26 de nov. de 2010

A RELIGIÃO NA FUTURA CIVILIZAÇÃO GLOBAL


Uma visão de mundo comum entre as religiões asiáticas e as originárias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz à aldeia global pluralista, ainda não existe.

Arno Froese

Li na revista "The Futurist":

O centro de qualquer civilização é sua cultura, e o cerne da cultura é a religião. Mais do que qualquer outro fator, a religião infunde na cultura um senso de percepção da realidade no mais amplo sentido da palavra, oferecendo explicações sobre as origens do Universo e dando significado à história e ao lugar que a humanidade ocupa nela. A religião define a natureza do bem e do mal e cria imagens de recompensa e punição na vida após a morte.

Não há uma religião dominante entre as 6,5 bilhões de pessoas que vivem atualmente na terra. No presente, a população global é dividida numa variedade de culturas originárias de múltiplas raízes religiosas. Apesar das centenas de religiões que existem em todo o mundo, aproximadamente 75% da população do planeta segue somente cinco das mais influentes religiões em termos de impacto global: cristianismo (2,1 bilhões), islã (1,3 bilhões), hinduísmo (900 milhões), budismo (360-376 milhões) e judaísmo (14-20 milhões). O cristianismo e o islã são encontrados em mais regiões do que todas as demais religiões. Juntos, eles englobam mais da metade da população mundial. Acrescente o hinduísmo, e duas dentre cada três pessoas no mundo pertencem a apenas três grandes tradições espirituais. Claramente, a religião é uma das maiores forças a impulsionar o futuro.

Isso significa que o processo de globalização, movido por forças tecnológicas, econômicas e políticas, tem que se integrar e enraizar nas diversas culturas do mundo. Como a religião se encontra no coração da cultura, isso sugere que o mundo fragmentado de religiões diversas, que permaneceu latente mas reemergiu no final da Guerra Fria, produzirá uma aldeia global fragmentada durante o século XXI, a não ser que as comunidades religiosas encontrem um caminho para avançar além dos seus antagonismos históricos. Como isso poderá ser feito?

Qualquer um que pesquisar as religiões mundiais em busca de uma base comum encontrará, cedo ou tarde, visões de mundo praticamente irreconciliáveis. As suposições contrastantes que as religiões asiáticas e abraâmicas fazem a respeito da realidade final – que Deus e o Universo são um (hinduísmo) ou que Deus e o Universo são separados (cristianismo e islã), que há múltiplos deuses (hinduísmo e xintoísmo), que Deus não existe (budismo) – impedem a possibilidade de uma síntese conceitual.

Resumindo, uma visão de mundo comum entre as religiões asiáticas e as originárias do Oriente Médio, que poderia servir como fundamento para trazer maior paz à aldeia global pluralista, ainda não existe. Se bem que tal visão de mundo comum poderá emergir em algum momento futuro, essa possibilidade continua tendo baixa probabilidade de realização. (The Futurist, 10/2006, p. 30)

Reproduzimos apenas uma parte desse artigo que foi publicado na revista The Futurist para mostrar que a religião é divisiva. Fundamentalmente, as religiões têm conceitos e visões de mundo. Percebemos que esses estudos indicam o claro desejo de reconciliação em nível terreno por parte do ser humano. Portanto, o autor do artigo pergunta com razão: “ Como isso poderá ser feito?” De acordo com as profecias bíblicas, a unidade mundial, particularmente religiosa, será alcançada em nível econômico. A respeito, temos de ler Apocalipse 18.3: “Pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Esse versículo refere-se ao engano religioso, revelado nas palavras “vinho” e “prostituição”, e a economia global, “os mercadores da terra [que] se enriqueceram à custa da sua luxúria”. Em outras palavras: a economia global forçará a união das religiões. Sem dúvida, o “igrejismo” (o cristianismo nominal), a maior religião e fatia populacional mais próspera, será o fator dominante.

O budismo e o hinduísmo já penetraram efetivamente no “igrejismo” através da yoga, das artes marciais e de várias formas de meditação. Neste momento, o maior obstáculo parece ser o islã, apesar dessa religião, aparentemente, apresentar pontos comuns com o cristianismo e o judaísmo.

O autor do artigo citado prossegue em seu texto: “Até 2025, o exclusivismo aumentará. Entre 2025 e 2050, o pluralismo o substituirá gradualmente”. É claro que o período indicado é puramente especulativo, mas o pluralismo está definitivamente na moda e, no final, vai alcançar todo o globo, levando ao cumprimento de Apocalipse 13.8: “e adorá-la-ão [a besta] todos os que habitam sobre a terra...”

Fonte: Chamada da Meia Noite

OS FATOS SOBRE OS ESPÍRITOS-GUIAS


Vamos analisar e um assunto da máxima importância, que é a crescente popularidade de um fenômeno que pode ser chamado de possessão espiritual voluntária ou "canalização". Os canalizadores afirmam que um espírito entra realmente em seus corpos e "guia" ou transmite mensagens através deles. A questão-chave é esta: quem ou o que são exatamente esses espíritos-guias?

Muitas idéias, algumas até bem estranhas, têm sido consideradas. Serão eles alucinações dos mentalmente instáveis, como dizem os médicos? Fazem parte da mente inconsciente que todos temos, de acordo com alguns psicólogos? Ou são criaturas do futuro, ou ainda, procedentes de civilizações espaciais distantes, como tem sido afirmado por certos cientistas? Serão reflexos de um aspecto divino do homem – um Eu "maior" que está agora surgindo como parte de um salto grandioso na evolução espiritual da humanidade, segundo alguns líderes religiosos? Serão seres espirituais genuínos, tais como "anjos", ou mortos, ou os "deuses" e espíritos da natureza de várias tradições religiosas, como dizem os canalizadores?

Ou serão uma categoria inteiramente diferente de "seres" – os demônios mencionados na Bíblia?


O ponto de vista bíblico raramente é examinado pelos estudiosos dos fenômenos psíquicos. O parapsicólogo (pessoa que estuda "cientificamente" o mundo oculto) Alan Gauld se recusa sequer a discutir a teoria dos demônios, porque diz que ela é "agora tão raramente proposta que não irei considerá-la de forma alguma".1 É de se esperar que os envolvidos no estudo da canalização tenham um preconceito natural contra a crença na teoria dos demônios, porque isso os implicaria num ponto de vista desdenhado pelos seus companheiros.

Não obstante, se alguém procura uma teoria para explicar todos os fatos, a teoria dos demônios não pode ser ignorada, quer lhe seja ou não pessoalmente atrativa. Até William James, um dos grandes pioneiros da psicologia ocidental, declarou certa vez durante suas investigações da canalização (então chamada de "mediunidade"):

A recusa do "iluminismo" moderno em tratar a "possessão" como uma hipótese a ser considerada pelo menos plausível, apesar de ter a seu favor uma vasta tradição baseada em experiências humanas concretas, sempre me pareceu um exemplo curioso da força dos modismos nas coisas "científicas". Que a teoria dos demônios (i. e., espíritos malignos) irá novamente predominar é para mim absolutamente certo. A pessoa precisa ser mesmo "científica", para ser tão cega e ignorante a ponto de não suspeitar de tal possibilidade.

Assim sendo, se houver a mínima possibilidade desses espíritos serem demônios, o leitor deve ficar de sobreaviso. Se for provável que o sejam, a questão do envolvimento com eles é evidente. Convidamos o leitor a examinar as evidências lógicas que tem levado muitos outros, além de nós, a concluir que os espíritos da canalização não são quem afirmam ser.

Por que uma prática do ocultismo da antigüidade é tão excitante e atraente para os homens modernos do século vinte, inclusive os céticos?

As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade. Até mesmo os céticos desejam saber as respostas para perguntas como: "Quem sou?", "Por que estou aqui?" e "O que acontece quando a pessoa morre?". Quer admitam ou não, a idéia da vida não passar de alguns anos de sofrimento e prazer, substituídos pela não-existência eterna, aterroriza a muitos. Os homens sabem que são mais do que o produto final da combinação casual de átomos de hidrogênio. Eles estão claramente procurando respostas.

As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade.

O homem moderno vê a canalização como uma prova das respostas mais profundas para a vida. A canalização parece responder às indagações sobre a natureza da realidade (é espiritual?), a natureza da morte (é o fim?), a natureza do potencial humano (é ilimitado?), e a natureza do "eu" (é divino?). Desse modo, a canalização é poderosamente persuasiva, alegando ter acesso ao próprio mundo dos espíritos, o qual pode suprir as respostas. Os espíritos estão dando informações que enganam os homens, fazendo-os pensar que estão em contato com pessoas que viveram na terra, morreram e agora vivem felizes na vida do além. Os espíritos afirmam que através da morte eles encontraram as respostas para a vida e o conhecimento de que todos os homens viverão para sempre. Os espíritos alegam falar com autoridade sobre a natureza de Deus, o propósito da vida e o que acontece por ocasião da morte. Eles afirmam não haver inferno e que Deus e o céu não são como a Bíblia diz.

A canalização oferece, portanto, uma resposta falsa para a necessidade de experiências religiosas do homem moderno. Ele é enganosamente levado a pensar que tal contato com os espíritos dá sentido à sua vida e ameniza o seu medo da morte.

