18 de out. de 2012

A BÍBLIA - FONTE DA VIDA


A Bíblia – atual, autêntica, confiável

Norbert Lieth Um jovem solicitou ao seu pastor que escrevesse uma dedicatória em sua Bíblia. Um bom versículo já constava na página em branco: "Eu sou o pão da vida." O pastor apenas acrescentou: "Não o deixe mofar". O jovem jamais esqueceu esse conselho. Ele o pôs em prática lendo a Bíblia como sendo o pão da vida, fazendo dela seu alimento espiritual diário. Durante toda a sua vida ele foi grato por isso.

Singular em sua divulgação

A Bíblia é de longe o livro mais traduzido do mundo. Partes da Bíblia podem ser lidas atualmente em mais de 2.212 línguas diferentes e todo ano a lista é acrescida de 40 novas traduções. Nenhum outro livro também se aproxima da sua tiragem: o número de exemplares impressos sobe a cada ano, apesar da Bíblia ter sido o livro mais atacado em todos os tempos. Soberanos de todas as épocas, políticos, reis e ditadores, até líderes religiosos e seus cúmplices tentaram privar o povo de sua leitura. Combateram-na, despojaram-na de seu conteúdo, tentaram destruí-la. Pode-se dizer que jamais outro livro foi tão amado e ao mesmo tempo tão odiado quanto a Bíblia!
Lendo a Palavra

Singular em sua formação

Na verdade, a Bíblia é uma pequena biblioteca formada por 66 volumes. Ela foi escrita por aproximadamente 40 autores diferentes, durante um período de mais ou menos 1500 anos. Com toda a certeza ela não foi escrita por iniciativa coletiva. Ela também não foi planejada por alguém. Um dos autores escreveu na Arábia, outro na Síria, um terceiro em Israel, e ainda outro na Grécia ou na Itália. Um dos autores atuou mais como historiador ou repórter, outro escreveu como biógrafo, outro escreveu tratados teológicos, ainda outro compôs poemas e escreveu provérbios, enquanto outro registrou profecias. Eles escreveram sobre famílias, povos, reis, soberanos e impérios do mundo. O escritor das primeiras páginas jamais poderia saber o que outro escreveria 1400 anos mais tarde. Os escritores de séculos futuros nunca poderiam saber, por si mesmos, o sentido profético de um texto escrito centenas de anos antes. Mesmo assim, a Bíblia é um livro de uma unidade impressionante, com coerência do início ao fim, tendo um tema comum e falando de uma pessoa central: Jesus Cristo. A Bíblia é o único livro no qual milhares de profecias se cumpriram literalmente. Suas predições realizaram-se nos mínimos detalhes durante a história. Locais e datas mencionados nos relatos bíblicos foram confirmados pela ciência. Quando nos perguntamos como foi possível aos autores alcançarem uma unidade e uniformidade tão grandes no que escreveram, concluímos que só nos resta a resposta de 2 Pedro 1.21: "Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." Em outra passagem, a Bíblia diz: "Toda a Escritura é inspirada por Deus..." (2 Tm 3.16). Um filósofo francês expressou-se da seguinte maneira sobre a maravilha que é a Bíblia: "Quão miseráveis e desprezíveis são as palavras dos filósofos quando comparadas com as da Bíblia! É possível um livro tão simples, mas ao mesmo tempo tão perfeito, ser palavra humana?"

