2 de jul. de 2015

QUEM SÃO OS ESPÍRITOS?

 

Quem São os Espíritos?

Allan Kardec, o codificador do espiritismo moderno, viu-se obrigado a reconhecer um grande problema para sua doutrina: "A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático, sendo muitas vezes impossível verificá-la, sobretudo quando se trata de Espíritos superiores antigos em relação à nossa época" ("O que É o Espiritismo", 36ª edição, FEB, p. 183); "A questão da identidade dos espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do espiritismo; é que, com efeito, os espíritos não nos trazem nenhum documento de identificação e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles assumem nomes de empréstimo" ("O Livro dos Médiuns", 2ª edição, OPUS Editora Ltda, p. 461). Outra dificuldade encontrada pelo Kardecismo está na possibilidade de embuste dos espíritos que se manifestam através dos médiuns. Ele disse: "Os médiuns de mais mérito não estão ao abrigo das mistificações dos Espíritos embusteiros; primeiro, porque não há ainda, entre nós, pessoa assaz perfeita, para não ter algum lado fraco, pelo qual dê acesso aos maus espíritos..." ("O que É o Espiritismo", p. 183). Afinal de contas, quem são os espíritos que se manifestam nas sessões mediúnicas? Podemos confiar neles? Serão eles espíritos de pessoas mortas?
Os Mortos não Podem se Comunicar com os Vivos: Segundo a Bíblia, os mortos não mais possuem conhecimento das coisas desta vida e, portanto, não se manifestam aos vivos, aguardando a hora da ressurreição para o juízo: "Tal como a nuvem se desfaz e passa, aquele que desce à sepultura jamais tornará a subir" (Jó 7.9); "Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios" (Salmo 146.3-4); "Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. (...) Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Eclesiastes 9.5 e 10); "A sepultura não te pode louvar, nem a morte glorificar-te; não esperam em tua fidelidade os que descem à cova. Os vivos, somente os vivos, esses te louvam como hoje eu o faço..." (Isaías 38.18-19) (veja também Salmo 115.17; Salmo 88.10-13; etc).
Na parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus Cristo demonstra essa verdade ao narrar a resposta do patriarca Abraão ao rico que, morto, do Hades, pediu que enviasse Lázaro aos seus irmãos para lhes informar sobre a realidade vindoura aos que recusam a salvação bíblica:"Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos". A expressão "Moisés e os Profetas" representa a Bíblia, a única revelação dada por Deus aos homens; e é ela que nos mostra que Ele proíbe a necromancia ou mediunidade: "Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo" (Levítico 20.6); "O homem ou mulher que sejam necromantes ou sejam feiticeiros serão mortos..." (Levítico 20.27). "Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus" (Levítico 19.31); "Não se achará entre ti quem ...consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor... porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.10-14). "Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante" (1 Crônicas 10.13).
Então, quem são os espíritos que se manifestam através dos médiuns? A Bíblia nos ensina que todos eles são espíritos enganadores, enviados por Satanás para enganar aos que não desejam receber o Evangelho da salvação: "Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1 Pedro 5.8). Segundo as Escrituras, Satanás, no seu afã de enganar, se apresenta sempre como um espírito bom: "E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz" (2 Coríntios 11.14). Jesus disse dele: "Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira" (João 8.44). O apóstolo Paulo, que recebeu o Evangelho não de homens (vivos ou mortos), mas diretamente por revelação de Jesus Cristo (Gálatas 1.11-12), faz a seguinte advertência: "Mas receio que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais" (2 Coríntios 11.3-4); "Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência" (1 Timóteo 4.1-2).
O que você deve fazer? Meu amigo, tudo o que se disse aqui é sério, verdadeiro e deve ser levado em conta, para que você também não seja enganado pela serpente, que é Satanás (Apocalipse 12.9). Há somente uma vida e uma única oportunidade para escolher. Fica aqui o convite de Deus para você: "Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Isaías 55.6).Entregue hoje mesmo sua vida a Cristo, pois somente Ele pode dar a vida eterna. Lembre-se: "Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte" (Provérbios 14.12). Só Jesus é o caminho, só nEle podemos confiar plenamente. (M. Martins -http://www.chamada.com.br).