Pense por um momento no que se passa na mente de uma pessoa que tem uma experiência espírita impressionante. É como um cego que repentinamente recupera a visão. No mesmo instante, tudo muda à medida que ela vê um novo mundo de grandes maravilhas esperando para ser explorado. Da mesma forma, aqueles que encontram o que acreditam ser espíritos verdadeiros dos mortos pensam que a morte não é mais o fim, o momento de perda absoluta, mas simplesmente o começo de uma existência nova e jubilosa, cheia de possibilidades ilimitadas. As pessoas são enganadas para pensar que não há um inferno com o qual preocupar-se, mas só o potencial do aperfeiçoamento infinito. Os espíritos fazem mais que persuadir; eles exercem grande poder sobre a mente e o coração dos homens. Esse é o encanto da canalização.

O que a Bíblia diz sobre a canalização?


A primeira incidência histórica da canalização foi registrada na Bíblia em Gênesis capítulo 3. Lá no Jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um "canal" para enganar Eva (Gn 3.1-5; 2 Co 11.3; Ap 12.9). Através da canalização, o diabo levou o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências. Significativamente, há razões importantes para crer que a realidade básica da canalização sugerida aqui jamais se alterou no que se refere: (1) à origem (o diabo ou demônios); (2) ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e (3) às suas conseqüências (juízo divino; Gn 3.13-19; Dt 18-9-13). A canalização é, pois, condenada pela Bíblia como uma prática maligna diante de Deus. Ela é rejeitada por ser uma forma de espiritismo que envolve contato com demônios e a divulgação dos seus falsos ensinamentos.

A Bíblia ensina igualmente que "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4.1). Os ensinamentos espíritas deturpam a natureza de Deus, mentem sobre Cristo e distorcem o caminho da salvação. Os que confiam nas doutrinas espíritas enfrentam o juízo da morte. Sob a autoridade do próprio Cristo, descobrimos que o inferno é um lugar real (Mt 25.46; Lc 16.19-31). Os demônios que asseguram aos homens que o pecado não é real e o inferno não existe, promovem a ruína eterna dos que confiam neles.

A Bíblia instrui os homens a rejeitarem toda sorte de espiritismo por ser algo maligno e um contato com espíritos mentirosos. A canalização é uma forma de guerra espiritual, pondo em risco as almas dos homens (2 Co 4.4). Essa é a razão pela qual tanto a canalização quanto seguir os ensinos dos canalizadores é condenado nas Escrituras como rebelião contra Deus e se expor ao juízo divino. Um exemplo disso é o rei Manassés de Judá no antigo Israel. "Ele praticou a feitiçaria, usou a adivinhação, praticou a magia e tratou com médiuns e espíritas, fazendo o que era mau perante o Senhor, provocando-Lhe a ira" (2 Cr 33.2-6, tradução livre). Da mesma forma, em Deuteronômio 18.9-12, Deus adverte o Seu povo: "Não se achará entre vocês quem faça adivinhações, pratique a feitiçaria, que seja espírita, ou invoque os mortos; pois, todo aquele que faz essas coisas é abominável ao Senhor..." (tradução livre). A frase "que seja espírita" condena claramente todos os aspectos da canalização.

Fonte: Chamada da Meia Noite

19 de nov. de 2010

O ENGANO DA CABANA



Enganados por um Falso Jesus: As "Verdades" Distorcidas de A Cabana e Um Curso em Milagres


"Este livro tem o potencial de fazer na nossa geração aquilo que O Peregrino, de John Bunyan, fez na dele. É tão bom assim!" Eugene Peterson, autor de The Message (recomendação escrita na capa).


"Aqueles que me amam vem de cada credo que existe. Eles eram budistas ou mórmons, batistas ou muçulmanos... Eu não desejo torná-los cristãos, mas desejo reuni-los em sua transformação em filhos e filhas de meu papai, em meus irmãos e irmãs." O 'Jesus' de A Cabana [1, pág. 182].

"As tradições espirituais esotéricas — quer sejam dos místicos cristãos, dos cabalistas judeus, zen-budistas, sufistas islâmicos, ou iogues hinduístas — todas têm práticas específicas para ajudar os indivíduos a superarem essa grande 'ilusão de separação' e experimentarem o verdadeiro Eu Interior, que está em todos nós." [2, pág. 149] — Um Curso em Milagres, ditado e canalizado a Helen Schucman em 1977 por seu espírito-guia, que afirmava ser 'Jesus'.

"E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos." [Mateus 24:4-5].


Dois livros (um novo, outro velho) subitamente chamaram a atenção do público e conquistaram os corações das multidões. Um é longo e instrutivo — ditado por um espírito-guia. O outro é um testemunho fictício, cheio de conversas que fazem chorar. Um Curso em Milagres é claramente ocultista, enquanto a mensagem mais sutil de A Cabana, de William P. Young, tem sido amplamente aceita nas igrejas pós-modernas.

Os dois livros compartilham uma mensagem comum. Vi uma expressão bem clara dela em 1992. Ao folhear uma revista chamada Well-Being Journal (Jornal do Bem-Estar), observei essa "visão" novaerense do "guia interior" do autor:

"Muitos acreditam no mal, no pecado e nas forças tenebrosas. É seu objetivo ensinar o oposto, que é a verdade: não existe diabo, nem inferno, nem pecado, nem culpa, exceto na mente criativa da humanidade."

Ouvi opiniões parecidas no Fórum da Situação Mundial, organizado por Gorbatchev em 1997. Naquela época, a palestrante principal, Marianne Williamson, estava promovendo a Cabala, não Um Curso em Milagres. Embora aquelas "visões" novaerenses se encaixassem em ambos, elas são expressas mais enfaticamente em Um Curso em Milagres, que Williamson agora está popularizando nos EUA por meio do programa de rádio semanal de Oprah Winfrey.

A Cabana apela para uma negação similar da realidade. Mas muitos pastores e líderes de igrejas estão se deleitando em sua mensagem. Ao ignorar (ou redefinir) o pecado e a culpa, eles abraçam um "cristianismo" inclusivo, mas falso, que atrai multidões, porém distorce a Bíblia. Ao ignorar Satanás também, eles enfraquecem os alertas de Deus sobre o engano. Não é de se admirar que a armadura de Deus para a guerra espiritual de hoje se tornou uma das primeiras vítimas desse ataque cada vez maior à Verdade.

Roger Oakland, autor de Faith Undone (Fé Destruída), fez alusão à essa transformação em seu artigo "My Trip to the Rethink Conference" (Minha Viagem à Conferência Repensar):

"Durante quase dois mil anos, a maioria dos cristãos professos viu a Bíblia como o fundamento da fé cristã. No entanto, a visão geral na Conferência Repensar é que o cristianismo, como o conhecemos, percorreu seu caminho e precisa ser substituído... Os palestrantes insistiram que o cristianismo precisa ser repensado e reinventado, se quisermos que o nome de Jesus Cristo sobreviva aqui no planeta Terra." [3].

Não há lugar para o Jesus histórico? Temos de reimaginar Deus e fazer com que Ele se encaixe na igreja universal emergente?

Isso parece ser o objetivo do 'Deus' feminino de A Cabana. Aqui, ela está falando ao personagem principal, Mackenzie (Mack para abreviar):

"Eu aparecer a você como uma mulher e sugerir que me chame de papai, é simplesmente misturar metáforas, para ajudá-lo a não regredir tão facilmente ao seu condicionamento religioso." [1, pág. 93].

"Condicionamento religioso?" É assim que o autor Young vê o cristianismo bíblico?

É fácil ser persuadido pelos argumentos bem construidos desse autor. A Cabana é escrita como um testemunho pessoal que leva o leitor a diálogos virtuais com um 'Deus' divertido e culturalmente relevante. Contrastando com as lições claras e ocultistas de Um Curso em Milagres, A Cabana leva o leitor para dentro de experiências substitutivas num mundo de revelações e sensações. O único pecado aqui é a independência — o que Um Curso em Milagres chama de "separação" — recusar aceitar a unidade universal com 'Deus' e os homens. Sem se importar com as diretrizes bíblicas, A Cabana não oferece padrão algum para certo ou errado, de modo que não há necessidade real alguma do arrependimento bíblico. Ela se encaixa bem na visão popular de uma igreja unificadora e que não julga.

"— Então, como faço para entrar nessa igreja?" pergunta Mack.

"— É simples," responde o falso Jesus. "— Tem tudo que ver com relacionamentos e simplesmente compartilhar a vida... estar aberto e disponível aos outros ao nosso redor. Minha igreja tem tudo que ver com pessoas, e a vida tem tudo que ver com relacionamentos." [2, pág. 178].

Isso parece parcialmente verdadeiro, como a maioria das enganações espirituais! Por exemplo, Jesus Cristo criticou os fariseus que "examinavam as Escrituras" mas se recusaram a "vir" a Ele. Os examinadores pós-modernos de hoje são tão tolos como aqueles. Eles ignoram as passagens indesejáveis e, então, se concentram no 'Jesus' culturalmente adaptado de suas imaginações.

Em A Cabana, os leitores conhecem um 'Deus' permissivo que se "submete" às suas práticas humanas. Eles olham através do véu entre a vida e a morte, veem a alegria do além, e se comunicam com seus entes queridos — exemplos sutis de "invocação dos mortos", que a Bíblia condena em Deuteronômio 18:11. Mack podia ver as "auras" coloridas que indicavam maturidade espiritual entre os mortos, agora vivos. Ele até mesmo praticava viagem astral — ou "voava" o termo que a A Cabana utiliza — uma palavra popularizada por Maharishi Yogi muito tempo atrás. ("Mack tinha aprendido a voar dentro de seus sonhos — a subir até as nuvens...") [1, pág. 116]).