Singular em seus efeitos

Um ateu enviou a um jovem cristão grande número de artigos selecionados para convencê-lo de que a Bíblia era atrasada em muitas de suas afirmações e ultrapassada pelos conhecimentos dos tempos atuais. O jovem respondeu:
Se você tiver algo melhor que o Sermão do Monte, alguma coisa mais bela que a história do filho pródigo ou do bom samaritano, alguma norma ou lei de nível superior aos Dez Mandamentos, se você puder apresentar algo mais consolador que o Salmo 23, ou algum texto que me revele melhor o amor de Deus e esclareça mais o meu futuro do que a Bíblia, então – por favor, envie-o para mim com urgência!
Nenhum outro livro além da Bíblia transformou a vida de tantas pessoas para melhor. Ela é um livro honesto e mostra o ser humano como ele é. A Bíblia expõe o pecado e aponta o caminho para o perdão, ela exorta e consola, faz-nos ser humildes e nos edifica. A Bíblia nos mostra a razão de viver, coloca-nos diante de um alvo que faz sentido, e com ela entendemos a origem e o futuro da criação e da humanidade. A Bíblia lança luz sobre nossas dúvidas. Ela coloca a esperança diante de nossos olhos e fala de Deus e da eternidade como nenhum outro livro jamais o poderia fazer. Até Friedrich Nietzsche, inimigo do cristianismo, disse sobre a Bíblia:
Ela é o livro da justiça de Deus. Ela descreve coisas e pessoas em um estilo tão perfeito, que os escritos gregos e hindus não podem ser comparados a ela. O estilo do Antigo Testamento é uma parâmetro de avaliação tanto de escritores famosos como de iniciantes.
Infelizmente, Nietzsche nunca seguiu pessoalmente o que a Bíblia diz.
O escritor Ernst Wiechert escreveu sobre a Bíblia:
Tudo me encantava, muitas coisas me comoviam, outras me abalavam. Mas nada formou e moldou tanto minha alma naqueles anos como o Livro dos Livros. Não me envergonho das lágrimas que derramei sobre as páginas da Bíblia.
Marc Chagall, o gande pintor judeu, disse: "Desde minha infância a Bíblia me orientou com sua visão sobre o rumo do mundo e me inspirou em meu trabalho."

Singular em sua confiabilidade

Alexander Schick escreve:
Nenhum livro de toda a literatura universal pode ser documentado de maneira tão impressionante no que diz respeito ao seu texto original. E nenhum outro livro apresenta uma tão farta profusão de provas de sua autenticidade. Achados de antigos escritos nos dão a certeza de que temos em mãos a Bíblia com a mesma mensagem que os cristãos da igreja primitiva.

A Bíblia – ela funciona!

Em uma revista alemã encontramos o texto abaixo, que transcrevemos por ser muito precioso:
A Bíblia mostra a vontade de Deus, a situação do ser humano, o caminho da salvação, o destino dos pecadores e a bem-aventurança dos crentes.
  • Seus ensinos são sagrados, seus preceitos exigem comprometimento, seus relatos são verdadeiros e suas decisões, imutáveis.
  • Leia-a para tornar-se sábio e viva de acordo com ela para ser santo.
  • A Bíblia lhe ilumina o caminho, fornece alimento para seu sustento, dá refrigério e alegria ao seu coração.
  • Ela é o mapa dos viajantes, o cajado dos peregrinos, a bússola dos pilotos, a espada dos soldados e o manual de vida dos cristãos.
  • Nela o paraíso foi restabelecido, o céu se abriu e as portas do inferno foram subjugadas.
  • Cristo é seu grandioso tema, nosso bem é seu propósito, e a glorificação de Deus é seu objetivo.
  • Ela deve encher nossos pensamentos, guiar nosso coração e dirigir nossos passos.
  • Leia-a devagar, com freqüência, em oração. Ela é fonte de riqueza, um paraíso de glórias e uma torrente de alegrias.
  • Ela lhe foi dada nesta vida, será aberta no juízo e lembrada para sempre.
  • Ela nos impõe a maior responsabilidade, compensará os maiores esforços e condenará todos os que brincarem com seu conteúdo sagrado.
Um mecânico foi chamado para consertar o mecanismo de um gigantesco telescópio. Na hora do almoço o astrônomo-chefe encontrou-o lendo a Bíblia. "O que você espera de bom desse livro?", perguntou ele. "A Bíblia é ultrapassada, e nem se sabe quem a escreveu!"
O mecânico hesitou por um momento, levantou seus olhos e disse: "O senhor não usa com freqüência surpreendente a tabuada em seus cálculos?"
"Sim, naturalmente", respondeu o astrônomo.
"O senhor sabe quem a escreveu?"
"Por quê? Não, bem, eu suponho... Eu não sei!"
"Por que, então", disse o mecânico, "o senhor confia na tabuada?"
"Confiamos porque – bem, porque ela funciona", concluiu o astrônomo, irritado.
"Bem, e eu confio na Bíblia pela mesma razão – ela funciona!"
A Bíblia – atual, autêntica, confiável! Quem lê a Bíblia tem uma vida plena