OS FATOS SOBRE OS ESPÍRITOS-GUIAS

 

Os Fatos Sobre Espíritos-Guias

Vamos analisar e um assunto da máxima importância, que é a crescente popularidade de um fenômeno que pode ser chamado de possessão espiritual voluntária ou "canalização". Os canalizadores afirmam que um espírito entra realmente em seus corpos e "guia" ou transmite mensagens através deles. A questão-chave é esta: quem ou o que são exatamente esses espíritos-guias?
Muitas idéias, algumas até bem estranhas, têm sido consideradas. Serão eles alucinações dos mentalmente instáveis, como dizem os médicos? Fazem parte da mente inconsciente que todos temos, de acordo com alguns psicólogos? Ou são criaturas do futuro, ou ainda, procedentes de civilizações espaciais distantes, como tem sido afirmado por certos cientistas? Serão reflexos de um aspecto divino do homem – um Eu "maior" que está agora surgindo como parte de um salto grandioso na evolução espiritual da humanidade, segundo alguns líderes religiosos? Serão seres espirituais genuínos, tais como "anjos", ou mortos, ou os "deuses" e espíritos da natureza de várias tradições religiosas, como dizem os canalizadores?
Ou serão uma categoria inteiramente diferente de "seres" – os demônios mencionados na Bíblia?
O ponto de vista bíblico raramente é examinado pelos estudiosos dos fenômenos psíquicos. O parapsicólogo (pessoa que estuda "cientificamente" o mundo oculto) Alan Gauld se recusa sequer a discutir a teoria dos demônios, porque diz que ela é "agora tão raramente proposta que não irei considerá-la de forma alguma".1 É de se esperar que os envolvidos no estudo da canalização tenham um preconceito natural contra a crença na teoria dos demônios, porque isso os implicaria num ponto de vista desdenhado pelos seus companheiros.
Não obstante, se alguém procura uma teoria para explicar todos os fatos, a teoria dos demônios não pode ser ignorada, quer lhe seja ou não pessoalmente atrativa. Até William James, um dos grandes pioneiros da psicologia ocidental, declarou certa vez durante suas investigações da canalização (então chamada de "mediunidade"):
A recusa do "iluminismo" moderno em tratar a "possessão" como uma hipótese a ser considerada pelo menos plausível, apesar de ter a seu favor uma vasta tradição baseada em experiências humanas concretas, sempre me pareceu um exemplo curioso da força dos modismos nas coisas "científicas". Que a teoria dos demônios (i. e., espíritos malignos) irá novamente predominar é para mim absolutamente certo. A pessoa precisa ser mesmo "científica", para ser tão cega e ignorante a ponto de não suspeitar de tal possibilidade.
Assim sendo, se houver a mínima possibilidade desses espíritos serem demônios, o leitor deve ficar de sobreaviso. Se for provável que o sejam, a questão do envolvimento com eles é evidente. Convidamos o leitor a examinar as evidências lógicas que tem levado muitos outros, além de nós, a concluir que os espíritos da canalização não são quem afirmam ser.

Por que uma prática do ocultismo da antigüidade é tão excitante e atraente para os homens modernos do século vinte, inclusive os céticos?