"Que habilidade poderosa é a imaginação!" disse o falso Jesus de A Cabana. Esse poder apenas o torna muito parecido conosco." [1, pág. 140].

As portas da igreja são alargadas para incluir quase todo mundo. A única exceção parece ser as pessoas "independentes" que se recusam a "se aproximar" desse 'Deus' universal. Isso não é cristianismo — esse 'Jesus' falso concordaria. Quando Mack lhe pergunta o que "significa ser um cristão," ele responde:

"— Quem falou alguma coisa sobre ser um cristão? Eu não sou um cristão.' A idéia atinge Mack de forma estranha e inesperada e ele não consegue deixar de rir. '— Não, eu suponho que você não seja.'" [1, pág. 182].

É claro que ele não é! A palavra "cristão" refere-se aos seguidores, não ao próprio Jesus, e ela sempre se chocou com as culturas modernas. Mesmo quando os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia (Atos 11:26), a palavra era um termo depreciativo, usado pelos inimigos da igreja. Mas os cristãos, que alegremente reivindicaram esse nome, estavam dispostos a dar suas vidas para compartilhar aquela Palavra vitoriosa.
Reimaginando a Trindade

A Cabana começa com um contexto trágico. Quatro anos haviam transcorrido desde o assassinato cruel de Missy, a querida filha de seis anos de Mack. Envolto em sofrimento, ele recebe um estranho convite que dizia: "Sinto sua falta. Estarei na cabana no próximo fim de semana, caso você queira aparecer. Papai." O significava isto?

Duvidoso, mas atraído ao encontro, Mack vai às florestas do Oregon e encontra a velha e desgastada cabana. 'Deus' milagrosamente a transformara em um aconchegante chalé, e Mack se encontra com seu suposto criador:

"... a porta se abriu rapidamente, e ele estava olhando diretamente para o rosto radiante de uma mulher negra. Ele recuou instintivamente, mas foi lento demais. Com velocidade que não condizia com seu físico, ela percorreu a distância entre os dois e o agarrou em seus braços..." [1, pág. 82; tradução nossa].

"Assim que ela virou... uma pequena mulher asiática surgiu detrás dela... Então, ele olhou atrás dela e percebeu que uma terceira pessoa havia surgido... dessa vez um homem. Ele parecia ser do Oriente Médio." [1, pág. 84; tradução nossa].

"Quando eles finalmente pararam de rir, a mulher negra... disse: 'Bem, nós conhecemos você, mas provavelmente devemos nos apresentar... você pode me chamar do que Nan [esposa de Mack] me chama: Papai.'...

"'— E eu,' interrompeu o homem, que aparentava estar na casa dos trinta anos e estava um pouco mais perto de Mack. '... Eu sou hebreu...'

"De repente Mack ficou confuso com sua conclusão. "Então, você é..."

"— Jesus? Sim. E você pode me chamar assim se quiser.'"

"Mack ficou sem palavras... Bem quando ele estava prestes a cair de joelhos, a mulher asiática se aproximou e chamou sua atenção. '— E eu sou Sarayu [o Espírito Santo, Criatividade].' ela disse...

"Pensamentos se emaranhavam na cabeça de Mack, enquanto lutava para ver o que faria... Como havia três deles, talvez isso fosse algum tipo de Trindade... Mack relutantemente perguntou: '— Então, qual de vocês é Deus?'"

"'— Eu sou,' disseram os três em uníssono.'" [1, págs. 86-87; tradução nossa].

Os diálogos que se seguem reforçam essa nova visão de Deus. Eles fizeram Mack mergulhar numa reeducação espiritual, pois cada comentário contradiz sua compreensão prévia de Deus. Por exemplo, esse novo 'Jesus' nunca retornou ao céu. Não houve ressurreição de verdade? Não, segundo o 'Deus' feminino:

"— Embora por natureza ele seja plenamente Deus, Jesus é plenamente homem e vive como tal. Embora nunca tenha perdido a habilidade nata de voar [o que ele mostra no livro], ele escolhe a cada momento permanecer com os pés no chão. É por isso que seu nome é Emanuel, Deus conosco..." [1, págs. 99-100; tradução nossa].

Mas a Bíblia diz que Jesus retornou ao Seu trono celestial após a crucificação. Além disso, nem Deus, o Pai, nem o Espírito Santo se fizeram finitos ou visíveis ao homem. "Deus nunca foi visto por alguém..." disse o verdadeiro Jesus (João 1:18a). Mas aqui, vemos todos os três em forma humana — na Terra! 'Deus' explica:

"'— Sou completamente ilimitado por natureza... Vivo em um estado de satisfação eterna como meu estado normal de existência:' disse ela, bem contente. 'Apenas uma das vantagens de Eu ser Eu:'

"Aquilo fez Mack sorrir. Aquela mulher estava realmente se divertindo..."

"Nós os criamos para compartilhar disso. Mas, então, Adão escolheu trilhar seu caminho, como sabíamos que ele faria, e tudo ficou uma bagunça. Mas em vez de acabarmos com toda a Criação, arregaçamos as mangas e entramos no meio da bagunça — foi isso o que fizemos em Jesus... Quando nós três nos manifestamos em forma humana como o Filho de Deus, nos tornamos plenamente humanos. Também escolhemos abraçar todas as limitações que isso implica... carne e sangue." [1, págs. 98-99; tradução nossa].

Negando a Autoridade de Deus, o Pecado e a Culpa

Os líderes das igrejas pós-modernas tendem a evitar palavras como "soberania" e "autoridade". Afinal, um Deus soberano que estabelece o padrão de moral para todos os tempos poderia causar divisão. Ele poderia impedir o propósito principal deles: relacionamentos inclusivos e "comunidade autêntica". A implicação total da cruz é intolerável àqueles que buscam uma porta larga e um caminho espaçoso. Mas o Jesus verdadeiro nos alertou:

"Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador... Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas." [João 10:1,7].

A trindade falsa de A Cabana rejeita a autoridade de Deus e troca a obediência a Ele por relacionamentos horizontais. Não é de se admirar que Mack esteja confuso quando pergunta: "— Por que o Deus do universo quereria se submeter a mim?"

"— Porque queremos que você se junte a nós em nosso círculo de relacionamentos," responde 'Jesus'. [1, pág. 145] Juntos, a 'trindade' explica:

"— Autoridade, como você geralmente a entende, é meramente a desculpa que os fortes usam para obrigar os outros a fazerem a vontade deles... Nós respeitamos suas escolhas cuidadosamente..." [1, pág. 123; tradução nossa].

"'— Vocês estão dizendo que eu não tenho de seguir as regras?'...

"— Sim. Com Jesus você não está sob lei alguma. Tudas as coisas são lícitas."

"— Vocês não estão falando sério! Você estão brincando comigo de novo, resmungou Mack."

"'— Filho,' interrompeu papai. 'Você ainda não ouviu nada.'"

"... impor regras [diz Sarayu]... é uma tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza. Ao contrário do que você possa pensar, tenho grande apreço pela incerteza. As regras não trazem liberdade; elas só têm o poder de acusar.'" [1, pág. 203] [Um Curso em Milagres usa a palavra "atacar" em vez de "acusar"].

As diretrizes de Deus são na verdade uma "tentativa vã de criar certeza a partir da incerteza"? É claro que não! Fixar os valores imutáveis de Deus nas mentes de crentes fiéis não é uma "tentativa vã". Mas há muita incerteza para aqueles que acreditam numa Verdade relativa e Escrituras adaptáveis. Essa "incerteza" não pode estabelecer um fundamento firme para paz ou fé confiada! Na verdade, muitos pastores "cristãos" de hoje sofrem de dúvidas agonizantes — até mesmo sobre a existência de Deus! Mas isso não é nada, quando eles constróem seus ministérios sobre as areias movediças de "verdades" que agradam as pessoas, e não na sólida Rocha que é a Palavra de Deus.

Mandamentos bíblicos como "Não sede conformados com este mundo" e "Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem." (Romanos 12:2,9] já desapareceram de muitas igrejas. Isso deve agradar os fãs de A Cabana. Minando a realidade do pecado, da culpa e dos justos juízos de Deus, esse processo transformacional solapa qualquer compreensão verdadeira de nossa necessidade de discernimento, arrependimento ou da cruz. Nesse contexto, até mesmo a graça excelsa de Deus fica sem sentido!

Veja como o falso 'Deus' de A Cabana zomba do Deus verdadeiro:

"— Não sou controlador, um tipo de deusinho egoísta e exigente que insiste que tudo seja feito do seu jeito. Sou bom e só desejo o que é melhor para você. Você não conseguirá encontrar isso através de culpa ou condenação..." [1, pág. 126; tradução nossa].

"— Você nem sequer precisa de mim para criar sua lista de bem e mal. Mas você precisa de mim se tiver a vontade de parar essa busca insana por independência... Mackenzie, mal é uma palavra que usamos para descrever a ausência do Bem, assim como usamos a palavra trevas para descrever a ausência de luz... Ambos, mal e trevas, só podem ser entendidos em relação à Luz e ao Bem; eles nem sequer existem de verdade." [1, pág. 136; tradução nossa].

