Finalmente o Senhor
retornará visivelmente e em glória para morar no meio do Seu povo (Zc 2.5,12).
Para os homens
não há alegria maior e não há vida mais plena do que contar com a presença de
Jesus em seu coração e em sua vida!
O Senhor fará morada
em todos os povos (Zc 2.11) a partir de Israel, e do seu ponto central, Jerusalém.
Muitas nações se juntarão a Ele e passarão a fazer parte de Seu povo. Então se
dirá:
“Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de
Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus
mesmo estará com eles” (Ap 21.3). Depois toda carne repousará e ninguém
mais poderá dizer nada negativo a respeito de Israel ou de Jerusalém, pois o
seu maior Defensor terá tomado o Seu lugar
e terá a última palavra (Zc 2.12-13). Aliás, este é o único texto da Bíblia em
que a terra de Israel é descrita como “terra santa”. Mas isto somente será realidade
quando Jesus voltar para a edificação do Seu reino.
Vem, dia feliz, ó
vem,
dia que acalma o
nosso anseio,
que cumpre em sua
plenitude a promessa:
‘O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos
séculos dos séculos’.