As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade. Até mesmo os céticos desejam saber as respostas para perguntas como: "Quem sou?", "Por que estou aqui?" e "O que acontece quando a pessoa morre?". Quer admitam ou não, a idéia da vida não passar de alguns anos de sofrimento e prazer, substituídos pela não-existência eterna, aterroriza a muitos. Os homens sabem que são mais do que o produto final da combinação casual de átomos de hidrogênio. Eles estão claramente procurando respostas.
As pessoas têm hoje uma grande necessidade de encontrar um significado para a vida. Elas descobriram, muitas vezes de modo doloroso, que ele não pode ser achado numa visão exclusivamente material da realidade.
O homem moderno vê a canalização como uma prova das respostas mais profundas para a vida. A canalização parece responder às indagações sobre a natureza da realidade (é espiritual?), a natureza da morte (é o fim?), a natureza do potencial humano (é ilimitado?), e a natureza do "eu" (é divino?). Desse modo, a canalização é poderosamente persuasiva, alegando ter acesso ao próprio mundo dos espíritos, o qual pode suprir as respostas. Os espíritos estão dando informações que enganam os homens, fazendo-os pensar que estão em contato com pessoas que viveram na terra, morreram e agora vivem felizes na vida do além. Os espíritos afirmam que através da morte eles encontraram as respostas para a vida e o conhecimento de que todos os homens viverão para sempre. Os espíritos alegam falar com autoridade sobre a natureza de Deus, o propósito da vida e o que acontece por ocasião da morte. Eles afirmam não haver inferno e que Deus e o céu não são como a Bíblia diz.
A canalização oferece, portanto, uma resposta falsa para a necessidade de experiências religiosas do homem moderno. Ele é enganosamente levado a pensar que tal contato com os espíritos dá sentido à sua vida e ameniza o seu medo da morte.
Pense por um momento no que se passa na mente de uma pessoa que tem uma experiência espírita impressionante. É como um cego que repentinamente recupera a visão. No mesmo instante, tudo muda à medida que ela vê um novo mundo de grandes maravilhas esperando para ser explorado. Da mesma forma, aqueles que encontram o que acreditam ser espíritos verdadeiros dos mortos pensam que a morte não é mais o fim, o momento de perda absoluta, mas simplesmente o começo de uma existência nova e jubilosa, cheia de possibilidades ilimitadas. As pessoas são enganadas para pensar que não há um inferno com o qual preocupar-se, mas só o potencial do aperfeiçoamento infinito. Os espíritos fazem mais que persuadir; eles exercem grande poder sobre a mente e o coração dos homens. Esse é o encanto da canalização.

O que a Bíblia diz sobre a canalização?

A primeira incidência histórica da canalização foi registrada na Bíblia em Gênesis capítulo 3. Lá no Jardim do Éden, o diabo usou a serpente como um "canal" para enganar Eva (Gn 3.1-5; 2 Co 11.3; Ap 12.9). Através da canalização, o diabo levou o homem a duvidar de Deus, com graves conseqüências. Significativamente, há razões importantes para crer que a realidade básica da canalização sugerida aqui jamais se alterou no que se refere: (1) à origem (o diabo ou demônios); (2) ao seu resultado (ilusão espiritual que destrói a confiança em Deus); e (3) às suas conseqüências (juízo divino; Gn 3.13-19; Dt 18-9-13). A canalização é, pois, condenada pela Bíblia como uma prática maligna diante de Deus. Ela é rejeitada por ser uma forma de espiritismo que envolve contato com demônios e a divulgação dos seus falsos ensinamentos.
A Bíblia ensina igualmente que "nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios" (1 Tm 4.1). Os ensinamentos espíritas deturpam a natureza de Deus, mentem sobre Cristo e distorcem o caminho da salvação. Os que confiam nas doutrinas espíritas enfrentam o juízo da morte. Sob a autoridade do próprio Cristo, descobrimos que o inferno é um lugar real (Mt 25.46; Lc 16.19-31). Os demônios que asseguram aos homens que o pecado não é real e o inferno não existe, promovem a ruína eterna dos que confiam neles.
A Bíblia instrui os homens a rejeitarem toda sorte de espiritismo por ser algo maligno e um contato com espíritos mentirosos. A canalização é uma forma de guerra espiritual, pondo em risco as almas dos homens (2 Co 4.4). Essa é a razão pela qual tanto a canalização quanto seguir os ensinos dos canalizadores é condenado nas Escrituras como rebelião contra Deus e se expor ao juízo divino. Um exemplo disso é o rei Manassés de Judá no antigo Israel. "Ele praticou a feitiçaria, usou a adivinhação, praticou a magia e tratou com médiuns e espíritas, fazendo o que era mau perante o Senhor, provocando-Lhe a ira" (2 Cr 33.2-6, tradução livre). Da mesma forma, em Deuteronômio 18.9-12, Deus adverte o Seu povo: "Não se achará entre vocês quem faça adivinhações, pratique a feitiçaria, que seja espírita, ou invoque os mortos; pois, todo aquele que faz essas coisas é abominável ao Senhor..." (tradução livre). A frase "que seja espírita" condena claramente todos os aspectos da canalização. (John Ankerberg e John Weldon - http://www.chamada.com.br)