Um Curso em Milagres repete essas visões de autoridade, pecado e culpa:

"Pecado é insanidade... Pecado é a fonte de toda ilusão... Não existe pecado." [4].

"... a culpa é sempre totalmente insana, e não tem sentido..." [5].

"O Espírito Santo nunca ordena. Ordenar é assumir desigualdade, a qual... não existe." [2, pág. 103].

"... você deixou a crença nas trevas entrar em sua mente e, portanto, precisa de uma nova luz... A voz do Espírito Santo não ordena, porque não pode ser arrogante. Ela não exige, porque não busca ter controle." [2, pág. 76; tradução nossa].

"Não há culpa em você... Seu único chamado aqui é para devotar-se, com disposição ativa, à negação da culpa em todas as suas formas... Estamos todos unidos na Expiação... Assim, o mundo de separação desaparecerá... Pois a paz é o reconhecimento da pureza perfeita, da qual ninguém está excluído. Dentro de seu círculo santo estão todos que Deus criou como seu Filho." [2, pág. 282-283; tradução nossa].

Essas afirmações absurdas me fazem lembrar as sábias palavras do autor cristão Ray Yungen: "Satanás não está apenas tentando atrair as pessoas para o lado negro de um conflito bem versus mal. Na verdade, está tentando eliminar completamente o abismo que existe entre ele e Deus, entre o bem e o mal." [6].

Mas Deus diz: "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor." [2 Coríntios 6:14-18].

"Tudo o que eu te ordeno, observarás para fazer; nada lhe acrescentarás nem diminuirás." [7] [Deuteronômio 12:32].

Perdão Incondicional

Os dois livros mostram um tipo corrompido de perdão — o jeito do mundo de promover unidade e restauração longe da cruz. Mack não apenas aprende a "perdoar" a todos que o magoaram, ele também perdoa a "Deus". Como se Deus tivesse feito algo de errado!

Seguindo a mesma linha, o 'Jesus' de Um Curso em Milagres oferece uma amostra de teologia distorcida:

"Perdoe, e você verá isso diferentemente... Essas são as palavras que terminam com a ilusão de pecado, e livram a mente do medo. Essas são as palavras pelas quais a salvação chega a todo o mundo." [8].

Pode parecer muito amoroso afirmar salvação universal por meio do perdão humano. Mas isso não é bíblico! Esse falso 'Jesus' se afastou completamente da Palavra de Deus — a Palavra viva que é o verdadeiro Jesus (João 1:14). Qualquer um que chame a si mesmo de "Jesus", mas que rejeita essa Palavra, é falso!

Nosso Deus é Juiz e também é Amor. Como Ele também é Soberano e Santo, precisa lidar com a realidade do pecado. O pecado não pode simplesmente ser posto de lado ou justificado. A salvação é somente por meio da cruz bíblica, apesar das negações de Um Curso em Milagres e as enganações de A Cabana. Temos parte na expiação feita por Cristo (não uma expiação da Nova Era) por meio da fé bíblica, não por pressuposições positivas.

"Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema. Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo." [Gálatas 1:9-10].

Um processo evolutivo esconde a verdade imutável"

"Há um novo mundo que está surgindo..." escreve Tamara Hartzell, autora de In The Name of Purpose ('Em Nome do Propósito'). "Esse novo mundo é contra a verdade, contra o Senhor Jesus Cristo e contra Deus. Sua ascensão está ocorrendo por meio do poder e autoridade e enganação do deus deste mundo (o anjo de luz), que seduzirá facilmente as massas preparadas espiritualmente a adorar a ele e ao seu Enviado." [9; tradução nossa].

A relatório esclarecedor dela sobre "A Arca da Unidade da Nova Era" nos dá um resumo dessa crescente enganação:

O relativismo está substituindo a verdade;
O mundanismo está substituindo a santidade;
O Novo Evangelho de paz com o mundo por meio da unidade está substituindo o Evangelho original de paz com Deus por meio do Senhor Jesus Cristo;
A Nova Espiritualidade está substituindo a fé verdadeira que vem da Palavra de Deus;
A união na diversidade por meio dessa unidade está substituindo a salvação pelo Senhor Jesus Cristo;
O diálogo em busca da união e experiências espirituais estão substituindo a Palavra de Deus. [9].

Não é surpresa que apenas poucos cristãos percebem ou resistem a esse processo. Desde que John Dewey e Julian Huxley começaram a substituir a aprendizagem factual pela socialização subjetiva, nossa capacidade de discernir o erro foi afetada. Como Donna Garned disse: "Agora temos duas décadas de pessoas que passaram por uma doutrinação." [10].

Líderes dentro e fora das igrejas descobriram que experiências de grupos facilitados criam novas percepções, que produzem sentimentos correspondentes que estabelecem novas crenças. Esses passos são essenciais para a mudança. O "Deus" de A Cabana concorda:

"Os paradigmas afetam a percepção e percepções afetam as emoções... Portanto, verifique nossas percepções e, além disso, verifique a autenticidade de seus paradigmas — aquilo em que você acredita." [1, pág. 197].

"... religião se preocupa em ter as respostas certas... [ao contrário] Eu me preocupo com o processo que leva você à resposta viva." [1, pág. 198].

"Você não pode visualizar em sua mente algo que não pode experimentar." [1, pág. 201].

"É impossível não acreditar no que você vê", diz o 'Jesus' de Um Curso em Milagres, "mas é igualmente impossível ver aquilo em que você não acredita. As percepções são construídas sobre experiências, e a experiência leva às crenças. Quandos as crenças são fixadas, as percepções se estabilizam. Então, de fato, você vê aquilo em que acredita." [2, pág. 207].

Assim como outras experiências virtuais, ler A Cabana desperta a imaginação das pessoas ingênuas. O livro implanta percepções que moldam novas crenças nas "mentes abertas". O que poucos percebem é que o fim desse processo será um pouco parecido com a história do Pinóquio. O tentador cruel prometera a Pinóquio todos os tipos de diversão e comida na "Terra dos Brinquedos". Mas quando chegou lá, ele se transformou em um burro e em um escravo.

No meio das enganações mortais de hoje, o Deus verdadeiro oferece esperança:

"Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." [João 8:31-32].

Fonte: Espada do Espírito

BEM VINDO À GOVERNANÇA GLOBAL




"Para esse sistema de "governança" funcionar, precisa existir um procedimento para criar leis e regras, uma fonte independente de receita, e um mecanismo para a imposição das leis. O procedimento para a criação de regras está bem estabelecido. O Tribunal Penal Internacional fornece a base para a imposição. Entretanto, a inexistência de uma fonte independente de receitas, impediu a ONU de se tornar o governo mundial que está planejado há tanto tempo. A atual crise econômica é a desculpa necessária para criar um mecanismo global de controle da economia global e instituir uma fonte independente de receitas para o governo mundial." [Excerto deste mesmo artigo].

"Pouquíssimas pessoas percebem que existe um esforço gigantesco de criar a governança global — um eufemismo para governo mundial — que afetará drasticamente cada homem, mulher e criança no planeta Terra. Sendo um dos principais especialistas no assunto, Henry Lamb oferece uma singular compreensão sobre o surgimento da governança global, e suas consequências potencialmente muito graves para a humanidade." — Dr. Michael S. Coffman, presidente da Environmental Perspectives, Inc. [3].



Há mais de um século que persiste a ideia de um governo mundial. Desde a visão de Cecil Rhodes de um Império Britânico global, passando pela visão do presidente americano Woodrow Wilson de uma Liga das Nações e depois, durante a administração Roosevelt, com a criação da Organização das Nações Unidas, esse sonho de um governo mundial continua a avançar. Em Berlim, Barack Obama anunciou que é um 'cidadão do mundo'. Ele e seu governo estão prestes a oferecer homenagem a essa cidadania global.

As pessoas que criaram a Liga das Nações para o presidente Wilson eram assessores que operavam por trás dos bastidores. Nos EUA, os assessores de Wilson eram conhecidos como "A Consulta" do coronel Edward Mandell House. Na Inglaterra, o governo era assessorado pelo grupo de Alfred Milner, conhecido como "turma de Chatham House", criado por Cecil Rhodes em 1891. Esses dois grupos rascunharam o Tratado de Versalhes, que terminou a Primeira Guerra Mundial — e criou a Liga das Nações.

Durante os dias finais das negociações do tratado, esses dois grupos se reuniram no Hotel Majestic, em Paris, e decidiram formalizar suas organizações. O grupo europeu transformou-se em Instituto Real das Relações Internacionais e o grupo americano, do coronel House, tornou-se o Conselho das Relações Internacionais (CFR). Esses dois grupos são o poder sustentador que esteve por trás da ideia do governo mundial durante todo o século 20.

[NT: Para saber mais sobre o CFR, leia os artigos "O Futuro Está Chamando — Parte 2: Organizações Secretas e Agendas Ocultas" e "O Futuro Está Chamando — Parte 3: Dias de Infâmia"].

Franklin Roosevelt serviu na administração do presidente Wilson e conhecia bem a Consulta, do coronel House, e o Conselho das Relações Internacionais. A administração Roosevelt foi preenchida por membros do CFR. Na verdade, o programa de recuperação econômica "New Deal", instituído nos anos da Grande Depressão, foi um produto do CFR.
O genro do Roosevelt escreveu:

"Por um longo tempo, achei que FDR tinha desenvolvido muitas ideias que eram para o benefício deste país. A maior parte de seus pensamentos, sua munição política, como eram conhecidos, foram cuidadosamente fabricados para ele antecipadamente pelo grupo do dinheiro do CFR-Um Mundo Unificado. [Curtis Dall, FDR: My Exploited Father-In-Law, 1967].