Fonte: chamada.com.br

OS GRANDES REINOS DO MUNDO

Os Grandes Reinos do Mundo

É uma experiência fantástica! Todos os presentes ficam em pé à medida que a melodia triunfante do “Coro de Aleluia” invade o auditório:
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Pois o Senhor onipotente reina...
O reino deste mundo
Se tornou o reino do Senhor e do Seu Cristo...
E Ele reinará para sempre...
Rei dos reis! E Grande Senhor!
Aleluia!
O clímax do Messias de Georg Friedrich Händel, extraído do último livro da Bíblia, descreve o evento mais significativo nas profecias: a revelação de Jesus Cristo. O apóstolo João escreveu as palavras, e elas ampliam uma profecia do Livro de Daniel, o qual apresenta o esboço da progressão da história humana, que culmina no mesmo glorioso evento.
No ano 605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém. Tendo recebido a notícia que seu pai, Nabopolasar, havia morrido, ele voltou à Babilônia para assumir o trono, levando consigo utensílios saqueados do Templo e também um seleto grupo de jovens judeus cativos. Daniel estava entre eles. Esta foi a primeira deportação. A última terminou em 586 a.C., com a destruição de Jerusalém e do Templo que o rei Salomão havia construído.
Na Babilônia, Daniel serviu a Deus com toda a dedicação. Ele demonstrava uma sabedoria tamanha que conquistou um lugar de proeminência que durou o tempo do reinado de vários reis, prolongando-se além da época do Império Babilônico. Não nos surpreende que Deus tenha confiado a ele a sinopse da história do mundo, uma vez que ele era “muito amado por Deus” (Dn 9.23; Dn 10.11,19).
Logo depois de chegar à Babilônia, Daniel interpretou o sonho problemático de Nabucodonosor a respeito de uma grande imagem com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, abdômen e coxas de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e de barro (Dn 2.21-35). Enquanto o rei a observava, uma pedra esmagou os pés da imagem, fazendo aquele colosso se despedaçar no chão.
Daniel explicou que a cabeça de ouro representava a Babilônia. Depois se seguiram três impérios gentílicos sucessivamente inferiores, que finalmente foram transformados em pó e espalhados pelo vento.

Os Três Primeiros Animais

Aproximadamente 50 anos mais tarde, Daniel teve um sonho que se assemelhava ao sonho de Nabucodonosor. De dentro de um mar turbulento e agitado emergiram quatro animais correspondendo aos quatro reinos do sonho de Nabucodonosor. Os dois sonhos enfatizam os mesmos impérios mundiais. Vistos de uma perspectiva humana, escreveu o estudioso da Bíblia John Walvoord, parecem “gloriosos e impositivos”; mas, do ponto de vista divino, as características dominantes são “a imoralidade, a brutalidade e a depravação”.[1]

Leão

O primeiro animal era como um leão, tinha asas de águia, e é quase que universalmente reconhecido como a Babilônia (Dn 7.4; cf. Jr 49.19-22). Enquanto Daniel olhava, as asas foram arrancadas, limitando seu potencial para futuras conquistas (Dn 7.4).[2] Ele foi “levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem” (v.4). Muitos crêem que isso se refere ao tempo em que Deus julgou Nabucodonosor por seu orgulho, fazendo-o ficar como um animal durante sete anos. Ele emergiu com uma nova atitude diante de Deus (Dn 4.36).

Urso

Movendo-se com dificuldade pela praia atrás do leão com asas, estava uma criatura “semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um de seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas” (Dn 7.5). O urso lento e desajeitado com um apetite voraz representa acuradamente o Império Medo-Persa. Grande e poderoso, ele conquistava através da “força dos números, por meio de uma capacidade elástica de absorver as causalidades”.[3] O urso levantado sobre um de seus lados parece indicar a crescente dominação da Pérsia, que finalmente absorveu os medos.[4]
As costelas entre os dentes do urso representam três reinos que ele devorou; são provavelmente o reino da Lídia, que caiu sob o poder de Ciro em 546 a.C.; o Império Caldeu anexado em 539 a.C.; e o Império Egípcio dominado sob o poder de Cambises em 525 a.C.[5] Ao urso foi dito: “Levanta-te, devora muita carne” (Dn 7.5).
Em outra das visões de Daniel, o império é retratado como um carneiro com um chifre mais alto do que o outro, que “dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir” (Dn 8.4).