FRACOS MODELOS DE CRISTO

 

Fracos Modelos de Cristo

Cada crente deve representar o Senhor Jesus aqui na Terra, devendo ser uma cópia do Salvador e mostrar Cristo ao mundo. Essa é uma tremenda responsabilidade.
Nós somos membros do corpo de Cristo. O corpo é o veículo através do qual uma pessoa se exprime. O corpo de Cristo, a Igreja, é o veículo pelo qual Ele deseja revelar-Se ao mundo.
Assim, uma questão é levantada a cada um de nós: “Que tipo de imagem de Cristo ofereço ao mundo?” E devemos perguntar a nós mesmos:
Se a única visão que têm de Cristo
É o que vêem dEle em ti,
Minha alma, o que vêem eles?
Deus tem um sobrenome. Ele foi chamado o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.
Alguém explicou: Deus tem um sobrenome. Ele foi chamado o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. Ele não se sentia envergonhado de ser o Deus destes homens (Hb 11.16b). Como é que Deus se sentiria se tivesse o meu nome como o Seu sobrenome?
Charles Swindoll disse:
Quer queiramos quer não, o mundo observa-nos com a atenção de uma gaivota que espreita um camarão em águas pouco profundas. O crente... está sob vigilância constante. Este é o nosso problema ocupacional número um. E quando falamos do nosso Salvador e da vida que Ele nos oferece, tudo o que dizemos é filtrado através daquilo que os outros observam em nós.

Ferido em casa dos seus amigos

O triste fato é que Cristo tem sofrido bastante devido às vidas daqueles que professam ser Seus discípulos. Ele tem sido ferido até na “casa dos Seus amigos.”
James Spink disse:
A causa do Cristianismo tem sido mais prejudicada pelo seus seguidores do que pelos seus oponentes, porque o mundo compara freqüentemente a profissão de fé de um cristão com a prática da mesma. Dizem, com uma certa razão, que se o Cristianismo é aquilo que nós defendemos ser, então as nossas vidas deveriam ser diferentes.
Hudson Taylor concordou:
A incongruência dos cristãos, que ao professarem que crêem na sua Bíblia mas se sentem felizes em viver como se tal Livro não existisse, tem sido um dos maiores argumentos para a discussão dos meus companheiros mais céticos.
Não é difícil encontrar ilustrações para a forma como o Senhor é freqüentemente tão mal representado. Recentemente, vi uma camionete com dois adesivos no pára-choque traseiro. Um dizia: “Eu amo Jesus”. No outro podia ler-se: “Se bates no meu carro, acabo contigo”. Aparentemente o dono do carro não podia ver a contradição gritante dos dois sentimentos.
Por exemplo, George Duncan conta a seguinte história do mundo dos negócios: Um negociante... tinha participado de um programa cristão de rádio na noite anterior, e uma das suas funcionárias o tinha ouvido. Na manhã seguinte, ele estava de muito mau humor, as coisas não estavam correndo bem, e a funcionária acabou sendo vítima do mau humor do patrão. Ao sair do escritório ela comentou com uma colega que entrava: “Está certo... Venham a Jesus no domingo à noite e vão para o Diabo na segunda-feira de manhã.”
Quando um homem de negócios cristão não cumpriu o que havia prometido, um concorrente perguntou-lhe: “A que igreja você pertence?” Ele respondeu: “A minha igreja não tem nada a ver com esse assunto. Isso é negócio”. Pode ter levado vinte anos dando um bom testemunho, mas destruiu-o em vinte segundos.
Quando um famoso ator ou atriz relata que “nasceu de novo”, a notícia é transmitida por todos os meios de comunicação disponíveis. Mas, da mesma forma, também são transmitidas as notícias de que ele, ou ela, não abandonaram completamente o seu modo de vida anterior, quando aparecem num filme de baixo nível, tornando evidente que Cristo não fez diferença na sua vida.
E os “músicos cristãos” com a sua atuação teatral, sugestiva linguagem corporal, letras muito duvidosas e música que imita a do mundo: Será isto Cristianismo? Ou será uma paródia, uma imitação ridícula?
Um criminoso declarou ter-se convertido numa grande campanha evangelística. A notícia espalhou-se imediatamente, mas ele continuou com as suas atividades criminosas, contatando com o sub-mundo do crime. Quando alguém o confrontou com essa caricatura de Cristianismo, ele disse: “Nunca me foi dito que por dizer sim a Jesus, eu tinha de voltar as costas à minha vida anterior. Não entendo, há jogadores de futebol cristãos, há “cowboys” cristãos, há políticos cristãos. Por que não pode haver um criminoso cristão?” Desde ali ele abandonou o Cristianismo.
Depois, temos as personalidades cristãs da televisão, de roupas caras, cabelos perfeitos, cobertas de jóias, pintadas como Jezabel. É desta maneira que Jesus é apresentado, tão diferente do meu amigo pobre de Nazaré.