A maior parte do comitê de Roosevelt que rascunhou a Carta da ONU era formada por membros do Conselho das Relações Internacionais. Desde então, todas as administrações desde o governo Roosevelt, foram dominadas por membros do CFR. Durante o governo Clinton, o escritor do jornal Washington Post, Richard Harwood, informou que o Conselho das Relações Internacionais é "... a coisa mais próxima que temos de um Sistema governante nos Estados Unidos" e identificou dezenas de membros do CFR na Casa Branca. (Washington Post, 30 de outubro de 1993, A-21).

Os membros do CFR dominaram ambas as administrações Bush. Richard Haass serviu em ambas. Até junho de 2003, ele era Diretor de Planejamento no Departamento de Estado. Ele renunciou para se tornar presidente do CFR, em julho de 2003.

Haass continua a promover a ideia de um governo mundial. Em um artigo publicado no jornal Taipei Times, ele escreveu: "... os Estados precisam estar preparados para ceder parte de sua soberania para os organismos globais para que um sistema internacional possa funcionar." [Taipei Times, 21 de fevereiro de 2006].

Aqui está o ponto crucial: A soberania nacional e a governança global são mutuamente exclusivas. As duas não podem existir ao mesmo tempo. Um país é soberano, ou não é.

A Liga das Nações fracassou por que os Estados Unidos não estavam dispostos a ceder sua soberania a um sistema internacional. A ONU prossegue por que os países continuam a ceder soberania, como Haass disse, "aos organismos globais".

O Conselho das Relações Internacionais, e a maior parte dos governos da Europa, estão convencidos que o único modo para o mundo sobreviver é por alguma forma de governança global. Eles defendem a opinião que:

"Governança não é governo — é a estrutura de regras, instituições e práticas que definem limites para o comportamento dos indivíduos, organizações e empresas." [Relatório da ONU Sobre o Desenvolvimento Humano, 1999, pág. 34.].

Qualquer autoridade que possa "limitar o comportamento de indivíduos, organizações e empresas" — é um governo.

Para esse sistema de "governança" funcionar, precisa existir um procedimento para criar leis e regras, uma fonte independente de receita, e um mecanismo para a imposição das leis. O procedimento para a criação de regras está bem estabelecido. O Tribunal Penal Internacional fornece a base para a imposição. Entretanto, a inexistência de uma fonte independente de receitas, impediu a ONU de se tornar o governo mundial que está planejado há tanto tempo. A atual crise econômica é a desculpa necessária para criar um mecanismo global de controle da economia global e instituir uma fonte independente de receitas para o governo mundial.

As Nações Unidas adotaram pela primeira vez uma "Nova Ordem Econômica Internacional" em 1974 (A/RES/S-6/3201). Ela propunha um sistema econômico socialista e global sob os auspícios da ONU. Felizmente, os Estados Unidos ignoraram a ideia e ela se desvaneceu, porém não morreu.

Em 1995, a Comissão patrocinada pela ONU sobre Governança Global publicou seu relatório final, intitulado "Our Global Neighborhood" (Nossa Vizinhança Global). Entre as muitas recomendações feitas para efetivar a governança global havia uma proposta para a criação de um Novo Conselho de Segurança Econômica. Sua jurisdição incluiria:

"... ameaças de longo prazo para a segurança em seu sentido mais amplo possível, como crises ecológicas compartilhadas, instabilidade econômica, desemprego crescente... pobreza em massa... e a promoção do desenvolvimento sustentável."

Adele Simmons foi a representante americana na Comissão Sobre Governança Global; ela era membro do Conselho das Relações Internacionais.

Antes de deixar o cargo, o presidente George W. Bush convocou uma reunião do G20 para definir a pauta para um encontro em Londres, em abril de 2009. Eles esperavam criar um sistema global para finalmente controlar a economia global. Seja lá qual for a estrutura que sairá do encontro, ela provavelmente receberá poderes para controlar a economia global e conectar as ações econômicas com as questões ecológicas e também de justiça social — exatamente como prescrito pela Comissão Sobre Governança Global.

A criação da Organização Mundial do Comércio (OMC) avançou muito no caminho para dar a um "organismo internacional" o poder de regular o comércio. Os EUA cederam uma soberania significativa quando concordaram em adequar suas leis e regulamentos às determinações dessa agência da ONU.

O Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional e o Banco de Compensações Internacionais ainda não operam pelo consenso de diretorias indicadas de forma arbitrária pela ONU. Além disso, até aqui, a ONU não foi capaz de encontrar um modo de instituir uma fonte de receitas sobre as transações que envolvam o câmbio internacional de moedas. Mas isso poderá mudar a partir do encontro do G20 em Londres, em abril.

Os líderes europeus já estão fazendo barulho por um controle internacional mais rígido sobre a economia global. Entre as ideias avançadas no passado estão o licenciamento e até mesmo regulações ainda mais rígidas da ONU sobre o comércio internacional; colocar representantes da ONU nas reuniões de diretores das empresas multinacionais; e tributação internacional sobre o privilégio de realizar negócios em escala global.

Quem controla o fluxo do dinheiro controla a atividade daqueles que têm dinheiro, bem como daqueles que querem ganhar dinheiro. Por exemplo, seja lá qual for a estrutura econômica internacional que possa aparecer, uma nação poderá ser forçada a adotar os objetivos sobre o aquecimento global prescritos pela ONU para poder participar das transações econômicas. Essa nova estrutura econômica internacional poderá fixar alíquotas de tributação, definir as taxas de juros e as condições para a concessão de crédito.

Essa estrutura econômica internacional proposta poderá solapar o último vestígio de soberania dos EUA. Com exceção do congressista e ex-candidato a presidente Ron Paul, e de Glenn Beck, do canal Fox News, a mídia ou os políticos quase não expressam preocupação com essas questões.

A governança global já está às portas do mundo. Gustav Speth, que serviu na equipe de transição de Bill Clinton antes de ser indicado para chefiar o programa de Desenvolvimento da ONU, declarou o seguinte em uma conferência global em 1997:

"A governança global está aqui para ficar e, dirigida pela globalização econômica e ambiental, ela inevitavelmente se expandirá."

Strobe Talbott, Subsecretário do Departamento de Estado durante a administração Clinton, disse à revista Time:

"... dentro dos próximos cem anos... nacionalidade, como a conhecemos hoje, estará obsoleta; todos os Estados reconhecerão uma única autoridade global.".

Ambos esses indivíduos são membros do Conselho das Relações Internacionais. Timothy Geithner, atual Secretário do Tesouro, e Lawrence Summers, principal assessor econômico do presidente Obama, representarão os EUA no encontro do G20 em abril. Ambos são membros do Conselho das Relações Internacionais. Hillary Clinton, Secretária de Estado, endossou publicamente o governo mundial quando elogiou Walter Cronkite por seu trabalho, com o qual ele recebeu o prêmio "Governança Global", da Associação Federalista Mundial.

Em todos os anos da administração Clinton e também durante os anos do governo Bush, membros do Conselho das Relações Internacionais promoveram o avanço da governança global. A oposição na Câmara dos Representantes e no Senado e, algumas vezes, a oposição de um obstinado presidente Bush, bloquearam a participação dos EUA no Protocolo de Kyoto, no Tribunal Penal Internacional, na Convenção Sobre a Lei do Mar, na Convenção Sobre os Direitos da Criança e na imposição de uma tributação da ONU sobre o câmbio de moedas.

Hoje, a oposição à governança global diminuiu no Congresso e desapareceu na Casa Branca. Com os olhos arregalados, os EUA estão dando as boas-vindas à governança global. A atual administração, com a aprovação da maior parte do Congresso, cederá a soberania a um sistema internacional que não presta contas a ninguém e não possui moralidade. A ONU está ansiosa para financiar suas aventuras malignas com o dinheiro colocado à sua disposição por aqueles que compraram a promessa de esperança e cegamente votaram por mudança.

Uma vez que a ONU obtenha uma fonte independente de receitas para financiar suas forças de "paz", que poderão impor os tratados e os decretos do Tribunal Penal Internacional, não haverá força na Terra capaz de derrubá-la. Quando todos perceberem o verdadeiro custo da governança global, será tarde demais. A ONU controlará o fluxo do dinheiro e da energia disponíveis para cada país.

O presidente Obama e a atual maioria no Congresso já terão saído de cena há muito tempo, deixando a próxima geração a amaldiçoar a estupidez de seus pais e a somente imaginar o que era viver em liberdade.

Fonte: Espada do Espírito

13 de nov. de 2010

COMO NOS DIAS DE LÓ


"Como nos Dias de Ló" — Expansão do Estilo de Vida Homossexual na Sociedade É Sinal Seguro Que a Segunda Vinda de Cristo Está Próxima


Você ficará chocado ao saber quanto poder os ativistas homossexuais acumularam nos países ocidentais. Após ler este artigo você também terá uma nova compreensão de como a hora profética está avançada.

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia a dia!!

Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!


Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.
Com base na profecia de Jesus Cristo mostrada em seguida, há vários séculos os eruditos bíblicos ensinam que o fim dos tempos seria caracterizado, entre outros eventos, por um crescimento da homossexualidade. Na verdade, Jesus disse que a aceitação da homossexualidade no fim dos tempos seria exatamente como era em Sodoma. Vamos revisar essas palavras agora:

"Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar." [Lucas 17:28-30].

A não ser que tenha se ausentado nos últimos quarenta anos, em alguma viagem para outro planeta, você deve estar ciente que o movimento homossexual "saiu do armário" de uma forma bem intensa, como um temível tsunami. Os tribunais tomaram muitas decisões que deram legitimidade aos casais de homossexuais e de lésbicas, as escolas públicas adotaram currículos favoráveis ao estilo de vida homossexual, que estão agora sendo ensinados nos níveis mais básicos da escola primária, e os próprios homossexuais se tornaram mais barulhentos ao exigir seus direitos.

Entretanto, a Bíblia diz que as coisas ficarão muito piores. O fraseado da profecia é claro:

"Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló...".

Esta profecia dinâmica literalmente significa que um dos sinais que o mundo está entrando no fim dos tempos é que a sociedade se tornará tão tolerante e obcecada pela homossexualidade quanto foram os cidadãos de Sodoma! O que, exatamente, isso significa? Será se já estamos nos aproximando deste ponto?

Esta incrível profecia tem muitas coisas a nos dizer hoje. Ao discutirmos esse verso, lembre-se que Jesus Cristo estava falando sobre o fim dos tempos, o fim da Grande Tribulação, quando Ele retornará para executar julgamento e estabelecer Seu reinado milenar. Vamos examinar a Escritura:

Primeiro, vemos que as pessoas estavam envolvidas em atividades comerciais e vivendo de forma normal até e incluindo o dia da destruição. Elas estavam comendo, bebendo, comprando, vendendo, plantando e edificando. Tudo parecia absolutamente normal até o instante em que o violento julgamento de Deus foi derramado, e ninguém escapou.

Segundo, a Bíblia diz claramente que a cidade de Sodoma foi destruída por causa da prática desmedida da homossexualidade. Como dissemos anteriormente, todos os órgãos públicos apoiavam totalmente a homossexualidade como um estilo de vida válido. Os tribunais, as câmaras legislativas, as escolas, as organizações juvenis e os templos religiosos todos ensinavam a aceitabilidade da homossexualidade. Esse ensino e o apoio oficial produziram a prática muito clara da homossexualidade entre a população. Estamos vendo exatamente esse tipo de ensino do governo no nosso país, produzindo mais um exemplo de um sinal que estamos vivendo bem no fim dos tempos.

Em terceiro lugar, os eruditos bíblicos interpretam que esse verso indica que a homossexualidade novamente se tornará muito aberta e aceita nos últimos dias. Se essa interpretação estiver correta, então a tendência na sociedade de forçar a aceitação da homossexualidade é apenas mais um claro sinal da aproximação do tempo do Anticristo. Claramente, vemos os governos, tanto federal quanto estaduais, tentando forçar a aceitação do estilo de vida homossexual. As escolas e organizações juvenis estão sendo informadas que precisam ensinar a aceitação da homossexualidade. O tempo não nos permite citar os muitos exemplos dessa atividade, mas citamos essas fontes governamentais em nossos seminários. Finalmente, os tribunais estão reinterpretando a lei para forçar a aceitação da homossexualidade pela sociedade. Hoje, sob o disfarce de evitar o "ódio" e a "discriminação", os tribunais estão forçando os locatários e os empresários a contratarem homossexuais, mesmo que essa ação viole suas crenças religiosas. Em muitas outras áreas, esse tipo de atividade está acontecendo, movendo a nação mais rapidamente para o ponto de se tornar outra Sodoma. Gostaríamos de compartilhar agora uma notícia que demonstrará drasticamente essa abominável atividade.

Resumo da Notícia: "A Ameaça da Agenda Homossexual Para Suas Liberdades", Robert A. J. Gagnon, Ph.D., Professor Associado de Novo Testamento, Seminário Teológico de Pittsburgh, 10 de fevereiro de 2009.

"A maioria das pessoas não está seguindo de perto as implicações da promoção da agenda homossexual em outros países ocidentais, especialmente no Canadá e na Suécia, ou até mesmo em áreas selecionadas dos Estados Unidos. Aqui estão algumas consequências que advirão após permitir o casamento homossexual ou seu equivalente jurídico e tornar a 'orientação sexual' uma categoria de direitos civis especialmente protegida do 'discurso de ódio' e para as 'leis contra a discriminação':"

1) Ir para a cadeia por "discurso de ódio". Se uma Comissão de Direitos Humanos julgar que você fez declarações públicas que 'incitam o ódio' contra indivíduos homossexuais, você poderá ir para a cadeia. Com o tempo, nem mesmo ministros do evangelho estarão isentos.

O presidente Obama deverá propor uma nova legislação "Discurso de Ódio". Os observadores acreditam que essa lei colocará em risco até mesmo as pessoas que façam objeção à homossexualidade por motivação religiosa. Os pastores e líderes das igrejas cristãs se tornarão extremamente susceptíveis às acusações de "crime de ódio" se simplesmente apoiarem os ensinos bíblicos sobre a homossexualidade.

2) Perder seu emprego por não apoiar celebrações "saída do armário" no local de trabalho ou por discurso "discriminatório" fora do local de trabalho. É isto mesmo, você poderá ser demitido do seu emprego por declarações feitas fora de seu local de trabalho!

3) Ser multado e ter de pagar multas pesadas por se atrever a criticar, ou por sua empresa não apoiar a prática homossexual.

4) Perder a custódia de seus filhos se ensinar ideias "homofóbicas" para eles. Em 2003, a Dra. Cheryl Clark recebeu a ordem de um juiz da Vara de Denver e, depois, em 2004, da Corte de Apelação do Colorado, a não dizer nada à sua filha adotada que sua ex-parceira lésbica poderia considerar como "homofóbico".

5) Ver o sistema escolar ensinar aos seus filhos que você é um preconceituoso e odioso.

6) Outras consequências. As ramificações de fazer a "orientação sexual" uma categoria de direitos civis protegida nacionalmente são infindáveis. Aqui, podemos apenas mencionar rapidamente algumas outras consequências:

As agências de adoção não poderão dar prioridade aos casais heterossexuais casados em detrimento dos casais homossexuais, pois isso seria discriminação.

Grupos cristãos nos campi universitários que não permitem que homossexuais declarados e praticantes ocupem posições de liderança serão acusados de discriminação e expulsos dos campi.

Profissionais que tenham afiliação com grupos que praticam a discriminação, como os Escoteiros e o Exército de Salvação, estarão sujeitos à censura.

As faculdades cristãs e os seminários que sejam suspeitos de discriminação de 'orientação sexual' — seja na contratação de professores, permitir que qualquer professor diga na classe de aula que a prática homossexual é pecaminosa, ou deixar de fornecer benefícios aos parceiros de funcionários homossexuais e acomodação em apartamentos de casais para os estudantes homossexuais — perderão o direito ao convênio com o governo para o financiamento estudantil. Eventualmente, o reconhecimento da instituição por parte do Ministério da Educação será afetado, pois a Associação das Escolas Teológicas não pode permitir que instituições perpetuem o "equivalente moral" do racismo.

De modo a se proteger de processos nas cortes federais ou civis, as empresas precisarão provar que não discriminam com base na "orientação sexual", adotando programas que incentivem a contratação de indivíduos que declaradamente fazem parte da comunidade GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e travestis). Não será suficiente adotar uma política 'cega para a orientação'.

Conclusão

"A única preocupação política onde o maior mar de mudanças nas políticas do governo federal provavelmente virá... na questão da defesa dos homossexuais e a mão opressiva do governo federal contra aqueles que resistem à falsa conclusão que a prática homossexual é uma forma normal, natural e aceitável de comportamento que a sociedade deve promover. É nessa questão que há uma séria possibilidade de redução radical das suas liberdades civis e religiosas, até ao ponto de ser demitido ou preso. O que poderia ser mais alarmante? Todo cristão tem a responsabilidade cívica de se envolver no processo político com vistas a evitar esses resultados trágicos."

O que os cristãos devem fazer?

Devemos agir como cristãos maduros que estão prontos para colocar seus pescoços na guilhotina pelos ensinos de Jesus Cristo. Veja a Palavra do Senhor:

"Bem-aventurado é o homem a quem tu castigas, ó SENHOR, e a quem ensinas a tua lei; para lhe dares descanso dos dias maus, até que se abra a cova para o ímpio." [Salmos 94:12-13].

As passagens proféticas do fim dos tempos ensinam que a hora está chegando quando as forças do Anticristo — a Nova Ordem Mundial — obterão uma vitória temporária sobre os santos de Deus. Vamos considerar apenas algumas dessas passagens:

"... mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas. E os entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada, e pelo fogo, e pelo cativeiro, e pelo roubo, por muitos dias." [Daniel 11:32b-33].

"E alguns dos entendidos cairão, para serem provados, purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo, porque será ainda para o tempo determinado." [Daniel 11:35].

O Santo Espírito de Deus permitirá ao Anticristo uma vitória temporária, por um período de tempo muito específico: "até que a indignação se complete"!

"E este rei fará conforme a sua vontade, e levantar-se-á, e engrandecer-se-á sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas espantosas, e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito." [Daniel 11:36].

"Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles... E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo." [Daniel 7:21,25].