Leopardo

A próxima criatura que surgiu da arrebentação era “semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio” (Dn 7.6). A velocidade do leopardo, acelerada por quatro asas, caracterizava com precisão os exércitos da Grécia comandados por Alexandre o Grande, que conquistou o mundo em aproximadamente uma década. A história mostra que logo após sua morte, em 323 a.C., o Império Grego foi dividido em quatro partes, entre Antípater (que foi sucedido por Cassandro), Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu.[6]
Na visão subseqüente, o Império Grego é representado por um bode com um grande chifre que é quebrado e substituído por quatro chifres notáveis (Dn 8.5,8,21). Depois, de um dos quatro chifres, surgiu um pequeno chifre, historicamente personificado por Antíoco IV, que governou a Síria de 175 a 164 a.C. (v.9). Buscando helenizar Israel, ele baniu o judaísmo, sacrificou um porco no altar do Templo, e erigiu uma estátua de Zeus nos átrios do templo. Essa estátua tinha a aparência do próprio Antíoco. O Templo foi mais tarde retomado e novamente dedicado a Deus, como Daniel profetizou (v.14).

A Besta Terrível

O último animal que emergiu do mar era “terrível, espantoso, e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; ... e tinha dez chifres” (Dn 7.7). Sem possuir nenhum equivalente no mundo animal, esse monstro simboliza “um poder mundial singularmente voraz, cruel e também vingativo”.[7]
Segundo Walvoord: “O Império Romano foi sem escrúpulos e implacável na destruição de civilizações e povos, matando cativos aos milhares ou vendendo-os como escravos às centenas de milhares”.[8]
Nada na história até hoje equivale à descrição: “Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” (v.24). Como os artelhos no sonho de Nabucodonosor, os dez chifres indicam uma futura coalizão de governadores que existirão contemporaneamente.
Enquanto Daniel olhava, ele viu “que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência” (v.8). Não devendo ser confundido com o “pequeno chifre” associado ao Império Grego, o chifre de Daniel 7.8 emerge depois de haver deposto três governadores e representa o ditador mundial final (cf. Dn 7.24-25; Dn 11.36-45; 2 Ts 2.3-8; Ap 13.1-8).[9] Sob sua liderança, o Império Romano ressurge refletindo seu caráter enganoso, blasfemo e implacável.
Exigindo que o mundo o adore e destruindo todos os que se recusam a se sujeitar, esse líder mundial final é o Anticristo. Ele concentrará sua hostilidade contra o povo judeu, resultando em “grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt 24.21).
Uma moeda de bronze, cunhada após a destruição de Jerusalém ocorrida em 70 d.C. Na frente/cara vê-se um retrato do imperador romano Vespasiano; no verso/coroa, vê-se a inscrição latina “Judea Capta”, que significa “A Judéia está vencida”.
Alarmado, Daniel ficou olhando até que viu “que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado” (Dn 7.11), fazendo um paralelo com a revelação do apóstolo João na qual “a besta foi aprisionada (...) [e ela, juntamente com o falso profeta,] foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre” (Ap 19.20).
O Anticristo será o primeiro habitante do Lago de Fogo, e sua destruição põe fim à dominação gentílica do mundo.
O Messias, representado pela pedra que “foi cortada sem auxílio de mãos” no sonho de Nabucodonosor, então estabelecerá Seu reino, como descrito por Daniel: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Dn 7.13-14).
Naquele momento, “o reino do mundo [se tornará] de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15). Aleluia! (Charles E. McCracken - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. John Walvoord, Daniel: The Key to Prophetic Revelation [A Chave Para a Revelação Profética] (Chicago: Moody Press, 1971), 151.
  2. Albert Barnes, Notes on the Old Testament [Notas Sobre o Antigo Testamento], “Daniel” (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1980), 47.
  3. Will Durant, Our Oriental Heritage [Nossa Herança Oriental] (New York: Simon and Shuster, 1954), 360.
  4. Walvoord, 156.
  5. Frank E. Gabelein, Ed., Expositors Bible Commentary [Comentário Bíblico de Expositores] (Grand Rapids: Zondervan, 1985), 7:86.
  6. Ibid.
  7. H. C. Leupold, citado em Walvoord, 161.
  8. Ibid.
  9. H. A. Ironside, Lectures on Daniel the Prophet [Palestras Sobre Daniel o Profeta] (Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1982), 133.
Charles E. McCracken é diretor de The Friends of Israel para o Canadá, em Brampton, Ontário.