Um negócio rendoso

Não convém, também, esquecer alguns pregadores de rádio ou de televisão, que levam a vida angariando dinheiro e vivem em casas suntuosas, viajam em automóveis e aviões caríssimos. Nunca demora muito para que um repórter exponha todo o jogo tal como é, e que o Cristianismo fique, de novo, prejudicado.
Foi noticiado que um dos pregadores favoritos da América vivia numa mansão de muitas salas, remodelada como o Palácio de Versalhes, com fabulosos jardins, estábulos e lagos. Outro comprou uma mansão de meio milhão de dólares em Los Angeles, a que a sua esposa se referiu como sendo um cantinho para fugir à rotina. Um Rolls Royce também foi adicionado à sua frota de Mercedes e Jaguars.
O mundo evangélico realmente está necessitando de uma limpeza profunda.
É constrangedor verificar o número de líderes cristãos que, ao atingirem os pináculos do poder cristão, acabaram nas manchetes dos escândalos sexuais. Alguns desapareceram com as secretárias particulares e divorciaram-se das suas esposas. Quantas mulheres cristãs, bem conceituadas, deixaram seu lar e marido para viver com outro homem? O mundo evangélico realmente está necessitando de uma limpeza profunda.
Quantas vezes Cristo é difamado por “políticos cristãos” de linguagem vulgar, compromissos duvidosos, associações obscuras? É incalculável a desonra causada ao nome de Jesus.
Talvez se devesse mencionar também os prisioneiros famosos que proclamam ter sido salvos. Através de uma forte representação dos crentes, um juiz duvidoso e relutante concorda em libertá-los. Algumas organizações cristãs aproveitam-se deles colocando-os como pregadores itinerantes (para arranjar mais fundos financeiros para a organização). Pouco tempo depois estes homens caem novamente na criminalidade e são detidos. Estudantes cristãos que colam nos exames, donas de casa que discutem com os vizinhos, pessoas que são mal-educadas e impacientes desonram a Palavra de Deus. Todo o comportamento que não reflita o caráter de Cristo fará com que os seus inimigos se manifestem e blasfemem. Todo o mau exemplo fará os descrentes dizerem: “Aquilo que tu és fala tão alto que abafa o que dizes”. Foi este tipo de conduta que levou John MacArthur a dizer: “Penso que Jesus tinha muito mais classe que muitos dos seus representantes”.
Uma vez, um soldado apresentou-se a Alexandre o Grande por ter desobedecido a ordens:
- “Como te chamas?” perguntou Alexandre.
- “Alexandre,” respondeu o soldado com acanhamento.
- “Alexandre? Ou mudas de nome ou de comportamento!” ordenou o grande chefe militar.
Aqueles, dentre nós, que defendem o título de cristão, têm obrigação de agir em conformidade com ele. “É contraditório alguém dizer que crê, e agir como se não cresse.” (H.G.Bosh).
Certa vez, em conversa com Mahatma Gandhi, E.Stanley Jones disse:
“Estou ansioso por ver o Cristianismo naturalizado na Índia, para que não seja mais uma coisa estrangeira identificada com um povo estrangeiro e um governo estrangeiro, mas para que faça parte da vida nacional da Índia e que o seu poder contribua para o crescimento e redenção deste país. O que é que sugere que façamos para que isso se concretize?” Gandhi pensativa e gravemente respondeu: “Eu sugeria... que todos vocês, cristãos... começassem a viver mais à semelhança de Jesus Cristo. Em seguida, sugeria que praticassem a vossa religião sem a adulterar ou depreciar. Por último, sugeria que dessem mais valor ao amor, porque o amor é o centro e a alma do Cristianismo”.
Atribui-se a Gandhi ter dito: “Eu teria sido um cristão se não fossem os cristãos.”
Brian Goodwin conta-nos sobre um jovem chinês que fora educado por um missionário numa escola cristã. Ele admirava o seu professor e, anos depois, ao saber que este tinha voltado à cidade, tentou entrar em contato com ele no hotel onde o professor se encontrava hospedado. No entanto, recusaram-se a anunciá-lo ao missionário e expulsaram-no do hotel. “Então é assim que os cristãos agem,” murmurou o jovem ao afastar-se. Todos os anos de cuidado e atenção que tinha recebido do seu professor missionário foram anulados por aquela grande humilhação. O nome deste jovem era Mao Tse-tung.
Bem, estas foram as más notícias. Graças a Deus que a história não acaba aqui.  (William MacDonald — http://www.chamada.com.br)