"E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram." [Apocalipse 6:9-11].

Sei que cada desses versos se refere ao Período da Tribulação, mas Daniel 7:7-8 nos diz claramente que, quando virmos as nações do mundo reorganizadas em dez supernações (leia o artigo N1783), então podemos saber que o aparecimento do Anticristo está próximo. Portanto, as mudanças graduais que permitirão que as profecias do fim dos tempos amadureçam começarão a produzir as condições descritas nas passagens referidas anteriormente. Neste caso, a perseguição aos santos de Deus começará a ocorrer antes da Terceira Guerra Mundial que colocará o Anticristo no cenário internacional.

Que atitude os santos de Deus precisam adotar diante da possível perseguição?

Vamos recitar a Oração de Compromisso do Cristão e permitir que ela seja nosso lema aos vivermos no poder do Espírito Santo durante estes tempos trabalhosos:
A Comunidade dos Destemidos

Pertenço à comunidade dos destemidos. Tenho o poder do Espírito Santo. Minha decisão está tomada.

Já dei o passo à frente, não vou olhar para trás, nem parar, nem reduzir a marcha, nem ficar inerte.

Meu passado está redimido; meu presente faz sentido; meu futuro está garantido.

Não quero mais a mediocridade, nem os joelhos macios ou as distrações tolas.

Não estou mais interessado em prosperidade, riquezas, dinheiro, sucesso, fama ou promoções.

Não preciso mais estar sempre com a razão, ser o primeiro, ser reconhecido, admirado ou recompensado.

Agora vivo pela fé, descanso no poder do meu Senhor, motivado pela oração e trabalhando sob Sua direção.

Sigo com perseverança no caminho estreito e difícil. Os companheiros são poucos, mas meu guia é confiável e a missão é clara.

Ninguém conseguirá me seduzir, iludir, distrair, retardar ou fazer contemporizar.

Não vou desistir, não vou me calar, nem parar, até que tenha feito tudo o que posso pela causa de Cristo.

Sou um discípulo de Jesus. Preciso prosseguir até que Ele volte, dar tudo o que tenho e pregar até que todos O conheçam.

Quando Ele vier para os seus, encontrará meu estandarte bem levantado.


Se qualquer combinação de eventos vier sobre nós, para tentar nos forçar a abandonar nossos princípios cristãos, precisamos enfrentar o fogo, sabendo que nada poderá nos separar do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Precisamos viver de acordo com o exemplo de Sadraque, Mesaque e Abednego! [Leia Daniel 3].

Fonte: Espada do Espírito

12 de nov. de 2010

CIÊNCIA E FÉ



O que é científico e o que não é científico? Os parâmetros para decidir essa questão não são estabelecidos pelo próprio homem? Quem não quer saber nada de Deus tentará negar Sua existência usando a ciência. Mas é justamente a ciência que chega aos seus limites diante da grandeza de Deus.
“...o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.19-20).


O homem cria sua própria imagem de Deus por não aceitar o Deus da Bíblia, pois este o acusa de pecado e não minimiza os erros humanos. Em uma edição da Schweizerische Kirchenzeitung (Jornal Eclesiástico Suíço), o teólogo Bernd Ruhe manifesta sua irritação com a certeza de salvação dos crentes e sua “maneira anticientífica de lidar com a Bíblia”. Sua “concepção dualista sobre o homem e o mundo” andaria de mãos dadas com uma “visão de Deus francamente monstruosa e repugnante”: para eles, Deus seria tão grande porque consideram o homem muito pequeno. Assim, Jesus seria o guia em um mundo “perdido”, “escuro” e “confuso”, onde o diabo dita as regras.

É lamentável que afirmações como essas partam de um teólogo, que deveria conduzir as pessoas às verdades da Bíblia ao invés de impedi-las de se aprofundar no que o Senhor ensina. Afinal, o que é científico e o que não é? Será que é científico não crer na segurança da salvação, que a Bíblia ensina tão claramente? Na Primeira Epístola de João lemos: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1 Jo 5.13). Devemos nos relacionar com a Bíblia cientificamente ou através da fé? Até agora a ciência séria sempre teve de dar razão à Bíblia; a verdade bíblica, porém, não cai por terra ou se mantém por causa da aprovação da ciência. Será anticientífico Deus ser tão grande e o homem tão pequeno? Ou a ciência alcança seus limites com tanta freqüência justamente porque Deus e Sua obra são tão grandes?

É anticientífico Jesus ser o Guia para um mundo que vive na escuridão, um mundo perdido e confuso, em que o diabo domina os homens? O pecado no coração humano, sua tendência ao egoísmo e para o mal podem ser explicados cientificamente? E a morte, a ressurreição e a ascenção de Jesus? Elas são científicas, anticientíficas ou simplesmente divinas? O homem busca desculpas pseudocientíficas para esconder-se por trás delas, pois teme a Palavra de Deus. Nesse sentido, nada mudou desde o primeiro casal de seres humanos no Éden. Pois Adão já disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3.10).

Louis Pasteur, notável médico e cientista francês, reconheceu justamente através da ciência que a Bíblia tem razão. Ele escreveu: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus. Minha concepção de ciência, que valoriza muito a relação entre causa e efeito, simplesmente me obriga a reconhecê-lO. Minha necessidade de adorar encontra em Jesus sua mais plena satisfação” (Nimm dir einen Augenblick Zeit, H. Bruns).

Louis Pasteur: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus”.

A ciência, corretamente aplicada, pode servir a Deus. Mas quando é usada contra Deus ela prejudica os seres humanos. Pois é a Bíblia que produz o verdadeiro conhecimento. Há milênios as profecias bíblicas cumprem-se com exatidão única. Por exemplo, a criação de um novo Estado de Israel foi cumprimento de profecias bíblicas. Hoje podemos ver e acompanhar a realização das profecias de Jesus sobre o restabelecimento do Estado de Israel, sobre Sua volta e os sinais a ela relacionados. Os alegados “erros científicos” da Bíblia acabam sendo revisados constantemente e passam a ser considerados corretos. Muitos foram, na verdade, antecipações de descobertas que o homem só veio a fazer mais tarde. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o reconhecimento de que a terra está suspensa no espaço. A respeito, já lemos no livro de Jó: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26.7). Os resultados das pesquisas arqueológicas e históricas também confirmam continuamente as declarações bíblicas.

Por fim, há ainda o misterioso poder que a Bíblia exerce sobre as pessoas. Quem atende ao que as Sagradas Escrituras ensinam é transformado totalmente, sendo renovado de maneira completa. Lemos na Primeira Epístola de Pedro: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23). Apenas aqueles que não crêem no que a Bíblia diz em seu texto original, inspirado por Deus, é que lidam de maneira realmente anticientífica com a Palavra do Eterno!

Fonte: Chamada da Meia Noite

NA CORDA BAMBA



A vida e os passos de um cristão renascido se assemelham à caminhada sobre uma corda bamba. Um filho de Deus não deve pender nem para a direita nem para a esquerda, mas cuidar para manter sempre o equilíbrio. O autor tem grande urgência em falar com você sobre este equilíbrio tão importante para a sua vida de fé.

Há algum tempo li a seguinte notícia:

Falha tentativa de quebra de recorde mundial na Suíça. No sábado à noite, depois de caminhar cerca de 600 metros sobre os cabos de sustentação do teleférico da montanha Säntis, o equilibrista Freddy Nock, de 40 anos, teve de desistir de sua tentativa de quebra de recorde. Por motivos até agora desconhecidos, a vara de equilíbrio escorregou das suas mãos, de forma que ele não pôde continuar. Nock conseguiu segurar-se no cabo e descer imediatamente para o bondinho do teleférico que o acompanhava. O equilibrista Freddy Nock, originário da cidade de Müllheim, no cantão de Thurgau, pretendia subir pelos cabos do teleférico até a estação da montanha. Mas ele só conseguiu percorrer 600 metros.

A sua vida como cristão também não se parece muitas vezes com a caminhada sobre uma corda bamba? O desfiladeiro sem fim se abre debaixo de você, e adiante está apenas um caminho muito inseguro. Como o equilibrista, você sobe a montanha, em direção ao Senhor. Mas você só consegue dar um passo por vez, timidamente, num esforço extremo para não perder o equilíbrio.

O equilibrista teve de desistir de sua tentativa de quebrar um recorde mundial porque tinha perdido a vara de equilíbrio. Você também não conseguirá avançar espiritualmente se perder o equilíbrio entre o legalismo e o mundanismo.

Também para os cristãos é muito importante encontrar o equilíbrio entre direita (legalismo) e esquerda (mundanismo). Nem um, nem outro lado é correto. Só quando você encontrar o equilíbrio é que a glória de Jesus pode ser refletida em sua vida: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Co 3.18). Também 2 Coríntios 2.15 fala algo a respeito: “Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem”. Só que essa glória não pode ser obtida por meio de legalismo ou amizade pecaminosa com o mundo, mas apenas se você levar isto em conta: “Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame” (Sl 34.5). Você brilha assim por Jesus?

No momento em que você se sobrecarregar com atitudes legalistas ou brincar com o pecado, a glória sairá de sua vida!

O equilibrista teve de desistir de sua tentativa de quebrar um recorde mundial porque tinha perdido a vara de equilíbrio. Você também não conseguirá avançar espiritualmente se perder o equilíbrio entre o legalismo e o mundanismo.
Legalismo

O legalismo, isto é, a idéia de que é preciso contribuir de alguma forma para a própria salvação, está profundamente arraigado no coração do homem. Isso pode ser visto até mesmo na época dos Atos dos Apóstolos (no tempo da igreja primitiva). Quando o carcereiro de Filipos se abriu para o Evangelho, sua primeira pergunta foi: “Senhores, que devo fazer para que seja salvo?” (At 16.30). A iniciativa de agir é totalmente humana e permeia todas as religiões. O budismo, por exemplo, exige: “Anule-se para penetrar no eterno nada”. O islamismo ensina: “Cumpra os mandamentos do profeta e Alá terá misericórdia de você”. E a igreja católica diz: “Receba os sacramentos e faça o bem, para ganhar o céu”.

Para nós, seres humanos, é difícil aceitar algo de graça ou não retribuir um presente. Um missionário alemão teve uma experiência dessas: a fim de chamar a atenção para o Evangelho, certo dia ele se sentou no chão no meio de um movimentado calçadão de pedestres. Na sua frente, ele tinha um pote com moedas e uma plaquinha que dizia: “Recebi muitos presentes, por favor, aceite um pouco”. As pessoas passavam e sacudiam a cabeça. Era muito raro alguém criar coragem e tirar alguma coisa do pote. Provavelmente pensavam: “Como assim, simplesmente pegar dinheiro, sem precisar fazer nada por isso? Com certeza aí tem alguma pegadinha. Acho que ele está só querendo se divertir às nossas custas”.

A iniciativa de agir é totalmente humana e permeia todas as religiões. O budismo, por exemplo, exige: “Anule-se para penetrar no eterno nada”.

E o céu? Ele pode ser obtido de forma gratuita! Alguém pagou o ingresso na cruz do Gólgota. Você não precisa fazer nada. Não é preciso jejuar nem praticar exercícios de meditação para satisfazer a Deus. Basta aceitar a oferta!

Mas, infelizmente, muitas pessoas se esforçam; elaboram regras e tentam alcançar a maior perfeição possível. Isso nem mesmo é uma atitude nova. Até na igreja primitiva havia quem defendesse esse conceito: “Alguns indivíduos que desceram da Judéia ensinavam aos irmãos: Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At 15.1). Naquela época, a Igreja de Jesus tinha só alguns anos de idade. Mesmo assim, o fantasma do legalismo já havia conseguido espaço. Mas Paulo se opôs terminantemente a esse processo: “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo. (...) Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados. (...) Se morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não toques aquiloutro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético; todavia, não têm valor algum contra a sensualidade” (Cl 2.8,16,20-23). Ainda mais claro é o seguinte texto: “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição” (Gl 3.10). O legalismo desvia, pois acaba com a liberdade em Cristo. Até mesmo a glória de Jesus perde o brilho; a graça cede ao mérito próprio. A vida eterna não é mais um presente de Deus, mas uma recompensa pelos próprios esforços.
Mundanismo

A advertência é inequívoca: “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4). Sendo cristão, brincar com o pecado é perigoso! A corda bamba da fé não permite testes deste tipo: “Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido” (Sl 1.1-3).

Árvore plantada junto a corrente de águas, assim é aquele que não brinca com o pecado!

Por favor, não se engane: Deus é santo! Ele não vai e não quer aceitar um estilo de vida pecaminoso, mesmo que este seja socialmente aceito e cultivado por certos cristãos. É impossível cruzar a corda bamba da fé nessa falsa liberdade: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7).
Princípios

Em todo o Antigo Testamento valia a lei que Deus tinha dado a Moisés: “O homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela” (Rm 10.5). “Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, não as cumprindo” (Dt 27.26). A Antiga Aliança é exigente. Ela diz: “Você deve!”

Já os cristãos são chamados para a liberdade: “Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2 Co 3.17). “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão” (Gl 5.1).
Liberdade

Para a igreja de Jesus vale o seguinte princípio: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Os crentes da Nova Aliança não estão mais debaixo da lei, mas desfrutam da liberdade em Cristo: “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). Liberdade é a grande manchete do Novo Testamento: livres da lei, livres da escravidão do pecado, livres para servir a Deus da forma certa! Mas a Bíblia adverte contra a tentação de levar uma vida pecaminosa com a desculpa de viver em liberdade: “Como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus” (1 Pe 2.16).

Paulo enquadra a liberdade em Cristo com uma moldura que não deve ser quebrada. Essa moldura se chama amor: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Gl 5.13-14). O próprio Senhor Jesus também disse: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (Jo 13.34). Esse amor determina os limites.

Liberdade é a grande manchete do Novo Testamento: livres da lei, livres da escravidão do pecado, livres para servir a Deus da forma certa!

Entretanto, a palavra “amor” não significa o hoje tão banalizado sentimento “eros”, mas: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1 Co 13.4-7).

Um cristão renascido, que respeita essa moldura, sabe exatamente onde estão os limites. Isso vale em todos os sentidos: nos pensamentos, nos relacionamentos, no trato com o cônjuge e os filhos, no lazer, etc. A Bíblia diz a respeito: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13). Assim, a sua pergunta não deve ser o que pode ou não pode ser feito, mas: “Estou permitindo que o Espírito de Deus me guie?” O Espírito de Deus nunca ultrapassa a moldura do amor (como descrita acima). Ele também não dá conselhos contrários à Palavra de Deus.

Quando você aprender a viver dentro da moldura da liberdade em Cristo, o Salmo 34.6 se tornará realidade na sua vida: “Contemplai-o e sereis iluminados”.

Moisés ocultou seu rosto depois de ter recebido a lei. Ele fez isso como símbolo do fato de que o brilho da lei desvanece (cf. 2 Co 3.9-13). A lei escraviza as pessoas. Ela precisa dar lugar a algo melhor, isto é, ao Evangelho, que leva à liberdade: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.14-16).
Liberdade divina

A liberdade só funciona se o direito do próximo for respeitado. Do contrário haverá violência e anarquia. Paulo explica como você pode praticar a liberdade em Cristo no seu dia-a-dia: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito” (Ef 5.25-27).

O seu relacionamento com Jesus deve ser como o relacionamento de duas pessoas que casam por amor: “Eis por que deixará o homem a seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, e se tornarão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja” (Ef 5.31-32).
As regras da liberdade

1. Deixar

Duas pessoas que se amam do fundo do coração só têm um desejo: deixar a casa dos pais o mais rapidamente possível. Querem estar com o parceiro que lhes significa tudo. O amor move montanhas. Você também não deixaria seu lar por amor a alguém? O amor já fez pessoas abdicarem de tronos e heranças. E o amor nunca é forçado.

Quando alguém realmente ama, “deixar” não é uma obrigação, mas o mais profundo desejo do coração.

Como cristão, você deveria se perguntar regularmente: “Eu também amo Jesus desse jeito?” Se você fizer isso, abandonar os hábitos, amigos e locais pecaminosos não será mais problemático. Quando o amor ardente por Jesus encher seu coração, esse abandono será um fato. Jesus ocupa o primeiro lugar em sua vida?

2. Unir-se

Pessoas apaixonadas têm muita dificuldade de se desgrudar uma da outra. Você também é tão ligado a Jesus?

Pessoas apaixonadas têm muita dificuldade de se desgrudar uma da outra. Minha esposa e eu muitas vezes fazemos caminhadas no fim da tarde. Recentemente vimos um casalzinho jovem durante um desses passeios. Os dois estavam tão enamorados que não viam mais nada ao seu redor. Abraçavam-se sem querer se largar. Você também é tão ligado a Jesus?

Namorados trocam constantemente torpedos pelo celular, acenam à distância mesmo quando quase não se enxergam mais e conversam horas ao telefone. Você também é tão ligado a Jesus?

Quem está ligado a Jesus não pode estar ao mesmo tempo ligado ao mundo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.24).

Quando fiquei noivo de minha esposa, ela me escrevia muitas cartas. Algumas tinham até doze páginas. Você também é tão ligado a Jesus?

Há pouco tempo, quando visitávamos amigos, o filho do casal se despediu com as seguintes palavras: “Vou dar uma volta com minha namorada”. Depois de uma hora e meia eles ainda não tinham voltado. Você também é tão ligado a Jesus?

Quem está ligado a Jesus não pode estar ao mesmo tempo ligado ao mundo: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro” (Mt 6.24).

3. Tornar-se uma só carne

O objetivo de qualquer relacionamento é tornar-se um com o outro pela entrega mútua. Você também se entrega assim a Jesus?

“As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).

Quando duas pessoas se entregam uma à outra, isso pode gerar frutos físicos. O mesmo vale para seu relacionamento com Jesus: quando você Lhe dá seu amor e é um com Ele, deve haver fruto espiritual! Paulo escreve a respeito desse fruto: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5.22-23).

Amor e liberdade são como gêmeos siameses; são inseparáveis. Esta é uma lei divina básica: o amor que se doa sempre pressupõe liberdade de decisão. O amor verdadeiro só prospera onde não há pressão. O amor não pode ser forçado; no máximo pode haver esperança, mas nunca exigência. Quando houver amor, você experimentará o seguinte: “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado” (Ct 8.7).

Você realmente ama a Jesus e está disposto a abandonar tudo, unir-se a Ele e tornar-se um com Ele? Dê você mesmo a resposta a seu Senhor.

Fonte: Chamada da Meia Noite