BATALHAR PELA FÉ

 

Batalhar Pela Fé

Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo, a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados. Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos. Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Judas 1-4).
Alguma vez você já desejou poder voltar à pureza da Igreja cristã do século I, quando não havia diferenças denominacionais e todos os crentes eram simplesmente chamados cristãos? Esta saudade do passado “não-contaminado” é compreensível à luz da história fragmentada da Igreja.
Alguma vez você já desejou poder voltar à pureza da Igreja cristã do século I?
Contudo, a curta epístola de Judas dissipa o mito de que a Igreja do Novo Testamento era um lugar simples, pacífico e perfeito para o louvor tranqüilo e a unidade doutrinária. Na verdade, o livro de Judas revela a intensa batalha da Igreja primitiva pela pureza doutrinária e pela integridade moral.

O Autor

Judas identificou-se como “servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago” (Jd 1). Outras passagens no Novo Testamento revelam mais sobre Judas do que ele mesmo falou a seus leitores. De acordo com Mateus 13.55, ele era filho de José e Maria, o que faz dele meio-irmão do Senhor Jesus Cristo. Contudo, tão surpreendente quanto possa parecer, no início Judas era um incrédulo: “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele” (Jo 7.5).
Meramente crescer com Jesus não garantia que os corações dos de Sua família seriam regenerados. Isso nos lembra que a salvação é uma decisão pessoal, independente da sua proximidade com pessoas piedosas.
Não obstante, um acontecimento transformou tanto Judas quanto seus irmãos em verdadeiros crentes: a miraculosa ressurreição de Jesus. O Cristo ressuscitado apareceu especificamente para Seu irmão Tiago (1Co 15.7). Sem dúvida, a notícia sobre aquele encontro espalhou-se para o restante da família de Jesus, convencendo Judas de que seu irmão mais velho era, de fato, o Messias divino.
Durante muitos anos, Judas se opôs à mensagem de Jesus sobre o pecado, o arrependimento, o Reino de Deus, e a vida eterna. Mas, depois que ele colocou sua fé em Jesus Cristo, Judas percebeu que todos os outros caminhos religiosos levavam para o engano e para a condenação eterna. Seu zelo de que somente Jesus era o caminho, a verdade, e a vida é uma linha comum em toda a sua carta.

A Mensagem

O amor de Judas pelo Evangelho era tão grande que o impeliu a escrever uma carta sobre “nossa comum salvação” (Jd 3). Ele tinha a intenção de espelhar o apóstolo Paulo, explicando as maravilhas do plano redentor de Deus. Mas, em vez disso, o Espírito Santo moveu-o a enfocar uma exigência mais persistente, a saber, a necessidade de que batalhassem “diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (v.3). A palavra “batalhar” resume o tema dessa carta.
Tanto Paulo quanto Judas usaram a noção de “batalhar”, “lutar”. Através de metáforas militares e atléticas, Paulo usou-a para explanar como os cristãos travam uma batalha espiritual contra o mal (Ef 6.12) e correm uma corrida por uma coroa “não corruptível” (1Co 9.25). Judas instava com os cristãos para que batalhassem “diligentemente, pela fé”, que é o corpo da doutrina cristã passada de Jesus Cristo para Seus apóstolos de “uma vez por todas” (Jd 3) e crida pela comunidade cristã. Judas exortou seus ouvintes para batalharem pela fé, lutando contra as doutrinas envenenadas dos falsos mestres, ensinando fielmente as pessoas sobre a verdade de Deus na corrida pela vida eterna.

O Perigo

Mesmo na Igreja dos primeiros tempos, falsos mestres proclamavam um meio falso de salvação que era extremamente parecido com o verdadeiro. Eles não somente atacavam o cristianismo pelo lado de fora da Igreja, mas também se infiltravam no corpo de Cristo “com dissimulação” (v.4). Sinistramente distorciam o Evangelho, transformando “em libertinagem a graça de nosso Deus” (v.4), afirmando que as pessoas que recebiam a graça de Deus eram livres para viver de qualquer maneira que escolhessem.
Eles não ensinavam que a verdadeira fé salvadora leva a uma vida transformada. A doutrina corrupta deles negava o “único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (v. 4), que torna possível termos uma vida transformada. O senhorio de Jesus Cristo inclui não apenas nossa salvação inicial, mas também nossa busca constante pela santidade; qualquer coisa que seja menos que isso nega Jesus como Senhor.
O ensinamento deles sobre a graça de Deus contradizia a própria essência da mensagem de Jesus, que era chamar “pecadores, ao arrependimento” (Lc 5.32). Paulo exortou os crentes a não abusarem da graça como uma desculpa para pecar: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém, não useis da liberdade para dar ocasião à carne” (Gl 5.13).
A graça de Deus não nos dá apenas liberdade, ela também produz em nós o desejo por uma vida piedosa.
A graça de Deus não nos dá apenas liberdade, ela também produz em nós o desejo por uma vida piedosa: “Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.11-12).
O senhorio de Jesus Cristo atinge todas as partes de nossa vida. A santidade não é opcional, mas imperativa. Judas disse que os falsos mestres mostram sua verdadeira natureza por meio de sua conduta sensual e imoral (Jd 6-7).
O Novo Testamento está repleto de admoestações semelhantes sobre pessoas que ensinam doutrinas falsas. Jesus nos advertiu de que lobos ferozes virão, disfarçados em pele de ovelha; mas seremos capazes de discernir sua verdadeira natureza por meio de suas vidas ímpias: “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.20). E Paulo nos adverte: “Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.29-30).
O apóstolo Pedro também descreveu os falsos mestres como aqueles que prometem “liberdade, quando eles mesmos são escravos da corrupção” (2Pe 2.19).
Nos últimos 2.000 anos, falsos mestres têm se infiltrado na Igreja e promovido suas heresias. Durante os séculos II e III, o gnosticismo infiltrou-se, ensinando que Jesus era um ser divinamente criado, que meramente parecia ser humano. Essa falsa doutrina corrompeu os princípios morais da Igreja, e os líderes da Igreja primitiva batalharam pela fé, opondo-se vigorosamene à falsidade.
Durante o mesmo período, um mestre chamado Marcion negou a autoridade das Escrituras hebraicas e de grande parte do Novo Testamento. Os líderes da Igreja batalharam pela fé, confirmando a inspiração dos livros que agora compõem o cânon do Novo Testamento.
Um líder cristão da Igreja primitiva, muito conhecido por sua zelosa defesa da fé, foi Epifânio, que escreveu o Panarion, no século IV. O título do livro significa “baú de remédios”, porque foi escrito para curar aqueles que haviam sido feridos pelas mordeduras de serpente de 80 diferentes heresias ensinadas durante os quatro primeiros séculos da Igreja. A vigorosa defesa da fé feita pelos crentes da Igreja primitiva deveria desafiar a Igreja de hoje a seguir em suas pegadas e batalhar “diligentemente, pela fé”. (William L. Krewson - Israel My Glory - Chamada.com.br)